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VARIAÇÃO LINGUÍSTICA A variação de uma língua é a forma pela qual ela difere de outras formas da linguagem sistemática e coerentemente. Uma nação apresenta.

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1 VARIAÇÃO LINGUÍSTICA A variação de uma língua é a forma pela qual ela difere de outras formas da linguagem sistemática e coerentemente. Uma nação apresenta diversos traços de identificação, e um deles é a língua. Esta pode variar de acordo com alguns fatores, tais como o tempo, o espaço, o nível cultural e a situação em que um indivíduo se manifesta verbalmente. As diferentes manifestações da língua decorrentes desses fatores são chamadas de variações linguísticas e podem ocorrer a nível fonético e fonológico, morfológico, sintático e semântico.

2 VARIAÇÃO DIACRÔNICA A variação diacrônica apresenta uma mudança linguística histórica, aos diferentes estágios pelos quais qualquer língua passa no decorrer do tempo. No caso do Português Brasileiro, percebemos, analisando textos de outras épocas, o quanto o português contemporâneo é distinto do português arcaico. Determinadas expressões e palavras deixaram de ser usadas dando lugar a novas formas. A variação histórica de uma língua ocorre de maneira lenta e gradual e muitas vezes há uma etapa de transição até que se consagre a nova forma linguística. Os termos e construções que estão em desuso são chamados arcaísmos; os criados muito recentemente são denominados neologismo. Antigamente Carlos Drummond de Andrade “Antigamente as moças chamavam-se “mademoiselles” e eram todas mimosas e muito prendadas. Não faziam anos: completavam primaveras, em geral dezoito. Os janotas, mesmo não sendo rapagões, faziam-lhe pé-de-alferes, arrastando a asa, mas ficavam longos meses debaixo do balaio. E se levavam tábua, o remédio era tirar o cavalo da chuva e ir pregar em outra freguesia. As pessoas, quando corriam, antigamente, era para tirar o pai da forca, e não caíam de cavalo magro. Algumas jogavam verde para colher maduro, e sabiam com quantos paus se faz uma canoa. O que não impedia que, nesse entremente, esse ou aquele embarcasse em canoa furada. Encontravam alguém que lhes passava a manta e azulava, dando às de Vila-Diogo….”

3 VARIAÇÃO DIATÓPICA Trata das diferentes formas de pronúncia, vocabulário e estrutura sintática entre regiões. A variação diatópica pode ocorrer com sons diferentes. Quando isso acontecer, dizemos que ocorreu uma variação diatópica fonética. A diferença, porém, pode não ser de som, mas sim de vocabulário, ou seja, de palavras diferentes em sua estrutura. Por exemplo, em Curitiba, PR, os jovens chamam de “penal” o estojo escolar para guardar canetas e lápis; no Nordeste, é comum usarem a palavra “cheiro” para representar um carinho feito em alguém; o que em outras regiões se chamaria de “beijinho”. Macaxeira, no Norte e no Nordeste, é a mandioca ou o aipim. Essa variação denominamos de variação diatópica lexical, já que lexical significa “relativo a vocabulário”.

4 VARIAÇÃO DIAFÁSICA Considera um mesmo indivíduo em diferentes circunstâncias de comunicação: se está em um ambiente familiar, profissional, o grau de intimidade, o tipo de assunto tratado e quem são os receptores. Sem levar em conta as graduações intermediárias, é possível identificar dois limites extremos de estilo: o informal, quando há um mínimo de reflexão do indivíduo sobre as normas linguísticas, utilizado nas conversações imediatas do cotidiano; e o formal, em que o grau de reflexão é máximo, utilizado em conversações que não são do dia-a-dia e cujo conteúdo é mais elaborado e complexo. Como exemplo disso citamos um bate-papo informal e um discurso proferido em um evento solene, por exemplo. Outro exemplo é a redação de um texto escrito e uma conversa proferida no dia a dia.

5 VARIAÇÃO DIASTRÁTICA Observemos alguns exemplos indicativos dos fatores: - O uso de dupla negação, como em “ninguém não viu”, indica a fala de grupos situados abaixo na escala social. - presença de [r], em lugar de [l], em grupos consonantais, como em “brusa” (blusa) e “grobo” (globo), também sugere que os falantes estão situados abaixo na escala social ou possuem baixo grau de letramento. - o uso do léxico particular, como presente em certas gírias (“maneiro”, “esperto”, com o sentido de avaliação positiva acerca das coisas, pessoas e situações), denota faixa etária jovem; - o uso do pronome “tu” em situações de interação entre iguais no Rio de Janeiro, como em “Tu viu só?”, também sugere que os falantes são jovens. - a duração de vogais como recurso expressivo, como em “maaaravilhoso”, costuma ocorrer na fala de mulheres (Camacho, 1978), assim como o uso freqüente de diminutivos, como “bonitinho”, “vermelhinho”. São as diferenças entre os estratos socioculturais (nível culto, nível popular, língua padrão), ou seja, são as variações que acontecem de um grupo social para outro. Relaciona-se a um conjunto de fatores que têm a ver com a identidade dos falantes e também com a organização sociocultural da comunidade de fala. Assim, é possível apontar alguns fatores relacionados às variações de natureza social: a) classe social; b) idade; c) sexo.


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