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PublicouMiguel Sergio Alterado mais de 9 anos atrás
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Belinha chora seu triste destino, Medita seu longo caminho de espinhos, Abandono, solidão e abatimento, Foram os companheiros de seu tormento, Ajoelhada, atravessou os quintais, Viveu encolhida pelas laterais.
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Belinha fora rejeitada pelos pais, Amor lhe vinha em conta-gotas, Estradas rotas, tropeçando e indo avante, A vida lhe reservou sina marcante, Cravou-lhe fundo o punhal, Imprimiu-lhe forte sinal.
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Ela tem, porém, a graça da alma branda, A religiosidade, o apego a Deus, Seu espírito de roda, de ciranda, De alguém a quem a boa-fé comanda; Os calos, que se formaram na dor, Ensinaram-lhe a carregar o andor!
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A cruz é o emblema da trilha, “Crescerás pela dor e pelo amor”, São palavras da Santa Bíblia, Ensinamento que se guarda como relíquia, Verdades confirmadas pela experiência, Reveladas através da existência.
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Contudo, observando ao redor, Não se pode deixar de constatar, Que para uns a cruz é bem maior, São pessoas que se resplandecem pela dor, Que irradiam uma luz que vem do Senhor, E, que tornam nosso pesar menor.
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Autora do texto: Izabel Sadalla Grispino Formatação: Francisco Graciano Grispino
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