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PublicouBruno Monsanto Valgueiro Alterado mais de 8 anos atrás
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Clique para editar o estilo do subtítulo mestre 2016 Problema 1
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É uma família composta pelos pais e as três filhas. Residem em um bairro periférico de Botucatu, onde as ruas não são totalmente asfaltadas. São casas construídas de forma desordenadas e em construção. A casa dessa família é a mais simples e reduzida da rua. Construída em alvenaria, sem pintura, tem um cômodo e a cozinha, e o banheiro fica na área externa. A agua é encanada. À primeira vista, parece muito precária. No entanto, ao entrar, observa-se uma total limpeza. Entra-se pela cozinha, que se conforma como sala de visitas e espaço de convivência familiar: há o fogão, a geladeira e uma mesa pequena, com cadeiras e uma tolha. Na continuidade, há uma cama e uma bicama, das três meninas, instaladas num corredor. Deste sai o único quarto, onde dormem os pais. Tudo limpo e acolhedor. Na casa, durante a entrevista da enfermeira e da agente comunitária estava presente apenas a adolescente de 14 anos, Otília, que esquenta o almoço para sair para a escola. As irmãs estudam pela manhã, a mãe foi ao médico e o pai trabalha informalmente. O pai João, tem 36 anos e estudou até a 5ª. série; a mãe Eduarda, tem 33 anos, e estudou até a 2ª. série do ensino fundamental. O pai é o único que trabalha na família, fazendo bicos. Otília cursa a 7ª. série; sua irmã Helena de 12 anos, cursa a 5ª. série e Vanessa de 11 anos, a 4ª. série. A família é católica, frequentadora da missa dominical. As filhas fazem a catequese semanalmente.
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Relações familiares Os pais nasceram na Bahia e lá se casaram. Sua mãe casou-se com 18 anos, com festa e um forró. Quando Helena era pequena, mudaram-se de cidade. Primeiro foram para Campinas, onde alugaram uma casa. Depois foram para Botucatu, onde tinham parentes. De inicio foram morar com a irmã de sua mãe (sua tia), depois conseguiram comprar sua casa. Um tio morava com eles, mas já se mudou. Otília nasceu, como Helena, na maternidade, mas sua irmã menor nasceu em casa, pois sua mãe preferiu tê-la com a parteira a quem havia conhecido. Helena tem problemas de saúde, de rins, e já teve varias internações no Hospital de Clínicas. E agora foi sua mãe que precisou ir ao médico, pois estava com febre há alguns dias e também com dores de cabeça. Enquanto Otília contava a história de sua família, o tio chegou e participou um pouco da conversa. São dois irmãos de sua mãe que moram na mesma rua e parecem estar muito próximos. Ainda durante a entrevista, quando o tio saiu, apareceu a tia. Percebia-se claramente que estavam desconfiados e que desejavam assegurar proteção à sobrinha, uma vez que os pais não estavam.
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Trabalho O pai João, faz bicos temporários e é carpinteiro. É o único que trabalha na família. A mãe Eduarda, já foi empregada doméstica, mas atualmente está sem emprego. Quando moravam em Campinas, apesar da violência parecia mais fácil arranjar trabalho. A filha mais velha Otília acha que morar em Botucatu só não é bom porque não tem trabalho para o pai. Acredita que a falta de trabalho é o maior problema do casal.
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Rede e sistemas de trocas No bairro, a mãe tem muitos amigos, mas não é de ir na casa deles. Quando sua irmã ficou doente, um vizinho que tem carro é que a levou ao hospital, e ficou a disposição. Otília diz que gosta de frequentar as atividades da igreja. Ela já fez a primeira comunhão e agora participa da “perseverança”. Participa também de uma atividade chamada “conferencia”, que trata de verificar carências de vizinhos ou colegas. Por exemplo, uma família está sem alimentos para comer, então eles se reúnem para angariar gêneros alimentícios e enviar para essas pessoas. Nos domingos, vão à missa e assistem televisão. A mãe gosta de ir a São Paulo. Não gosta de festa que tem brigas, a mãe gosta de beber nas festas. O pai e tio gostam de beber, mas no fim de semana; bebem no bar e em casa.
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Serviços públicos No bairro que residem tem uma Unidade de Saúde, porém acabam procurando o Pronto Socorro, pois eles não resolvem os problemas de saúde de forma rápida. Tem um Centro Comunitário, mas está emprestado para uma igreja pentecostal. O hospital fica distante em um outro Distrito. Comenta pouco da escola. Diz que aprendeu Português, História e Educação Artística e que os professores faltam muito. Sempre temos professores substitutos. Não há muita novidade de um ano para outro. Sua mãe vai até lá quando é chamada e participa das reuniões de pais e mestres.
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Roteiro para discussão em grupo: Como o grupo visualiza essa família. Como os membros estão vivenciando o processo saúde-doença. Como o grupo visualiza a rede social dessa família.
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Orientações As orientações ficarão no MOODLE. Horário de termino da Postagem Sexta-feira – 29 de janeiro de 2016 as 18:00 horas.
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