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A Crise do Feudalismo.

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Apresentação em tema: "A Crise do Feudalismo."— Transcrição da apresentação:

1 A Crise do Feudalismo

2 A decadência do feudalismo e o desenvolvimento do capitalismo
Durante o século XIV, uma grave crise econômica e social atingiu a vida do homem medieval. Este processo de crise culminará definitivamente com a desagregação da sociedade feudal, marcando a fase de transição da Idade Média à Idade Moderna. A decadência do feudalismo e o desenvolvimento do capitalismo

3 Os fatores que desencadearam a grande crise do século XIV foram vários, dentre os quais devemos destacar aqueles que, na opinião de muitos historiadores, compõem a chamada "triologia" da crise feudal: a fome, a peste e as guerras.

4 Com relação à fome, é preciso ressaltar que:
1 – a estagnação das técnicas agrícolas somada ao 2 - crescimento demográfico gerou um enorme desequilíbrio entre a produção e o consumo. A falta de alimentos fez com que o solo fosse mais utilizado, comprometendo ainda mais sua produtividade e agravando a escassez de alimentos. Ou seja, em virtude do uso constante, a terra perde sua qualidade, causando o empobrecimento cada vez maior da atividade agrícola.

5 OBS : As mudanças climáticas e a saturação da economia, além da má alimentação debilitou o organismo das pessoas que enfraquecidas adoeceram.

6 Para conseguir suprir as necessidades dos feudos, destruíam florestas inteiras para obterem lenha e para utilizarem o solo no plantio de lavouras, já que necessitavam aumentar a quantidade produzida por causa do aumento populacional que não parava.

7 A esse quadro de saturação da economia agrícola, alguns historiadores acrescem fatores de natureza geográfica para apontar as razões que desencadearam a grande fome do século XIV. Acredita-se que, nesse período, houve uma repentina mudança no clima europeu, que o tornou mais úmido e frio, dificultando o trabalho e a produção agrícola.

8 OUTROS FATORES: Más condições de armazenagem que provocavam perdas consideráveis, por apodrecimento do trigo, por extensão de diversas doenças que o tornavam impróprio ao consumo. Hábitos alimentares demasiado uniformes (o milho, por exemplo, ainda não era conhecido, nem tampouco a batata, que mais tarde terão um papel importante na alimentação). Uma colheita fraca bastava para ameaçar o equilíbrio entre a oferta e a procura; duas seguidas inevitavelmente provocavam a fome".

9 O aumento dos preços de produtos vendidos em comércios
O desenvolvimento do capitalismo. O fortalecimento do poder dos reis foi fundamental para impulsionar o fim do feudalismo porque assim o poder dos senhores feudais entrava em declínio fazendo com que o sistema feudal entrasse em colapso, enfraquecido em suas bases

10 Os camponeses deixaram de trabalhar em terras de senhores, que mantinham os trabalhos gratuitos em determinados dias e a obtenção da produção adquirida por eles, e passaram a trabalhar em terras onde eram remunerados por seu trabalho com uma determinada moeda que lhes permitia comprar mantimentos necessários à sua subsistência em mercados, dando início a uma nova fase baseada na compra e venda que está presente na sociedade até os dias de hoje.

11 Estruturação do modo de produção capitalista. Transformações básicas:
CARACTERÍSTICAS GERAIS DA DECADÊNCIA DO FEUDALISMO Estruturação do modo de produção capitalista. Transformações básicas: auto-suficiência para economia de mercado; novo grupo social: burguesia; formação das monarquias nacionais.

12 CRESCIMENTO POPULACIONAL:
Fim das invasões. Maior consumo. Excedentes populacionais expulsos dos feudos. Retomada das cidades. Aumento do comércio. Aumento da criminalidade.

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14 Aperfeiçoamento de técnicas agrícolas.
Moinho hidráulico, arado de ferro... Busca de mais terras para cultivo.

15 Peste negra

16 Peste negra é a designação por que ficou conhecida, durante a Idade Média, a peste bubónica, pandemia que assolou a Europa durante o século XIV e dizimou um terço da população da época . A doença é causada pela bactéria Yersinia pestis, transmitida ao ser humano através das pulgas dos ratos-pretos (Rattus rattus) ou outros roedores.

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18 FORMAÇÃO DAS MONARQUIAS NACIONAIS:
Aliança entre reis e burgueses. Reis: redução de poderes dos nobres e da Igreja. Burguesia: unificação de impostos, moeda e sistema de pesos e medidas. Nobreza e clero: cargos e pensões concedidos pelo rei.

19 A monarquia francesa: Capetíngeos (987 – 1328): medidas que fortaleceram o poder real em detrimento da autoridade descentralizadora dos senhores feudais. Felipe Augusto (1180 – 1223): exército nacional, conquistas territoriais, controle de subvassalos, concessão de cartas de franquia (maior renda), criação de impostos nacionais. Luís IX (1226 – 1270): maior poder para tribunais reais, moeda nacional, engajamento no movimento cruzadista (São Luís). Filipe IV, o Belo (1285 – 1314): atritos com a Igreja, convocação dos Estados Gerais, Cativeiro de Avignon (1307 – 1377), CISMA DO OCIDENTE.

20 Guerra dos Cem Anos (1337 – 1453) NÃO FOI UMA GUERRA E NÃO DUROU CEM ANOS Conseqüências: Enfraquecimento da nobreza. Nacionalismo francês. Consolidação do poder real.

21 FRANÇA X INGLATERRA Sucessão do trono francês
Filipe VI (Dinastia Valois – França) X Eduardo III (Inglaterra) Controle de Flandres (comércio de tecidos) 1ª fase – vantagem da Inglaterra Carlos V (França) – recuperação parcial francesa Disputa interna pelo poder na França: Armagnacs X Borghinhões Inglaterra + Borguinhões: controle de quase metade da França. Recuperação francesa: Joana D’Arc + Carlos VII Centralização política da França.

22 A França era um país curvado ao poderio inglês
A França era um país curvado ao poderio inglês. Não era propriamente um país como hoje é conhecido. Constituía-se de vários feudos. Neste contexto surgiu Joana d'Arc que aos 12 anos começou a ter visões que falavam da situação do país e lhe revelaram a missão de libertar a Inglaterra.

23 Motivada pelas mensagens, cortou o cabelo bem curto, vestiu-se de homem e começou a fazer treinamentos militares. Foi aceita no exército francês, chegando a comandar tropas. Suas vitórias importantes e o reconhecimento que ganhou do rei Carlos VII despertaram a inveja em outros líderes militares da França. Estes começaram a conspirar e diminuíram o apoio de Joana D’arc. Em 1430, durante uma batalha em Paris, foi ferida e capturada pelos borgonheses que a venderam para os ingleses. Foi acusada de praticar feitiçaria, em função de suas visões, e condenada a morte na fogueira. Foi queimada viva na cidade de Rouen, no ano de 1431.

24 As monarquias Ibéricas: Guerra de Reconquista (espírito cruzadista).
A monarquia inglesa: Enfraquecimento da nobreza. Guerra dos Cem Anos. Guerra das 2 Rosas (1455 – 1485): YORK X LANCASTER Henrique VII – centralização monárquica. As monarquias Ibéricas: Guerra de Reconquista (espírito cruzadista). ESP: Reis Católicos: Fernando (Aragão) e Isabel (Castela). POR: Dinastia de Borgonha – Reconquista Dinastia de Avis (1385) – Estado Nacional com aliança da burguesia.

25 As Jacqueries: a revolta da pobreza
Colheitas ruins , escassez de alimentos, alta dos preços, fome, medo das guerras, aumento dos impostos, rigidez da fiscalização: foi este o cenário das revoltas camponesas no séc. XIV

26 Elas ocorreram em diferente regiões da Europa e delas se alastraram  com grande e rapidez, levando o pânico as vilas e cidades. Na França, na metade do século, toda a região próxima a Paris foi convulsionada pela revolta dos camponeses e aldeões -- chamados de jacques -- contra os nobres proprietários que, além de não defendê-los da devastação da guerra, ainda os sobrecarregavam com novos impostos.

27 Na Inglaterra, pouco mais tarde, camponeses, artesãos e pequenos comerciantes também se levantaram contra seus senhores e o poder real, denunciando a exploração que dominava os campo e as cidades. Por toda parte, a pobreza e a descrença dos mais atingidos pela guerra e pela exploração secular vinham à tona na forma de explosões sociais violentas, que só uma repressão brutal podia controlar.

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