Redes de Cooperação em C&T: Debate de ideias

Apresentação em tema: "Redes de Cooperação em C&T: Debate de ideias"— Transcrição da apresentação:

1 Redes de Cooperação em C&T: Debate de ideias
Redes em Ciências Sociais: impacto científico e impacto social Anália Torres, Professora Catedrática, CIEG/ISCSP, Universidade de Lisboa

2 CS, ciências sociais, arranque tardio mas vigoroso: construção das instituições e das comunidades científicas, forte envolvimento nos processos de transformação do país, através da participação na elaboração de politicas públicas e disseminação de resultados. Redes de pesquisa científica e cooperação nacional e internacional – desde os anos 1990, (produção de inquéritos europeus só possível pelos financiamentos FCT); mais tarde WP de FP 5, FP 6 e FP7 (disseminação). Impacto científico: produção de artigos conjuntos e livros; mais tarde participação nos processos de avaliação; de programas específicos e do ERC (a experiência do lado de lá; escassez de recursos, disputa e complexidade Impacto social: política públicas ao nível nacional e europeu; (presidência portuguesa) relação trabalho/família, da sustentabilidade da segurança social, juventude; políticas de família; pobreza (rendimento mínimo) migrações, educação e politicas de inclusão, Igualdade de género; ambiente e políticas do território; realojamento (o fim das “barracas” na grande Lisboa) e reabilitação urbana; desenvolvimento local entre outras;

3 Redes de associações científicas nacionais e internacionais,
Direção e presidência da APS (2002) e depois da ESA; European Sociological Association, (2005 a 2011) Impactos: ISE, Initiave for Science in Europe (papel decisivo no lançamento do ERC); apresentação dos resultados; European Research Council – foi a rede de cientistas que se criou que permitiu valorizar a ciência bottom up e é daqui que nasce a pressão junto da CE para a criação do ERC, European Resrach council; ISA, International Sociological Asssocition – forte interface – intercâmbio com as várias associações no mundo e a sua história específica.

4 3 . Noção da especificidade e também a riqueza da nossa experiência:
As debilidades, e daí a necessidade de ter massa crítica (que as redes ajudam a criar) e uma produção científica séria, sustentada, cientificamente sólida; Mas também a nossa capacidade de responder a pedidos de políticas publicas e a nossa disponibilidade para nos envolvermos em projetos europeus e dar contributos (sem deixar também de encontrar resistências). “Portugal has one of the most thriving sociologies in the region (Europe). It’s well placed both within universities and beyond, influential in the corridors of power but also in public places, the media....” Burawoy (2009) Michael Burawoy foi presidente da ASA ( ) e da ISA ( ).

5 Outros impactos das redes:
Efeitos no plano académico; redes de pesquisa que envolvem muito frequentemente pessoas das várias universidades do país – migrações, ensino superior; braindrain, avaliação de politicas públicas na área da proteção de crianças; e muitas outras áreas (saúde publica) Centros em rede (ex. da antropologia) mas também redes muito internacionalizadas e com envolvimento em projetos no âmbito da psicologia, da geografia, da história e das humanidades ; Criação por iniciativa própria, de um doutoramento em sociologia em consórcio envolvendo as universidades de Lisboa (UL e UNL), do Algarve e de Évora) Criação do CIEG, Centro interdisciplinar de Estudos de Género, localizado na U Lisboa, ISCSP, criado em 2012, em 2015 Centro Excelente FCT, mas centro que envolve mais de 7 universidades do país

6 1. As redes de cooperação científica em Ciências Sociais têm sido decisivas para o reforço das competências científicas da nossa comunidade; 2. Mas também, através das políticas públicas, e da produção de conhecimento para uma cidadania crítica e empenhada, contribuíram para a construção do Estado Social e a melhoraria das condições de vida no país.