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HISTÓRIA EM VERSOS Realização do projeto Alunos da E.M. Anita C. Malfatti Coordenação do Projeto – Prof. Newton Prado Assistência Literária – Profª.

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2 HISTÓRIA EM VERSOS

3 Realização do projeto Alunos da E.M. Anita C. Malfatti Coordenação do Projeto – Prof. Newton Prado Assistência Literária – Profª. Maria da Graça Marinho Brandão

4 Castro Alves Dorival Caymmi Cecília Meireles Fernando Pessoa Gonçalves Dias

5 EXPANSÃO MARÍTIMA PORTUGUESA EXPANSÃO MARÍTIMA PORTUGUESA O reino português possuía uma tradição marítimo-comercial voltada para o oceano Atlântico.No século XV Portugal reuniu condições necessárias para entrar na grande aventura da expansão marítima. Viajando atrás de terras, riquezas e pela expansão do cristianismo. Viajando atrás de terras, riquezas e pela expansão do cristianismo.

6 FERNANDO PESSOA FERNANDO PESSOA Mar Portuguez Ó mar salgado, quanto do teu sal São lágrimas de Portugal! Por te cruzarmos, quantas mães choraram, Quantos filhos em vão rezaram! Quantas noivas ficaram por casar Para que fosses nosso, ó mar! Valeu a pena? Tudo vale a pena Se a alma não é pequena. Quem quere passar além do Bojador Tem que passar além da dor. Deus ao mar o perigo e o abismo deu, Mas nele é que espelhou o céu. ouvir

7 Canibalismo Algumas tribos eram canibais como, por exemplo, os tupinambás que habitavam o litoral da região sudeste do Brasil. A antropofagia era praticada, pois acreditavam que ao comerem carne humana do inimigo estariam incorporando a sabedoria, valentia e conhecimentos. Desta forma, não se alimentavam da carne de pessoas fracas ou covardes. A prática do canibalismo era feita em rituais simbólicos

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9 GONÇALVES DIAS GONÇALVES DIAS I-Juca – Pirama é um poema que narra a história de um índio que, tendo sua aldeia atacada,consegue salvar-se e a seu velho pai. Deixa o pai em segurança numa caverna e sai para tentar encontrar seus irmãos de tribo quando cai prisioneiro de índios Timbiras. Nos versos que seguem, ele se identifica para os captores e pede pela própria vida a fim de poder cuidar do pai velho e cansado. Meu canto de morte, Que agora anda errante Guerreiros, ouvi: Por fado inconstante, Sou filho das selvas, Guerreiros, nasci : Nas selvas cresci; Sou bravo, sou forte, Guerreiros, descendo Sou filho do Norte ; Da tribo tupi. Meu canto de morte, Da tribo pujante, Guerreiros, ouvi

10 * Um guerreiro corajoso jamais choraria em presença da morte e seria submetido ao ritual de honra,que consistia num ritual de canibalismo,pois a tribo Timbira,como outras,acreditava que comendo um guerreiro valoroso absorveria sua coragem e força. Ao ver I Juca Pirama chorar, o cacique dos Timbiras ordena que o libertem,pois sua tribo não se alimentaria da carne e do sangue de um covarde. O jovem guerreiro reencontra o pai,que descobre que o filho se portara como um covarde e insiste para que retornem à aldeia dos Timbiras. Lá, o velho ofende o filho na presença dos inimigos, como se pode ver nos versos que seguem: VIII "Tu choraste em presença da morte? Na presença de estranhos choraste? Não descende o cobarde do forte; Pois choraste, meu filho não és! *Humilhado pelo pai,I Juca Pirama reage e enfrenta os guerreiros Timbiras com assombrosas força e coragem. O cacique,então,ordena que parem,pois fica convencido que o índio Tupi não é um covarde. Reconhecendo o valor do jovem,declara que a tribo prestaria a ele o ritual de honra.I Juca Pirama é submetido ao ritual, e a sua coragem torna-se lendária a ponto de ser cantada geração após geração pelos que a haviam testemunhado,como se lê nos versos abaixo : X Um velho Timbira, coberto de glória, Guardou a memória Do moço guerreiro, do velho Tupi! E à noite, nas tabas, se alguém duvidava Do que ele contava, Dizia prudente: – "Meninos, eu vi!

11 Tráfico Negreiro No século XVI, os portugueses já haviam dado inicio ao tráfico negreiro, atividade comercial bastante lucrativa; os traficantes de escravos interessados em ampliar esse rendoso negócio,firmaram alianças com os chefes tribais africanos. Os negros eram trazidos em navios,em péssimas condições, eles ficavam nos porões alguns até morriam antes de desembarcar

12 INCONFIDÊNCIA MINEIRA A Inconfidência Mineira ocorreu em Vila Rica no ano de 1789. Na época da Inconfidência, as minas de ouro do Brasil estavam se esgotando. A quantidade de ouro extraída era cada vez menor. Mas o imposto do rei deveria ser pago de qualquer maneira.

13 CECÍLIA MEIRELES CECÍLIA MEIRELES Romanceiro da Inconfidência ( Cecília Meireles ) Atrás de portas fechadas, À luz de velas acesas, entre sigilo e espionagem, acontece a inconfidência. (... ) LIBERDADE, AINDA QUE TARDE, Ouvem-se em redor da mesa E a bandeira já está viva, E sobe, na noite imensa. E os seus tristes inventores Já são réus – pois se atreveram A falar em Liberdade. (... ) Liberdade – essa palavra Que o sonho humano alimenta; Que não há ninguém que explique, E ninguém que não entenda !

14 O episódio a seguir refere-se ao traidor Joaquim Silvério dos Reis: Melhor negócio que Judas fazes tu, Joaquim Silvério: que ele traiu Jesus Cristo, tu trais um simples Alferes. Melhor negócio que Judas fazes tu, Joaquim Silvério! Pois ele encontra remorso, coisa que não te acomete. Ele topa uma figueira, tu calmamente envelheces, orgulhoso e impenitente com teus sombrios mistérios. (Pelos caminhos do mundo, nenhum destino se perde: há os grandes sonhos dos homens, e a surda força dos vermes.) O episódio abaixo retrata Tiradentes, já preso e aguardando a sentença final. Não choram somente os fracos. O mais destemido e forte, um dia, também pergunta, contemplando a humana sorte, se aqueles por quem morremos merecerão nossa morte. Foi trabalhar por todos... Mas, por ele, quem trabalha? Tombado fica seu corpo, nessa esquisita batalha. Suas ações e seu nome, por onde a glória os espalha?

15 Jangadeiros do nordeste Chico da Matilde, Chefe dos jangadeiros, e seus colegas se engajaram à luta em 1881, recusando-se a transportar para os navios negreiros, os escravos vendidos para o Sul do País. Jangadeiros do nordeste Chico da Matilde, Chefe dos jangadeiros, e seus colegas se engajaram à luta em 1881, recusando-se a transportar para os navios negreiros, os escravos vendidos para o Sul do País.

16 DORIVAL CAYMMI DORIVAL CAYMMI Suíte dos jangadeiros Minha jangada vai sair pro mar Vou trabalhar,meu bem querer Se Deus quiser quando eu voltar do mar Um peixe bom... eu vou trazer Meus companheiros também vão voltar E a Deus do céu vamos agradecer Adeus,adeus Pescador não se esqueça de mim Vou rezar pra ter bom tempo,meu dengo Pra não ter tempo ruim Vou fazer sua caminha macia Perfumada de alecrim

17 CASTRO ALVES CASTRO ALVES (... ) Era um sonho dantesco... o tombadilho, Senhor Deus dos desgraçados ! Que das luzernas avermelha o brilho, Dizei-me vós, Senhor Deus ! Em sangue a se banhar. Se eu deliro...ou se é verdade Tinir de ferros... estalar de açoite... Tanto horror perante os céus... Legiões de homens negros como a noite, Ó mar, por que não apagas Horrendos a dançar... Co’a esponja de tuas vagas Negras mulheres suspendendo às tetas Do teu manto este borrão ? Magras crianças, cujas bocas pretas Astros!Noite!Tempestades! Rega o sangue da mãe... Rolai das imensidades! Outras moças, mas nuas e espantadas, Varrei os mares, tufão ! No turbilhão de espectros arrastadas, Em ânsia e mágoa vãs!...Mas é infâmia demais...Da etérea plaga Se o velho arqueja, se no chão resvala, Lavantai-vos, heróis do Novo Mundo... Ouvem-se gritos... o chicote estala. Andrada!arranca este pendão dos ares ! E voam mais e mais... Colombo!fecha as portas de teus mares ! Presa nos elos de uma só cadeia, A multidão faminta cambaleia, E chora e dança ali! Um de raiva delira, outro enlouquece... Outro, que de martírios embrutece, Cantando, geme e ri!


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