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PublicouHenry Alves Alterado mais de 9 anos atrás
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Sirvo-me de uma fonte imaginária que nunca seca, Transborda de ideias fluidas que liberto ao imaginar, São gotas num mar de chuva, de água limpa e água turva, Que me eleva a um mais alto patamar
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Se sonho, escrevo ou desenho, se sinto, rio ou choro, Se emito uma respiração vibrante reluzente em cada poro, Então orgulho-me, feliz como ao encontro de um tesouro, Num dia preenchido pelo crocitar do corvo.
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É quando atinjo uma paz de espírito que nem o vácuo suporta, Como navegar no ondular de uma onda morta.
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Imagino, penso, crio, faço num imenso denso frio, Pois a minha mente quente, é lareira para este frio.
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Sou observador atento, questiono tudo o que é físico, Sou estrela fantasista, num mundo de encantar, Sou Deus, sou o Diabo e sou tudo o que me é amado, Sou, ou não, mas gosto de o imaginar.
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Então a fonte imaginária nunca seca, já o disse, Nunca morre à nascença, nem se expira de velhice, é eterna, Transcendente ao próprio tempo, Como pão para a pobreza, esta serve de alimento.
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Teço simples teias na complexidade da mente, E vejo-as florescer num jardim incandesceste, Somos nós, jardim de ideias, para sempre, E lado a lado, ombro a ombro, delas fiquei dependente.
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