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FALANDO À FÉ Quando passaste por mim, flamejante e gloriosa, convidando-me para seguir-te, eu não poderia fazê-lo. Deslumbrei-me com a tua luz e segui.

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1 FALANDO À FÉ Quando passaste por mim, flamejante e gloriosa, convidando-me para seguir-te, eu não poderia fazê-lo. Deslumbrei-me com a tua luz e segui com longos olhos a auréola que te envolvia.

2 Encontrava-me maltrapilha, descalça, de mãos úmidas pelas lágrimas que tentara enxugar nos olhos dos aflitos e, amarfanhada, não dispunha de indumentária para apresentar-me a teu lado.

3 Desejei com natural movimento recompor-me para seguir-te, mas escutei inusitada voz, chamar-me de repente. Ao atender o apelo, deparei com jovem mulher que abortara criminosamente e, agonizante, orava, arrependida...

4 Depois de socorrê-la, desejei acompanhar-te
Depois de socorrê-la, desejei acompanhar-te. Mas, outra voz, sofredora, chamava por mim, convocando-me ao labor. Era um menino órfão, que a ventania da noite batia vigorosamente, conduzindo-o à criminalidade e ao vício.

5 Vi-me constrangida, eu que também sou pobre, a rogar por ele, agasalho em outro coração, levando-o a modesto lar, onde porta generosa se abriu convidativa e fraterna.

6 Sorri feliz. Voltou-me, então, à mente, a lembrança do teu vulto iluminado. Tranquila, dispus-me a avançar, a fim de alcançar-te. Mas, nesse momento, um coral entoando patética melodia percutiu em meus ouvidos, arrastando-me pelo caminho das suas vozes.

7 E em plena escuridão, no sudário da noite, fui encontrando os cantores da dor: um mendigo tombado a rés-do-chão, atormentado pela fome; uma mãe solteira tentando agasalhar em trapos um pequenino que ignorava o pai...

8 ... um ébrio contumaz que bracejava com o delírio; um obsidiado gemendo sob o guante de forças ultrizes; um tuberculoso dominado por hemoptise violenta; um paralítico em estertores agônicos, clamando assistência, gritando todos imediato socorro, ante o olhar indiferente dos transeuntes notívagos e apressados...

9 Todos exibiam ao comércio do sofrimento as mercadorias das suas misérias. Utilizei-me do silêncio da noite para falar-lhes aos ouvidos e aos corações palavras de alento e ânimo, oferecendo-lhes as moedas da minha ternura, alongando o calor do meu peito...

10 ... a fim de que o sol do outro dia, em chegando, pudesse dar-lhes luz e arrimo, convocando piedosos corações para o culto da assistência.

11 Labutei penhoradamente enquanto tive forças para recolher nos meus braços, que não se cansam, todos esses filhos da aflição, que a noite se negava a agasalhar.

12 Quando por fim a madrugada ridente chegou e o Sol derramou a sua taça de luz sobre a Terra, e eu pude ser dispensada, procurei seguir-te, cobrindo com pés ligeiros a distância que nos separava.

13 À luz do dia encontrei-te tremeluzente, em débeis bruxuleios, fraca e desfalecente. Fiquei penalizada ante a tua paulatina extinção. E tu, que demandavas o sólio do Altíssimo!...

14 Se desejares porém, receber-me com a força do meu entusiasmo, ó Fé!...
Reconheço que feneceste por caminhares sem ações que te sustentassem, qual combustível poderoso de que não podes prescindir... Se desejares, porém, ó, Fé!... Iluminando-me por dentro, eu te darei a fortaleza do amor e, juntas, seguiremos cantando nosso hino de bênçãos, conduzindo conosco os trânsfugas e os caídos até Aquele... Se desejares porém, receber-me com a força do meu entusiasmo, ó Fé!... Iluminando-me por dentro, eu te darei a fortaleza do amor e, juntas, seguiremos cantando nosso hino de bênçãos, conduzindo conosco os trâsnfugas e os caídos até Aquele cuja passagem na Terra...

15 ... foi uma permanente conjugação do incorruptível verbo SERVIR...
... Sou a Caridade! Pelo Espírito Aura Celeste Psicografia de Divaldo Franco.


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