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Poesia Lírico-Indianista

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Apresentação em tema: "Poesia Lírico-Indianista"— Transcrição da apresentação:

1 Poesia Lírico-Indianista
Gonçalves Dias

2 Esta coletânea reúne os mais expressivos poemas indianistas e líricos de Gonçalves Dias ( ). Se o indianismo do poeta foi uma representação do país, suas raízes, sua natureza, a temática lírica é baseada na tradição romântica européia: o amor verdadeiro, único e eterno, a saudade, o desejo.

3 1. Temática indianista de Gonçalves Dias É importante ressaltar que Gonçalves Dias sentia efetiva simpatia pelo tema indianista, também por ter sangue indígena correndo em suas veias e ter vivido parte da infância em contato com os índios. Essa mesma etnografia, e a missão de estudos na Amazônia, fez com que o poeta escrevesse um dicionário tupi.

4 Ao contrário de José de Alencar, que olhava com simpatia o branco colonizador, Gonçalves Dias via o europeu como símbolo do terror e da exploração do índio: Não sabeis o que o monstro procura? Não sabeis a que vem, o que quer? Vem matar vossos bravos guerreiros, Vem roubar-vos a filha, a mulher!

5 A poesia lírico-amorosa: A lírica amorosa de Gonçalves Dias caracteriza-se por sentimentalismo e por uma concepção eminentemente trágica do amor (amar é chorar, sofrer e morrer). A aproximação de amor e morte (Eros e Thanatos) é uma constante na poesia, desde os gregos. A crítica de inspiração biográfica e psicológica interpreta essa concepção do amor como conseqüência da vida amorosa infeliz de seu autor.

6 Em muitas composições aparecem lugares comuns do Romantismo: pessimismo, insatisfação e individualismo, temperados, porém, pelo gosto da norma universalizante e pela dignidade clássica.

7 Ainda mais uma vez - Adeus. I Enfim te vejo
Ainda mais uma vez - Adeus! I Enfim te vejo! - enfim posso, Curvado a teus pés, dizer-te Que não cessei de querer-te, Pesar de quanto sofri. Muito penei! Cruas ânsias Dos teus olhos afastado Houveram-me acabrunhado, A não lembrar-me de ti! II Dum mundo a outro impelido, Derramei os meus lamentos Nas surdas asas dos ventos, Do mar na crespa cerviz! Baldão, ludibrio da sorte Em terra estranha, entre gente, Que alheios males não sente, Não se condói do infeliz!

8 XVI Adeus qu'eu parto, senhora: Negou-me o fado inimigo Passar a vida contigo, Ter sepultura entre os meus; Negou-me nessa hora extrema, Por extrema despedida, Ouvir-te a voz comovida Soluçar um breve Adeus! XVII Lerás porém algum dia Meus versos d'alma arrancados, D'amargo pranto banhados, Com sangue escritos; - e então Confio que te comovas, Que a minha dor te apiade, Que chores, não de saudade, Nem de amor; - de compaixão

9 A poesia lírico e saudosista: É constante a atitude panteísta, de contemplação da natureza como manifestação de Deus. A natureza é também refúgio e confidente do poeta, nos momentos de saudade, solidão e desalento. Veja Canção do Exílio.


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