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PublicouNathalie Pardo Alterado mais de 10 anos atrás
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Leonardo Barbosa Godefroid Eng. Met., M.Sc., D.Sc.
TENACIDADE À FRATURA E RESISTÊNCIA À FADIGA DE AÇOS APLICADOS NA INDÚSTRIA AUTOMOTIVA (BIFÁSICOS, BAINÍTICOS, INOXIDÁVEIS) Leonardo Barbosa Godefroid Eng. Met., M.Sc., D.Sc. Prof. DEMET / Escola de Minas / UFOP
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ÍNDICE OBJETIVO O GRUPO GESFRAM MOTIVAÇÃO PARA O TRABALHO PARCERIAS COM INDÚSTRIAS PESQUISA 1 PESQUISA 2 PESQUISA 3 PESQUISA 4 PERSPECTIVAS CONSIDERAÇÕES FINAIS
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ÍNDICE OBJETIVO O GRUPO GESFRAM MOTIVAÇÃO PARA O TRABALHO PARCERIAS COM INDÚSTRIAS PESQUISA 1 PESQUISA 2 PESQUISA 3 PESQUISA 4 PERSPECTIVAS CONSIDERAÇÕES FINAIS
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OBJETIVO A palestra apresenta resultados de diversas pesquisas realizadas na UFOP nesta década, em conjunto com siderúrgicas nacionais sobre o comportamento mecânico de aços candidatos à aplicação na indústria automobilística. Enfatiza-se o desempenho destes materiais em termos de tenacidade à fratura, através da metodologia da integral J, e em termos da resistência à fadiga, através de mecanismos de iniciação e de propagação de trincas. Três aplicações são consideradas: rodas, tanque de combustível e sistema de exaustão. No primeiro caso, são apresentados resultados de aços bifásicos, em função de composição química e de efeitos de processamento termo-mecânico. São também comparados resultados de aços bainíticos com aços microligados e aços convencionais. No segundo e terceiro casos, são comparados aços inoxidáveis ferríticos, em função da presença de elementos de liga. São também apresentados resultados em função da temperatura e do ambiente.
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GESFRAM 1993
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Crescimento no consumo de petróleo
Indústria automobilística - desafios a partir de movimentos ambientais da década 1960. MOTIVAÇÃO Crescimento no consumo de petróleo Alterações climáticas globais Poluição urbana Fonte: Advanced High Strength Steel Workshop, October 22, 23, 2006, USA
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Fonte: T.Gladman, The Physical Metallurgy of Microalloyed Steels, 2002
Conceitos teóricos para desenvolvimento de produtos: Encruamento - Densidade de discordâncias Solução sólida - C, Mn, Si, P - Átomos de C para “bake hardening” Precipitação - Carbonetos, nitretos (Nb, Ti, V, etc) Refino de grão - Equação de Hall-Petch Transformação de fase - Simples, “dual-phase” - “Multi-phase”, TRIP Fonte: T.Gladman, The Physical Metallurgy of Microalloyed Steels, 2002
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Indústria automobilística - utilização de materiais leves no setor de transportes.
Material candidato Material trocado Redução de peso (%) Custo relativo Aço ARBL Aço comum 1 Alumínio Aço, ferro fundido 1,3 - 2 Magnésio Aço ou ferro fundido 1,5 – 2,5 1 – 1,5 Compósito GFRC Aço Compósito CFRC 2 - 10 Compósito matriz Al 1,5 - 3 Titânio Aço ligado 1,5 - 10 Aço inox Aço carbono 1,2 – 1,7 Fonte: Advanced High Strength Steel Workshop, October 22, 23, 2006, USA
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Projeto de chapas de aço
Balanço entre resistência e formabilidade Fonte: Advanced High Strength Steel Workshop, October 22, 23, 2006, USA
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Fonte: Advanced High Strength Steel Workshop, October 22, 23, 2006, USA
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Fonte: Advanced High Strength Steel Workshop, October 22, 23, 2006, USA
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Fonte: Advanced High Strength Steel Workshop, October 22, 23, 2006, USA
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Fonte: Advanced High Strength Steel Workshop, October 22, 23, 2006, USA
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Fonte: Advanced High Strength Steel Workshop, October 22, 23, 2006, USA
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Fonte: C.D.Wuppermann, Steel Institute VDEh 62nd ABM Congress, 2007.
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GESFRAM PARCERIAS Aços bifásicos para rodas.
Aços inoxidáveis ferríticos para sistema de exaustão. Aços inoxidáveis para tanque de combustível. GESFRAM Tubarão Aços ARBL e bainíticos para rodas.
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TENACIDADE À FRATURA E RESISTÊNCIA À FADIGA DE AÇOS BIFÁSICOS
Composição química dos aços bifásicos (% em peso) Código C Si Mn Cr DP-Cr 0,052 0,07 1,16 0,58 DP-Si 0,055 1,03 1,19 0,09
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Microestruturas Aço ao Cr Aço ao Si
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Características microestruturais e propriedades mecânicas
Código TG ferrita (m) FV martensita (%) C martensita (%) LE (MPa) LR ALO (%) DP-Cr-entrega 8,7 0,4 12,5 0,1 25,7 8,4 406 20 569 8 41 2,5 DP-Cr-tratado - 582 18 644 5 28 1,2 DP-Si-entrega 9,6 1,0 9,5 1,0 23,4 7,2 489 24 592 4 37 4,7 DP-Si-tratado 653 47 705 44 21 5,6
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Fraturas por tração Aço ao Cr Aço ao Si
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Tenacidade à fratura
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Iniciação de trinca por fadiga
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Iniciação de trinca por fadiga
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Iniciação de trinca por fadiga
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Iniciação de trinca por fadiga
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Crescimento de trinca por fadiga
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Crescimento de trinca por fadiga
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Crescimento de trinca por fadiga
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Aço ao Cr – região I Aço ao Cr – região II
Aço ao Si – região I Aço ao Si – região II
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da/dN 10-7 mm/ciclos da/dN 10-5 mm/ciclos
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RESISTÊNCIA À FADIGA DE AÇOS C-Mn, ARBL E BAINÍTICO
Composição química dos aços: Aço “comum” C + Mn; Aço ARBL C + Mn + Nb; Aço bainítico C (<0,15%) + Mn + Nb.
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Microestruturas C-Mn ARBL Bainítico
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Resultados de propriedades mecânicas de tração, direção longitudinal.
LE (MPa) LR ALO (%) Bainítico 470 598 40 C-Mn-Nb 411 542 42 C-Mn 358 427 50
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Fraturas por tração C-Mn ARBL Bainítico
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Iniciação de trinca por fadiga
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Fraturas por fadiga C-Mn ARBL Bainítico
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RESISTÊNCIA À FADIGA DE AÇOS INOXIDÁVEIS
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Composição química C Si Mn P S Ni Cr Mo Nb Ti V 304 439 C-Mn IF 0,052
0,402 1,376 0,027 0,001 8,050 18,16 0,035 0,005 0,003 0,033 439 0,011 0,398 0,215 0,020 0,169 17,20 0,202 0,256 0,053 C-Mn 0,016 0,220 0,013 0,007 0,018 0,002 - IF 0,010 0,109 0,008 0,009 0,025 0,067
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C-Mn 439 IF 304 304 Microestruturas
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Resultados de propriedades mecânicas de tração, direção longitudinal.
Amostra LE (MPa) LR ALO (%) AISI 304 235 582 45,0 AISI 439 272 459 15,8 Aço-IF 132 290 25,6 Aço-C-Mn 167 310 24,8
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Iniciação de trinca por fadiga
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Redução na vida em fadiga de aços, após imersão em álcool combustível por 30 dias. Ensaios para carregamento correspondente a Nf = 1 x 106 ciclos. Aço Nf (%) 304 30 439 55 IF 80 C-Mn 90
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RESISTÊNCIA À FADIGA DE AÇOS INOXIDÁVEIS FERRÍTICOS
T > 650ºC Fluência Oxidação Fadiga térmica Fadiga de baixo ciclo T < 650ºC Corrosão Fadiga ao ar Corrosão-fadiga
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Composição química Cr C N Ti Nb DTi DNb 16Cr5Ti 16,26 0,026 0,011 0,47
0,34 --- 16Cr4Nb 16,23 0,019 0,021 0,36 0,05 17Cr2Ti2Nb 17,05 0,013 0,20 0,19 0,14 18Cr1Ti6Nb 18,01 0,014 0,009 0,13 0,56 0,08 0,49 Mono-estabilizados Bi-estabilizados DTi = Ti – 3,42 N – 4 C DNb = Nb – 7,74 (C+N) DTi = Ti – 3,42 N – (0,30 x 4C) DNb = Nb – (0,70 x 7,74C)
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Microestruturas: laminados a frio; 1,5 mm.
16Cr4Nb (14,5mm) SL 16Cr5Ti (16,5mm) SL 17Cr2Ti2Nb (49,4mm) SL 18Cr1Ti6Nb (64,3mm) Microestruturas: laminados a frio; 1,5 mm.
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Resultados de propriedades mecânicas de tração, direção longitudinal.
LE (MPa) LR ALO (%) 17Cr2Ti2Nb 278 437 37 16Cr4Nb 259 449 32 18Cr1Ti6Nb 284 443 34 16Cr5Ti 275 453
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16Cr4Nb 17Cr2Ti2Nb Fraturas por tração 16Cr5Ti 18Cr1Ti6Nb
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Iniciação de trinca por fadiga
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Corrosão-fadiga
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Fluência: SAG test.
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Fadiga térmica
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Fadiga térmica
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Fadiga oligocíclica
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PERSPECTIVAS GESFRAM/UFOP
Efeito do grau de deformação na resistência à fadiga de aços IF. Tenacidade à fratura e resistência ao trincamento por fadiga de aços bifásicos de elevada resistência mecânica. Desempenho em fadiga de aços para molas. Formação de textura em aços laminados a quente de baixa espessura e de alto grau de estampabilidade. Influência de elementos de liga na tenacidade à fratura de aços multifásicos laminados a quente.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS O aço possui uma história de aplicações de mais de 500 anos, e ainda suscita pesquisas importantes nas áreas de fabricação, conformação e relação estrutura-propriedades. Nas últimas décadas, o setor automotivo tem fomentado significativos avanços científicos e tecnológicos na siderurgia, gerando como conseqüência o desenvolvimento de aços de elevado valor agregado. Para atender à demanda por aços mais “nobres”, torna-se cada vez mais imprescindível a parceria universidade-empresa.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Feliciano J.R. Cangue. Propagação de trinca de fadiga em aços bifásicos de emprego automobilístico Dissertação (Mestrado em Engenharia de Materiais) - Universidade Federal de Ouro Preto. Elenice Maria Rodrigues. Avaliação da tenacidade à fratura através da integral J de dois aços bifásicos de emprego automobilístico Dissertação (Mestrado em Engenharia de Materiais) - Universidade Federal de Ouro Preto. Marley de Souza Lemos. Estudo comparativo e de caracterização da vida em fadiga entre aços inoxidáveis ferríticos/austeníticos e aços carbono chumbado e aluminizado aplicados na fabricação de reservatórios de combustível de veículos de passeio Dissertação (Mestrado em Engenharia de Materiais) - Universidade Federal de Ouro Preto. Fabiano Alcântara Machado. Efeito de pré-deformação e de tratamento térmico de bake hardening na propagação de trinca por fadiga em dois aços bifásicos de emprego automobilístico Dissertação (Mestrado em Engenharia de Materiais) - Universidade Federal de Ouro Preto. Ricardo Augusto Faria. Efeito do titânio e do nióbio no comportamento em fadiga de aços inoxidáveis ferríticos utilizados no sistema de exaustão de veículos automotores Tese (Doutorado em Engenharia de Materiais) - Universidade Federal de Ouro Preto. Vanessa Gomes Santana. Efeitos da adição de Nióbio e Manganês na Resistência à Fadiga de um Aço ao Carbono utilizado em Rodas Automotivas. Dissertação em andamento (Mestrado em Engenharia de Materiais) - Universidade Federal de Ouro Preto.
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AGRADECIMENTOS
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