Antiguidade Clássica: Roma

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1 Antiguidade Clássica: Roma
Aulas 13 a 16 Antiguidade Clássica: Roma

2 Roma Antiga

3 I- Localização: Península Itálica (solo fértil e ausência de bons portos, ajudando na produção agrícola).

4 II- Povoamento inicial:
Povos que habitavam a Península Itálica antes do Império Romano: norte (gauleses); centro (etruscos e latinos, mais importantes); e sul (gregos).

5 III- As origens de Roma:
a) Origem lendária: (versão da Eneida, de Virgílio e de Tito Lívio) Fundada por Rômulo, depois de matar seu irmão Remo, em 753 a.C. b) A versão latina e etrusca: 2.000 a.C.: os latinos se instauraram na Península Itálica e formaram algumas aldeias, entre elas Roma, na região do Lácio. 1.000 a.C: etruscos conquistam o Lácio e transformam Roma em uma cidade.

6 IV- Periodização: ALTO BAIXO LUTA DE CLASSES CRISE REPUBLICANA
ANO 1 CRISTÃO 753 a. C. 509 a. C. 27 a. C. 476 d. C. MONARQUIA REPÚBLICA IMPÉRIO ALTO BAIXO LUTA DE CLASSES CRISE REPUBLICANA EXPANSÃO TERRITORIAL Monarquia: 753 a. C. até 509 a. C. República: 509 a. C. até 27 a. C. Império: 27 a. C até 476 d. C.

7 IV-a) Monarquia (753 – 509 a. C.):
Rei como chefe militar, religioso e com a função de juiz (poderes limitados pelo Senado).

8 A sociedade romana: Patrícios (“aqueles com pais”): considerados os cidadão de Roma, possuíam terra, gado e escravos (aristocracia romana). Plebeus: homens e mulheres livres (povos conquistados na fundação de Roma) que não eram considerados cidadãos. Clientes: plebeus dependentes dos patrícios (recebiam ajuda econômica e proteção em troca de favores pessoais). Escravos: derrotados em guerras ou plebeus endividados (escravidão hereditária e escravo como propriedade do senhor).

9 (Representação do Senado Romano numa pintura do século XIX
(Representação do Senado Romano numa pintura do século XIX. Cícero discursando.) 509 a.C.: Conjuração patrícia do Senado expulsa o rei Tarquínio, “o Soberbo”, e acaba com a Monarquia, criando a República (“coisa do povo”, “coisa pública”, em latim), com a liderança dos patrícios.

10 IV-b) República (509 – 27 a.C.):
Principais magistraturas: cônsules (administração e execução das leis)  líderes da República. questores (administração do dinheiro público) edis (cuidavam do serviço público) censores (cuidavam da contagem de cidadãos e bens) pretores (aplicavam as decisões da justiça) Controle dos patrícios Principal órgão: Senado (legislativo). Conquistas plebeias: 494 a.C.: plebeus se retiram para o Monte Sagrado; Tribunos da Plebe (471 a.C.): magistratura com direito de veto sobre decisões nocivas aos plebeus. Lei das Doze Tábuas (450 a.C): leis escritas. Lei Canuléia (445 a.C.): permissão de casamento entre plebeus e patrícios. Até 300 a.C.: os plebeus conseguiram o direito de serem eleitos para todas as magistraturas. Mas ...

11 Expansão Romana: 1º) Conquista da Península Itálica: séculos V a III a.C. 2º) Conquista do Mar Mediterrâneo: guerras contra os cartagineses (Guerras Púnicas, 264 – 146 a.C.). Motivo: controle do comércio no Mediterrâneo. Vitória romana e destruição completa de Cartago.

12 “Mare nostrum”

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14 Consequências do imperialismo romano:
Grande fluxo de riquezas para Roma, provenientes das conquistas; Economia passa a ser comercial (e com moedas); Aumentam os latifúndios, causando o êxodo rural; Aumenta o número de escravos (conquistas); Grande desigualdade social: elite rica X camponeses, plebe e escravos pobres; Aparecimento de novas classes sociais: Camada senhorial: aristocracia; Classe equestre: mercadores, banqueiros ou homens novos; Clientes: agregados dependentes dos patrícios; Proletariado: trabalhadores; Maior possibilidade de revoltas populares; Difusão da cultura helenística.

15 { { A crise republicana (séculos II e I a.C.):
A Reforma agrária dos irmão Graco: 133 a.C: Tibério Graco é eleito tribuno da plebe; Tibério Graco Tibério propõe uma lei que limitasse a posse de terra (310 acres, o resto ficava para o estado arrendar para os pobres); Resultado: Senado romano mata Tibério e 300 adeptos. { 123 a.C: Caio Graco é eleito tribuno da plebe; Caio Graco Caio cria leis para melhorar a vida do povo (exemplo: Lei Frumentária, distribuição de trigo a preços baixos aos plebeus); Resultado: Caio foi perseguido pelo Senado e “se” matou.

16 A crise republicana (séculos II e I a.C.):
Lutas civis: luta entre partidos aristocratas (conservadores, com Sila e Pompeu) X partidos defensores da Plebe e dos escravos (com Mário). Lutas populares: Revolta de Espártaco (73 – 71 a.C.) entre escravos e plebeus contra a aristocracia. Derrotada pelo general Crasso. Primeiro Triunvirato (60 a.C.): governo conjunto de Pompeu, Júlio César e Crasso. Conflitos pelo poder. Virou ditador vitalício, mas foi assassinado por Bruto e Cássio. Segundo Triunvirato (44 a.C.): disputa pelo poder entre Marco Antônio, Otávio e Lépido. Virou Imperador, com o título de augustus (“o escolhido por Deus”).

17 { IV - c) Império (27 a.C. - 476 d.C.): Fases
Alto Império (século I ao III). Baixo Império (século III ao V).

18 Alto Império (século I a III d.C.):
Senado perde poder para o Imperador. Reformas de Octávio Augusto (“Século de Ouro de Roma”): Embelezamento de Roma (exemplo: Coliseu); Criação da Guarda Pretoriana (defesa do Imperador); Para evitar revoltas populares, criou-se a “Política do Pão e Circo”. Período da “Pax Romana” (Paz romana): época de prosperidade, paz e controle das fronteiras. Trailer:

19 Baixo Império (século III a V d.C.): crise do Império Romano!
Governos importantes: Diocleciano (284 – 305 d.C.): Édito Máximo (congelamento dos preços e sucesso relativo). Constantino (306 – 337 d.C.): Édito de Milão: liberdade de culto e tolerância aos cristãos. Lei do Colonato: obrigava os colonos a se fixarem nas terras em que trabalhavam (origem da servidão feudal). Teodósio (378 – 395 d.C.): Cristianismo passou a ser a religião oficial de Roma (perseguições aos politeístas). 395 d.C.: Divisão do Império Romano em dois (Ocidente, capital Roma, e Oriente, capital Constantinopla). Surge o Império Bizantino

20 Fim da Idade Antiga e início da Idade Média
Baixo Império (século III a V d.C.): Crise do Império Romano, pelos seguintes motivos: Fim das conquistas  redução do nº de escravos  cai a produtividade Crise do século III 476 d.C.: hérulos conquistam Roma Emissão de moedas Insubordinação e invasões bárbaras Êxodo urbano e ruralização Inflação Queda na arrecadação Desproteção das fronteiras Crise militar

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22 Legados: Direito Romano Latim República Arquitetura Cristianismo
Fontana di Trevi: é a maior e mais famosa fonte de Roma, e possivelmente a mais bela do mundo.

23 Fim do Império Romano do Ocidente
É (476 – 1453) * PERIODIZAÇÃO: ANO 1 CRISTÃO 753 a. C. 509 a. C. 27 a. C. 476 MONARQUIA REPÚBLICA IMPÉRIO Fim do Império Romano do Ocidente (Ruínas do Fórum Romano, Roma, Itália.)

24 (Justiniano num mosaico na Igreja São Vitale em Ravenna.)
V- Império Bizantino: Capital: Constantinopla (ex-Bizâncio e atual Istambul). Economia: agricultura e principalmente comércio. Política: estado Teocrático (Imperador como representante de Deus na Terra) e Autocrático (Imperador com o poder absoluto, sendo chefe político, militar e religioso). Principal Imperador: Justiniano (527 – 565 d.C), que criou o Corpus Juris Civilis (Corpo do Direito Civil, que influenciou vários povos) e construiu a catedral de Santa Sofia. Religião: cristianismo peculiar (movimentos heréticos monofisista – que não acreditava na Santíssima Trindade – e iconoclasta – não admissão da adoração de imagens). 1054: Cisma do Oriente: divisão do mundo cristão, em Igreja Católica Apostólica Romana (liderada pelo papa em Roma) e Igreja Cristã Ortodoxa (liderada pelo patriarca de Constantinopla). 1453 d.C.: queda de Constantinopla pelos turcos otomanos (islâmicos) e início da Idade Moderna (1453 – 1789 d.C.). (Justiniano num mosaico na Igreja São Vitale em Ravenna.)