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Português Instrumental

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Apresentação em tema: "Português Instrumental"— Transcrição da apresentação:

1 Português Instrumental
Coerência Textual Português Instrumental Allan Costa Joanderson Filipe Matheus Mattos Robson Costa Rosiel Júnior FAN Faculdade Nobre

2 Travando Conhecimento com Coerência
Certamente, em comentário sobre textos você já ouviu do professor ou de colegas, coisas como: “Este texto é incoerente”, “Falta coerência nas idéias”, tais comentários esta relacionado a contradição entre uma passagem e outra do texto ou entre o texto e o conhecimento estabelecido das coisas. Exemplos: (1)Matheus tinha lavado o carro quando chegamos, mas ainda estava lavando o carro. (2)Rosiel não foi à aula, pois estava doente.

3 Emissor, receptor e a coerência
É de fundamental importância o conhecimento sobre o mundo e o conhecimento comum entre o emissor e receptor para tornar a mensagem compreensível, evidenciando que o juízo de coerência não depende apenas do modo como se combinam elementos lingüísticos no texto. (1) A galinha estava grávida (2)Depois da regência, chegou a vez da coerência, na FAN Emissor, receptor e a coerência

4 Coerência e Coesão (1) Chovia bastante. Não pudemos sair da FAN
Coerência e Coesão (1) Chovia bastante. Não pudemos sair da FAN. (2) Chovia bastante, por isso não fui para Faculdade. A coesão textual, mas não só ela, revela a importância do conhecimento lingüístico para a produção do texto e sua compreensão e, portanto, para o estabelecimento da coerência. Isto evidencia que o cálculo de sentido de um texto, estabelecendo a sua coerência, pode ser auxiliado pela coesão, mas esta não é uma condição necessária.

5 Conceito de Coerência Dificilmente se poderá dizer o que é coerência apenas através de um conceito, por isso vamos defini-la através da apresentação de vários aspectos e/ou traços que, em seu conjunto, permitem perceber o quer esse termo significa.

6 Conceito de Coerência Exemplo: Hiucha Raquel Alan Igor Claudio .....
Tios, tias e primos Meus irmãos

7 Lista de convidados para festa do meu aniversário
Conceito de Coerência Exemplo: Lista de convidados para festa do meu aniversário Hiucha Raquel Alan Igor Claudio ..... Tios, tias e primos Meus irmãos

8 Conceito de Coerência Aqui a seqüência de nomes seria um amontoado aleatório se não constituísse uma lista de convidados para uma festa o que os relaciona criando uma unidade.

9 Conceito de Coerência Widdowson (1978) Afirma que a coerência seria a relação entre os atos de fala que as proposições realizam (proposição é definida como a representação lingüística de um estado de coisas por meio de uma ato de referência e um ato de predicação, daí a expressão conteúdo proposicional).

10 Conceito de Coerência Proposição é um termo usado em lógica para descrever o conteúdo de asserções. Uma asserção é um conteúdo que pode ser tomado como verdadeiro ou falso. Asserções são abstrações de sentenças não-lingüísticas que a constituem. A natureza das proposições é altamente controversa entre filósofos, muitos dos quais são céticos sobre a existência de proposições. Muitos lógicos referem evitar o uso do termo proposição em favor de usar sentença.

11 Conceito de Coerência Exemplo: A: O telefone! B: Estou no banho!
A: Certo.

12 Conceito de Coerência Este dialogo só será coerente, ou seja, só fará sentido, se considerarmos os atos de fala que cada enunciado realiza: quando A diz “O telefone!” isto é entendido por B como um pedido.

13 Conceito de Coerência Beaugrande & Dressler e Marcuschi afirmam que, se há uma unidade de sentido no todo do texto quando este é coerente, então a base da coerência é a continuidade de sentidos entre os conhecimentos ativados pelas expressões do texto.

14 Conceito de Coerência Os processos cognitivos caracterizam a coerência na medida em que dão aos usuários a possibilidade de criar um mundo textual que pode ou não concordar com a versão estabelecida do “mundo real”. Daí a possibilidade de narrativas fantásticas, contos de fada, fábulas, textos de premonição entre outros.

15 Conceito de Coerência Charolles afirmou que a coerência seria a qualidade que tem os textos que permitem aos falantes reconhecê-los como bem formados, dentro de um mundo possível ( ordinário ou não).

16 Conceito de Coerência Apesar de cada autor ter suas próprias definições sobre Coerência Textual, todos alcançam os mesmos objetivos, o entendimento entre pessoas em suas relações de comunicação, dependente ou não de regras gramáticas.

17 Conceito de Coerência Van Dijk e Kintsch falam de coerência local, referente a parte do texto ou a frase ou a seqüência de frases dentro do texto; e em coerência global, que diz respeito ao texto em sua totalidade.

18 Coerência Local Delimita o bom uso dos elementos da língua em seqüências menores, para dar o sentido que possibilite realizar uma intenção comunicativa. Obs.: A incoerência local NÃO impede a compreensão total do texto, porém, seu uso excessivo pode, conseqüentemente, causar uma incoerência global.

19 Van Dijk e Kintsch também mencionam diversos tipos de coerência:
Coerência semântica: Se refere à relação entre significados dos elementos das frases em seqüência em um texto ou entre os elementos do texto como um todo.

20 Exemplo: Rosiel e Robson, na aula de Constitucional, adoram executar os problemas que o professor passa. Executar os problemas – Incoerente Resolver os problemas – Coerente Os sentidos das palavras não se combinam. Filipe estava gripado, com isso foi para o ortopedista averiguar o problema. Há contradição entre os fatos. Incoerente

21 Coerência sintática: Se refere aos meios sintáticos para expressar a coerência semântica como, por exemplo, os conectivos, o uso de pronomes, de sintagmas nominais definidos e indefinidos, etc. Obs.: É um aspecto da coesão que reforça a coerência

22 Exemplo: Entre os alunos há uma cordialidade, onde está expressa a relação de respeito. O pronome não se enquadra no contexto na frase Onde - Incoerente Em que - Coerente

23 Coerência estilísticas: Em seus textos o usuário deve usar elementos lingüísticos (léxico, tipos de estruturas, frases, etc.) pertencentes ou constitutivos do mesmo estilo ou registro lingüístico.

24 Exemplo: Caro professor, comunico que não poderei comparecer à próxima aula. Na moral, vê se dá uma forcinha nas faltas. Agradecido. (Incoerente) Os jovens, quando querem algo, se expressam utilizando o termo: “na moral” (Coerente)

25 Coerência pragmática: texto visto como uma seqüência de atos de fala, de modo que, para a seqüência de atos seja percebida como apropriada, os atos deveram satisfazer as mesmas condições presentes em uma dada situação comunicativa.

26 Exemplo: - Rosiel, você sabe quais são os assuntos da prova de amanhã?
- Hoje eu fui no culto. (Incoerente) Rosiel, você sabe quais são os assuntos da prova de amanhã? Sim, tudo o que foi dado em sala será cobrado. (Coerente)

27 Pedido/atendimento Pedido/promessa Pedido/jura Pedido/solicitação de esclarecimento/esclarecimento Atendimento ou promessa Pedido/recusa/justificativa Pedido/recusa

28 Coerência, texto e linguística do texto
Coerência e texto Quando focalizamos a relação entre coerência e texto alguns pontos se mostram relevantes e quase sempre se tornam objeto de questionamento pelo interessado no fenômeno da coerência: A) Qual a contribuição da coerência para a constituição e existência de um texto?

29 B)Há sequências linguísticas que não constituem um texto, isto é, que são incoerentes? Ou seja, existe o não-texto? C) A coerência é uma característica do texto? D) Há diferentes tipos de coerência para diferentes tipos de textos?

30 Coerência e linguística do texto
O estudo da produção, compreensão e coerência textuais tornou-se um campo inter e pluridisciplinar, recebendo contribuições da Psicologia, da Sociologia, da Filosofia, da Teoria da Computação e Informática, além da Linguística em geral e de alguns de seus ramos em particular(Socio- linguística, Psicolinguística). Cada uma dessas disciplinas fornece elementos indispensáveis a uma compreensão global da interação comunicativa feita através de textos linguísticos.

31 Cumpre perguntar o que cabe à linguística fazer no estudo da produção, compreensão e coerência textuais? Cabe aos linguistas delimitar, na constituição e composição textuais, qual é a parte e a natureza das determinações que resultam dos diferentes meios que existem nas diferentes línguas, para exprimir a continuidade ou a sequência do discurso.

32 FATORES DE COERÊNCIA ● É indiscutível a importância dos elementos lingüísticos do texto para o estabelecimento da coerência A coesão leva a coerência ●O nosso conhecimento de mundo desempenha um papel decisivo no estabelecimento da coerência ●Adquirimos esse conhecimento a medida que vivemos tomando contato com o mundo que nos cerca

33 TEXTO: CIRCUITO FECHADO Chinelo, vaso, descarga. Pia, sabonete. Água
TEXTO: CIRCUITO FECHADO Chinelo, vaso, descarga. Pia, sabonete. Água. Escova, creme dental, água, espuma, creme de barbear, pincel, espuma, gilete, água, cortina, sabonete, água fria, água quente, toalha. Creme para cabelo, pente. Cueca, camisa, abotoadura, calça, meias, sapatos, gravata, paletó. Carteira, níqueis, documentos, caneta, chaves, lenço, relógio. Jornal. Mesa, cadeiras, xícara e pires, prato, bule, talheres, guardanapo. Quadros. Pasta, carro. Mesa e poltrona, cadeira, papéis, telefone, agenda, copo com lápis, canetas, bloco de notas, espátula, pastas, caixas de entrada, de saída, vaso com plantas, quadros, papéis, telefone. Bandeja, xícara pequena. Papéis, telefone, relatórios, cartas, notas, vale, cheques, memorando, bilhetes, telefone, papéis. Relógio, mesa, cavalete, cadeiras, esboços de anúncios, fotos, bloco de papel, caneta, projetor de filmes, xícara, cartaz, lápis, cigarro, fósforo, quadro-negro, giz, papel. Mictório, pia, água. Táxi. Mesa, toalha, cadeira, copo, pratos, talheres, garrafa, guardanapo, xícara. Escova de dentes, pasta, água. Mesa e poltrona, papéis, telefone, revista, copo de papel, telefone interno, externo, papéis, prova de anúncio, caneta e papel, telefone, papéis, prova de anúncio, caneta e papel, relógio, papel, pasta, cigarro, fósforo, papel e caneta. Carro. Paletó, gravata. Poltrona, copo, revista. Quadros. Mesas, cadeiras, prato, talheres,copos, guardanapos. Xícaras. Poltrona, livro. Televisor, poltrona. Abotoaduras, camisa, sapatos, meias, calça, cueca, pijama, chinelos. Vaso, descarga ,pia, água, escova, creme dental, espuma, água. Chinelos. Coberta, cama, travesseiro. Ricardo Ramos. Circuito fechado:contos, 1978

34 ● CONHECIMENTO DO DIA-A-DIA x CONHECIMENTO CIENTÍFICO ●INFERÊNCIAS É a operação pela qual utilizando seu conhecimento de mundo, o receptor de um texto estabelece uma relação não explícita entre dois elementos deste texto que ele busca compreender e interpretar; ou, então, entre segmentos de texto e os conhecimentos necessários para a sua compreensão. Exemplo: Felipe comprou um New Civic novinho em folha.

35 Inferências: 1.Felipe tem um carro.
2.Felipe tem recursos para comprar um carro. 3.Felipe é rico. ●FATORES DE CONTEXTUALIZAÇÃO São aqueles que fixam o texto em uma situação comunicativa determinada como por exemplo o título do texto e em alguns textos necessário a data para situar o leitor estabelecendo assim a coerência ●INFORMATIVIDADE Diz respeito ao grau de previsibilidade ou expectabilidade da informação contida no texto.

36 Exemplos: 1.O oceano é água.
2.O oceano é água. Mas ele se compõe, na verdade, de uma solução de gases e sais. ●INTERTEXTUALIDADE Outro importante fator de coerência é a intertextualidade, na medida em que, para o processamento cognitivo (produção/recepção) de um texto, recorre-se ao conhecimento prévio de outros textos.

37 Bibliografia VILLAÇA KOCH, Ingedore; CARLOS TRAVAGLIA, Luiz. A Coerência Textual. 16ª ed. São Paulo: Contexto, 2004. Acessado em 20 de outubro. Acessado em 20 de outubro. Acessado em 20 de outubro.

38 - A Saga de um Vaqueiro - Catuaba com Amendoim
Dinâmica Didática - A Saga de um Vaqueiro - Catuaba com Amendoim

39 ( ) Da arquibancada uma morena me aplaudia Seus cabelos longos, olhos negros, sorria Perdi um boi naquele dia lá na pista Mas um grande amor surgia em minha vida. Um dia eu fui convidado, pra uma vaquejada Naquela região Pensei em não voltar lá Mas um bom vaqueiro nunca pode vacilar. Que tristeza abalou meu coração Quando seu pai negou-me sua mão Desprezou-me, por eu ser um vaqueiro Pra sua filha só queria um fazendeiro. ( ) Desde cedo assumi minha paixão De ser vaqueiro e ser um campeão Nas vaquejadas sempre fui batalhador Consegui respeito por ser um vencedor A gente se encontrava, sempre às escondidas E vivia aquele amor, proibido Cada novo encontro era sempre perigoso Mas o nosso amor era tão gostoso. Então começamos um namoro apaixonado Ela vivia na garupa do meu cavalo, Meus planos já estavam, traçados em meu coração De tê-la como esposa ao pedir a sua mão. ( ) Passaram muitos anos e eu pelo mundo De vaquejada em vaquejada, sempre a viajar Era um grande vaqueiro, mas meu coração Continuava a penar. Vou pedir licença pra contar a minha história Como um vaqueiro tem suas perdas e suas glórias Mesmo sendo forte, o coração é um menino Que ama e chora por dentro, e segue seu destino. Naquele dia começou o meu dilema Apaixonado por aquela morena Cada boi que eu derrubava, ela aplaudia E eu, todo prosa, sorria. ( ) Decidimos então fugir, pra outras vaquejadas Iríamos seguir Marcamos um lugar, pra gente se encontrar Mas na hora marcada ela não estava lá. ( ) Fiquei desesperado, com tamanha maldade Pensei fazer desgraça, mas me controlei E saí pelo mundo, um vaqueiro magoado Só porque um dia eu amei. Vieram me contar, que mandaram ela pra longe Onde o vento se esconde o som do berrante se desfaz Um fruto do nosso amor Ela estava a esperar.

40 ( ) Voltei em um galope Saí cortando o vento Como se procura uma novilha, no relento E tudo em mim chorava por dentro... ( ) Nunca mais soube de nada do que lá acontecia Eu fugia da minha dor e da minha agonia Ser sempre campeão era a minha alegria. Começou a vaquejada e uma disputa acirrada Eu botava o boi no chão, ele também botava Eu entrei na festa e ele lá estava. Chegava o grande momento, de pegar o primeiro lugar Os bois eram mais fortes, ele não iria derrubar E sorri comigo mesmo: "dessa vez eu vou ganhar" ( ) Eu fiquei impressionado, como ele era valente Tão jovem e tão forte, e tão insistente Eu derrubava o boi E ele sempre à minha frente. ( ) Quando me preparava, pra entrar na pista Quando olhei de lado, quase escureci a vista Quando vi uma mulher Aquela que foi a minha vida. Entrei na pista como um louco O bate-esteira percebeu Andei foi longe do boi "Ah! Isso nunca aconteceu!" O vaqueiro entrou na pista e eu fiquei a observar Ela acenava, ela aplaudia e ele, o boi a derrubar Derrubou o boi na faixa Ganhou o primeiro lugar. ( ) Segurei no meu cavalo, para não cair Tremi, fiquei nervoso, quando eu a vi Enxugando e abraçando O vaqueiro bem ali. Depois de dezessete anos, preparei-me pra voltar Como um campeão! Queria aquele prêmio pra lavar meu coração Mas sabia que por lá, existia um vaqueirão. ( ) Ela veio sorridente, em minha direção E trouxe o vaqueiro, pegado em sua mão. Olhou-me nos meus olhos, falou com atenção: "Esse é o nosso filho, que você não conheceu. Sempre quis ser um vaqueiro, como você, um campeão! E pela primeira vez, quer a sua Benção!"

41 ( ) Eu chorava de feliz Abraçado, com meu filho! Um vaqueiro, como eu! Eu nunca tinha visto. Posso confessar: "o maior prêmio... Deus me deu!" ( ) Fiquei desconsolado, envergonhado eu fiquei Perdi o grande prêmio, isso até eu nem liguei Mas perder aquele amor Ah eu não me conformei


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