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1 II CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO METODOLOGIA DO ENSINO E DA PESQUISA EM EDUCAÇÃO FÍSICA ESPORTE E LAZER METODOLOGIA DO ENSINO E DA PESQUISA EM EDUCAÇÃO FÍSICA.

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1 1 II CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO METODOLOGIA DO ENSINO E DA PESQUISA EM EDUCAÇÃO FÍSICA ESPORTE E LAZER METODOLOGIA DO ENSINO E DA PESQUISA EM EDUCAÇÃO FÍSICA ESPORTE E LAZER UFBA – FACED – DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA UFBA – FACED – DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA GRUPO LEPEL/FACED/UFBA GRUPO LEPEL/FACED/UFBA

2 2 CONHECIMENTO E CIÊNCIA O QUE É A CIÊNCIA ? POR QUE A UNIVERSIDADE DEVE PROMOVER O CONHECIMENTO DOS FUNDAMENTOS GERAIS DO PROCESSO DA PESQUISA CIENTÍFICA ? O QUE É UMA TEORIA DE CONHECIMENTO ? COMO SUPERAR A PSEUDOCONCRETICIDADE E A PRAXIS UTILITÁRIA? QUAIS AS POSSIBILIDADES DE PRODUZIR CONHECIMENTO CIENTIFICO? QUAL A RELAÇÃO ENTRE PROJETO HISTÓRICO E ATIVIDADE CIENTÍFICA ? QUAL A DIFERENÇA ENTRE PESQUISA DIDÁTICA E PESQUISA CIENTÍFICA ? QUAIS OS DESAFIOS TEÓRICOS?

3 3 Para formar nos estudantes uma atitude científico-investigativa que lhes permita, no âmbito teórico-prático, responder adequadamente às exigências da revolução científico-tecnológica do nosso tempo e orientar-se para o trabalho de pesquisa de forma independente. POR QUE A UNIVERSIDADE DEVE PROMOVER O CONHECIMENTO DOS FUNDAMENTOS GERAIS DO PROCESSO DA PESQUISA CIENTÍFICA?

4 4 É um sistema de conhecimentos objetivos sobre a natureza, a sociedade e o pensamento que está historicamente condicionado no seu desenvolvimento e que tem por base a prática histórico-social da humanidade. A ciência representa o balanço de um longo percurso de desenvolvimento do conhecimento que pode ser dividido em duas etapas: 1 - Processo empírico-espontâneo do conhecimento. 2 - Aparecimento da ciência como forma especial de conhecimento. O QUE É A CIÊNCIA?

5 5 Todos os homens por igual participam da atividade cognoscitiva. Não existem meios especiais para obter o conhecimento. Os objetos do conhecimento – o que se vai conhecendo - são, antes de tudo, os instrumentos e objetos de trabalho. O conhecimento obtido se apreende e se transmite de uma geração para outra. ETAPA DO PROCESSO EMPÍRICO- ESPONTÂNEO DO CONHECIMENTO

6 6 ETAPA DO APARECIMENTO DA CIÊNCIA COMO FORMA ESPECIAL DE CONHECIMENTO A etapa do aparecimento da ciência como forma especial de conhecimento, desenvolve-se na época do surgimento das classes sociais, da luta entre classes e da divisão entre trabalho manual e trabalho intelectual. Essa divisão é a forma em que a classe dominante estendeu seu domínio não só à esfera material, senão, também, à esfera espiritual caracterizando-se por:

7 7 A atividade cognoscitiva é realizada só por pessoas preparadas. Existem meios especiais para obtenção do conhecimento. O conhecimento científico desenvolve-se e evolui conforme os interesses e propósitos da própria ciência. As diferentes disciplinas científicas utilizam sistemas especiais de categorias para descrever e explicar com rigor os fenômenos e objetos estudados.

8 8 PSEUDOCONCRETICIDADE PSEUDOCONCRETICIDADE O MUNDO DA PSEUDOCONCRETICIDADE se apresenta como o “complexo dos fenômenos que povoam o ambiente cotidiano e a atmosfera comum da vida humana que, com a sua regularidade, imediatismo e evidência, penetram na consciência dos indivíduos agentes assumindo um aspecto independente e natural”. A ele pertencem: O MUNDO DA PSEUDOCONCRETICIDADE se apresenta como o “complexo dos fenômenos que povoam o ambiente cotidiano e a atmosfera comum da vida humana que, com a sua regularidade, imediatismo e evidência, penetram na consciência dos indivíduos agentes assumindo um aspecto independente e natural”. A ele pertencem:

9 9 PSEUDOCONCRETICIDADE PSEUDOCONCRETICIDADE o mundo dos fenômenos externos, que se desenvolvem à superfície dos processos realmente essenciais o mundo dos fenômenos externos, que se desenvolvem à superfície dos processos realmente essenciais o mundo do tráfico e da manipulação, isto é, da práxis fetichizada dos homens (a qual não coincide com a práxis crítica revolucionária da humanidade). o mundo do tráfico e da manipulação, isto é, da práxis fetichizada dos homens (a qual não coincide com a práxis crítica revolucionária da humanidade).

10 10 PSEUDOCONCRETICIDADE PSEUDOCONCRETICIDADE o mundo das representações comuns, que são projeções dos fenômenos externos na consciência dos homens, produto da práxis fetichizada, formas ideológicas de seu movimento o mundo das representações comuns, que são projeções dos fenômenos externos na consciência dos homens, produto da práxis fetichizada, formas ideológicas de seu movimento o mundo dos objetos fixados, que dão a impressão de serem condições naturais e não imediatamente reconhecíveis como resultados da atividade social dos homens. o mundo dos objetos fixados, que dão a impressão de serem condições naturais e não imediatamente reconhecíveis como resultados da atividade social dos homens.

11 11 EMPÍRICO-ANALÍTICA Pressupõe a “objetividade” pela centralização do processo cognitivo no objeto, ressaltando a imparcialidade do pesquisador. FENOMENOLÓGICO-HERMENÊUTICA Defende a “subjetividade” decorrente da centralização do processo cognitivo no sujeito. MATERIALISTA HISTÓRICO-DIALÉTICA Pressupõe a independência da matéria em relação ao pensamento e, fundamentalmente, a construção do pensamento, enquanto apropriação da matéria, através da prática social, assim, a concreticidade e historicidade do processo cognitivo é dada pela centralização na relação dinâmica sujeito-objeto. CARACTERÍSTICAS DAS DIFERENTES ABORDAGENS OU PARADIGMAS RELAÇÃO SUJEITO - OBJETO

12 12 EMPÍRICO-ANALÍTICA Ampara-se na idéia de neutralidade axiológica do método científico. FENOMENOLÓGICO-HERMENÊUTICA Expressa interesse específico na denúncia e no desvelamento das ideologias subjacentes. MATERIALISTA HISTÓRICO-DIALÉTICA É crítica porque a análise dos problemas, educacionais ou de outro tipo, se dá, rigorosamente, a partir da sua realidade no contexto das relações sociais próprias do modo de produção capitalista. Se a observação do homem é ideológica e fisicamente imperfeita, só uma teoria crítica da totalidade social pode-nos orientar cientificamente. CARACTERÍSTICAS DAS DIFERENTES ABORDAGENS OU PARADIGMAS

13 13 EMPÍRICO-ANALÍTICA Enfatiza a relação causal que se explicita no experimento, na sistematizacão, no controle dos dados empíricos e através de análises estatísticas. FENOMENOLÓGICO-HERMENÊUTICA Denuncia os limites das abordagens empírico-analíticas e se apresenta como alternativa de investigação. MATERIALISTA HISTÓRICO-DIALÉTICA Reconhece a incidência do aspecto ideológico e filosófico em todo o processo investigativo, em seu conjunto e, portanto, nas etapas empíricas de coleta, processo e análise. CARACTERÍSTICAS DAS DIFERENTES ABORDAGENS OU PARADIGMAS

14 14 EMPÍRICO-ANALÍTICA De certa forma, segue os princípios válidos para as ciências físicas e naturais. FENOMENOLÓGICO-HERMENÊUTICA Estuda obras, palavras, gestos, ações, textos, símbolos, discursos que precisam ser desvendados em seu(s) sentido(s). A compreensão pressupõe uma interpretação, o conhecimento do significado que não se dá imediatamente. MATERIALISTA HISTÓRICO-DIALÉTICA Para apreender o real o conhecimento é organizado segundo as relações que determinam o próprio real a partir da reflexão da história subjacente a essas relações. Essa ordem é precisamente contrária ao que parece ser a ordem natural da evolução histórica. O mais avançado contêm marcas fundamentais para se compreender o menos avançado e isso aponta a dimensão histórica da metodologia dialética materialista. CARACTERÍSTICAS DAS DIFERENTES ABORDAGENS OU PARADIGMAS

15 15 EMPÍRICO-ANALÍTICA Fundamenta a validação científica no teste dos instrumentos de coleta e tratamento dos dados e no grau de significância estatística. FENOMENOLÓGICO-HERMENÊUTICA O critério de cientificidade baseia-se no processo lógico de interpretação e na capacidade de reflexão do pesquisador sobre o fenômeno estudado (racionalidade prático-comunicativa ). MATERIALISTA HISTÓRICO-DIALÉTICA A ciência não evolui pela ênfase nas diferenças ou na sua busca; evolui buscando regularidades - enquanto essência. Essa expressão deve ser compreendida como a procura de categorias explicativas – como concreto pensado – síntese de múltiplas determinações. CARACTERÍSTICAS DAS DIFERENTES ABORDAGENS OU PARADIGMAS

16 16 EMPÍRICO-ANALÍTICA Privilegia a concepção funcionalista de homem. FENOMENOLÓGICO-HERMENÊUTICA Predomina a visão existencial do homem. MATERIALISTA HISTÓRICO-DIALÉTICA Considera o homem como ser social e histórico. CARACTERÍSTICAS DAS DIFERENTES ABORDAGENS OU PARADIGMAS

17 17 TEORIA DO CONHECIMENTO NA ABORDAGEM MATERIALISTA-HISTÓRICO-DIALÉTICA. Na esfera da relação fundamental que o homem mantém com a natureza - o trabalho - aborda-se a práxis como uma atividade real, material, adequada à finalidades, desenvolvida em circunstâncias dadas e transmitidas pelo passado. Considera-se a práxis o fundamento do conhecimento, pois o homem só conhece o que é objeto ou produto de sua atividade e só o conhece porque atua praticamente. É nessa ação prática sobre as coisas que se constroem as teorias e que se demonstra se nosso conhecimento é verdadeiro ou não. Dito de outra forma, os homens constroem a sua história e elaboram conhecimento dentro de certas possibilidades e limites estabelecidos pelo marco do modo como se produz e reproduz a vida.

18 18 CIÊNCIA E METODOLOGIA Na pesquisa social de caráter positivista e fenomenológico o conceito de metodologia é interpretado como o conjunto dos métodos e das técnicas, como a soma das distintas vias concretas para a determinação, coleta, processamento e análise do material empírico. Isso minimiza a profunda determinação filosófica e ideológica da metodologia e resulta na falta de vinculação harmônica entre a teoria e a prática investigativa. Em algumas áreas chega-se a pensar que o trabalho científico relacionado à princípios filosóficos pode danificar-se pela via da especulação.

19 19 CIÊNCIA E METODOLOGIA O materialismo histórico-dialético reconhece na metodologia três níveis que interagem entre si. A metodologia geral, dada pelos princípios, categorias e leis do materialismo histórico-dialético que orientam o pesquisador, qualquer que seja o setor da realidade que estude. A metodologia particular, procedente do materialismo histórico, extensão do materialismo dialético ao campo social. É a metodologia das ciências sociais que provê uma série de princípios, categorias e leis para o estudo científico da realidade. As metodologias especiais são desenvolvidas com base nas características próprias de cada ciência particular. Cada uma, ao ter um objeto de estudo próprio gera uma forma, também própria, para realizar e orientar o trabalho de pesquisa. Entretanto, como há interação dos três níveis, é permanente a presença dos dois primeiros, mais gerais, no terceiro.

20 20 ESQUEMA DAS ETAPAS DO PROCESSO DE INVESTIGAÇÃO 1. Estabelecimento dos objetivos, do problema e das hipóteses. 2. Determinação das unidades de estudo e da amostra. 3. Elaboração dos métodos e das técnicas para recolher as informações. 4. Aplicação desses métodos e técnicas. 5. Organização e processamento da informação. 6. Análise e interpretação. 7. Informe ou relatório.

21 21 RELAÇÃO SUJEITO OBJETO A realidade não se apresenta a nós em sua essência histórica de imediato. Agimos muitas vezes, com base nas representações que temos do real, constituindo o nosso cotidiano com práxis utilitárias que muito mais servem para manutenção dor real em suas formas lógicas, do que para transformá-lo. Este campo da atividade prático- sensível, sobre cujo fundamento surgirá a imediata intuição prática da realidade e que se constitui como práxis utilitária é historicamente determinada e unilateral e é a práxis fragmentária dos indivíduos, baseada na divisão do trabalho, na divisão da sociedade em classes e na hierarquia de posições sociais que sobre ela se ergue, a qual coloca o homem em condições de orientar-se no mundo, de familiarizar-se com as coisas e manejá-las, mas não proporcionam a compreensão das coisas e da realidade. (KOSIK, Pág. 10). A pseudoconcreticidade, portanto é uma construção histórica do sistema capitalista que investe na constituição do mundo fetichizado e na conseqüente destruição do homem histórico. A realidade não se apresenta a nós em sua essência histórica de imediato. Agimos muitas vezes, com base nas representações que temos do real, constituindo o nosso cotidiano com práxis utilitárias que muito mais servem para manutenção dor real em suas formas lógicas, do que para transformá-lo. Este campo da atividade prático- sensível, sobre cujo fundamento surgirá a imediata intuição prática da realidade e que se constitui como práxis utilitária é historicamente determinada e unilateral e é a práxis fragmentária dos indivíduos, baseada na divisão do trabalho, na divisão da sociedade em classes e na hierarquia de posições sociais que sobre ela se ergue, a qual coloca o homem em condições de orientar-se no mundo, de familiarizar-se com as coisas e manejá-las, mas não proporcionam a compreensão das coisas e da realidade. (KOSIK, Pág. 10). A pseudoconcreticidade, portanto é uma construção histórica do sistema capitalista que investe na constituição do mundo fetichizado e na conseqüente destruição do homem histórico.

22 22 RELAÇÃO SUJEITO OBJETO A destruição da pseudoconcreticidade significa que a verdade não é nem inatingível, nem alcançável de uma vez para sempre, mas que ela se faz, logo se desenvolve e se realiza, o qual se efetua a partir: A destruição da pseudoconcreticidade significa que a verdade não é nem inatingível, nem alcançável de uma vez para sempre, mas que ela se faz, logo se desenvolve e se realiza, o qual se efetua a partir: 1) da critica revolucionaria da praxis da humanidade 1) da critica revolucionaria da praxis da humanidade 2) do pensamento dialético, que dissolve o mundo fetichizado da aparência para atingir a realidade e a “coisa em si” 2) do pensamento dialético, que dissolve o mundo fetichizado da aparência para atingir a realidade e a “coisa em si” 3) das realizações da verdade e criação da realidade humana em um processo ontogenêtico, visto que para cada individuo humano o mundo da verdade e’, ao mesmo tempo, sua criação própria, espiritual, como individuo social –histórico. 3) das realizações da verdade e criação da realidade humana em um processo ontogenêtico, visto que para cada individuo humano o mundo da verdade e’, ao mesmo tempo, sua criação própria, espiritual, como individuo social –histórico.

23 23 O MÉTODO DA INVESTIGAÇÃO Minuciosa apropriação da matéria, pelo domínio do material, incluindo nele todos os detalhes históricos aplicáveis e disponíveis Minuciosa apropriação da matéria, pelo domínio do material, incluindo nele todos os detalhes históricos aplicáveis e disponíveis Análise da forma de desenvolvimento do próprio material Análise da forma de desenvolvimento do próprio material Investigação da coerência interna, isto é, determinação da unidade de várias formas de desenvolvimento. Investigação da coerência interna, isto é, determinação da unidade de várias formas de desenvolvimento.

24 24 DESAFIO TEÓRICO- METODOLÓGICO Dialética materialista histórica como lógica e teoria do conhecimento Dialética materialista histórica como lógica e teoria do conhecimento Delimitação conceitual e metodológica Delimitação conceitual e metodológica Categorias – método e conteúdo Categorias – método e conteúdo Método dialético – práxis, totalidade, contradição, mediação (universais e concretas) Método dialético – práxis, totalidade, contradição, mediação (universais e concretas) Conteúdo – central - trabalho Conteúdo – central - trabalho

25 25 TRABALHO - EDUCAÇÃO Trabalho necessário à constituição humana do homem, natureza humana que não está pronta na natureza bio-física. Portanto, o que não é garantido pela natureza tem que ser produzido historicamente pelos homens; e aí se incluem os próprios homens. Podemos pois dizer que a natureza humana não é dada ao homem mas é por ele produzida sobre a base da natureza bio-física. Conseqüentemente, o trabalho educativo é o ato de produzir, direta e intencionalmente, em cada indivíduo singular, a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo conjunto dos homens. Trabalho necessário à constituição humana do homem, natureza humana que não está pronta na natureza bio-física. Portanto, o que não é garantido pela natureza tem que ser produzido historicamente pelos homens; e aí se incluem os próprios homens. Podemos pois dizer que a natureza humana não é dada ao homem mas é por ele produzida sobre a base da natureza bio-física. Conseqüentemente, o trabalho educativo é o ato de produzir, direta e intencionalmente, em cada indivíduo singular, a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo conjunto dos homens.

26 26 PROJETO HISTÓRICO E CIÊNCIA Entende-se como Projeto Histórico o projeto que enuncia o tipo de sociedade ou organização social na qual pretendemos transformar a atual sociedade, os meios e as formas de luta que deveremos colocar em prática para sua consecução. Como modo de produção instalado, determina o tipo e qualidade das conexões entre os fenômenos educativos e os processos sociais desenvolvidos na sociedade em geral, de forma que as diferentes concepções de sociedade e de educação são geradas, também, por diferentes projetos históricos.

27 27 PROJETO HISTÓRICO E CIÊNCIA O conhecimento especial, denominado “científico”, surge da atividade prática humana – o trabalho – e se desenvolve baseado nela. O motor principal desse desenvolvimento é constituído pelas necessidades materiais de produção, portanto, pode-se afirmar que o desenvolvimento da ciência subordina-se ao Projeto Histórico e às relações econômicas predominantes por ele estabelecidas. É dessas relações que depende o ritmo do desenvolvimento científico e o aproveitamento das conquistas científicas.

28 28 FORÇA DO CONHECIMENTO FORÇA DO CONHECIMENTO PRODUTIVA PRODUTIVA POLÍTICA POLÍTICA IDEOLÓGICA IDEOLÓGICA

29 29 DESAFIOS TEÓRICO - METODOLÓGICOS as leis econômicas do funcionamento do capitalismo como um modo de produção, a análise da máquina política do estado burguês, a estratégia da luta de classes necessária para derrubá-la as leis econômicas do funcionamento do capitalismo como um modo de produção, a análise da máquina política do estado burguês, a estratégia da luta de classes necessária para derrubá-la

30 30 DESAFIOS TEÓRICO- METODOLÓGICOS Não separar pensar e fazer Não separar pensar e fazer Não separar teoria e prática Não separar teoria e prática Não cindir premissas teóricas e programáticas Não cindir premissas teóricas e programáticas

31 31 OBJETIVO DO CURSO : Analisar as contradições e as possibilidades do trabalho pedagógico, da produção de conhecimento, da formação de professores e das políticas públicas de educação física, esporte e lazer e apresentar proposições metodológicas crítico superadoras a serem evidenciadas em 30 Monografias de base versando sobre problemáticas da Metodologia do Ensino e da Pesquisa da Educação Física tendo como matriz científica o materialismo histórico dialético. Analisar as contradições e as possibilidades do trabalho pedagógico, da produção de conhecimento, da formação de professores e das políticas públicas de educação física, esporte e lazer e apresentar proposições metodológicas crítico superadoras a serem evidenciadas em 30 Monografias de base versando sobre problemáticas da Metodologia do Ensino e da Pesquisa da Educação Física tendo como matriz científica o materialismo histórico dialético.

32 32 O que pesquisar? “.....Será que se requer grande acuidade de espírito para se compreender que idéias, noções, concepções, numa palavra, a consciência do ser humano sofre modificações em função das mudanças que se operam nas condições concretas de sua existência material, em suas relações sociais, em sua vida social” (MARX E ENGELS. Manifesto do partido comunista. São Paulo, Global, 1984. p. 34) “.....Será que se requer grande acuidade de espírito para se compreender que idéias, noções, concepções, numa palavra, a consciência do ser humano sofre modificações em função das mudanças que se operam nas condições concretas de sua existência material, em suas relações sociais, em sua vida social” (MARX E ENGELS. Manifesto do partido comunista. São Paulo, Global, 1984. p. 34) “

33 33 O QUE PESQUISAR?...A terceira fase, potencialmente a mais mortal, do imperialismo hegemônico global, que corresponde à profunda crise estrutural do sistema do capital no plano militar e político, não nos deixa espaço para tranquilidade ou certeza. Pelo contrário, lança uma nuvem escura sobre o futuro, caso os desafios históricos postos diante do movimento socialista não sejam enfrentados com sucesso enquanto ainda há tempo. Por isso, o século à nossa frente será o século do “socialismo ou barbárie”. ( MÉSZÁROS, István. O século XXI: socialismo ou barbárie?. São Paulo, Boitempo, 2003, p. 13)...A terceira fase, potencialmente a mais mortal, do imperialismo hegemônico global, que corresponde à profunda crise estrutural do sistema do capital no plano militar e político, não nos deixa espaço para tranquilidade ou certeza. Pelo contrário, lança uma nuvem escura sobre o futuro, caso os desafios históricos postos diante do movimento socialista não sejam enfrentados com sucesso enquanto ainda há tempo. Por isso, o século à nossa frente será o século do “socialismo ou barbárie”. ( MÉSZÁROS, István. O século XXI: socialismo ou barbárie?. São Paulo, Boitempo, 2003, p. 13)

34 34 PESQUISA DIDÁTICA PESQUISA DIDÁTICA É a atividade de pesquisa realizada como forma de exercício dos meios e procedimentos próprios da ciência para produzir conhecimento, valendo-se de problemas cuja solução já é conhecida ou de problemas imaginados. Seu objetivo principal é reproduzir, de forma sucinta e reduzida, as operações reais investigativas e de busca utilizadas nas diferentes áreas da ciência.

35 35 PESQUISA MATRICIAL MATRIZ DE PROBLEMAS MATRIZ DE PROBLEMAS UNIDADE TEÓRICO-METODOLÓGICA UNIDADE TEÓRICO-METODOLÓGICA RESPOSTA EM CONJUNTO - COLETIVO RESPOSTA EM CONJUNTO - COLETIVO

36 36 MATRIZ CIENTÍFICA - MHD Trabalho pedagógico Trabalho pedagógico Produção do conhecimento Produção do conhecimento Formação de Professores Formação de Professores Política pública Política pública

37 37 PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO - MATRIZ PARADIGMATICA (GAMBOA 2004) A LÓGICA RECONSTITUÍDA A LÓGICA RECONSTITUÍDA Relação dialética entre Pergunta [P] e Resposta [ R ] Relação dialética entre Pergunta [P] e Resposta [ R ] P  R P  R 1. A CONSTRUÇÃO DA PERGUNTA. 1. A CONSTRUÇÃO DA PERGUNTA. Mundo da Necessidade  Problema  Quadro de questões  Pergunta Mundo da Necessidade  Problema  Quadro de questões  Pergunta 2. A CONSTRUÇÃO DA RESPOSTA 2. A CONSTRUÇÃO DA RESPOSTA Nível Técnico: Técnicas de coleta, organização sistematização e tratamento de dados e informações. ! Nível Técnico: Técnicas de coleta, organização sistematização e tratamento de dados e informações. ! Nível Metodológico: Abordagem e processos da pesquisa: Formas de aproximação ao objeto [delimitação do todo, sua relação com as partes, [des]consideração dos contextos. Nível Metodológico: Abordagem e processos da pesquisa: Formas de aproximação ao objeto [delimitação do todo, sua relação com as partes, [des]consideração dos contextos. ! !

38 38 PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO - MATRIZ PARADIGMATICA (GAMBOA 2004) Nível Teórico: Fenômenos Privilegiados, Núcleo Conceptual Básico, Autores e Clássicos Cultivados, Pretensões Críticas, Tipo de Mudança Proposta Nível Teórico: Fenômenos Privilegiados, Núcleo Conceptual Básico, Autores e Clássicos Cultivados, Pretensões Críticas, Tipo de Mudança Proposta Nível Epistemológico: Concepção de Causalidade, de Validação da Prova Científica e de Ciência [Critérios de cientificidade]. Nível Epistemológico: Concepção de Causalidade, de Validação da Prova Científica e de Ciência [Critérios de cientificidade]. Pressupostos Gnosiológicos: Maneiras de Abstrair, Generalizar, Conceituar, Classificar e Formalizar, ou Maneiras de relacionar o sujeito e o objeto. Critérios de Construção do Objeto Científico. Pressupostos Gnosiológicos: Maneiras de Abstrair, Generalizar, Conceituar, Classificar e Formalizar, ou Maneiras de relacionar o sujeito e o objeto. Critérios de Construção do Objeto Científico. Pressupostos Ontológicos: Concepção de História, de Homem, de Educação e Sociedade Pressupostos Ontológicos: Concepção de História, de Homem, de Educação e Sociedade CONCEPÇÕES DE REALIDADE CONCEPÇÕES DE REALIDADE [C O S M O V I S Ã O ] [C O S M O V I S Ã O ]

39 39 PRÁTICA – HISTÓRIA – CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO BIBLIOGRAFIA BIBLIOGRAFIA ANDERY; Maria et alli. Para conhecer a ciência. São Paulo, EDUC, 2004. (p.393-420). ANDERY; Maria et alli. Para conhecer a ciência. São Paulo, EDUC, 2004. (p.393-420). KOSIK; Karol. Dialética do Concreta. Rio de Janeiro, Paz e Terra 1976. (p. 09 a 54) KOSIK; Karol. Dialética do Concreta. Rio de Janeiro, Paz e Terra 1976. (p. 09 a 54) KUENZER; Acácia. Desafio teórico metodológicos da relação trabalho-educação e o papel da escola. In: FRIGOTTO; G. (Org) Educação e crise do trabalho. Petrópolis, Editora Vozes, 1999. (p.55-75) KUENZER; Acácia. Desafio teórico metodológicos da relação trabalho-educação e o papel da escola. In: FRIGOTTO; G. (Org) Educação e crise do trabalho. Petrópolis, Editora Vozes, 1999. (p.55-75) MARX E ENGELS. Manifesto do partido comunista. São Paulo, Global, 1984. p. 34

40 40 BIBLIOGRAFIA SÁNCHEZ GAMBOA, Sílvio. Fundamentos para la investigación educativa: pressupostos epistemológicos que orientam al investigador. Santa Fé de Bogotá: Cooperativa de Editorial Magistério, 1998. SÁNCHEZ GAMBOA, Sílvio. Fundamentos para la investigación educativa: pressupostos epistemológicos que orientam al investigador. Santa Fé de Bogotá: Cooperativa de Editorial Magistério, 1998. SOUZA E SILVA; PESQUISA EM EDUCAÇÃO FÍSICA: Determinações históricas e implicações epistemológicas. Campinas/SP. UNICAMP, 1997. SOUZA E SILVA; PESQUISA EM EDUCAÇÃO FÍSICA: Determinações históricas e implicações epistemológicas. Campinas/SP. UNICAMP, 1997. SOUZA E SILVA; Rossana Valéria MESTRADOS EM EDUCACAO FISICA NO BRASIL: PESQUISANDO SUAS PESQUISAS.Santa Maria UFSM, 1990. SOUZA E SILVA; Rossana Valéria MESTRADOS EM EDUCACAO FISICA NO BRASIL: PESQUISANDO SUAS PESQUISAS.Santa Maria UFSM, 1990.


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