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Aula ministrada por Sueli Ap. Fernandes - IAL/SP

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Apresentação em tema: "Aula ministrada por Sueli Ap. Fernandes - IAL/SP"— Transcrição da apresentação:

1 Gênero Salmonella: Diagnóstico laboratorial, Caracterização e Epidemiologia
Aula ministrada por Sueli Ap. Fernandes - IAL/SP SEMINÁRIO DE VIGILÂNCIA ATIVA DAS DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ÁGUA E ALIMENTOS E VIGILÂNCIA DA SALMONELLA 4 DE SETEMBRO DE VILA MARIANA, SÃO PAULO

2 Taxonomia Família: Enterobacteriaceae Gênero: Salmonella
Espécies: Salmonella enterica Salmonella bongori IAL/SP

3 Taxonomia (sorotipos) S. enterica subsp. enterica (1478)
“ salamae (498) “ arizonae (94) “ diarizonae (327) “ houtenae (71) “ indica (12) S. bongori (21) TOTAL (2501) Kauffmann-White, 8a ed (M.Y.Popoff) IAL/SP

4 S. enterica subsp. enterica
(1478 sorotipos-nomes) Infectam homem e animais Sorotipos de outras subespécies (fórmulas antigênicas) Animais de sangue frio e ambiente IAL/SP

5 Nomenclatura (Exemplos)
S. enterica subsp. enterica S. enterica subsp. enterica sorotipo Enteritidis = Salmonella Enteritidis = S. Enteritidis Demais subespécies e espécie bongori sorotipos (fórmulas antigênicas) S.enterica subsp salamae 6,8:b:1,5 IAL/SP

6 Esquema de Kauffmann-White
° esquema taxonômico (44 sorotipos) • WHO Collaborating Centre for Reference and Research on Salmonella. Michel Y Popoff and Leon Le Minor. Institut Pasteur, France  Divulgação para os Centros de Referência • Publicação anual de Suplementos ( Novos Sorotipos) • Revisão do esquema a cada cinco anos Atualmente existem 2501 sorotipos (2001) IAL/SP

7 Salmoneloses humanas Tifoídicas (S.Typhi, S. Paratyphi A e S. Sendai)
- Febre tifóide (bacteremia) - Transmissão: - Fecal-oral - Alimentos contaminados Não-tifoídicas (sorotipos ubiquitários) - Toxi-infecções alimentares (gastroenterites) - Transmissão : - Alimentos contaminados

8 Isolamento Meios de cultura padronizados:
-Meios liquidos de enriquecimento (selenito) -Meios sólidos diferenciais (Mac Conkey) -Meios sólidos seletivos (SS) Verde Brilhante (BG): inibe S. Typhi

9 Identificação Presuntiva
Colônias isoladas em meios presuntivos: -IAL -TSI -EPM-Milli e outros Diagnóstico Presuntivo: -testes bioquímicos compatíveis com o gênero Salmonella -aglutinação antisoro polivalente O e H * Observar cepas atípicas

10 Encaminhamento das cepas:
Laboratório de Referência–Instituto Adolfo Lutz, S.P. -Confirmação Bioquímica -Sorotipagem -Caracterização das cepas identificadas

11 Caracteres Antigênicos
Sorotipagem Caracteres Antigênicos • Antígeno O (somático) • Antígeno Vi (capsular) S. Typhi, S. Paratyphi C e S. Dublin • Antígeno H (flagelar) IAL/SP

12 Antígeno O (Somático) Natureza lipopolissacáride – LPS Lípide A
Core basal Cadeias laterais – especificidade  AgO antígenos de grupo antígenos acessórios *Mutantes rugosos IAL/SP

13 Antígeno H (Flagelar) Polímeros de flagelina
• Genes fla (A,B, C) – presença de flagelos • Genes mot (A, B,C,D,E, J, K, L) – Motilidade • Gene fliC – especificidade fase 1 (H1) • Gene fljB – especificidade fase 2 (H2) As salmonelas são móveis: monofásicas ou bifásicas IAL/SP

14 Identificação de sorotipos
- Determinação do antígeno O - Determinação do antígeno H (fase 1 e fase 2) Associação dos antígenos O e H: Sorotipo 85 antígenos O 75 antígenos flagelares ( específicos e devidamente padronizados)

15 Caracterização Fenotípica - Salmonella
Identificação Bioquímica Sorotipagem Fagotipagem Resistência Antimicrobiana IAL/SP

16 Caracterização Molecular de Salmonella:
Métodos PFGE (Rede PULSENET) Perfil Plasmidial Ribotipagem PCR (primers complexo H:1) (genes de Resistência Antimicrobiana) IAL/SP

17 Cepas de S. Typhi identificadas no IAL-Setor de Enterobactérias
1895-Adolfo Lutz enviou culturas a Eberth (próprio descobridor da febre fifóide) Resultado: Confirmação de S. Typhi Cepas isoladas de hemocultura/ Coprocultura cepas (98,6%) cepas (72,3%) cepas (20,7%) cepas (27,3%) cepas (18,8%) cepas (20,7%)

18 Percentual de cepas de S
Percentual de cepas de S. Typhi isoladas de hemoculturas no período de 1950 a 2005

19 Freqüência de sorotipos de Salmonella isolados de coproculturas no período de 1950-1990
Instituto Adolfo Lutz

20 Salmonella Enteritidis Considerações epidemiológicas
1888 – Relato do 1o surto (Alemanha) Gartner isolou a bactéria (paciente e carne bovina) Bacillus enteritidis 1972 – Aumento de S. Enteritidis (Alemanha) Até 1980 – Raramente isolada na maioria dos países IAL/SP

21 Salmonella Enteritidis Considerações epidemiológicas
Décadas de 80 e 90 – Aumento mundial de salmoneloses / surtos por S. Enteritidis Fonte: alimentos de origem avícola Dados OMS ( ) – patógeno emergente (Estados Unidos, Canadá e países da Europa) Últimos anos – Isolamento freqüente IAL/SP

22 Salmonella Enteritidis Considerações epidemiológicas
Brasil – Estado de São Paulo  < 1% dos isolados 1993  aumento de 10,1% 1994  aumento de 43,3% Sorotipo prevalente na nossa região desde 1994 IAL/SP

23 Ocorrência anual de Salmonella Enteritidis e outros
sorotipos isolados de fontes humanas no Estado de São Paulo, IAL/SP

24 Ocorrência anual de Salmonella Enteritidis e outros
sorotipos isolados de fontes não humanas no Estado de São Paulo, IAL/SP

25 Sorotipos de Salmonella isolados de infecções
humanas no período de 2000 a 2005 Sorotipos No (%) S. Enteritidis 2396 (67,4%) S. Typhimurium 185 (5,2%) S. I 4,5,12 i - 184 (5,1%) S. Typhi 140 (4,0%) S. Dublin 86 (2,5%) S. Infantis 79 (2,3%) S. Agona 46 (1,4%) S. Panama 34 (1,0%) Outros (60 sorotipos) 404 (8,8%) Total 3554

26 Porcentagem de distribuição de sorotipos de Salmonella por faixa etária (1993-2003)
IAL/SP

27 Fagotipos identificados em cepas de Salmonella Enteritidis
isoladas no período de 1993 a 2000 PT, “phage type”; RDNC, “reaction do not conform”; NT, não tipável IAL/SP

28 Fagotipos identificados em 56 cepas de S
Fagotipos identificados em 56 cepas de S. Typhimurium isoladas de origem humana e não humana, , SP

29 Fagotipos identificados em 53 cepas de S. I 4,5,12:i:-
isoladas de origem humana e não humana, , SP

30 Resistência antimicrobiana em sorotipos de Salmonella de origem humana (2000-2003)

31 Padrões de PFGE de cepas de Salmonella Enteritidis
Kb 630,5- 339,5- 630,5- 291,0- 242,5- 339,5- 291,0- 194,0- 145,5- 97,0- 48,5- 242,5- 194,0- 145,5- 97,0- 48,5-

32 kb 1135 668,9 138,9 33,3 Figura 1. Perfis de restrição de PFGE de sorotipos de Salmonella. 1, 5 e 10 - Marcador de massa molecular; 2 - S. Infantis; 3 - S. Enteritidis; 4 - S. Typhimurium; 6 - S. Newport; 7 - S. Braenderup; 8 - S. Dublin e 9 - S. Agona.

33 Fig 1B. XbaI PFGE patterns of S.Enteritidis strains
Fig.1A. XbaI PFGE patterns of S.Enteritidis strains 1,5,10 , molecular marker, S. Braenderup H9812; 2,3,6,7,8 and 9 , S. Enteritidis strains from humans; 4, S. Enteritids from mayonnaise 1,5,10 – molecular marker S. Braenderup H9812 4,6,7,8 and 9, S.Enteritidis strains from humans; 2 and 3, S.Enteritidis from food

34 Characterization of Salmonella Johannesburg strains isolated from humans and foods
Fig. 2. XbaI PGFE patterns of S. Johannesburg strains from humans and from foods 1,5,10 , molecular marker, Salmonella Braenderup H9812 2, 3 and 4, S. Johannesburg strains from humans; 6,7,8 and 9, S. Johannesburg strains from foods

35 PFGE representativo de perfis genéticos das cepas
de S. I 1,4,[5],12:i:-, após digestão com XbaI 1135 668,9 452,7 398,4 336,5 310,1 244,4 216,9 138,9 104,5 78,2 54,7 33,3 Kb Linhas 1, 8 e 15, S. Braenderup H9812; linhas 2-7, X2, X19, X18, X33, X1 e X31; linhas 9-14, X23, X3, X8, X28, X17 e X16.

36 PFGE representativo de perfis genéticos das cepas de
S. Typhimurium, após digestão com XbaI Kb 1135 668,9 452,7 398,4 336,5 310,1 244,4 216,9 138,9 104,5 78,2 54,7 33,3 Linhas 1, 8 e 15, S. Braenderup H9812; linhas 2-7, Xt 16, Xt 20, Xt 1, Xt 18, Xt 1 e Xt 3; linhas 9-10, Xt 5; linhas 11-14, Xt 2, Xt 14, Xt 6 e Xt 27.

37 PFGE de cepas de S. Typhi Kb 1135 668.9 310.1 33.3 1,8 -marcador de massa molecular; 2,3 -casos esporádicos 4,5 -surto Carapicuiba; 6,7 –surto Santos

38 PFGE de cepas de S. Typhi isoladas em 2005 e 2006
Kb 1135 668,9 452,7 398,4 336,5 310,1 244,4 216,9 138,9 104,5 78,2 54,7 33,3 PFGE de cepas de S. Typhi isoladas em 2005 e 2006 N0.1,7 e 15: marcador molecular, 2 a 7: surto, 8 a 12: esporádicas

39 PFGE de cepas de S.Typhi: nos. 1e10- marcador molecular,
kb 1135 668,9 216,9 78,2 PFGE de cepas de S.Typhi: nos. 1e10- marcador molecular, 2 a 7- surto, 8 e 9- esporádicos

40 MUITO OBRIGADA!


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