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Rui Pena dos Reis, Nuno Pimentel e Roberto Fainstein,

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Apresentação em tema: "Rui Pena dos Reis, Nuno Pimentel e Roberto Fainstein,"— Transcrição da apresentação:

1 Rui Pena dos Reis, Nuno Pimentel e Roberto Fainstein,
Gestão de Territórios e Desenvolvimento Social: A Pesquisa de Hidrocarbonetos em Portugal –Oportunidades, Desafios e Limitações Rui Pena dos Reis, Nuno Pimentel e Roberto Fainstein, Centro de Geociências Universidade de Coimbra 2017

2 da Universidade de Coimbra (CGEO)
Centro de Geociências da Universidade de Coimbra (CGEO) Linhas temáticas de Investigação - Estratigrafia e Recursos Geológicos - Geologia, Ambiente e Comportamento Humano - Socialização do Conhecimento Grupos de Investigação - Energia Fóssil e Desenvolvimento Sustentável - Geotecnologias - Quaternário e Pré-história  identificação e caracterização de recursos energéticos fósseis

3 CONTEXTO A dependência da União Europeia em energias fósseis tem vindo a aumentar desde 1990, apesar da diminuição do seu peso realativo no consumo. Portugal apresenta, para 2018, uma dependência energética da ordem de 70%, incluídas as fontes renováveis (19% do total). Num cenário optimista, essa dependência baixará para 65% em 2030. Esta realidade, previsível por várias décadas futuras, aponta para uma estratégia de segurança energética baseada na conjugação de várias fontes (fósseis e renováveis). 50 60 60

4 HIDROCARBONETOS EM PORTUGAL
Pesquisa A pesquisa de hidro-carbonetos em Portugal, à escala industrial começa a partir de 1938. Ao longo de décadas foram feitos trabalhos de pesquisa e identificadas descobertas, quer de petróleo (numerosas) quer de gás natural, ainda que até agora sem dimensões comerciais. Fonte:

5 HIDROCARBONETOS EM PORTUGAL
b) Situação actual A partir dos anos ‘70, e não obstante as variações erráticas nos preços nos mercados internacionais, tem havido um grande interesse por parte da indústria dos hidrocarbonetos no nosso território, expresso pela atribuição de numerosas concessões a algumas das grandes empresas globais, em particular na última década (ENI, Repsol, Petrobras, Galp, Kosmos, etc.).

6 OPORTUNIDADES As margens oceânicas portuguesas pertencem à Província Atlântica, região que na última década, ganhou enorme protagonismo global no quadro da pesquisa em águas profundas (Canadá p.ex.) e ultra-profundas (Brasil p.ex.). Tal como noutras regiões, existe uma conjugação de elementos geológicos e sistemas petrolíferos que as transformam em alvos de grande potencial exploratório. Tendo em conta o grande interesse internacional, bem como o elevado risco da escalada dos preços pela persistente escassez do investimento da indústria, existe uma elevada probabilidade de a margem portuguesa se transformar numa área muito atrativa, conduzindo a futuras e significativas descobertas no curto prazo.

7 DESAFIOS Neste contexto, defende-se a necessidade de estabelecer, com bases sólidas, uma estratégia nacional para diminuir a dependência energética, apostando nos diferentes recursos endógenos disponíveis e incluindo os hidrocarbonetos. Para tal, torna-se imperioso aprofundar as condições para atrair investimentos da indústria, permitido a obtenção de dados técnicos e científicos, altamente onerosos e capazes de melhorar o conhecimento disponível, assim como apoiar a investigação e formação avançada de recursos humanos em meio académico e misto.

8 LIMITAÇÕES A pesquisa de hidrocarbonetos nas margens portuguesas é considerada de alto risco, por não existirem até hoje descobertas comerciais e também pelos elevados investimentos que requer. Esta situação só poderá ser melhorada com uma aposta clara no conhecimento. Contudo, existe uma definição pouco clara e insuficientemente previsível das relações entre o Estado Português e a indústria investidora. Impõe-se, assim, a criação de programas de enquadramento do investimento, permitindo aumentar a previsibilidade e atratividade dos projetos de pesquisa, mormente em águas profundas.

9 Constata-se a existência duma abordagem política hesitante por parte das autoridades, no quadro do estabelecimento duma estratégia de segurança energética, onde os hidrocarbonetos são uma parte reconhecidamente importante. Além disso, a reduzida literacia científica da sociedade portuguesa nesta temática facilita percepções emocionais da oportunidade e da importância económica da pesquisa de hidrocarbonetos em Portugal. Tais circunstâncias têm dificultado o desenvolvimento das atividades de pesquisa, requerendo formas de as minimizar, no quadro de futuras intenções de pesquisa apoiadas pelo Estado Português.

10 CONCLUSÕES Para diminuir a dependência energética de Portugal nas próximas décadas, haverá que apostar nos recursos endógenos, renováveis e não-renováveis. Nestes, os hidrocarbonetos poderão ter um papel importante, atendendo ao elevado potencial do território nacional. Para tal, haverá que definir estratégias claras de atração de investimento, o que inclui a consolidação, expansão e divulgação do conhecimento técnico e científico (muito dele na posse do Estado e das Universidades) que alicerça o potencial e atratibilidade do território.

11 Obrigado


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