Quando a prisão vai além das grades Ligue o Som Patrícia Regina Alves.

Apresentação em tema: "Quando a prisão vai além das grades Ligue o Som Patrícia Regina Alves."— Transcrição da apresentação:

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2 Quando a prisão vai além das grades Ligue o Som Patrícia Regina Alves

3 Aprisionar alguém vai além das grades de ferro de uma cela e da visão deturpada que provavelmente se tem da paisagem, vista de um ponto Aprisionar alguém pode ser tão simples quanto o respirar, o piscar dos olhos ou o sorrir, basta para isso termos conhecimento, persuasão e confiança. não tão privilegiado assim, que se possa ver com clareza o pôr do Sol, a Lua, as estrelas e nem todas as belezas que o meio ambiente poderia nos proporcionar.

4 Confiança em si, confiança naquilo que se fala e se prega. Aí está a essência e a pior de todas as prisões, aquela que escraviza, que manipula, que ludibria e que envolve. Capaz de envolver com tal eficácia que nos cega, nos alucina e corrompe. Capaz de fazer de nós o que bem deseja, capaz de nos tornar passivos e com uma sensação de embriaguez que perturba, mas fascina, nos fazendo lamentar, mas não agir.

5 Podem acreditar, pois esta é a pior prisão em que se pode estar. Isto porque, além da manipulação, ela nos engessa, nos paralisa e nos Que aquilo que ouvimos deve ser reproduzido sem análise por pura falta de sensibilidade, dúvida ou quem sabe de percepção? faz acreditar que nada podemos fazer, que o que vemos na TV é sempre a verdade, por mais absurda que possa parecer

6 Talvez não! Pode ser desinteresse, falta de perspectiva, inocência ou seria o efeito alucinógeno que a falta de conhecimento, compreensão, análise e critica são capazes de fazer? É, talvez seja isso.

7 Talvez a simplicidade, a ingenuidade e a apatia sejam resultantes de tanto sofrimento, de tantas promessas que não se cumpriram e, portanto, seja a principal responsável por esta alienação coletiva que bloqueia, escraviza e exclui intelectualmente milhões de brasileiros que são direcionados a pensar, ou melhor dizendo, a acreditar que pensam, mas que ainda infelizmente não passam de “marionetes” nas mãos daqueles que detêm o conhecimento e por isso, o poder.

8 Continuar passivamente esperando que os outros resolvam por nós aquilo que nos cabe é o primeiro passo para a escravidão intelectual. O contrário seria exercer plenamente a liberdade de sermos donos do nosso pensamento e do nosso coração, tendo como metas: a liberdade de apreender, de compreender, de ver com olhos distintos, de analisar, de errar, de se apaixonar, de questionar, enfim, de aprendermos a pensar.

9 Um Abraço Imagem: Composição – Google e olharescom Música: Piano - Vangelis