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Perenização do recurso hídrico na bacia do Rio São João a partir da implantação de núcleos de Clidemia urceolata DC. Discentes: Dalila Araújo Marcondes.

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1 Perenização do recurso hídrico na bacia do Rio São João a partir da implantação de núcleos de Clidemia urceolata DC. Discentes: Dalila Araújo Marcondes Coelho Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro Instituto de Florestas Departamento de Ciências Ambientais IF115 Manejo de Bacias Hidrográficas

2 Bacia do Rio São João Quatro séculos de ocupação humana e exploração destrutiva dos recursos naturais; Hotspot de biodiversidade da Mata Atlântica; Fonte: Relatório de situação, Ano III. Consórcio Intermunicipal Lagos São João, 2013.

3 Bacias Hidrográficas Ribeiro et al. (2016), mencionam que o desenvolvimento de uma visão de adaptação de bacias hidrográficas às mudanças climáticas, baseia-se no conhecimento das vulnerabilidades de bacias hidrográficas e do seu potencial de resiliência. Potencializar a produção de água na bacia perante às consequências dos fenômenos de mudanças climáticas, para o abastecimento da represa de Juturnaíba, em um horizonte de mais de 30 anos. Proposta de intervenção: Meta

4 Proposta de intervenção: Localização Fonte: MELO, A. L. 2007. Serviços ambientais hidrológicos desempenhados por Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN) da Mata Atlântica: marco teórico para pagamentos por serviços ambientais na bacia do rio São João, RJ. 112f. Dissertação (Mestrado em Ciências Ambientais e Florestais) – Instituto de Florestas, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica. Área tipo 3 (MELO, 2007): ▫ Classificação: vocação hidrológica intermediária e prioridade para pagamentos por serviços ambientais; ▫ Região de zona de captação e transmissão; ▫ Cobertura florestal escassa; ▫ Microbacias de cabeceira do rio Bacaxá, um dos principais abastecedores do reservatório de Juturnaíba.

5 Clidemia urceolata DC. É um arbusto pioneiro, com porte variando entre de 0,5 a 2 m de altura, pertencente a família Melastomataceae (GOLDENBERG et al., 2005), e conhecida regionalmente como mixirico. Espécie facilitadora que estabelece núcleos de vegetação com resiliência capaz de contrapor os processos de degradação e formar pequenos fragmentos florestais em estágios iniciais de sucessão em menos de 32 anos de intervenções passivas, ou seja, sem interferências conservacionistas objetivas, apenas deixando a terra em pousio (MATEUS & VALCARCEL, 2015).

6 Benefícios dos núcleos de vegetação: Podem consistir em áreas de reações espontâneas de restauração; Promovem modificações na serrapilheira acumulada, que altera a hidrologia do local; Estabilizam processos erosivos; Reverte tendência de degradação; Amenização térmica (sombra); Catalisam processos de ciclagem de nutrientes; (MATEUS & VALCARCEL, 2015).

7 Participação da serrapilheira no processos hidrológicos: A serrapilheira acumulada contribui para: ▫ Amortecimento das gotas da chuva, minimizando assim os efeitos de compactação do solo e processos erosivos; ▫ Armazenamento de água no solo; ▫ Aumento das taxas de infiltração; ▫ Condicionamento dos fluxos superficiais. Fonte: Informe Agropecuário, Belo Horizonte, v. 24, n.220, p 55-63, 2003.

8 Resultados esperados Formar estoque de serrapilheira em níveis similares aos dos ecossistemas mais evoluídos; Estabelecimento espontâneo de espécies de níveis sucessionais mais avançados; Solo em melhor condição física e de restauração da fertilidade; Melhor regularização hídrica. Cenário futuro Cobertura florestal da área; Processos hidrológicos das Zonas de Captação (ZC) e Transmissão (ZT) em maior desenvolvimento; Maior abastecimento do reservatório de Juturnaíba.

9 Considerações Finais A serrapilheira acumulada retém umidade quando o solo não tem condições de administrar a água da chuva e libera para o solo quando a vegetação se encontra estruturada na forma de fragmento florestal, fazendo com que a água precipitada permaneça mais tempo no local e promova os serviços ambientais para novas espécies de estágios sucessionais mais evoluídos. Uma vez a cobertura florestal estabelecida em setores estratégicos (ZC e ZT), esta promove melhor desempenho aos processos dinâmicos da bacia hidrográfica, possibilitando maior quantidade e qualidade de água. Interfere de maneira positiva na vazão durante o período de estiagem.

10 Referências bibliográficas BIDEGAIN, P; PEREIRA, L.F.M. Plano das Bacias Hidrográficas da Região dos Lagos e do rio São João – Consórcio Intermunicipal para Gestão das Bacias Hidrográficas da Região dos Lagos, Rio São João e Zona Costeira – CILSJ, Rio de Janeiro: 153 p. 2005. GOLDENBERG, R.; SOUZA, C. M. F.; DEQUECH, H. B. Clidemia, Óssea e Pleiochiton (Melastomataceae) no estado do Paraná, Brasil. Hoehnea, v. 32, n. 3, p.453-466, 2005. Informe Agropecuário, Belo Horizonte, v. 24, n.220, p 55-63, 2003. MATEUS, F. A.; VALCARCEL, R. Bases conceituais para desenho de um modelo de restauração passiva a partir dos efeitos da nucleação da espécie facilitadora Clidemia urceolata DC. In: X Fórum da Pós- Graduação da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, 10., 2015. Seropédica. Anais... Seropédica, 2015. MELO, A. L. 2007. Serviços ambientais hidrológicos desempenhados por Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN) da Mata Atlântica: marco teórico para pagamentos por serviços ambientais na bacia do rio São João, RJ. 112f. Dissertação (Mestrado em Ciências Ambientais e Florestais) – Instituto de Florestas, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica. Relatório de Situação, Ano III (2012-2013), Região hidrográfica VI – Lagos São João. Consórcio Intermunicipal para a Gestão Ambiental das Bacias da Região dos Lagos, do Rio São João e Zona Costeira – CILSJ, Rio de Janeiro: 182 p. 2013. RIBEIRO, N. B.; JOHNSSON, R. M. F.; PENA, D. S.; FREITAS, G. K.; MARTINS, M. S. Vulnerabilidade e adaptação às variabilidades do clima na bacia Lagos São João: uma análise preliminar. International Water Resources Association. Disponível em:, com acesso em: 28 de maio de 2016.


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