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O CRIME HOMOFÓBICO Metodologia e Ação Política Cood

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Apresentação em tema: "O CRIME HOMOFÓBICO Metodologia e Ação Política Cood"— Transcrição da apresentação:

1 O CRIME HOMOFÓBICO Metodologia e Ação Política Cood
O CRIME HOMOFÓBICO Metodologia e Ação Política Cood. Da Renosp 1º Tenente Ícaro Ceita Em Defesa da Dignidade Humana

2 Organização do Arquivo Sistematização dos Dados Elaboração do Dossiê
O Crime Homofóbico Coleta de Informação Organização do Arquivo Sistematização dos Dados Elaboração do Dossiê Divulgação Mobilização Política

3 Alessandro, professor de Filosofia, espancado por três jovens vestidos de preto, SP, 2007

4

5 Ferruccio Silvestro, Niterói, 12/2007

6

7 O Crime Homofóbico: Crimes de Ódio:
Crimes praticados contra homossexuais, conhecidos como crimes homofóbicos, pertencem à categoria dos crimes de ódio. Crimes de Ódio: Atos ilícitos ou tentativas de tais atos que incluem insultos, danos morais e materiais, agressão física, às vezes chegando ao assassinato, praticados em razão da raça, etnia, sexo, religião, orientação sexual e identidade de gênero. Os crimes de ódio são motivados pelo racismo, machismo, intolerância religiosa, homofobia e xenofobia [lesbofobia, transfobia] Características: elevado grau de violência física e desprezo moral contra a vítima, incluindo tortura, uso de múltiplas armas e grande número de golpes.

8 Rio, O Dia, A Polícia Civil prendeu, ontem de manhã, no Morro do Andaraí, na Zona Norte do Rio, o ex-paraquedista e tatuador André Luiz Ribeiro Claro, de 43 anos. Ele é acusado de ter assassinado o engenheiro de telecomunicações da Embratel Carlos Augusto Corrêa Rocha, de 55, com quem teria tido um relacionamento afetivo. No dia 11 de setembro, o suspeito teria estrangulado a vítima e abandonado o corpo enrolado em sacos de lixo dentro do carro dela, um Pálio prata. O delegado disse que o acusado confessou estar sob o efeito de álcool e crack quando cometeu o crime . O registro do desaparecimento do engenheiro — que, segundo amigos e colegas de trabalho, era um homem bem sucedido profissionalmente e estava com viagem marcada para Dubai, nos Emirados Árabes — foi feito por uma advogada amiga da família, na 19ª DP (Tijuca). A vítima vivia num apartamento na Tijuca apenas com a mãe, de 80 anos. A partir da informação do desaparecimento de Carlos Augusto, os agentes da distrital deram início ao rastreamento da vida pessoal do engenheiro. Uma agenda, onde a vítima costumava fazer anotações detalhadas de todos os seus namorados, foi uma das peças-chave na investigação, de acordo com o delegado Luiz Claudio Cruz. Os policiais chegaram, então, aos nomes de três suspeitos. O passo seguinte foi fazer uma devassa no site de relacionamentos pela Internet frequentado por Carlos Augusto. Foi quando os agentes da 19ª DP conseguiram identificar o suposto assassino.

9 Ex-paraquedista e tatuador André Luiz Ribeiro Claro, 43 , assassino do engenheiro da Embratel Carlos Augusto Corrêa Rocha

10 DANIEL, Maceió, abril 2008

11 Giordani Rodrigues, 40 anos, jornalista,
espancado e asfixiado, Curitiba, 2006

12 198 Assassinatos 2009: 117 gays (59%)
72 travestis (37%) e 9 lésbicas (4%)

13 47% das travestis foram assassinadas a tiros na pista

14 Crimes Homofóbicos: Os crimes praticados contra homossexuais são, na sua maior parte, crimes de ódio, e devem ser referidos como crimes homofóbicos, tendo como móvel a não aceitação e ódio por parte do agressor em relação à vítima por ser gay, lésbica, travesti ou transexual. É impróprio referir-se aos crimes contra homossexuais como "crimes passionais", reservando-se tal denominação apenas às mortes provocadas por ciúme doentio ou decorrente de violência doméstica. Mesmo em crimes passionais e latrocínio, a homofobia cultural está subjacente em tais delitos, explorando o assassino a condição inferior e a fragilidade física ou social do “viado”.

15 O crime de ódio mais tolerado socialmente e mais praticado pelos jovens é contra as minorias sexuais. Os crimes homofóbicos se baseiam em quatro justificativas: a idéia que a homossexualidade é imoral e que espancando ou matando os gays está-se limpando a sociedade deste mal os jovens que espancam gays sentem-se valorizados em seu machismo e na demonstração que têm força e poder espancar gays pode servir como comprovação da própria heterossexualidade para os colegas alguns justificam que os gays são predadores e ao agredi-los os jovens estão se prevenindo de possível assédio sexual

16 Feliciano Salvador, 2007 “mataram porque era gay assumido!”

17 Principais fontes sobre crimes homofóbicos
2. Coleta de Informação Principais fontes sobre crimes homofóbicos Jornais, revistas, internet (pesquisa google!) noticiários de rádio e televisão informação oral e por carta, internet delegacias de polícia, delegacia de homicídios, fórum, instituto médico-legal arquivos públicos, arquivos de jornais

18 Pistas... Homem solteiro, morando sozinho, com profissões tradicionalmente femininas, encontrado morto nu ou seminu, com as mãos e pés amarrados, camisinha, com sinais de violência e tortura – são indícios típicos de crime homofóbico Tais casos devem ficar numa pasta especial aguardando mais dados que confirmem ou não a suspeita de que eram homossexuais: “recebia visita de rapazes”

19 PRINCESA, TRAVESTI SALVADOR

20 3. Organização do Arquivo
Localizado o crime contra um homossexual num jornal, revista ou internet, deve-se recortar cuidadosamente a notícia e montar uma pasta em ordem cronológica com identificação completa do crime e a fonte da informação Esta pasta é a prova material dos crimes: deve ser zelada, tirar cópia de segurança, digitalizar e conservar em lugar seguro fotos originais da vítima: viva, no IML ou velório ou enterro, depoimento de familiares e conhecidos

21 Trans assassinada em avançado estado de putrefação

22 4. Sistematização dos Dados
Elaborar tabelas e gráficos com dados identificadores relativos ao assassinato: local, data do crime, horário, nome da vítima, cognome, idade, cor, orientação sexual (lgbt), profissão, local do crime, causa mortis, nome do assassino, idade, cor, ocupação, delegacia, jornais e fontes.

23 Cidadania LGBT já!

24 RESUMO DE CADA ASSASSINATO
[SP, ] - “Vanessa de Madri”, José Luiz Mendonça, travesti, 25 anos, parda, cabeleireira, assassinada dia , sábado às 23hs, com 5 facadas no peito e costas, em seu apartamento, à rua Direita, n.34, bairro do Lago, Botucatu, S. Paulo. Assassino: Pedro Conceição, “Tatu”, branco, 36 anos, motorista de caminhão, após o crime, roubou eletrodomésticos e cartão de crédito da vítima, preso horas depois pelo Delegado Jacinto Pinto, da 2a Delegacia de Polícia, onde se encontra detido. Segundo o assassino, “matei porque a vítima quis me beijar na boca!” (Jornal da Tarde, , p.5; A Tribuna de Botucatu, , p.8)

25 “O amor é essencial: o sexo acidente,
Pode ser igual: pode ser diferente.” Fernando Pessoa

26 5. Elaboração do Dossiê Introdução: visão geral dos assassinatos e dos episódios de discriminação e violação dos direitos humanos dos LGBT, mostrando sua evolução comparativamente aos anos anteriores; Transcrição numerada dos resumos de todos os assassinatos homofóbicos, apresentados e contabilizados mês por mês; Apresentação de tabelas sobre as principais tendências sócio-demográficas dos crimes homofóbicos e sua interpretação qualitativa; Transcrição dos resumos dos casos de discriminação homofóbica

27 Violação dos Direitos Humanos GLTB
1. Agressões e Torturas 2. Ameaças e Golpes 3. Discriminação em Órgãos e por Autoridades Governamentais 4. Discriminação Econômica, contra a Livre Movimentação, Privacidade e Trabalho 5. Discriminação Familiar, Escolar, Científica e Religiosa 6. Difamação e Discriminação na Mídia 7. Insulto e Preconceito Anti-Homossexual 8. Lesbofobia: Violência anti-Lésbica 9. Travestifobia

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29 Gangue ataca no Rio de Janeiro
Agente administrativo Flávio Mendonça, 36, foi vítima de uma gangue de 15 jovens que costumam atacar homossexuais no Rio de Janeiro nas imediações do Hotel Copacabana Palace. Segundo o subsecretário de Segurança Pública, Luiz Eduardo Soares, "diante das constantes agressões a homossexuais, pretendemos ampliar o curso de preparação de policiais civis e militares, convidando representantes das entidades gays para orientar policiais de como tratar os homossexuais." [O Globo, ]

30 (2012) A cada 20h um (a) LGBT é barbaramente assassinado no Brasil vítima da homofobia

31 Assassinos de Gays

32 6. Divulgação Tão logo o dossiê esteja impresso ou incluído na homepage do grupo responsável, dois dias antes de seu envio pelo correio e internet para as entidades e personalidades, deve-se convocar uma coletiva para a imprensa e televisão a fim de fazer sua divulgação. Autoridades Governamentais do próprio Estado, Federais e Internacionais Entidades de Direitos Humanos e ONGs LGBT Entidades Culturais

33 Adamor Guedes, líder gay do Amazonas e seus assassinos, 2005

34 7. Mobilização Política Maximização do relatório anual:
contactos com autoridades ligadas à área da segurança pública e direitos humanos; acompanhamento dos inquéritos e processos na policia e justiça; mobilização dos familiares das vítimas; produção de material informativo e preventivo LGBTs protestanto nas ruas|!

35 2010/OUTUBRO Gays: 89 gays, Travestis: 56 Lésbicas: 11 Total: 156

36 Só o amor é de fato a REVOLUCIONÁRIO


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