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Com essas palavras, o Papa Francisco, no dia 24 de maio de 2015, na solenidade de Pentecostes, apresentou a Encíclica denominada de Laudato Si’

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Apresentação em tema: "Com essas palavras, o Papa Francisco, no dia 24 de maio de 2015, na solenidade de Pentecostes, apresentou a Encíclica denominada de Laudato Si’"— Transcrição da apresentação:

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4 Com essas palavras, o Papa Francisco, no dia 24 de maio de 2015, na solenidade de Pentecostes, apresentou a Encíclica denominada de Laudato Si’ - Louvado seja. Essa Encíclica ficou conhecida no mundo inteiro, não apenas no mundo católico, como um verdadeiro tratado em defesa do planeta, a nossa casa comum e da vida dos seres vivos.

5 Não é possível mais que nos comportemos como se comportaram os primeiros colonizadores deste imenso País, sem perceber que todo mal que fizermos contra a natureza as consequências negativas indiscutivelmente nos chegarão.

6 O QUE É O BIOMA? É um conjunto de vida (animal e vegetal) que se constitui pelo agrupamento de tipos de vegetação identificáveis numa região, com condições geográficas e climáticas similares. Isso resulta em uma diversidade biológica própria. Dessa forma, um bioma é formado por todos os seres vivos de uma determinada região, onde a vegetação é similar e contínua, o clima é mais ou menos uniforme e cuja formação tem uma história comum.

7 Biomas brasileiros: - Amazônia - Caatinga - Cerrado - Mata Atlântica - Pampa - Pantanal

8 No sofrimento dos seres vivos e na violência contra os biomas brasileiros, nós pecamos contra a obra da criação divina. O chamado da Igreja é um chamado ao reconhecimento do nosso erro, a uma conversão pessoal e social e à retomada de uma relação mais justa e mais humana com os biomas brasileiros e com os seres que aqui vivem. Esta CF, bem como todas as que até aqui foram lançadas pela Igreja do Brasil, tem o objetivo maior de transformar em vida o que a morte parece vencer.

9 É papel nosso, como cristãos e como Igreja, a defesa incondicional da vida não apenas do homem, mas também de toda a criação, porque “um crime contra a natureza é um pecado contra Deus” (Patriarca Bartolomeu).

10 Neste ano de 2017, o chamado da Igreja é lançado a todas as pessoas de boa vontade a enfrentar com compromisso as palavras do Criador que nos convida a “cultivar e guardar a criação”. A nossa caminhada de fé não nos deixa ser indiferentes à realidade de violência e de descaso com que são tratados os biomas brasileiros.

11 A Igreja no Brasil sempre esteve atenta aos sinais dos tempos na sua ação evangelizadora. Várias Campanhas da Fraternidade voltaram-se para as situações existenciais do nosso povo e abordaram temáticas socioambientais.

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13 Objetivo geral – cf 2017 Cuidar da criação de modo especial dos biomas brasileiros, dons de Deus, e promover relações fraternas com a vida e a cultura dos povos à luz do Evangelho.

14 Objetivos específicos – cf 2017
01 – Aprofundar o conhecimento de cada bioma, de suas belezas, de seus significados e importância para a vida no planeta, particularmente para o povo brasileiro. 02 – Conhecer melhor e nos comprometer com as populações originárias, reconhecer seus direitos, sua pertença ao povo brasileiro, respeitando sua história, suas culturas, seus territórios e seu modo específico de viver. 03 – Reforçar o compromisso com a biodiversidade, os solos, as águas, nossas paisagens e o clima variado e rico que abrange o chamado território brasileiro. 04 – Compreender o impacto das grandes concentrações populacionais sobre o bioma em que se insere.

15 Objetivos específicos – cf 2017
05 – Manter a articulação com outras igrejas, organizações da sociedade civil, centros de pesquisa e todas as pessoas de boa vontade que querem a preservação das riquezas naturais e o bem-estar do povo brasileiro. 06 – Comprometer as autoridades públicas para assumir a responsabilidade sobre o meio ambiente e a defesa desses povos. 07 – Contribuir para a construção de um novo paradigma econômico ecológico que atenda às necessidades de todas as pessoas e famílias, respeitando a natureza. 08 – Compreender o desafio da conversão ecológica a que nos chama o nosso Papa Francisco na carta encíclica Laudato Si’ e sua relação com o espírito quaresmal.

16 Ver - amazônia A Amazônia, maior bioma do Brasil, ocupa 61% do território nacional – formado pelos estados da região norte: Acre, Amapá, Amazonas, Pará e Roraima, Rondônia e Tocantins. A Lei n de 1953 inseriu neste bioma os estados do Mato Grosso e Maranhão, criando a Amazônia Legal.

17 Ver - caatinga A Caatinga é o único bioma restrito ao território brasileiro, ocupando basicamente a Região Nordeste, com algumas áreas no estado de Minas Gerais. A vegetação da Caatinga não apresenta a exuberância verde das florestas tropicais úmidas e o aspecto seco das aparências dominadas por cactos e arbustos sugere uma baixa diversificação da fauna e flora. Para desvendar sua riqueza, é necessário um olhar mais atento, mais aberto.

18 Ver - cerrado O Cerrado tem duas estações climáticas bem definidas: chuvosa e seca. O solo, de composição arenosa, é considerado o bioma brasileiro mais antigo. Sua vegetação é encontrada na região Centro-Oeste e também na região oeste de Minas Gerais e das regiões sul do Maranhão e do Piauí. Nesta área vivem 22 milhões de pessoas.

19 Ver - pampa O bioma pampa está presente, no Brasil, somente no Rio Grande do Sul, ocupando 63% do território do Estado. Ele constitui os pampas sul-americanos, que se estendem pelo Uruguai e pela Argentina e, internacionalmente, são classificados de Estepe. O pampa é marcado por clima chuvoso, sem período seco regular e com frentes polares e temperaturas negativas no inverno.

20 Ver - pantanal O bioma Pantanal é considerado uma das maiores extensões úmidas contínuas do planeta e o de menor extensão territorial no Brasil com uma exuberante riqueza. Sua área aproximada é  km², ocupa 1,76% da área total do território brasileiro. Em seu espaço territorial o bioma, que é uma planície aluvial, é influenciado por rios que drenam a bacia do Alto Paraguai.

21 Ver – mata atlântica Ver – MATA ATLÂNTICA
A Mata Atlântica é uma das áreas mais ricas em biodiversidade e mais ameaçadas do planeta. É decretada pela UNESCO e pelo Patrimônio Nacional como Reserva da Biosfera na Constituição Federal de 1988.

22 Ver – mata atlântica Ver – MATA ATLÂNTICA
Hoje restam apenas 8,5% de remanescentes florestais acima de 100 hectares do que existia originalmente. Vivem na Mata Atlântica, atualmente, quase 72% da população brasileira (IBGE 2014). Isso corresponde a mais de 145 milhões de habitantes, distribuídos em municípios que, por sua vez, correspondem a 61% dos municípios existentes no Brasil. A maioria das nossas capitais litorâneas, das grandes regiões metropolitanas, concentra-se neste Bioma.

23 Biodiversidade na Mata Atlântica
Ver – MATA ATLÂNTICA Biodiversidade na Mata Atlântica Neste Bioma vivem mais de 20 mil espécies de plantas, 270 espécies de mamíferos conhecidos, 992 espécies de aves, 197 espécies de répteis, 372 espécies de anfíbios e 350 espécies de peixes.

24 Ver – mata atlântica Ver – MATA ATLÂNTICA
A Mata Atlântica tem sofrido ao longo do tempo vários tipos de pressão e exploração: Extração do pau-brasil; Ciclos de cana-de-açúcar, café, ouro e fumo; Devastação das araucárias; Intensa exploração predatória de madeira e espécies vegetais; A industrialização e a expansão urbana desordenada, poluição do ar, das águas e do solo.

25 Ver – mata atlântica Ver – MATA ATLÂNTICA Manguezais
Devido a sua grande importância ambiental, são designados como Áreas de Preservação Permanente (APP). É neste Bioma que encontramos também o lugar da beleza e do lazer para milhões de brasileiros e turistas. Aqui existe um ecossistema muito particular: os manguezais, que têm um papel especial para o planeta, para as espécies e para muitos povos no Brasil e no mundo.

26 Os povos originários e cultura
Ver – mata atlântica Os povos originários e cultura Originalmente, este Bioma era ocupado por povos indígenas: Tamoio, Temininó, Tupiniquim, Caetés, Potiguar, Pataxó e Guarani. Estes foram os primeiros a sofrer com a chegada e a exploração dos colonizadores. Os brancos espalharam doenças, usaram os índios como soldados e como escravos. Vários desses povos foram extintos e os que sobreviveram sofrem até hoje as pressões da civilização.

27 Ver – mata atlântica Ver – MATA ATLÂNTICA
Neste Bioma existem hoje populações praieiras, quilombolas, remanescentes indígenas, além da imensa concentração populacional urbana. Nos manguezais, a atividade pesqueira é o meio de sobrevivência para muitas famílias. Mulheres pescadoras/marisqueiras exercem uma forte relação com os manguezais.

28 Fragilidades e desafios
Ver – mata atlântica Fragilidades e desafios Junto com a grande concentração populacional, a exemplo das grandes cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Recife e Porto Alegre, vieram grandes problemas como desmoronamentos, falta de saneamento básico, concentração urbana sem planejamento, causando ocupação de áreas de risco, de mananciais, de encostas, mudando o clima e a qualidade do ar, devido aos gases liberados pelas indústrias e veículos.

29 Contextualização Política
Ver – mata atlântica Contextualização Política A ameaça a este Bioma nasce da falta de consciência ecológica de grande parte da população brasileira, da omissão do poder público, da ganância capitalista, da degradação do meio ambiente e da expulsão de diversas comunidades. Outra grande ameaça é a falta de saneamento básico. Grande parte dos esgotos das residências urbanas e rurais é despejada diretamente nos rios, no mar e nos mangues, assim como o descarte inadequado de resíduos.

30 Contextualização Política
Ver – mata atlântica Contextualização Política Outra grande ameaça é a especulação imobiliária que serve exclusivamente ao turismo de massa. Extensas áreas de mangues são destruídas ao longo do litoral para construção de hotéis, resorts e casas de veraneio. Na medida em que essas atividades desenvolvem-se, dá-se também a morte dos manguezais e de comunidades inteiras, que dependem desse ecossistema para continuar vivendo.

31 Contribuição Eclesial
Ver – mata atlântica Contribuição Eclesial A evangelização chegou a este Bioma com os primeiros colonizadores. Inúmeras cidades da Mata Atlântica carregam a marca da Igreja: Salvador, Olinda, Rio de Janeiro, Mariana e muitas outras. No entanto, isso não quer dizer que os povos que aqui, originalmente, viviam não tinham religião, espiritualidade ou fé.

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33 Contribuição Eclesial
Ver – mata atlântica Contribuição Eclesial Com o passar dos anos, a história da Igreja neste Bioma foi de grande contribuição na defesa da vida dos povos originários e na defesa deste Bioma. Fato marcante foi a fundação da CNBB e a criação de novas dioceses com forte empenho na implantação das orientações do Concílio Vaticano II, das Conferências Latino Americana, Rio de Janeiro, Medellín, Puebla, Santo Domingo e Aparecida.

34 Contribuição Eclesial
Ver – mata atlântica Contribuição Eclesial A contribuição da Igreja na construção do Brasil só é possível ser descrita a partir da experiência de cada Diocese que, com seus pastores, seu clero e seus leigos, enfrentou grandes desafios e contribuiu positivamente na defesa da vida humana, da natureza e do meio ambiente.

35 Ver – mata atlântica JULGAR

36 JULGAR Nossa fé aponta um caminho objetivo: o mundo foi criado por Deus. A Sagrada Escritura revela-nos em suas primeiras páginas que o mundo é obra desejada por Deus, criado harmonicamente por amor. A obra da criação é apresentada em dois relatos diferentes. Neles Deus vai organizando progressivamente tudo até a conclusão da sua obra. Harmonia Original: O mundo criado

37 Harmonia Original: o mundo criado
JULGAR Harmonia Original: o mundo criado PRIMEIRO RELATO: apresenta a criação sendo realizada em sete dias (Gn1-2, 4a). Cada dia tem em seu programa um elemento necessário para a continuidade da obra no outro dia: a luz, o firmamento e a separação das águas, o solo firme para nele fazer brotar as plantas, os luzeiros para separar dia e noite, os seres vivos das águas e os pássaros e os animais terrestres. O sétimo dia tem como programa o descanso de Deus. Nessa perspectiva, a criação é apresentada a partir de uma inter-relação de seus elementos.

38 Harmonia Original: o mundo criado
JULGAR Harmonia Original: o mundo criado A Bíblia afirma que nenhum ser existe isoladamente, todos estão relacionados. É nessa harmonia que todas as criaturas de Deus são muito boas (Gn 1, 31).

39 Harmonia Original: o mundo criado
JULGAR Harmonia Original: o mundo criado SEGUNDO RELATO: é mais direto: Deus confia ao homem o papel de guarda da criação. Por isso, Deus modela o homem do barro e o coloca em um jardim para cultivar e guardar (Gn 2, 5.15). Aqui se percebe que, no ideal inicial, o homem possui três tipos de relação: com Deus, com a obra criada e com seu próximo.

40 JULGAR A ordem de Deus “enchei a terra e submetei-a” (Gn 1, 28) não pode ser vista como favorecimento à exploração selvagem da natureza. Na Encíclica Laudato Si’, o Papa Francisco explica que “cultivar quer dizer lavrar ou trabalhar um terreno e guardar significa proteger, cuidar, preservar, velar. Isso implica uma relação de reciprocidade responsável entre o ser humano e a natureza” (LS 67). Com isso se confirma o que está escrito em DT 10, 14 “ao Senhor pertence a terra e o que ela encerra” e o que canta o salmista “do Senhor é a terra” (Sl 24, 1).

41 A aliança rompida e o pecado
JULGAR A aliança rompida e o pecado Na Sagrada Escritura encontramos também a realidade do pecado que rompe a relação do homem com Deus. É pela desobediência a Deus que o homem provoca uma interrupção de continuidade nas relações com o Criador com consequências imediatas. A primeira relação a ser ferida é com Deus. Adão e Eva, que antes conviviam com Deus no Jardim, agora têm medo e Dele se escondem (Gn 2,10). É a arrogância e a autossuficiência que, tomando conta do coração do homem, fazem-no querer “ser igual a Deus” (Gn 3, 5).

42 JULGAR É o desejo de ocupar o lugar de Deus, que mostra a que ponto chega a ruptura da relação do homem com Deus. A partir daí as relações fraternas são substituídas e transformadas em violência: Abel assassina Caim (Gn 4, 8) e a injustiça vai se espalhar sobre a terra (Gn 4, 23). É jardim que se transforma num campo de guerra onde o sangue do irmão é derramado. A linguagem do amor perde-se e nascem os desentendimentos e as rupturas nas relações com o próximo, com Deus e com a criação.

43 JULGAR Em suas parábolas, Jesus faz perceber que a criação contém em si explicações do agir de Deus (Mc 4, 39); e de realidades relativas ao Reino de Deus. Na sua catequese, Jesus utiliza elementos da criação: - A graça de Deus é comparada a uma fonte de água viva (Jo 4, 10-14); - A bondade de Deus é comparada à chuva que cai sobre justos e injustos (Mt 5, 45); - A relação de Deus com o homem é comparada com a vinha e seus ramos (Jo 15); - A fé é comparada à semente; - E o coração do homem é comparado com o terreno onde a semente é lançada (Mc 4, 1-20).

44 Laudato Si`: Ponto Culminante de um caminho
JULGAR Laudato Si`: Ponto Culminante de um caminho Na Encíclica Laudato Si’ o Papa Francisco reúne pronunciamentos e documentos do magistério da Igreja, que ainda hoje contribuem, de forma significativa, para o aprofundamento e para a divulgação dos grandes desafios e da busca coletiva de soluções. Nessa Encíclica, o Papa Francisco faz ligação entre violência e desrespeito contra a natureza, questões sociais, econômicas e éticas.

45 A consciência do desafio ecológico.
JULGAR “... por motivos da exploração inconsiderada da natureza, o homem começa a correr o risco de destruí-la e de vir a ser, também ele, vítima dessa degradação. Não só já o ambiente material torna-se uma ameaça permanente, poluições e lixo, novas doenças, poder destruidor absoluto; é mesmo o quadro humano que o homem não consegue dominar, criando assim, para o dia de amanhã, um ambiente global, que poderá tornar-se insuportável. Problema social de envergadura, esse, que diz respeito à inteira família humana. O cristão deve voltar-se para essas perspectivas novas, para assumir a responsabilidade, juntamente com os outros homens, por um destino, na realidade, já comum” (Octogésima adveniens - 14 de maio de 1971). Beato Paulo VI: A consciência do desafio ecológico.

46 São João Paulo II: Ecologia e Ética
JULGAR São João Paulo II: Ecologia e Ética São João Paulo II aprofundou essa reflexão, chamando a atenção para as ligações que há entre todas as criaturas: “é preciso levar em conta a natureza de cada ser e as ligações mútuas entre todos, em um Sistema ordenado que é justamente o cosmos” (Encíclica Solicitude Rei Socialis - 30 de dezembro de 1987).

47 Bento XVI: A ecologia humana
JULGAR O Papa Bento XVI retomou e fortaleceu a relação inseparável que existe entre “ecologia da natureza”, “ecologia humana” e “ecologia social”. “A Igreja tem uma responsabilidade pela criação e deve valer essa responsabilidade em publico. E ao fazer isso deve defender a terra, a água e o ar como dons da criação pertencentes a todos. Deve proteger o homem contra a destruição de si mesmo” (Caritas in Veritate n° 61). Bento XVI: A ecologia humana

48 Papa Francisco: Ecologia Integral.
JULGAR No magistério do Papa Francisco aparece claramente esta continuidade com seus antecessores. A ecologia é vista não de forma isolada da vida dos seres humanos, da natureza, do meio ambiente, da criação e da sociedade. Retoma a ideia de que a “ecologia humana e ecologia ambiental caminham juntas”. Uma das palavras-chave é “harmonia”. Papa Francisco: Ecologia Integral.

49 Papa Francisco: Ecologia Integral.
JULGAR “a causa do problema não é só econômica, é ética e antropológica. E o que manda hoje não é o homem, é o dinheiro, o dinheiro manda. E Deus, nosso Pai, deu a tarefa de guardar a terra não para o dinheiro, mas para nós: aos homens e às mulheres, nós temos essa tarefa! O que vemos hoje é o contrário: homens e mulheres são sacrificados aos ídolos do lucro e do consumo: é a ‘cultura do descarte’”. Papa Francisco: Ecologia Integral.

50 Papa Francisco: Ecologia Integral.
JULGAR Papa Francisco: Ecologia Integral. O apelo do Papa Francisco é categórico: “O tempo para encontrar soluções globais está acabando”. Só podemos encontrar soluções adequadas se agirmos juntos e de comum acordo. Portanto, existe um claro, definitivo e improrrogável imperativo ético de agir (Conferência de Lima, 27 de novembro de 2014).

51 Papa Francisco: Ecologia Integral.
JULGAR Papa Francisco: Ecologia Integral. “É necessário dispormos de espaços de debates, onde todos aqueles que poderiam, de algum modo, ver-se, direta ou indiretamente, afetados (agricultores, consumidores, autoridades, cientistas, produtores de sementes, populações vizinhas dos campos e outros) tenham possibilidade de expor as suas problemáticas ou ter acesso a uma informação ampla e fidedigna para adotar decisões tendentes ao bem comum presente e futuro” ( Laudato Si`: n° 135).

52 AGIR – MATA ATLÂNTICA Em meio ao grito agonizante da Mata Atlântica, homens e mulheres que amam, cultivam e defendem a criação gritam juntos pela vida, pela luz e pela ecologia integral. No grito de cada homem e de cada mulher de boa vontade existe o desejo de um progresso sem destruir a vida que mantém e gera novas vidas, frutos da criação de Deus. É a natureza que pede socorro e o Criador que chora por tantas espécies de plantas e animais que foram e outros que estão sendo ameaçados de extinção.

53 AGIR – MATA ATLÂNTICA Contemplando as maravilhas da criação, vejamos o que queremos e faremos em defesa deste bioma: Exigir do poder público a recuperação das áreas degradadas como: matas ciliares e nascentes; Defender os territórios indígenas, quilombolas e demais comunidades tradicionais; Exigir que as políticas de saneamento básico sejam implantadas em toda área urbanizada e rural deste bioma; Apoiar a Lei de Iniciativa Popular do Movimento dos Pescadores pela demarcação dos territórios pesqueiros;

54 AGIR – MATA ATLÂNTICA Contemplando as maravilhas da criação, vejamos o que queremos e faremos em defesa deste bioma: Apoiar ações que fortaleçam a despoluição de rios que cortam nossas cidades; Apoiar as ações em defesa deste bioma frente ao avanço das mineradoras que degradam e retiram riquezas que provocam perdas humano-culturais; Participar e acompanhar a efetivação do plano diretor da cidade, sobretudo em relação ao saneamento básico; Apoiar a produção agroecológica com base na agricultura familiar; Incentivar o consumo de produtos agroecológicos e sustentáveis.

55 Quais iniciativas, presentes em nossas comunidades e Paróquia
CELEBRAR Quais iniciativas, presentes em nossas comunidades e Paróquia são ações de defesa e de convívio com o nosso Bioma na busca de uma harmonia entre o homem e a natureza?


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