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Pensamento crítico 2008/9 Prática 1. Informação Práticas Só para enviar as fichas e o trabalho final (a preparação das.

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1 Pensamento crítico 2008/9 Prática 1

2 Informação Email Práticas praticaspc@di.fct.unl.pt Só para enviar as fichas e o trabalho final (a preparação das aulas práticas não é para enviar). Para dúvidas contactar os docentes.

3 Argumentação Discussão: assalto ao BES

4 Argumentação Análise dos 3 textos

5 Publicado por João Miranda no blog Blasfémias (http://blasfemias.net/2008/08/29/os-snipers/) e no jornal Diário de Notícias do dia 23 de Agosto de 2008. No assalto ao BES de Campolide, a polícia usou snipers contra criminosos comuns e sem cadastro. Um dos assaltantes foi morto e o outro foi gravemente ferido. As negociações falharam, o tiro dos snipers colocou em risco a vida dos reféns e a operação só não foi um desastre por sorte. A reacção da opinião pública foi de júbilo. As explicações da polícia foram aceites sem contestação. Nada disto gerou dúvidas, mas devia. Os snipers são uma força com características militares usada para matar. São uma óptima solução para eliminar soldados inimigos e combater grupos terroristas. São uma forma de violência extrema que responde a grupos que se organizam de acordo com a lógica da guerra. Mas a lógica da guerra não é a lógica da vida civil. A guerra é regida pela força, a vida civil deve ser regida pela lei. Numa sociedade regida pela lei, os cidadãos são inocentes até prova em contrário e a justiça é feita pelos tribunais. A função da polícia é deter suspeitos e apresentá-los perante os tribunais. A função da polícia não é aplicar tácticas militares contra civis nem regular a sociedade através da violência. A força usada pela polícia contra cidadãos que se presumem inocentes não pode ser superior à que os tribunais usam contra condenados. Acima de tudo, não cabe à polícia decidir quem é culpado ou inocente, e muito menos quem deve viver ou morrer. Os snipers não devem ser usados no combate ao crime, porque implicam a execução de cidadãos por decisão administrativa e à margem dos tribunais. A militarização da sociedade civil em resposta à criminalidade comum é uma traição ao ideal de Liberdade sob a Lei e um sintoma do fracasso das forças policiais. Os snipers, longe de serem um sinal de sofisticação, são um sinal de fracasso da polícia, enquanto força civil capaz de evitar o crime e de proteger os cidadãos. Uma polícia cujo maior orgulho é uma unidade paramilitar especializada em matar cidadãos é uma vergonha.

6 Publicado no Correio da Manhã de 08.08.2008. Foi a primeira vez que os GOE tiveram ordem para "neutralizar". Quando um sniper a 30 metros descobriu na mira da sua carabina uma aberta para atingir Nilton Souza em cheio no coração e disparou, a gerente bancária nem pestanejou. Aos 36 anos e mãe de três crianças, Ana libertou- se do sequestrador e, sem a mínima orientação operacional, correu na direcção certa. Permitiu à equipa de assalto do GOE entrar no BES em dois a três segundos e neutralizar o segundo assaltante antes que tivesse tempo de abater o outro refém. O assaltante que sobreviveu e pode ser acusado de um crime de roubo e de cinco crimes e sequestro, depois de uma noite a ser ventilado no hospital tentou ontem fugir de São José. Quando se dirigiram para a porta do banco com os reféns como escudo humano, pelas 22h55, os assaltantes assinaram a sentença de morte. Era uma questão de tempo até à intervenção do Grupo de Operações Especiais (GOE) da PSP. O drama ainda se prolongou por uns longos 38 minutos. A gerente da agência bancária e o funcionário tremeram com as armas dos assaltantes apontadas à cabeça. Três tiros puseram fim ao pesadelo. Um atirador especial, colocado do outro lado da rua e armado com uma carabina equipada com uma mira para ver à noite, tinha ordens para atirar a matar assim que tivesse uma linha de tiro sem colocar em risco a vida dos reféns. Dispara. Um dos sequestradores, atingido na cabeça, cai ferido de morte. A refém que ele segurava, gerente da agência, foge. Um segundo tiro atinge o outro raptor na cara e suja de sangue o funcionário da agência bancária que ele prendia pelo pescoço. Os operacionais do GOE precipitam-se para dentro do banco. O segundo assaltante é ainda atingido por mais um tiro – no tórax. À hora de fecho desta edição continuava entre a vida e a morte no Hospital de São José. Os dois assaltantes brasileiros entraram no BES da rua Marquês de Fronteira pouco antes das 15h00 para roubar o conteúdo do cofre de abertura retardada. Seis pessoas foram manietadas com abraçadeiras de plástico. Nos momento seguintes foram libertados dois homens e uma mulher. Pouco depois os ladrões soltaram uma refém com sintomas de ataque de ansiedade. A PSP recebeu o alerta pelas 15h05. Às 16h30, uma equipa de negociadores fala com os assaltantes por telefone. Às 21h00 foi pedida água e comida, que não foi recolhida. Por volta das 22h50 apareceram à porta, apontando armas à cabeça dos reféns. Sem mais opções, o GOE optou pela força.

7 Publicado na revista Sábado e disponível em http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=108655 a 11-9-08. A operação do BES de Campolide acabou bem, mas podia ter sido muito diferente. Muito falhou nessa noite, desde as comunicações à actuação dos snipers. Só mesmo por sorte é que um dos reféns não morreu. Saiba o que falhou. A ordem foi dada para abater os dois sequestradores, mas apenas um foi atingido, dando tempo e espaço ao segundo de disparar um tiro e colocar em risco a vida de um dos reféns. Tudo porque as comunicações via rádio falharam. Segundo explica a edição da revista SÁBADO de hoje, ao contrário da versão que tem sido contada, os snipers do GOE não dispararam dois tiros. Eram quatro os atiradores especiais posicionados, mas só um é que disparou, matando apenas um dos sequestradores. Isto porque só este é que recebeu a ordem via rádio. Por falhas técnicas, os outros três não receberam nada e até ficaram surpreendidos com a actuação do colega. Além disso, a ideia de que os sequestradores foram facilmente dominados cai por terra quando se sabe que Wellington Nazaré disparou a arma de calibre 6,35 mm contra o vidro exterior do banco. Ao contrário do que possa parecer nas imagens, o tiro veio de dentro do banco. Se a operação correu como planeado? Não. A negociação falhou e teve de ser abandona ao fim de oito horas. E as comunicações falharam no momento de dar a ordem aos snipers para abaterem os assaltantes. O risco de vida dos reféns deveria ter sido reduzido ao mínimo, mas ao deixarem um dos sequestradores vivos, os agentes deram espaço a Wellington de disparar a sua arma. Só por sorte não morreu um dos reféns. Nunca estes pontos foram abordados na conferência de imprensa da PSP.

8 Argumentação Textos adicionais para discussão e análise (opcional).

9 Publicado no Diário de Notícias e disponível em http://dn.sapo.pt/2008/09/21/opiniao/os_primitivos.html (Alberto Gonçalves)http://dn.sapo.pt/2008/09/21/opiniao/os_primitivos.html O PROBLEMA DA FOME Depois da proibição de fumar em restaurantes, aproxima-se a proibição de comer em restaurantes. Pelo menos, de comer qualquer coisa que se assemelhe a um prato decente, critério que a beterraba e uns farrapos de cenoura não preenchem. Infelizmente, a beterraba e os farrapos que desde há tempos ocupam dois terços de cada dose, mesmo tratando-se de uma dose de rojões à minhota, ameaçam ser cada vez mais preponderantes e tomar conta da travessa inteira. Com o entusiástico apoio de uma chusma dessas instituições que não escolhemos e que, por mera generosidade, entenderam cuidar de nós, a fatídica Direcção-Geral da Saúde quer impor um "menu saudável" nos lugares de repasto, em princípio a título de alternativa aos menus doentios que consumimos e pagamos de livre vontade. Claro que, nos meandros do pequeno totalitarismo, os princípios são voláteis. Num instante, como se viu na história do tabaco, a "alternativa" torna-se altamente recomendada e, logo a seguir, compulsória. Quando damos por ela, temos o elevado brio e os escassos modos da ASAE a invadirem estabelecimentos privados em busca da caldeirada indigesta ou do doce calórico. Aliás, julgo que este já é o procedimento corrente nas escolas e nas praias, onde criancinhas e banhistas se vêem impedidos de prejudicar a saúde que, por acaso e para desgosto do Estado, é a deles. Aos 39 anos e avesso a praias, o "pogrom" ainda não me afecta. Se insistirem muito, deixo igualmente de frequentar restaurantes e, em última instância, de me alimentar. Tudo é preferível à absurda exigência de uma vida tão longa quanto chata, a carregar um corpo saudável e uma cabeça sob observação psiquiátrica: apenas masoquistas ambicionam chegar aos oitenta a roer beterrabas.

10 César das Neves, Diário de Notícias, http://dn.sapo.pt/2008/09/08/opiniao/irresponsabilidade_pseudomoderna.html IRRESPONSABILIDADE PSEUDOMODERNA O sr. primeiro-ministro introduziu recentemente no debate político nacional a questão de saber se "o casamento tem por objectivo a procriação". [...] O casamento tem por objectivo a procriação, como tem por objectivo o amor conjugal, o prazer sexual, a administração doméstica, a continuidade genealógica, a satisfação económica e muitas outras coisas. É importante não absolutizar qualquer desses aspectos, como é importante não omitir nenhum. Uma comparação ajuda a compreender. Será que a refeição tem por objectivo o alimento? Quem reduza o almoço à simples necessidade nutritiva comete grande erro, ao esquecer o convívio social, a delícia culinária, o ritual de amizade.No entanto, nas orgias da Antiguidade havia a prática de os convivas vomitarem o que comiam para poderem voltar a encher a barriga. Assim, excluía-se da refeição a nutrição, reduzindo-a a simples meio de prazer e convívio.Hoje reprovamos esse comportamento, mas achamos razoável banir a procriação do casamento. O sr. primeiro-ministro não reparou que o mal actual está na exclusão da procriação, não na sua exclusividade. O problema no entanto não é conceptual, mas político. A procriação hoje não constitui uma simples questão moral, mas é um elemento crucial da estratégia nacional. [...] Foi no consulado de José Sócrates que, pela primeira vez no Portugal moderno, o número de óbitos ultrapassou o de nascimentos, em 2007. [...] Este facto estrutural é, sem dúvida, o mais influente e crucial da situação actual. As suas consequências culturais, sociais, psicológicas, económicas, mesmo históricas e nacionais, serão enormes.[...] Todos conhecem bem o drama do financiamento da Segurança Social, que resulta directamente daqui. Mas há muito mais. Deve compreender-se que quando a população está em queda muito do que sabemos da sociedade muda de natureza e inverte a orientação. [...] Com a população a descer, o preço dos imóveis cairá por ausência de procura e o sector da construção terá de se reconverter para a demolição de casas crescentemente devolutas. Até a Bolsa terá dificuldade em subir num país em decadência. Os custos fixos ganham importância e o Orçamento do Estado aumenta o peso. Na agricultura abundam os baldios, faltam os braços para trabalhar, como as bocas para comer. Tudo tem de ser reconvertido para a desertificação: menos polícias e militares, com menos cidadãos para proteger; menos contribuintes, mas também menos fiscais de finanças.

11 Manuel J. Antunes, DN, http://dn.sapo.pt/2008/08/24/opiniao/exclusividade_apenas_dedicacao.html De repente, pareceu-me ver uma luz ao fundo do túnel. O Ministério da Saúde anunciava a intenção de implementar a dedicação exclusiva dos médicos do Serviço Nacional de Saúde (SNS). Há mais de 20 anos que venho a pugnar por essa medida. Estou convicto de que nela reside um importante factor de melhoria de produtividade, de que o nosso SNS muito necessita [...] Efectivamente, o regime típico de part-time da maior parte dos médicos do SNS não favorece a sua rentabilidade. Um horário de 35 horas, incluindo 12 para serviço de urgência, deixa aos médicos pouco mais de quatro horas diárias para as tarefas de rotina. Salas de operação a funcionar apenas quatro ou cinco horas por dia são duplamente onerosas. E o mesmo se pode dizer, embora em escala diferente, das consultas externas, que, geralmente, funcionam apenas cinco manhãs por semana. Por outro lado, a ênfase agora posta nos níveis intermédios de gestão, com uma maior autonomia e responsabilização dos serviços, faz com que seja impossível conduzi-los com eficiência sem que todo o pessoal médico, e o próprio director, trabalhe, em dedicação plena, as 42 horas semanais. Finalmente, a divisão da actividade dos médicos pelos sectores público e privado é susceptível de originar conflitos de interesse, sendo certo que quanto maior e melhor for a produção no público tanto, menor será o número de doentes que ocorrerá ao privado, de onde as suas expectativas de ganho serão diminuídas.


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