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DEFINIÇÃO DE UM MODELO DE ECONOMIA CIRCULAR A PARTIR DO USO DE AGREGADOS RECICLADOS MISTOS DA CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO NA PAVIMENTAÇÃO DE ESTRADAS VICINAIS.

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1 DEFINIÇÃO DE UM MODELO DE ECONOMIA CIRCULAR A PARTIR DO USO DE AGREGADOS RECICLADOS MISTOS DA CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO NA PAVIMENTAÇÃO DE ESTRADAS VICINAIS. INTRODUÇÃO O modelo econômico (Economia Marrom) considera somente a quantidade produzida de produtos, não prevê reduções no consumo de recursos naturais, energia e geração de resíduos, o que resultará na destruição de todas as espécies e da vida planetária. Para reverter este quadro serão necessários grandes volumes de recursos econômicos, além dos recursos necessários para a transformação e adoção de um novo modelo econômico [1]. Políticas mundiais marrons; aumento da concentração urbana; e, elevada produção de resíduos têm determinado impactos e danos a todas as nações e gerado dúvidas sobre a continuidade e sustentabilidade do Planeta [2]. As evoluções dos sistemas de produção, inclusive o sistema produtivo da construção civil e a gestão dos seus resíduos, ainda estão se limitando a garantir a evolução dos modelos econômicos marrons já desastrosamente consolidados [3]. O tema desta pesquisa são os resíduos da construção e demolição (RCD), tendo como delimitação a análise da Lei 12.305/2010 [4] que apresenta a Política Nacional dos Resíduos Sólidos (PNRS) e sua aplicação como instrumento de promoção da economia de fluxo de materiais, também chamada de economia circular ou economia de baixo carbono. Esta pesquisa teve como objetivo analisar o uso dos RCD, na forma de Agregados de Resíduos Mistos (ARM), produzidos em uma usina de reciclagem fixa, para serem empregados como materiais de pavimentação de estradas vicinais, atendendo aos conceitos da economia circular previstos na PNRS para a reutilização dos RCD e evitar os seus envios para aterros ou lixões. METODOLOGIA Foram desenvolvidos estudos experimentais de aplicação prática e implantação de agregados oriundos de RCD, para obtenção de resultados indutivos e comprobatórios do objetivo determinado [5]. Foram utilizados dois métodos: o delineamento científico, a partir do conhecimento conexo: área legal, área técnica, área científica; e o levantamento de dados de campo, classificados em dois grupos: Grupo Material e Grupo Local de aplicação. Como material de pesquisa foi selecionada a área amostral Modal de estradas vicinais do Condomínio Recanto das Hortênsias em São José dos Pinhais, PR, com duas repetição do experimento; e o material oriundo do RCD foi caracterizado como ARM com triagem de seleção e processado em Usina Fixa, gerando os ARM tipo: brita 1 e pedrisco. CONCLUSÕES Os autores sugerem a realização da avaliação da sustentabilidade do ciclo de vida (ASCV) completa dos RCD e ARM. O uso dos ARM se mostrou positivo para a pavimentação de modais de estradas vicinais, com facilidade de uso e aplicação e com capacidade de adequação as condições específicas dos terrenos onde aplicados. As tecnologias empregadas para a reciclagem dos RCD e produção dos ARM, são adequadas para o apoio a gestão integrada dos RCD e estabelecimento de um modelo de economia circular para a extensão do ciclo de vida dos RCD. REFERÊNCIAS 1. UNITED NATIONS ENVIRONMENT PROGRAMME – UNEP. Uncovering Pathways Towards an Inclusive Green Economy: a summary for leaders. Coord. Angeline Djampou. 2015. 2. UNITED NATIONS. Department of Economic and Social Affairs, Population Division (2014). World Urbanization Prospects: The 2014 Revision, Highlights (ST/ESA/SER.A/352). New York. 2014. 3. UNITED NATION ENVIRONMENTAL PROGRAMME; INTERNATIONAL SOLID WASTE ASSOCIATION. Global waste management outlook. United Nation Environmental Programme. UNITED NATIONS ORGANIZATION Disponível em:. Acesso em: 08/10/2015.http://www.un.org/Spanish /News/story.asp?NewsID=26 703#.ViOaOX6rTIV 4. BRASIL (2011). LEI Nº 12.305, DE 2 DE AGOSTO DE 2010. Política Nacional de Resíduos Sólidos. Ministério do Meio Ambiente, 2011. 5. GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. Editora Atlas S.A. São Paulo, 2010. 160p. 6. CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE (CONAMA) – Resolução CONAMA número 307, de 05 de Julho de 2002. 7. _______. RESOLUÇÃO Nº 448, DE 18 DE JANEIRO DE 2012. Publicada no DOU Nº 14, quinta-feira, 19 de janeiro de 2012. Figura 1. Modal de estradas vicinais na área experimental com presença de buracos e pontos de acumulo de água no leito de rodagem do modal. Fonte: os autores, 2015. O uso do material permitiu a construção de uma pavimentação com aproximadamente 12cm de espessura,o que se caracteriza como adequado uma vez que são modais de baixo impacto por maquinas e veículos pesados. Na Figura 2 é possível observar as fases: i) preparação do leito de rodagem do modal com escarificação para melhor acomodação e aglutinação dos ARM; ii) distribuição e compactação dos ARM sobre o leito da estrada; iii) aparência final do leito do modal após aplicação dos ARM. Figura 2. Fases de pavimentação de um modal de estrada vicinal. Fonte: os autores, 2015. O uso dos ARM na pavimentação de estradas vicinais apresenta técnica e econômica, pois além de dar destinação adequada aos RCD, atende as exigências estruturantes de um leito de modal de estradas vicinais, e fatores positivos importantes como capacidade de aglutinação ao solo, possibilidade de manuseio e acomodação arquitetônica. Considerando todo o ciclo de geração dos RCD, desde sua origem, sua triagem, tratamento, processamento e possibilidade de reuso como nova matéria-prima (ARM) para a construção, pode-se observar na Figura 3, o ciclo completo de um fluxo de materiais, que caracteriza uma economia circular com maior beneficio socioambiental e agregação de valores de sustentabilidade de produtos. Figura 3. Modelo de economia circular dos RCD, produção de ARM e uso na pavimentação de estradas vicinais. Fonte: os autores, 2015. RESULTADOS E DISCUSSÃO Pela Resolução do CONAMA nº307/2002 [6] o RCD foi classificado como Classe A, e de acordo com o artigo Décimo da Resolução do CONAMA 448/2012 [7], estes resíduos após triagem, deverão ser reutilizados ou reciclados na forma de ARM. A transformação dos RCD em ARM requer etapas de classificação, reciclagem e triagem dos materiais componentes, que podem ser realizadas ainda no canteiro de obras, bem como na área interna da Usina Fixa. Ambos sistemas de triagem apresentam pontos positivos e negativos. Como ponto positivo da triagem no canteiro de obras, tem-se a redução de materiais à serem transportados; e como negativo a geração de processos de controle e fiscalização maiores na gestão integradas até a destinação final dos RCD a fim de evitar contaminações ambientais. O controle de volumes gerados e a destinação final adequada, uma vez que a comercialização dos materiais triados compõe o fluxo de caixa das usinas de reciclagem, é um dos pontos positivos para a triagem do material na área interna da usina fixa; já o maior volume de transporte, maior consumo de combustíveis e maior taxa de emissão de gases de efeito estufa (GEE) é um dos pontos negativos. De acordo com as leis vigentes os ARM podem ser utilizados na construção civil como matéria-prima não estruturante, podem ser empregada para a pavimentação ou produção de materiais para emprego em pátios de estacionamento, escolas, calçadas e pavimentação de estradas vicinais. Na Figura 1 é possível observar um modal de estrada vicinal que apresenta problemas com buracos e acumulo de água, que gera custos de manutenção, consumo contínuo de recursos naturais e danos ambientais devida a perda continua de material de cobertura do leito de rodagem do modal. O leito de rodagem do modal da área experimental desta pesquisa apresentou espessura média da cobertura confeccionada com o material aplicado de 12cm. Autor 1 (1): Marcelo Langer – Engenharia Florestal pela UFPR; Mestre em Ciências Florestais com ênfase em produção vegetativa pela ESALQ/USP ; Doutorando em avaliação da sustentabilidade do ciclo de vida de produtos pela UTFPR no departamento de Engenharia Mecânica; Pesquisador Sistema Fiep Observatórios Sesi/Senai/IEL Autor 2: André Nagalli, Doutor em Geologia, Mestre em Eng. de Recursos Hídricos e Ambiental e Engenheiro Civil pela UFPR. Professor dos cursos de graduação e pós-graduação em Engenharia Civil junto à UTFPR. Endereço do autor (1): Av. Cândido de Abreu, 304 ap.210 – Curitiba, 80530-000, Brasil – Tel. 041 87871111; e-mail: malanger04@yahoo.es;


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