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Curso Ecologia/CEFET MG

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Apresentação em tema: "Curso Ecologia/CEFET MG"— Transcrição da apresentação:

1 Curso Ecologia/CEFET MG
Aula 5: Interações Ecológicas Como as populações se comportam quando estão em comunidades.

2 Populações em comunidades - espécies em interação dentro de uma área geográfica
Afetam + ou – as outras Sps envolvidas Podem atuar como agente regulador das populações Podem agir como forças seletivas em processos evolutivos das sps envolvidas- coevolução

3 Tipos de interações Harmônicas
(intraespecífica): Colônias (celenterados, biofilmes), unidos fisicamente e Sociedades (abelhas e formigas) (interespecífica): Protocooperação (facultativas) ex: pássaro palito e crocodilo, carang. Bernardo-eremita e anêmona; Mutualismo ou Simbiose: (obrigatória) ex: liquens (alga+fungo), rhizobium e leguminosas, micorrizas; Cupins +protozoários; boi +bactérias e protozoários; Comensalismo (rêmora e o tubarão) Inquilinismo (peixe agulha se esconde dentro do pepino do mar); plantas epífitas (orquídeas e samambaias, usam a planta como suporte)

4 Tipos de interações (desarmônicas)
Intra-específicas: Competição (por espaço, por alimento, pela fêmea; ex: territorialidade em cães, lobos, etc, favorece a seleção natural = Evolução) Canibalismo (fêmea do louva a Deus) Inter-específicas: Competição (exclusão competitiva de Gause, ex: Paramecium, ver Figura) Predação (forma de regular tam. Populacional; ex; lince e coelho, ver gráfico e curva de crescimento) Amensalismo (-/ 0)algas vermelhas liberam toxinas na água, fungos que liberam antibióticos) Parasitismo (usado como controle biológico) Esclavagismo (formigas vermelhas escravizam formigas foscas)

5 Sociedades (divisão de tarefas) (+/+)

6 Colônias (+/+) organismos unidos fisicamente (intraespecífica )

7 Protocooperação (+/+) relação facultativa

8 Mutualismo (+/+) interespecífica Musgos e liquens (fungos + algas)

9 Simbiose (+/+ ) relação obrigatória
Nos liquens evidencia-se uma evolução nesse tipo de associação Desde o parasitismo até o mutualismo. Líquens mais avançados Líquens primitivos Liquens (algas- fotossíntese) + fungos (retira nutrientes do local)

10 Mutualismo ou simbiose (relação obrigatória)
Boi (se alimenta dos ácidos graxos) + bactérias (degradadoras de celulose) Saúvas tropicais + fungos basidiomicetos Aceleram a decomposição das folhas Acelerando o processo de decomposição Fungo: aparelho enzimático degradador da celulose; Saúvas:o material fecal da formiga contém enzimas que degradam proteínas. A simbiose pode ser vista como uma aliança metabólica na qual os metabolismos do C e N dos dois organismos foram integrados

11 Simbiose A ciclagem de minerais, além da produção alimentar, é melhorada pela simbiose entre microrganismos e plantas Micorriza em uma raiz de castanheiro

12 Simbiose entre as bactérias fixadoras de N e plantas leguminosas
FBN-Azotobacter Chroococum Rhizonium + leguminosas (feijão, soja)

13 Ciclo do N

14 Hipótese endossimbiótica

15 Simbiose (+/+) Morte das algas em conse-
quência da elevação da T dos oceanos Recife de coral em simbiose com a Microalga zooxantelas

16 Inquilinismo- epífitas

17 Comensalismo (+ / 0) Tubarão e rêmora

18 Tipos de interações (desarmônicas)
Intra-específicas: Competição (por espaço, por alimento, pela fêmea; ex: territorialidade em cães, lobos, etc, favorece a seleção natural = Evolução) Canibalismo (fêmea do louva a Deus) Inter-específicas: Competição (exclusão competitiva de Gause, ex: Paramecium, ver Figura) Predação (forma de regular tam. Populacional; ex; lince e coelho, ver gráfico e curva de crescimento) Amensalismo (-/ 0)algas vermelhas liberam toxinas na água, fungos que liberam antibióticos) Parasitismo (usado como controle biológico) Esclavagismo (formigas vermelhas escravizam formigas foscas)

19 Mecanismos de competição por exploração (indireta) uma espécie (2) torna o recurso menos disponível para a outra espécie (1)

20 Competição por interferência direta
Coral frondoso (Agaricia) x maciço (Moussa) em recifes: competição por luz e espaço - Agaricia cresce mais rapidamente e sombreia Moussa; - Moussa estende filamentos mesentéricos e digere porções da colônia do competidor; - Agaricia, desenvolve pólipos 30 vezes maiores que os normais e com nematocistos mais potentes => vence a competição - formas maciças persistem no recife em áreas mais profundas (tolerantes ao sombreamento) ou com maior força de ondas;

21 Herbivoria (+ / -) Caracterizada pela peculiaridade da presa ser um produtor, que pode ser consumido total ou parcialmente

22 Habitat e Nicho Ecológico (largura e superposição)
Nichos não superpostos Nichos superpostos:divergência Curva de atividade de duas espécies Ao longo de uma única dimensão de recurso

23 (princípio da exclusão competitiva de Gause)
Competição (+/ -) (princípio da exclusão competitiva de Gause) P.caudatum sozinho P.caudatum em cultura mista é excluido Paramecium, com nichos semelhantes

24 Competição e Coexistência
Embora tenham os tamanhos de suas populações reduzidas, as duas espécies persistem nos cultivos porque: - ocupam posições distintas no meio de cultivo; - utilizam diferentes formas de microorganismos como alimento

25 Coexistência diminuição da intensidade da competição por diminuição da sobreposição (diferenciação) do nicho ecológico . Sofrem mudanças fisiológicas, morfo e/ou comportamentais de modo a partilhar os recursos de forma distinta

26 Efeito da competição na distribuição de aves no habitat (Odum, 1986)
Restringe-se a Faixa ótima Espalha-se no habitat

27 Competição e outros fatores do ambiente podem afetar o processo competitivo alterando a capacidade de suporte e/ou a taxa intrínseca de crescimento das populações envolvidas Besouro Tribolium Em diferentes T e Umidade do ar (Park, 1954)

28 Fatores que controlam a distribuição de 2 espécies de cracas
Fatores físicos, como o dessecamento, controlam os limites superiores de Balanus, enquanto que fatores biológicos, como competição e predação, Controlam a distribuição para baixo de Chthamalus.

29

30 Predação (+ / -) (Oscilação cíclica na densidade populacional)

31 Predação (+/- )

32 Parasitismo (+/ -) adaptações específicas em relação ao hospedeiro
Relação com o hospedeiro Categorias Descrição Local de fixação ectoparasita sobre o corpo endoparasita dentro do corpo Grau de fidelidade obrigatório alimentação e reprodução exclusivamente no hospedeiro facultativo apresentam meios alternativos de alimentação e reprodução Número de hospedeiro monogenético uma espécie de hospedeiro digenético duas ou mais espécies de hospedeiros

33 Nasonia vitropennis (vespa parasita) x Musca domestica (mosca doméstica)
O parasita não pode eliminar o hospedeiro, pois a vida dele Depende do primeiro. Portanto, existe uma adaptação e Coevolução entre ambos

34 Competição e seus efeitos
Exclusão competitiva (quando a competição entre duas espécies estreitamente aparentadas provoca uma separação ecológica); Coexistência (a competição provoca muitas adaptações seletivas que facilitam a coexistência de uma diversidade de organismos numa dada área ou comunidade). Seleção Natural (competição é um dos mecanismos da seleção natural, esta atua a longo prazo, de modo a eliminar ou evitar um confronto prolongado direto entre espécies bionomicamente semelhantes). Evolução e seleção natural (A espécie é uma unidade biológica unida por um pool gênico comum). A evolução envolve mudanças nas frequências gênicas que resultam de: (1) pressão seletiva do ambiente e de espécies interativas; (2) mutações recorrentes; (3) deriva gênica, mudanças casuais na estrutura gênica. Especiação: ocorre quando o fluxo gênico é interrompido por um mecanismo isolador. Quando o isolamento é através da separação geográfica, tem-se a especiação alopátrica; quando o isolamento é por meios ecológicos ou genéticos, tem-se a especiação simpátrica.

35 Especiação

36 Adaptações de presas e hospedeiros Predação e parasitismo como fator seletivo
Morfológicas Comportamentais Fisiológicas Defesas mecânicas Agressividade Defesas químicas Coloração aposemática Postura de intimidação Produção excepcional de frutos e sementes em alguns anos Camuflagem/mimetismo Fingimento de morte Sistema imunológico Polimorfismo Período de atividade Limpeza corpórea

37 Mimetismo Coral verdadeira Falsa coral Batesiano Mulleriano

38 Seleção Natural

39 Mimetismo Semelhante à camuflagem, só que ao invés de se parecerem com o meio, os animais que praticam o mimetismo tentam se parecer com outros animais, com intuito de parecer quem não é. - Mimetismo de Defesa Batesiano: os animais tentam se parecer com outros de espécies diferentes que têm gosto ruim ou são venenosos. Como exemplo, algumas abelhas têm desenhos parecidos com corujas em suas asas. A cobra falsa-coral não possui veneno (na verdade, possui, mas raramente consegue utilizá-lo em razão da pequena abertura de sua boca), por isso tenta parecer-se com a coral verdadeira. Mulleriano: Os animais se assemelham a outros animais que têm gosto ruim, e por isso seus predadores não os atacam. - Mimetismo de ataque Peckhaminano: os animais se misturam a outros parecidos, para se aproximar da presa. Exemplo: bútio, se aproxima do bando de outras aves para se aproximar da presa.

40 Exercício- com base na aula e discussões, proponham para cada interação citada, se as consequências sobre crescimento, reprodução e sobrevivência para cada espécie envolvida serão positivas, negativas ou nulas. Tipo de interação Espécie Justificativa Potocooperação Aumenta, aumenta, variável Herbivoria (1 sobre 2) Predação (1 sobre 2) Competição Inquilinismo Comensalismo Simbiose-mutualismo aumenta Simbiose-parasitismo (1 sobre 2)

41 Relações interespecíficas (Odum, 1986)
Tipo de interação Espécie Natureza da interação Neutralismo Nenhuma população afeta a outra Competição direta Inibição de cada espécie Amensalismo Pop. 1 inibida, 2 não afetada Parasitismo 1 geralmente menor que 2 Predação (herbivoria) 1 geralmente maior que 2 Comensalismo 1 beneficia 2 não afetada Protocooperação Favorável à 1 e 2 Mutualismo favorável à ambas e obrigatória

42 Reflorestamento por abelhas (+/0) (serviços prestados ao homem)
Pesquisadores do Inpa descrevem terceiro caso no mundo de dispersão de sementes em floresta por abelhas sem ferrão (foto: A.C.da Silva) Pesquisadores do Inpa descrevem terceiro caso no mundo de dispersão de sementes em floresta por abelhas sem ferrão (foto: A.C.da Silva) Reflorestamento por abelhas (+/0) (serviços prestados ao homem) Terceiro caso descrito no mundo, por pesquisadores do INPA, de dispersão de sementes em florestas por abelhas (gênero Melipona) sem ferrão; transportam sementes de angelim-rajado (Zygia racemosa). Melitocoria é a dispersão de sementes de plantas por abelhas, que são responsáveis por 30 a 90% da polinização de plantas em diferentes biomas brasileiros. A importância da descoberta aumenta quando se considera o valor do uso dessa espécie madeireira pelos povos tradicionais da floresta


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