PSICOLOGIA POLÍTICA E IDENTIDADE

Apresentação em tema: "PSICOLOGIA POLÍTICA E IDENTIDADE"— Transcrição da apresentação:

1 PSICOLOGIA POLÍTICA E IDENTIDADE
Qual o objeto de estudo desta disciplina?

2 Psicologia Dentro da abordagem da Psicologia Social Crítica a Psicologia pode ser definida como a disciplina que estuda o sujeito em sua relação com o mundo. Essa relação é o foco da análise, pois é aí que o sujeito se constitui, é aí que ele existe enquanto tal e é aí, portanto, que a Psicologia pode encontrá-lo como objeto de conhecimento.

3 Política Atividade humana que se dá na esfera das disputas pelo poder entre grupos organizados. Essa atividade implica ações encadeadas, junto com outros indivíduos, para a satisfação de uma necessidade comum. Essas ações encadeadas, junto com outros indivíduos, para a satisfação de uma necessidade comum, no caso da política, reúnem, de um lado, aqueles que buscam transformar uma determinada relação de poder político – seja no plano macrossocial, seja no microssocial – e, de outro, os que buscam mantê-la.

4 Um primeiro aspecto fundamental nessa perspectiva é que reconhece que todo fazer humano é necessariamente comprometido com valores. Sendo a ciência um fazer humano não existe possibilidade de que seja neutra ou isenta de valores. Na mesma linha de raciocínio, devemos considerar essencial, explicitar os compromissos do fazer científico, no campo dos valores, da ideologia, em seus determinantes sociais e históricos. Da mesma forma, não concebe estudarmos a ação humana e sobretudo a atividade política desvinculada das suas determinações sócio-históricas.

5 PSICOLOGIA POLÍTICA Consiste no estudo das crenças, representações ou senso comum que os cidadãos têm sobre a política e os comportamentos destes que, por ação ou omissão, incidam sobre ou contribuam para a manutenção ou mudança de uma determinada ordem sociopolítica. (Sabucedo,1996)

6 PSICOLOGIA POLÍTICA Seria impossível estudar as ações ou omissões que contribuem para a mudança ou manutenção de uma determinada ordem sociopolítica sem analisar esta última e as relações entre ela e as ações/omissões dos sujeitos. Como é impossível a neutralidade na ação dos sujeitos a omissão também é objeto de estudo da psicologia Política.

7 PSICOLOGIA POLÍTICA Esta trata também, portanto, do “apoliticismo”, da ausência da participação política ou da negação da política, já que esses posicionamentos contribuem para a manutenção ou transformação da ordem sociopolítica, independentemente das intenções dos sujeitos que os adotam.

8 PSICOLOGIA POLÍTICA O fato da atividade política se dar “na esfera das disputas pelo poder entre grupos organizados” ou de se constituir de “ações encadeadas, junto com outros indivíduos”, não significa necessariamente que, para se considerar o comportamento de uma determinada pessoa como político, esta deva estar inserida num grupo organizado ou estar articulada politicamente com outras.

9 PSICOLOGIA POLÍTICA Significa, isso sim, que seu comportamento tem a intenção de contribuir ou contribui de alguma forma para a manutenção ou para a transformação de uma determinada relação de poder político, ou ordem sociopolítica.

10 Psicologia Política e Psicologia da Política
Se falamos de Psicologia Política, nos deparamos com uma disciplina que assume que a Psicologia não é algo completamente alheio e à margem da Política, que a própria Psicologia contém teorias Políticas; Se nos referirmos a Psicologia da Política, estamos ante uma abordagem totalmente diferente, que consistiria na aplicação do conhecimento psicológico ao estudo dos fenômenos políticos.

11 Psicologia da Política
A Psicologia da política estaria identificada, portanto, com uma abordagem acrítica de Psicologia, que supõe a possibilidade da neutralidade científica, de um conhecimento psicológico objetivo e isento de valores.

12 HISTÓRIA DA PSICOLOGIA POLÍTICA
No Renascimento, entre os pensadores que se ocuparam em analisar as relações entre os fenômenos psicológicos e políticos, temos Maquiavel. Suas idéias influenciaram, nos últimos séculos, tanto o cotidiano das sociedades ocidentais quanto a ação de diversos governantes e a construção do conhecimento nas ciências humanas.

13 HISTÓRIA DA PSICOLOGIA POLÍTICA
Para ilustrar o alcance de sua influência, basta lembrar que foi ele o autor de uma série de máximas e reflexões que foram apropriadas pelo senso comum e incorporadas ao nosso cotidiano, como, por exemplo, a popular expressão “os fins justificam os meios” (e para ele o poder era um fim).

14 HISTÓRIA DA PSICOLOGIA POLÍTICA
Mais recentemente, nos últimos cem anos, são muitos os nomes que podemos citar como precursores da psicologia Política. São eles: Weber, Durkheim, Freud, Wundt, Reich, Fromm, Adorno entre outros tantos.

15 HISTÓRIA DA PSICOLOGIA POLÍTICA
Apesar de ser a partir da década de 30, através de diversos estudos e pesquisas, tenha começado a se constituir uma base para a sua formalização, a Psicologia Política somente se institucionalizou como uma disciplina independente a partir da década de 70. Na década de 70 a Psicologia Política adquire identidade, visibilidade social e presença institucional. Um dos acontecimentos que contribuíram foi o lançamento do Handbook of Polítical Psychology (1973) que reunia textos de psicólogos, sociólogos e cientistas políticos

16 A Psicologia Política na américa Latina e no Brasil
Apesar de ser a partir da década de 30, através de diversos estudos e pesquisas, tenha começado a se constituir uma base para a sua formalização, a Psicologia Política somente se institucionalizou como uma disciplina independente a partir da década de 70. Na década de 70 a Psicologia Política adquire identidade, visibilidade social e presença institucional. Um dos acontecimentos que contribuíram foi o lançamento do Handbook of Polítical Psychology (1973) que reunia textos de psicólogos, sociólogos e cientistas políticos