UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Curitiba DISPOSITIVOS DIFERENCIAIS RESIDUAIS DEMÉTRIUS MAZUROK FERNANDA BRAGA LUIS PAULO FERREIRA JUNHO,

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1 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Curitiba DISPOSITIVOS DIFERENCIAIS RESIDUAIS DEMÉTRIUS MAZUROK FERNANDA BRAGA LUIS PAULO FERREIRA JUNHO, 2016

2 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Curitiba Slide: 02/15UTFPR, ENGENHARIA ELÉTRICA, INSTALAÇÕES ELÉTRICAS INDUSTRIAIS 2 TÓPICOS ABORDADOS 1.INTRODUÇÃO 2.NORMAS 3.FUNCIONAMENTO 4.TIPOS 5.ESPECIFICAÇÕES 6.INSTALAÇÃO 7.FABRICANTES 8.CONCLUSÕES 9.REFERÊNCIAS

3 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Curitiba Slide: 03/15UTFPR, ENGENHARIA ELÉTRICA, INSTALAÇÕES ELÉTRICAS INDUSTRIAIS 2 1. INTRODUÇÃO Os dispositivos diferenciais residuais são dispositivos para proteção de pessoas e instalações contra correntes elétricas de fuga a terra causadas por contatos diretos ou indiretos em instalações de baixa tensão.

4 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Curitiba Slide: 04/15UTFPR, ENGENHARIA ELÉTRICA, INSTALAÇÕES ELÉTRICAS INDUSTRIAIS 2 2. NORMAS NBR 5410: Instalações elétricas de baixa tensão. NBR 61008: Interruptores e/ou disjuntores a correntes diferenciais e residuais sem proteção contra sobrecorrentes. NBR IEC 60479-1: Efeitos da corrente elétrica sobre seres humanos e animais domésticos. O dispositivo deve operar entre 50 e 100% da corrente nominal residual. Para um DR de 30 mA usa-se, normalmente, 22mA.

5 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Curitiba Slide: 05/15UTFPR, ENGENHARIA ELÉTRICA, INSTALAÇÕES ELÉTRICAS INDUSTRIAIS 2 3. FUNCIONAMENTO O Interruptor DR mede permanentemente a soma vetorial das correntes que percorrem os condutores de um circuito e atua se a soma for maior que a sua corrente de sensibilidade.

6 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Curitiba Slide: 06/15UTFPR, ENGENHARIA ELÉTRICA, INSTALAÇÕES ELÉTRICAS INDUSTRIAIS 2 4. TIPOS Tipo AC - Detecta correntes residuais alternadas e são normalmente utilizados em instalações elétricas residenciais, comerciais e prediais, e também em instalações industriais que tenham características similares, é resistente a correntes de até 300A. Tipo A - Detecta correntes residuais alternadas e contínuas pulsantes é utilizado em circuitos que contenham recursos eletrônicos que alterem a forma de onda senoidal, é resistente a correntes de até 1kA.

7 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Curitiba Slide: 07/15UTFPR, ENGENHARIA ELÉTRICA, INSTALAÇÕES ELÉTRICAS INDUSTRIAIS 2 4. TIPOS Tipo B - Detecta correntes residuais alternadas, contínuas pulsantes e contínuas puras, é utilizado em circuitos de corrente alternada normalmente trifásicos, é resistente a correntes de até 3kA.

8 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Curitiba Slide: 08/15UTFPR, ENGENHARIA ELÉTRICA, INSTALAÇÕES ELÉTRICAS INDUSTRIAIS 2 5. ESPECIFICAÇÕES Segundo a NBR 5410 Seletividade: A característica tempo-corrente de não-atuação do dispositivo DR a montante deve se situar acima da característica tempo- corrente de atuação do dispositivo DR a jusante. DR não incorporado/associado a um dispositivo de proteção. –O dispositivo DR deve suportar as solicitações térmicas e dinâmicas, a que ele estiver sujeito em caso de curto-circuito a jusante de seu ponto de instalação. –O dispositivo DR não deve danificado em situações de curto- circuito, mesmo que ele venha a se abrir, em decorrência de um desequilíbrio de corrente ou da circulação de corrente para a terra. DR incorporado a um dispositivo de proteção. –Deve seguir as mesmas normas de seleção dos demais dispositivos de proteção, tanto para sobrecarga como curto-circuito.

9 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Curitiba Slide: 09/15UTFPR, ENGENHARIA ELÉTRICA, INSTALAÇÕES ELÉTRICAS INDUSTRIAIS 2 6. INSTALAÇÃO Os dispositivos DR devem ser instalados obrigatoriamente nos seguintes locais: Locais contendo banheiras ou chuveiros; Circuitos que alimentem tomadas situadas em áreas externas à edificação; Ambientes úmidos: cozinhas, copas, lavanderias, áreas de serviço e garagens.

10 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Curitiba Slide: 10/15UTFPR, ENGENHARIA ELÉTRICA, INSTALAÇÕES ELÉTRICAS INDUSTRIAIS 2 6. INSTALAÇÃO ESQUEMAS BÁSICOS DE LIGAÇÃO

11 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Curitiba Slide: 11/15UTFPR, ENGENHARIA ELÉTRICA, INSTALAÇÕES ELÉTRICAS INDUSTRIAIS 2 6. INSTALAÇÃO ESQUEMAS NBR 5410

12 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Curitiba Slide: 12/15UTFPR, ENGENHARIA ELÉTRICA, INSTALAÇÕES ELÉTRICAS INDUSTRIAIS 2 6. INSTALAÇÃO ESQUEMAS NBR 5410

13 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Curitiba Slide: 13/15UTFPR, ENGENHARIA ELÉTRICA, INSTALAÇÕES ELÉTRICAS INDUSTRIAIS 2 7. FABRICANTES Siemens Scheneider WEG Obs: mostrar catálogos

14 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Curitiba Slide: 14/15UTFPR, ENGENHARIA ELÉTRICA, INSTALAÇÕES ELÉTRICAS INDUSTRIAIS 2 8. CONCLUSÕES Os dispositivos diferenciais residuais são primordiais para a proteção de pessoas, animais e instalações elétricas. Devem obedecer as mesmas normas de dispositivos de proteção, quanto a seletividade e coordenação. Há vários tipos de instalação de dispositivos DR. Segue as Normas NBR 5410, NBR 61008 e IEC 60479-1.

15 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Curitiba Slide: 15/15UTFPR, ENGENHARIA ELÉTRICA, INSTALAÇÕES ELÉTRICAS INDUSTRIAIS 2 9. REFERÊNCIAS Schneider. Visitado em 04.06.2016 http://www.schneider- electric.com.br/sites/brasil/pt/clientes/eletricistas/protecao-contra- choque-eletrico/utilizacao-dispositivos-corrente-residual.page Siemens. Visitado em 04.06.2016 https://w3.siemens.com.br/buildingtechnologies/br/pt/produtos-baixa- tensao/protecao-eletrica/saiba- mais/Documents/Cat%C3%83%C2%A1logo%20Dispositivos%20DR%2 0.pdf Siemens - Manual do Eletricista. Visitado em 04.06.2016 http://dimexbr.com/manual_do_eletricista.pdf http://dimexbr.com/manual_do_eletricista.pdf NBR 5410 NBR 61008 NBR IEC 60479-1