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1964/2014 – 50 ANOS DO GOLPE MILITAR:

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1 1964/2014 – 50 ANOS DO GOLPE MILITAR:
CONTEXTO E IMPACTOS

2 “Ali onde os historiadores tentam se defrontar com um período para o qual existem testemunhas oculares vivas, dois conceitos de história bem diferentes se chocam ou, no melhor dos casos, completam-se mutuamente; a acadêmica e a existencial, o arquivo e a memória pessoal. Pois todo mundo é historiador de sua própria vida passada consciente, na medida em que elabora uma versão pessoal dela: um historiador nada confiável, sob a maioria dos pontos de vista, como bem sabem todos os que se aventuraram pela “história oral”. Mas um historiador cuja contribuição é essencial” (Eric Hobsbawn, A era dos impérios)_ “Por ser mero protagonista secundário do momento histórico, tornei-me mais testemunha do que ator, e, se ator,, irrelevante, o que me deu condição de ver como observador menor. Justamente aquele que tem menos compromisso com as técnicas de mascaramento e de maquilação da narrativa. Aquele que, por ser menos, acaba compreendendo mais porque compreende na perspectiva da margem, que é mais abrangente” (José de Sousa Martins, A Sociologia como aventura)

3 ANTECEDENTES O governo Jango (1961-1964) A noite do Golpe
PERÍODO INSTITUCIONALIZAÇÃO DA NOVA ORDEM Castelo Branco( ) Costa e Silva ( ) II /1974 O MILAGRE ECONÔMICO OS ANOS DE CHUMBO Médici 1969/1974 ETAPAS DA DITADURA MILITAR III /1979 A CRISE – O FIM DO MILAGRE A ABERTURA Geisel ( ) IV ABERTURA E TRANSIÇÃO Figueiredo ( )

4 Renuncia de Jânio Quadros (1961) Jango Goulart (1961-1964) Brasil
ANTECEDENTES Guerra Fria Guerra do Vietnam (1955/1975) Revolução Cubana (1959) Mundo Renuncia de Jânio Quadros (1961) Jango Goulart ( ) Brasil DECADA DE 60 Debate entre dois projetos políticos que começou no governo Getulio Projeto NacionalDesenvolvimentista Projeto Desenvolvimentista

5 O DEBATE SOBRE O DESENVOLVIMENTO BRASILEIRO
Projeto Nacional Desenvolvimentista Projeto Desenvolvimentista desenvolvimento autônomo e soberano do país modernização conservadora alinhamento aos interesses norte-americanos repressão a participação popular. Papel do Estado

6 Projeto Nacional Desenvolvimentista Mercadoria de bens não duráveis
Distribuição de Renda População 50% 30% 15% 5% 17,91% 27,92% 26,66% 27,69% Mercadoria de bens não duráveis 80% dos consumidores salários alimentos Pequenas propriedades sindicatos greves Para isso: lei eleições partidos

7 Projeto Desenvolvimentista Indústria automobilística
Brasília Indústria automobilística Modernização do país JK 20% dos consumidores Mercado exterior 2ª abertura dos portos Latifúndio exportação mecanização

8 Ideologia do automóvel Estradas de rodagem
Para isso Ideologia do automóvel Estradas de rodagem Dinheiro do Estado 20% dos consumidores Empréstimo externo Emissão Aumento da dívida Inflação Aumentar o salário da classe media Imobilizar politicamente os 80% Achatar o salário dos 80%

9 Projetos Aliados ideológicos do 1º projeto
80% CGT Sindicatos Trabalhadores Movimentos Sociais ISEB UNE – AP FMP Aliados ideológicos da 2º projeto Classe média e alta (20%) Adeptos da ordem e segurança Forças Armadas (ESG) Anticomunistas Povo: inimigo interno IBAD IPES

10 UNE Para ouvir acesse : http://www.youtube.com/watch?v=opFt_gLoA5A
CPC (Centro Popular de Cultura) Canção do Subdesenvolvido, Carlos Lira e Francisco de Assis Teatro Cinema Música Oduvaldo Viana Filho Augusto Boal Ferreira Gullar Eduardo Coutinho Carlos Diegues Critica à dependência cultural, política e econômica do pais desde o “Descobrimento” Para ouvir acesse :

11 Então o bravo brasileiro (iehéé), Em perigos e guerras esforçados (iehéé), Mais que prometia a força humana Plantou couve, colheu banana. Bravo esforço do povo brasileiro Mandou vir capital lá do estrangeiro. Subdesenvolvido, subdesenvolvido, subdesenvolvido, subdesenvolvido. As nações do mundo para cá mandaram Seus capitais tão desinteressados. As nações coitadas só queriam ajudar, não é? Aquela ilha velha não roubou ninguém, País de poucas terras só nos fez um bem Um Big Ben Um big ben , bom, bem, bom Nos deu luz (ah) Tirou ouro (oh) Nos deu trem (ah) Mas levou o nosso tesouro “O Brasil é uma terra de amores, Alcatifada de flores, Onde a brisa fala amores, Nas lindas tardes de abril. Correi pras bandas do Sul. Debaixo de um céu de anil, Encontrareis um gigante deitado: Santa Cruz, hoje o Brasil. Mas um dia o gigante despertou (ooaahhh!). Deixou de ser gigante adormecido. E dele um anão se levantou. Era um país subdesenvolvido Subdesenvolvido, subdesenvolvido, subdesenvolvido, subdesenvolvido (bis) E passado o período colonial, O país passou a ser um bom quintal. E depois de dada a conta a Portugal Instalou-se o latifúndio nacional .. (Ai) Subdesenvolvido, subdesenvolvido, subdesenvolvido, subdesenvolvido Subdesenvolvido, subdesenvolvido, subdesenvolvido, subdesenvolvido

12 Mas data houve em que se acabaram os tempos duros e sofridos Porque um dia aqui chegaram os capitais dos países amigos. País amigo, desenvolvido, País amigo, país amigo, Amigo do subdesenvolvido País amigo, país amigo. E os nossos amigos americanos Com muita fé, com muita fé, Nos deram dinheiro e nos plantamos Só café, só café. É uma terra em que se plantando tudo dá. Pode-se plantar tudo que quiser Mas eles resolveram que nos devíamos plantar Só café, só café Bento que bento o frade, frade. Na boca do forno, forno. Tirai um bolo, bolo Fareis tudo que seu mestre mandar? Faremos todos, faremos todos, faremos todos. Começaram a nos vender e nos comprar. Comprar borracha, vender pneu. Comprar minério, vender navio. Pra nossa vela, vender pavio. Só mandaram o que sobrou de lá: Matéria plástica, que entusiástica, Que coisa elástica, que coisa drástica, Rock balada, filme de mocinho, Ar refrigerado e chiclete de bola (pop) E coca cola. Subdesenvolvido, subdesenvolvido, subdesenvolvido, subdesenvolvido.

13 O povo brasileiro tem personalidade
O povo brasileiro tem personalidade. Não se impressiona com facilidade Embora pense como americano “Uuuuuuu, I’m going to kill that indian before he kills me (pinim...) Embora dance como americano Ta-ta-ta-ta, ta-ta-ta-ta Embora cante como americano Eh boi, lá, lá, lá, Eh roçado bão, lá, lá, lá, O melhor do meu sertão, lá, lá, lá Comeram o boi. O povo brasileiro, embora pense, cante e dance como americano Não come como americano, Não bebe como americano, Vive menos, sofre mais Isso é muito importante Muito mais do que importante Pois difere o brasileiro dos demais Personalidade, personalidade, personalidade sem igual, Porém, Subdesenvolvida, subdesenvolvida, Essa é que é a vida nacional.”

14 Cultura Na década de 60, uma série de transformações sociais e políticas repercutem na efervescente produção cultural brasileira do período Uma forte politização no discurso artístico, tanto na MPB (a geração de protesto e dos grandes festivais, o resgate do samba de raiz e do choro, a maturidade da bossa nova), na pintura (pop art), no cinema (o cunho social da revolução estética proposta pelo Cinema Novo 

15 Eles não usam black-tie Arena conta Tiradentes
O Teatro de Arena caracterizou-se como teatro “revolucionário”, propondo a discussão da realidade brasileira, levantando inúmeras questões em suas peças. O operário, o negro, a empregada doméstica, em suma, o trabalhador, eram os personagens principais, sendo encenadas suas vidas, contadas suas histórias Eles não usam black-tie Arena conta Zumbi Arena conta Tiradentes Acesse

16 O Governo Jango Contra A favor A subversão com apoio dos comunistas
O desejo de implantar uma ditadura sindicalista no Brasil A quebra da disciplina e da hierarquia das Forças Armadas. A preocupação entre setores conservadores , empresários, banqueiros e setores da Igreja Católica do estilo populista do governo O medo de alguns governadores de um golpe de estado comunista A preocupação do governo dos  Estados Unidos, juntamente com as classes conservadoras brasileiras, de o Brasil virar mais do que uma nova Cuba, uma nova China A marcha da Família com Deus pela Liberdade A sua abertura às organizações sociais: as organizações populares e trabalhadores ganharam espaço, O seu apoio a sindicatos e a sargentos que apoiavam a tentativa de sindicalização, A não repressão às greves O apoio às Ligas Camponesas  de Francisco Julião.  A sua proposta de aumento de 100% no salario mínimo quando ministro de Getulio, A lei de remessa dos lucros do capital estrangeiro As Reformas de Base O comício de 13 março

17 comício pelas reformas ou Comício da Central, organizado pela CGT
13 de março Reforma Agrária Decreto assinado naquele dia considerava como passíveis de desapropriação as terras às margens de rodovias, ferrovias, açudes públicos federais e terras beneficiadas por obras de saneamento da União. “Ainda não é a carta de alforria do camponês abandonado”, disse Jango, prometendo avançar em uma das principais bandeiras de governo. Estatização de refinarias Jango anunciou a “encampação” das refinarias de petróleo privadas. “A partir deste instante, as refinarias (...) passam a pertencer ao povo, passam a pertencer ao patrimônio nacional.” Poucos dias depois, o presidente mirava a estatização das companhias aéreas, quando foi deposto.

18 Marcha da Família com Deus pela Liberdade. 19 de março
Uma reação ao discurso do ex-presidente João Goulart, na Central do Brasil na semana anterior Alguns setores da sociedade acreditavam que o governo Jango caminhava para o comunismo. As Marchas contaram, em sua organização, com o patrocínio e financiamento de empresários reunidos no grupo Instituto de Pesquisas e Estudos Sociais - Ipês, representantes da ala mais tradicional da Igreja Católica, segmentos do conservadorismo político e grupos femininos, como a Campanha da Mulher pela Democracia do Rio de Janeiro, e União Cívica Feminina, de São Paulo.  

19 vitória do segundo projeto
30 de março : discurso de Jango no Automóvel Clube do Rio “Não admitirei o golpe das reacionários” 31 de março: tropas do General Olimpio Mourão Filho( 4ª região militar- MG) movimentam-se para o Rio Golpe de 31 de março de 1964 vitória do segundo projeto

20 Auro Moura de Andrade: “Declaro vaga a presidência da republica” Acesse:

21 1964/1969 – PERÍODO DE INSTITUCIONALIZAÇÃO DA NOVA ORDEM

22 Atos Institucionais Legitimação e legalização das ações políticas dos militares. De 1964 a 1969 são decretados 17 atos institucionais regulamentados por 104 atos complementares. O governo divulgou que seu objetivo era combater a "corrupção e a subversão”

23 1964/1969 – PERÍODO DE INSTITUCIONALIZAÇÃO DA NOVA ORDEM
AI -1 – suspende a constituição de 1946, organizações de base, sindicatos, ligas camponesas, UNE, centros acadêmicos), cassação de direitos políticos de centenas de pessoas AI-2 – após as eleições dos governadores, cassa JK (candidato a presidente), prorroga Castelo Branco até 67, não há mais eleições diretas (presidente e governador), bipartidarismo (Arena e MDB)

24 AI- 3 determinava eleições indiretas para governadores e nomeação dos prefeitos das capitais.
AI-4 – Convocação do Congresso Nacional para a votação e promulgação do projeto de Constituição, que revogava definitivamente a Constituição de 1946.

25 Lutas com criatividade (encontros da UNE)
Subversão, clandestinidade. Festivais de música (tratado político) Reação estudantil 1964 – Show Opinião 1966: IIº Festival da Record – Disparada, de Vandré 1967 : IIIº Festival da Record – Roda Viva, de Chico Buarque

26 Roda Viva – Chico Buarque
Tem dias que a gente se sente Como quem partiu ou morreu A gente estancou de repente Ou foi o mundo então que cresceu... A gente quer ter voz ativa No nosso destino mandar Mas eis que chega a roda viva E carrega o destino prá lá ... Roda mundo, roda gigante Roda moinho, roda pião O tempo rodou num instante Nas voltas do meu coração... A gente vai contra a corrente Até não poder resistir Na volta do barco é que sente O quanto deixou de cumprir Faz tempo que a gente cultiva A mais linda roseira que há Mas eis que chega a roda viva E carrega a roseira prá lá... Roda Viva – Chico Buarque A roda da saia mulata Não quer mais rodar não senhor Não posso fazer serenata A roda de samba acabou... A gente toma a iniciativa Viola na rua a cantar Mas eis que chega a roda viva E carrega a viola prá lá... Roda mundo, roda gigante Roda moinho, roda pião O tempo rodou num instante Nas voltas do meu coração... O samba, a viola, a roseira Que um dia a fogueira queimou Foi tudo ilusão passageira Que a brisa primeira levou... No peito a saudade cativa Faz força pro tempo parar Mas eis que chega a roda viva E carrega a saudade prá lá ... Roda mundo, roda gigante Roda moinho, roda pião O tempo rodou num instante Nas voltas do meu coração...(4x) Para ouvir:

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28 Assassinato de Martin Luther King Poder Negro
Guerra do Vietnam Movimento Hippie Invasão da Tchecoslováquia  Revolução de Maio de 68 Massacre de estudantes no México Veja o vídeo:

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30 28 de março 1968 No dia 29 de março, Edson Luís foi velado na Assembleia Legislativa, tendo o corpo coberto pela bandeira do Brasil.

31 Missa em Homenagem a Edson Luís -
1968 2 de abril Missa em Homenagem a Edson Luís - Ao término da missa, diante do cerco da igreja pela polícia, os padres puseram-se em frente às pessoas, enfrentando três fileiras de policiais empunhados com sabres. Formando um cordão protetor, os clérigos deram-se as mãos, conduzindo as pessoas da igreja até a Avenida Rio Branco.

32 1968 12 se abril- Capitão do exército dos Estados Unidos, Charles Chandler, acusado de ser agente da CIA é morto por guerrilheiros em São Paulo. 16 de abril Metalúrgicos de Contagem, em Minas Gerais entram em greve por 10 dias, por reajuste salarial 1º de maio - Governador de São Paulo, Abreu Sodré é apedrejado em palanque na Praça da Sé por trabalhadores contra a ditadura militar.

33 A passeata dos 100 mil, 26 de junho
1968 Pressionado por Hélio Pellegrino, o governador Negrão de Lima deu a autorização oficial para que se realizasse uma passeata pacifica no centro da cidade.. Faziam parte dos intelectuais liderados por Hélio Pellegrino: Oscar Niemeyer, Clarice Lispector, Ferreira Gullar, Nara Leão, Ziraldo, Milton Nascimento e muitos outros. Na foto: Tônia Carrero, Paulo Autran, Gilberto Gil, Caetano Veloso, entre entros.

34 1968 A passeata dos 100 mil

35 1968 18 de julho- Comando de Caça ao Comunistas espanca o elenco da peça ‘Roda Viva’ de Chico Buarque em São Paulo 19 de julho  Assembleia Geral da CNBB no interior de SP condena a falta de liberdade de expressão Brasil. 22 de julho - Sede da Associação Brasileira de Imprensa, no Rio de Janeiro é alvo de atentado a bomba

36 1968 29 de agosto - Líder estudantil da UNB  Honestino Guimarães é preso dentro da universidade, após invasão das policias militar e federal em Brasília. 2 de setembro - Deputado do MDB, Marcio Moreira Alves faz discurso ofensivo contra o governo militar no Congresso . Para ouvir

37 A batalha da Maria Antônia, 03 de outubro
1968 A batalha da Maria Antônia, 03 de outubro

38 A batalha da Maria Antônia, 3 de outubro
1968 A batalha da Maria Antônia, 3 de outubro / O estudante secundarista José Guimarães após ser baleado segundo algumas testemunhas, pelo atirador Osni Ricardo, membro do CCC e informante da polícia.

39 A batalha da Maria Antônia, 3 de outubro
1968 A batalha da Maria Antônia, 3 de outubro Durante a passeata, José Dirceu, presidente da UEE, faz discurso

40 Congresso de Ibiúna 12 de outubro
1968

41 A repressão proporcionou uma riqueza cultural imensurável devido à atmosfera de tensão vivida pelo povo. Sem outra opção, era preciso encontrar uma maneira de protestar através da arte. Dentre toda a produção musical do período ditatorial, “ Pra não dizer que não falei de flores”, de Geraldo Vandré, foi um hino de resistência ao regime militar. Para ouvir acesse:

42 Pra Não Dizer Que Não Falei Das FloresGe
rComposição: Geraldo Vandré aldo Vandré Pelos campos há fome Em grandes plantações Pelas ruas marchando Indecisos cordões Ainda fazem da flor Seu mais forte refrão E acreditam nas flores Vencendo o canhão... Vem, vamos embora Que esperar não é saber Quem sabe faz a hora Não espera acontecer...(2x) Caminhando e cantando E seguindo a canção Somos todos iguais Braços dados ou não Nas escolas, nas ruas Campos, construções Caminhando e cantando E seguindo a canção... Vem, vamos embora Que esperar não é saber Quem sabe faz a hora Não espera acontecer...(2x)

43 Há soldados armados Amados ou não Quase todos perdidos De armas na mão Nos quartéis lhes ensinam Uma antiga lição: De morrer pela pátria E viver sem razão... Vem, vamos embora Que esperar não é saber Quem sabe faz a hora Não espera acontecer...(2x) Nas escolas, nas ruas Campos, construções Somos todos soldados Armados ou não Caminhando e cantando E seguindo a canção Somos todos iguais Braços dados ou não... Os amores na mente As flores no chão A certeza na frente A história na mão Caminhando e cantando E seguindo a canção Aprendendo e ensinando Uma nova lição... Vem, vamos embora Que esperar não é saber Quem sabe faz a hora Não espera acontecer...(4x)

44 13 de Dezembro- AI-5  é editado pelo Congresso  e sancionado pelo presidente Costa e Silva, fechando o Congresso Nacional gerando caos no país. AI-5

45 AI-5 Recesso Parlamentar : fechamento do Congresso
Plenos poderes para o Presidente arbitrariamente intervir em estados e municípios AI-5 Prerrogativa presidencial: suspender direitos políticos e cassação de mandatos Ficava extinto, em caso de crimes políticos ou contra a economia, o habeas corpus. O presidente poderia decretar, a qualquer momento, estado de sitio,

46 AI-5 Decreto 477 Lei da Segurança Nacional SNI (futuros presidentes)
Ciex – DÓI-CODI Cenimar Cisa Dops 200 mil dedos-duros Oban Esquadrão da Morte Fleury

47 O MILAGRE ECONÔMICO 1969/1973 OS ANOS DE CHUMBO

48 1969/1973 – O MILAGRE ECONÔMICO

49 Grande concentração de renda, com redução dos salários reais
1969/1973 – O MILAGRE ECONÔMICO Período de intenso crescimento econômico e de grande endividamento. O PIB do Brasil cresceu acima de 10% ao ano, em média, apesar da inflação, que oscilou entre 15% e 20% ao ano, Grande concentração de renda, com redução dos salários reais acentuação da desigualdade social e aumento da pobreza, com cerceamento às liberdades individuais associado à repressão política

50 1969/1973 – O MILAGRE ECONÔMICO 1970: Renda 50% = 14,91 30% = 22,85 15% = 27,38 05% = 34,86 Supermercados Shoppings Indústria mercadoria consumidor Repressão X euforia dos consumidores Ideologia Brasil, ame-o ou deixe-o Ninguém segura este país.

51 1970 Pra Frente Brasil. Os Incriveis Copa do Mundo Para ouvir
Noventa milhões em ação Pra frente Brasil, no meu coração Todos juntos, vamos pra frente Brasil Salve a seleção!!! De repente é aquela corrente pra frente, parece que todo o Brasil deu a mão! Todos ligados na mesma emoção, tudo é um só coração! Todos juntos vamos pra frente Brasil! Salve a seleção! Todos juntos vamos pra frente Brasil! Salve a seleção! Gol! Somos milhões em ação Pra frente Brasil, no meu coração Todos juntos, vamos pra frente Brasil Salve a seleção!!! De repente é aquela corrente pra frente, parece que todo o Brasil deu a mão! Todos ligados na mesma emoção, tudo é um só coração! Todos juntos vamos pra frente Brasil! Salve a seleção! Todos juntos vamos pra frente Brasil! Salve a seleção! Salve a seleção! Salve a seleção! Salve a seleção! Para ouvir

52 Eu te amo, meu Brasil, Dom e Ravel
As praias do Brasil ensolaradas O chão onde o país se elevou A mão de Deus abençoou Mulher que nasce aqui Tem muito mais amor O céu do meu Brasil tem mais estrelas O sol do meu país mais esplendor A mão de Deus abençoou Em terras brasileiras Vou plantar amor Eu te amo meu Brasil, eu te amo Meu coração é verde, amarelo, branco, azul, anil Eu te amo meu Brasil, eu te amo Ninguém segura a juventude do Brasil As tardes do Brasil são mais douradas-mulatas. Brotam cheias de calor A mão de Deus abençoou Eu vou ficar aqui Porque existe amor No carnaval os povos querem vê-las No colossal desfile multicor A mão de Deus abençoou Em terras brasileiras Vou plantar amor Adoro meu Brasil de madrugada Na hora em que estou com meu amor A mão de Deus abençoou A minha amada vai comigo aonde eu for As noites do Brasil, tem mais beleza A hora chora de tristeza e dor Porque a natureza sopra e ela vai-se embora Enquanto eu planto o amors Para ouvir

53 Brasil 3ª abertura dos portos Ilha de tranquilidade petrodólares
Construção de infra-estrutura Aumento da dívida externa Polo químico da Bahia Indústria de base Transamazônica Rio-Niteroi Usinas Energia Nuclear Ferrovia do aço Grandes projetos

54 1969/1973 – OS ANOS DE CHUMBO A expressão “anos de chumbo” foi aplicada inicialmente a um fenômeno da Europa Ocidental, relacionado com a Guerra Fria e com a estratégia de tensão. Anos 70/80: anos marcados por violência política, luta armada e terrorismo de esquerda e de direita, bem como pelo endurecimento do aparato repressivo dos Estados democráticos da Europa Ocidental.

55 do AI-5 em 13 de dezembro de 1968 até o final do governo Médici, em março de 1974
Anos de Chumbo Feroz combate entre a extrema-esquerda de um lado e, de outro, o aparelho repressivo policial-militar do Estado. O governo é apoiado por organizações paramilitares e grandes empresas.

56 Opções Estudar 2. Exílio 3. Luta armada - urbana - rural Caça às bruxas Universidade de Brasília USP Federal do Rio Colégio Vocacional

57 Organizações contra o regime militar
Ação Libertadora Nacional(ALN) Comando de Libertação Nacional (COLINA) MNR Movimento de Libertação Popular - Molipo Movimento Revolucionario 8 de outubro (MR-8] PCB PC do B Partido Comunista Brasileiro Revolucionario(PCBR) Partido Operario Comunista(POC) POLOP Val-Palmares Vanguarda Popular Revolucionaria(VPR, VAR-P ou VAR-PAL)

58 Principais movimentos de direita
Instituto de Pesquisa e Estudos Sociai(IPES) Instituto Brasileiro de Ação Democratica(IBAD) Campanha da Mulher pela Democracia(Camde) - financiada pelo IPES União Cívica Feminina(UCF) - sob orientação do IPES Associação dos Dirigentes Cristãos de Empresas (Adce) - ligada ao IPES Movimento Anti-Comunista (MAC) - formado por universitários Frente da Juventude Democratica - formada por estudantes anticomunistas radicais Comando de Caça aos Comunistas(CCC) - formado por estudantes anticomunistas radicais

59 Durante esse período, houve "desaparecimento" e morte de milhares de militantes, políticos e estudantes de esquerda. A liberdade de imprensa, a de expressão e a de manifestação foram cerceadas. Por outro lado, alguns noticiários, como o Jornal Nacional, tentavam transmitir a imagem de um Brasil democrático e retratavam o evidente “desenvolvimento” nacional.

60 1969 Para ouvir: http://youtu.be/WwQmM8ci9cI Para ouvir
Operação Bandeirante (OBAN) Para ouvir: Sequestro do Embaixador Americano Esquadrão da Morte Para ouvir

61 1969 1970 Assassinato de Marighela (ALN)
D.Paulo Evaristo Arns é nomeado Arcebispo de São Paulo e abre um canal de denuncias contra a ditadura 1970 Guerrilhas contra o regime militar espalham-se na cidade e no campo

62 Apesar De Você Chico Buarque
Vendo circular pelas ruas os automóveis com o adesivo “Brasil: ame-o ou deixe-o“, Chico Buarque se viu obrigado a reagir com sua melhor arma: a música. E assim nasceu “Apesar de você”: A música foi adotada como hino de resistência aos militares quando um jornal publicou uma notinha dizendo que “você”, na verdade, era o general Médici. Chamado para depor, Chico disse que a música era para uma mulher muito mandona, mas não colou. A música foi proibida de ser executada e todos os compactos recolhidos e quebrados.

63 Para ouvir acesse:http://www.youtube.com/watch?v=R7xRtSUunEY
Apesar De Você Chico Buarque Composição: Chico Buarque (Crescendo) Amanhã vai ser outro dia x 3 Hoje você é quem manda Falou, tá falado Não tem discussão, não. A minha gente hoje anda Falando de lado e olhando pro chão Viu? Você que inventou esse Estado Inventou de inventar Toda escuridão Você que inventou o pecado Esqueceu-se de inventar o perdão (Coro) Apesar de você amanhã há de ser outro dia Eu pergunto a você onde vai se esconder Da enorme euforia? Como vai proibir Quando o galo insistir em cantar? Água nova brotando E a gente se amando sem parar Quando chegar o momento Esse meu sofrimento Vou cobrar com juros. Juro! Todo esse amor reprimido, Esse grito contido, Esse samba no escuro Você que inventou a tristeza Ora tenha a fineza de "desinventar" Você vai pagar, e é dobrado, Cada lágrima rolada Nesse meu penar (Coro2) Apesar de você Amanhã há de ser outro dia. Ainda pago pra ver O jardim florescer Qual você não queria Você vai se amargar Vendo o dia raiar Sem lhe pedir licença E eu vou morrer de rir E esse dia há de vir antes do que você pensa Apesar de você (Coro3) Apesar de você Amanhã há de ser outro dia Você vai ter que ver A manhã renascer E esbanjar poesia Como vai se explicar Vendo o céu clarear, de repente, Impunemente? Como vai abafar Nosso coro a cantar, Na sua frente. Apesar de você (Coro4) Apesar de você Amanhã há de ser outro dia. Você vai se dar mal, etc e tal,

64 Cálice – Chico Buarque e Gilberto Gil
"Cálice" é uma canção escrita e interpretada por Chico Buarque e Gilberto Gil em 1973. Na canção percebe-se um elaborado jogo de palavras para despistar a censura da ditadura militar. A palavra-título, por exemplo, é cantado pelo coral que acompanha o cantor de forma a soar como um raivoso "Cale-se!". A canção teve sua execução proibida durante anos no Brasil. Na versão, Milton Nascimento canta os versos de Gil. Para ouvir acesse:

65 Cálice Chico Buarque Composição: Chico Buarque e Gilberto Gil Pai! Afasta de mim esse cálice De vinho tinto de sangue...(2x) Como beber Dessa bebida amarga Tragar a dor Engolir a labuta Mesmo calada a boca Resta o peito Silêncio na cidade Não se escuta De que me vale Ser filho da santa Melhor seria Ser filho da outra Outra realidade Menos morta Tanta mentira Tanta força bruta... Pai! Afasta de mim esse cálice De vinho tinto de sangue... De muito gorda A porca já não anda (Cálice!) De muito usada A faca já não corta Como é difícil Pai, abrir a porta Pai! Afasta de mim esse cálice Pai! Afasta de mim esse cálic Como beber Dessa bebida amarga Tragar a dor Engolir a labuta Mesmo calada a boca Resta o peito Silêncio na cidade Não se escuta De que me vale Ser filho da santa Melhor seria Ser filho da outra Outra realidade Menos morta Tanta mentira Tanta força bruta... Como é difícil Acordar calado Se na calada da noite Eu me dano Quero lançar Um grito desumano Que é uma maneira De ser escutado Esse silêncio todo Me atordoa Atordoado Eu permaneço atento Na arquibancada Prá a qualquer momento Ver emergir O monstro da lagoa... Pai! Afasta de mim esse cálice Pai! Afasta de mim esse cálice Pai! Afasta de mim esse cálice De vinho tinto de sangue...

66 Mesmo calado o peito Resta a cuca Dos bêbados Do centro da cidade...
Pai! Afasta de mim esse cálice Pai! Afasta de mim esse cálice Pai! Afasta de mim esse cálice De vinho tinto de sangue... Talvez o mundo Não seja pequeno (Cale-se!) Nem seja a vida Um fato consumado (Cale-se!) Quero inventar O meu próprio pecado (Cale-se!) Quero morrer Do meu próprio veneno (Pai! Cale-se!) Pai! Afasta de mim esse cálice Pai! Afasta de mim esse cálice Pai! Afasta de mim esse cálice De vinho tinto de sangue... De muito gorda A porca já não anda (Cálice!) De muito usada A faca já não corta Como é difícil Pai, abrir a porta (Cálice!) Essa palavra Presa na garganta Esse pileque Homérico no mundo De que adianta Ter boa vontade Quero perder de vez Tua cabeça (Cale-se!) Minha cabeça Perder teu juízo (Cale-se!) Quero cheirar fumaça De óleo diesel (Cale-se!) Me embriagar Até que alguém me esqueça (Cale-se!)

67 1973-1978 –A crise: o fim do “milagre”

68 1973-1978 –A crise: o fim do milagre

69 Esgotamento da capacidade de consumo da classe média
Crise externa A crise do petróleo Esgotamento da capacidade de consumo da classe média Sobe o numero de carnets Crise interna Queima de estoque Aumento dos preços Indústria Fim da ilusão Nova força de trabalho ociosidade Diminui a capacidade produtiva Caos social desemprego subemprego marginalidade polícia violência

70 Deixa de consumir Classe Média 1974: voto na oposição Questiona o modelo Crise política Governo Duas táticas Crise econômica É preciso pagar os juros e as amortizações da dívida externa Crise econômica

71 Crise econômica Incentivar o latifúndio : “exportar é o que importa” incentivos fiscais: isenção de impostos Mão de obra barata: “bóias-frias” agricultura Destruição da pequena propriedade que produzia alimentos para o mercado interno: êxodo rural Aumento do preço dos alimentos Importação de alimentos: aumento da dívida Começa a faltar dinheiro para o Estado Isenção de impostos para exportação indústria Políticas sociais são afetadas

72 Fabricar dinheiro: inflação
Crise econômica Fabricar dinheiro: inflação Cigarro. Energia elétrica Imposto de renda Aumento de imposto da classe media: solução Letras do Tesouro e ORTN para os ricos comprarem. O rico só compra com juros altos: aumenta a dívida interna Temos que pagar a dívida externa e a dívida interna Emprestar mais para pagar juros da dívida externa solução Jogar mais letras do Tesouro no mercado Círculo financeiro da especulação

73 Crise política Movimentos de reivindicação 1970
Comunidades Eclesiais de Base Movimento “custo de vida” Renascimento do movimento estudantil Organização da sociedade civil Sindicatos: ABC – novas lideranças Movimento dos camponeses Em vez de simplesmente fazer discursos contra a ditadura, eles passaram a discutir o custo de vida, a desigualdade social e outras questões ligadas ao dia a dia da população.  Eleições em 1974

74 ABI OAB SBPC IGREJA Foros políticos de debates 76 - Lei Falcão
Somente o curriculo do candidato Táticas do governo Fechamento temporario do Congresso 77 – Pacote de Abril Senadores Biônicos

75 Crise política 1971 1972 1973 1974 http://youtu.be/4jHJTVnFa8c Acesse
A repressão se empenha para desarticular a guerrilha urbana, prendendo, matando e torturando. 1971 Lamarca é asassinado no interior da Bahia 1972 Renascimento do movimento estudantil Golpe Militar no Chile: Pinochet Anti-candidatura do Ulisses 1973 Derrota da Guerrilha do Araguaia Eleição de senadores de oposição MDB ganha 72% dos votos 1974 Acesse

76 1975 1976 1977 Morte de Vladimir Herzog
O culto ecumenico foi a primeira manifestação publica contra a ditadura 1976 Terrorismo de direita Primeira Greve no ABC - Lula Intensificam-se os movimentos da sociedade civil contra a ditadura – Carta aos Brasileiros – Gofredo da Silva Teles 1977 Repudio á Ditadura e restabelecimento imediato do Estado de Direito

77 1979-1985: Abertura e transição

78 Comitê Brasileiro pela Anistia Teotonio Vilela, o menestrel de Alagoas
Fim da década de 70. A pressão para uma abertura democrática no Brasil vem de todas as formas, mas é duramente reprimida. Comitê Brasileiro pela Anistia Teotonio Vilela, o menestrel de Alagoas Havia os exilados, os presos, os torturados e o resto, que não tinha armas com que lutar contra o governo, embora também não pudesse continuar como estava.

79 1979 Crise Politica Janeiro– Extinção do AI-5 Agosto – Lei da Anistia
Art. 1º É concedida anistia a todos quantos, no período compreendido entre 2 de setembro de 1961 e 15 de agosto de 1979, cometeram crimes políticos ou conexos com estes. Agosto – Lei da Anistia § 1º - Consideram-se conexos, para efeito deste artigo, os crimes de qualquer natureza relacionados com crimes políticos ou praticados por motivação política.

80 A Lei da Anistia foi sancionada no mesmo ano de criação da música “O Bêbado e a Equilibrista”, de João Bosco e Aldir Blanc – (a utopia e a esperança) que traz, em cada verso, um pequeno pedaço de cada batalha. Para ouvir acesse:

81 Caía a tarde feito um viaduto E um bêbado trajando luto Me lembrou Carlitos...
A lua Tal qual a dona do bordel Pedia a cada estrela fria Um brilho de aluguel E nuvens! Lá no mata-borrão do céu Chupavam manchas torturadas Que sufoco! Louco! O bêbado com chapéu-coco Fazia irreverências mil Prá noite do Brasil. Meu Brasil!... Que sonha com a volta Do irmão do Henfil. Com tanta gente que partiu Num rabo de foguete Chora! A nossa Pátria Mãe gentil Choram Marias E Clarisses No solo do Brasil...Mas sei, que uma dor Assim pungente Não há de ser inutilmente A esperança... Dança na corda bamba De sombrinha E em cada passo Dessa linha Pode se machucar... Azar! A esperança equilibrista Sabe que o show De todo artista Tem que continuar...

82 Para ouvir acesse: http://www.youtube.com/watch?v=Ka_l9wyY7vU
Tô Voltando Composição: Paulo César Pinheiro e Maurício Tapajós Pode ir armando o coreto E preparando aquele feijão preto Eu tô voltando Põe meia dúzia de Brahma pra gelar Muda a roupa de cama Eu tô voltando Leva o chinelo pra sala de jantar Que é lá mesmo que a mala eu vou largar Quero te abraçar, pode se perfumar Porque eu tô voltando Dá uma geral, faz um bom defumador Enche a casa de flor Que eu tô voltando Pega uma praia, aproveita, tá calor Vai pegando uma cor Que eu tô voltando Faz um cabelo bonito pra eu notar Que eu só quero mesmo é despentear Quero te agarrar Pode se preparar porque eu tô voltando Põe pra tocar na vitrola aquele som Estréia uma camisola Eu tô voltando Dá folga pra empregada Manda a criançada pra casa da avó Que eu to voltando Diz que eu só volto amanhã se alguém chamar Telefone não deixa nem tocar Quero lá, lá, lá, ia, porque eu to voltando! Para ouvir acesse:

83 Reforma Politica Novembro - Fim do bipartidarismo 1979 Arena – PDS
MDB – PMDB PTB PDT PP 1980 Sindicalistas Intelectuais de esquerda Fundação do PT

84 Daí – mais empréstimos – aumenta a dívida –
Novo aumento do petróleo Crise econômica Aumento do juros internacionais Segunda crise internacional Baixam os preços de matéria prima e produtos agrícolas Aumentam os preços da tecnologia e produtos industrializados Daí – mais empréstimos – aumenta a dívida – aumenta o latifúndio para exportar O Banco do Brasil em Nova York declarou-se sem fundo Setembro de 1982 FMI – cartas de intenções

85 Crise Política 1981 Atentados da direita Atentado do Rio Centro

86 Crise Política 1982 Vitoria da oposição: Montoro Brizola Tancredo

87 repressão às greves do ABC
Trabalhadores Morte de Santos Dias 1979 Para ouvir repressão às greves do ABC CONCLAT 1981 Greves de inúmeras categorias de trabalhadores 1982 Rompimento com FMI Autonomia Sindical Liberdade de organização politica Reforma Agrária Direito de Greve Eleições Diretas 1983 Fundação da CUT

88 Crise Política 1984 DIRETAS JÁ

89 1985 Eleição de Tancredo Neves

90 O fim da ditadura militar O final do governo militar de 1964
Em 8 de maio de 1985, o Congresso Nacional aprovou emenda constitucional que acabava com os últimos vestígios da ditadura.

91 http://www.youtube.com/watch?v=9A_JrsJF6mM Vai Passar
Chico Buarque Composição: Chico Buarque e Francis Ao lembrar que aqui passaram sambas imortais Que aqui sangraram pelos nossos pés Que aqui sambaram nossos ancestrais Num tempo página infeliz da nossa história, passagem desbotada na memória Das nossas novas gerações Dormia a nossa pátria mãe tão distraída sem perceber que era subtraída Em tenebrosas transações Seus filhos erravam cegos pelo continente, levavam pedras feito penitentes Erguendo estranhas catedrais E um dia, afinal, tinham o direito a uma alegria fugaz Uma ofegante epidemia que se chamava carnaval, o carnaval, o carnaval Vai passar, palmas pra ala dos barões famintos O bloco dos napoleões retintos e os pigmeus do boulevard Meu Deus, vem olhar, vem ver de perto uma cidade a cantar A evolução da liberdade até o dia clarear Ai que vida boa, ô lerê, ai que vida boa, ô lará O estandarte do sanatório geral vai passar Ai que vida boa, ô lerê, ai que vida boa, ô lará O estandarte do sanatório geral... vai passar Vai passar nessa avenida um samba popular Cada paralelepípedo da velha cidade essa noite vai se arrepiar Ao lembrar que aqui passaram sambas imortais Que aqui sangraram pelos nossos pés Que aqui sambaram nossos ancestrais Num tempo página infeliz da nossa história, passagem desbotada na memória Das nossas novas gerações Dormia a nossa pátria mãe tão distraída sem perceber que era subtraída Em tenebrosas transações Seus filhos erravam cegos pelo continente, levavam pedras feito penitentes Erguendo estranhas catedrais E um dia, afinal, tinham o direito a uma alegria fugaz Uma ofegante epidemia que se chamava carnaval, Vai passar nessa avenida um samba popular Cada paralelepípedo da velha cidade essa noite vai se arrepiar

92 Para ilustrar os acontecimentos da Ditadura Militar, veja os  vídeos da TV Câmara, CONTOS DA RESISTÊNCIA.

93 Episódio 1: Estudantes e Igreja
O primeiro episódio de Contos da Resistência retrata a atuação de estudantes e da Igreja contra a ditadura militar. Relatos emocionantes de presos políticos e vítimas do regime marcam o documentário. Episódio 2: Congresso O segundo episódio da série Contos da Resistência enfoca as relações políticas entre Congresso Nacional e governos militares. O objetivo da série de documentários é esclarecer fatos políticos dos 20 anos de ditadura militar, iniciada em março de 1964, explicar como se davam as ações de poder e dominação do governo central, e como o Congresso foi, ao mesmo tempo, núcleo de resistência e caixa de ressonância dos desejos dos militares daquela época. Episódio 3: Artes e Imprensa Dando continuidade à série Contos da Resistência, o terceiro episódio trata da resistência nas artes e na imprensa no período da ditadura militar que vai de 1968 a Este período foi marcado principalmente pelo anúncio do Ato Institucional nº 5, o AI-5. Com ele se decretou a censura prévia em jornais, revistas, emissoras de TV e também nos espetáculos culturais de música, teatro, entre outros. Episódio 4: Movimento Sindical O quarto episódio da série conta como operários e líderes sindicais da região do ABC Paulista resistiam à falta de liberdade e se organizavam por melhores salários e condições de vida. O programa mostra a trajetória dos metalúrgicos: da alienação política à campanha pelas eleições diretas em 1984 e como a batalha por melhores salários resultou na luta pela redemocratização do Brasil. Histórias dramáticas e curiosas de operários anônimos e líderes reconhecidos. Acesse


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