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Das praias do Rio de Janeiro eu vim, Impresso pelo sol, mar e areias sem fim.
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Conheci então o sertão do Ceará, Onde me estrepei no pequeno Quipá, Amarrei muita cabra com corda de Caroá, Dormi bem à sombra do Juazeiro,
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Matei a fome nas bagas do Facheiro. Comi apetitosas batatas de Imbuzeiro, Lambuzei-me de Murici, Como gostei de Ouricuri.
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Matei a sede com suco do Mandacaru, Do Xique-Xique e do saboroso Caju.
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Aprendi que vida no sertão é dura como Angico, Às vezes dói como estrepada de Jurema-preta, Que sertanejo é valente e forte como Aroeira,
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Mulher do sertão é doce como Macambira, Mulher que braba vira chá de Catingueira.
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No sertão as doenças não pegaram em mim, Graças ao Pinho-brabo, Araticum e Alecrim. Assim, aprendi a amar e respeitar o Sertão, Onde está o coração da verdadeira Nação.
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Imagens: Internet Música: No rancho fundo (Marco Pereira-Violão e Cristóvão inesdedes@gmail.com
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