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Publicado pela Sub-Comissão de Gerenciamento de Regata da ISAF

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Apresentação em tema: "Publicado pela Sub-Comissão de Gerenciamento de Regata da ISAF"— Transcrição da apresentação:

1 MANUAL DE GERENCIAMENTO DE REGATA EDIÇÃO BRASILEIRA JAN 2010 REGATAS DE FLOTILHA
Publicado pela Sub-Comissão de Gerenciamento de Regata da ISAF © International Sailing Federation Primeira Edição 1994 Segunda Edição1997 Terceira Edição 2002 Quarta Edição2006 Suplemento em Fev 2008 Copias deste Manual e outras publicações da ISAF podem ser obtidas na : ISAF (UK) Ltd. Ariadne House Town Quay Southampton SO14 2AQ Telefone: Fax: Ou Baixado do sitio da ISAF Website:

2 Prefacio da Quarta Edição
Parte 1 –Organização de Regata Parte 2 – Ger. Regata de Flotilha Parte 3 – Ger. Regata de Oceano Parte 4 – Ger. Regata de Match Parte 5 – Ger. Regata de Equipe Prefácio da Quarta Edição do Manual de Gerenciamento de Regata O Manual foi completamente re-escrito em 2005 usando novo formato em Powerpoint Cópias podem ser obtidas a partir da impressão das páginas de anotações do Powerpoint Em novo formato e com a flexibilidade de Apresentações em Powerpoint, é apresentada a sequência dos quadros e notas, que representam o desenvolvimento lógico de um Evento, desde sua concepção até que seja completado. Pretende-se que os quadros sejam escolhidos pelos Instrutores de Gerenciamento de Regata, apropriadamente adaptados ao nível e habilidades requeridas para um evento em particular. Isso pode ser alcançado pela exclusão dos quadros que não são necessários para um determindo grupo. Um exemplo disso está na seção da Parte 1 que trata do “Posicionamento da Imprensa”. Os quadros 49 a 56 podem ser “escondidos” numa apresentação de forma que esses quadros não sejam projetados na tela. Eles tratam de uma especialidade necessária apenas em poucos eventos. Outra inovação é a divisão deste Manual em partes específicas, cada uma tratando de um aspecto específico do Gerenciamento de Regata Todos devem ler e digerir a parte 1 – Organização Gerenciamento de Regata. Ela trata dos aspectos gerais de Gerenciamento de “Eventos”. As partes 2 a 5 tratam do “Controle de uma Regata na água” para diferentes tipos de competição Finalmente, a última e maior vantagem deste sistema é que pode ser facilmente atualizado com a simples substituição de algumas páginas. Tony Lockett Esta edição inclui revisões e atualizações feitas em , coordenadas por Tomasz Chamera e Nino Shmueli Inclui também revisão de atualização de acordo com as novas Regras de Regata à Vela

3 Como usar este Manual Apresentação em Powerpoint Manual impresso
Use em um PC ou Laptop de uso pessoal Use com um projetor slides em sala de aula Manual impresso Detalhes impressos a partir das folhas de anotação da Apresentação em Powerpoint Apresentação de Powerpoint Formato para uso e consultas em PC ou Notebook, projetor e apresentação em sala de aula. Os quadros mostram o cabeçalho do parágrafo principal em linhas realçadas O detalhe é encontrado nas páginas de “Anotação” do Powerpoint. Edição impressa Pode ser obtida usando-se os recursos de impressão do próprio arquivo de Powerpoint. Use o procedimento a seguir: Abra o arquivo “Organização de Eventos” Abra o menú de “Arquivo” e comande ‘Imprimir” No menu “Imprimir:” selecione “Anotações” e acione o “OK” Ou Abra o arquivo: “Organização de Eventos” Abra o menu ‘Exibir’, selecione ‘Anotações’ e comande “Imprimir” e acione “OK”

4 No Início do Evento Registro e Inscrições Medição e Inspeções Registro
O registro (tratado na Parte 1 – Organização e Gerenciamento de Eventos) é um procedimento simples pelo qual um competidor faz um contato formal com a Comissão Organizadora do Evento, uma espécie de credenciamento, uma “apresentação de entrada” O primeiro ato, que deve ser feito antes de qualquer outra coisa, é o momento em que são tratadas as questões formais como o preenchimento da ficha de registro, pagamento da taxa de inscrição, entrega de Instruções de Regata e Medição, etc.. É também o momento oportuno para a entrega de um “pacote” do competidor, se houver. Esse pacote pode incluir brindes dos patrocinadores, mapa do local, estações e horários de transporte público, um folheto do programa de atividades e qualquer outro item relevante. É também a oportunidade de apresentação pessoal dos competidores visitantes às pessoas do local e em geral para fazê-los sentirem-se bemvindos. Medição e Inspeção Os requisitos da Comissão de Medição variam desde a simples aceitação de um certificado de medição ou registro anteriormente emitido e de outro lado, um roteiro complexo de inspeções e medições O propósito é assegurar a justiça na competição por classes e ter certeza de que nenhum competidor tem uma vantagem injusta por deliberadamente ou inadvertidamente infringir as Regras da Classe. Se houver algum requisito especial de medição, ele deve ser citado no Aviso de Regata. As Instruções de Regata devem então, se for o caso, especificar o procedimento de inspeção ou medição. Em geral, as questões de medição são resolvidas antes do primeiro dia de regatas, mas em certas circunstâncias, um barco pode apresentar seu certificado de medição à Comissão de Regata, se requerido, antes do fim do evento.

5 0830 Encontro na sala da secretaria
Agenda diária da CR p.ex.: 0830 Encontro na sala da secretaria 0845 Reunião dos Oficiais de Regata GPR, GR, GRadj, Segurança, Júri Montador de Raia, COrg, Ch.Equipes 0900 Saida da CR para a água 0930 Início da Monitoração do Vento 1030 Início da Montagem da Raia 1100 PARTIDA Agenda Diária da Comissão de Regata Esta é uma amostra da agenda diária. Para melhor consistência, os horários devem ser baseados na hora do GPS. O conteúdo e horários variam consideravelmente de lugar para lugar, dependendo da infraestrutura disponível. Por exempo há uma tremenda diferença entre os tempos requeridos para uma tarefa de um evento em marina com todas sua facilidades, em comparação com um evento realizado na praia. Esta agenda deve ser entregue a todos os participantes da comissão de regata para que tenham consciência de que é importante que sejam pontuais.. O objetivo é o horário de partida da regata. Toda a agenda deve ser arranjada de forma que esse objetivo seja alcançado sem qualquer pressão sobre a comissão de regata. Não é aceitável que haja necessidade de um retardamento da regata porque a comissão de regata ainda não está pronta.

6 Plano de Trabalho dos OR
Desenvolva um método de trabalho (Método: caminho pelo qual se alcança um objetivo) Quais são os limites inferior e superior da força do vento? Qual a primeira marca do percurso a ser fundeada? Como você localiza as marcas em relação às demais? Seja claro na alocação de responsabilidades Plano de Trabalho dos Oficiais de Regata A maioria dos oficiais de regata tem um plano de trabalho sem perceber que o estão fazendo. Quando um grupo de pessoas trabalham juntos por muitos anos em grandes eventos, suas tarefas se tornam automáticas.Trabalharam juntos tantas vezes que podem prever o que o oficial de regatas pedirá e estão prontas a atender à ordem assim que solicitada. Limite superior e inferior da força do vento Tenha claros seus parâmetros para as condições mais adequadas a uma boa regata. São as extremidades que causam a maior parte dos problemas. Há vento suficiente? O vento é muito forte? O vento vem de direção suficientemente estável? O tipo do barco, a idade e preparo físico dos tripulantes terá influência nas duas primeiras questões. A estabilidade do vento estará certamente relacionada com a indicação da última previsão do tempo. Localização da marca Existem muitas maneiras de se transportar as marcações de percurso da carta para a água. Sua equipe de gerenciamento de regata deverá logo saber qual é o seu método preferido. Delegação de responsabilidades Seja muito claro a respeito de quem fará o que, na sua equipe de gerenciamento. Uma vez que a tarefa foi delegada, deixe que façam o trabalho e interfira apenas se vê um erro grave prestes a acontecer.

7 Adaptabilidade no Trabalho
Seja capaz de ajustar seu método de trabalho de forma a: tirar o melhor proveito possível da competência de sua equipe na condução dos trabalhos na água e em terra adequar sua competência a diferentes locais e equipes Adaptabilidade Hoje em dia, oficiais de regata têm sido convidados a atuar em locais diferentes, fora de seu próprio clube. Isso será mais freqüente com a intenção da ISAF de nomear oficiais de regata para os eventos mais importantes. Isso resulta numa longa lista de novos requisitos. Quando um oficial de regata é nomeado para um evento em local que ele não conhece, existem fatores sobre os quais ele precisa ter em mente. Pode haver alguém, naquele clube, que acha que ele deveria ter sido nomeado, não alguém de fora. Portanto a primeira habilidade requerida é diplomacia e espírito de equipe. Em geral, a equipe de gerenciamento não conhece o oficial de regata visitante e nào conhece o seu nível de experiência e seu método de trabalho. Por outro lado, o oficial de regata visitante náo terá o conhecimento do local, essencial para o sucesso de qualquer evento. O oficial de regata visitante deverá adaptar seu método de trabalho conforme o nível de habilidades da equipe local, ao mesmo tempo, obtendo o maior volume possível de informações das condições locais.

8 Reunião com Participantes
Competidores Técnicos Chefes de Equipe Comissão de Protesto Reuniões de Oficiais de Regata Reunião com Competidores, Técnicos e Chefes de Equipe Os eventos variam muito em duração e conteúdo. Em eventos menos importantes, nem se considera necessário fazer uma reunião de competidores. Entretanto, uma reunião pode ser muito útil para estabelecer um bom contato entre o Oficial de Regata e a Comissão de Regata e competidores, principalmente quando não há uma cerimônia de abertura. Uma reunião de competidores pode neutralizar a vantagem dos competidores locais no que diz respeito ás condições locais de vento e maré. A reunião em geral precede a regata de treino ou primeira regata e pode ser conduzida pelo Chefe da Comissão de Regata ou por um Oficial de Regata. Os assuntos a serem tratados com os Competidores podem ser: ∗ palavras gentis de boas vindas (se não houve uma cerimônia formal de abertura); ∗ apresentação dos principais oficiais de regata; ∗ identificação dos diferentes locais em terra (Secretaria da Regata, Sala de Protestos, etc.); ∗ localização do Quadro Oficial de Avisos; ∗ Identificação dos barcos da Comissão, Marcas, etc.: ∗ riscos e áreas proibidas; ∗ área de regata e tempo necessário para velejar para a área de regata a partir da marina ou da praia: ∗ provisão de alimentação: ∗ eventos sociais; ∗ entrega de prêmios; ∗ regulamentos específicos do Clube Sede; ∗ etc. Informações apresentadas na reunião de participantes não são regras ou Instruções de Regata e portanto não são passíveis de protesto. É responsabilidade do Oficial de Regata que conduz a reunião ter muito cuidado para não cometer enganos. O melhor é pedir aos competidores que formulem, por escrito, suas questões sobre as Instru;cões de Regata e a resposta oficial, devidamente assinada pelo Oficial de Regata deve ser afixada no Quadro Oficial de Avisos. Dessa maneira, todos os competidores terão acesso à perguntas e respostas. Reuniões com os Oficiais de Regata Em eventos com várias áreas de regata, o PRO deve fazer uma reunião antes do evento com os vários Oficiais de Regata para discutir a logística do evento, responsabilidades de cada pessoa e confirmar as linhas de comunicação entre eles. O Oficial de Regta de cada área de regata deve ter uma reunião com sua equipe para confirmar a responsabilidade de cada pessoa na equipe e responder perguntas. Essa reunião deve cobrir todos os aspectos do evento naquela área de forma que cada pessoa saiba quem é responsável por tudo que é necessário fazer e assegurar que estejas completmente coordenados para que o evento corra o mais suavemente possível. Nessa reunião deve-se enfatizar a pontualidade. Basta que um chegue atrasado e todo o horário da agenda até o horário da partida pode ser afetado. Isso é inaceitável A Comissão de Protesto O Oficial Principal de Regata e em um evento com multiplas áreas de regata, os Oficiais de Regata de cada área, deverão ter uma reunião com o Presidente da Comissão de Protesto. Nessa reunião os Oficiais de Regata vão delinear o modo de operação e como pretendem dirigir o evento. A interpretação das Instruções de Regata deve ser esclrecida. Se tive sido feita a revisão do rascunho das Instruções de Regata nos estagios de preparação do evento, não deveria haver problemas nessa área. É importante evitar fazer alterações nas Instruções de Regata a menos que sejam absolutamente vitais.

9 Direção do Vento Escolhendo a melhor direção do vento para o posicionamento da raia. Indicadores de vento Ângulo de variação da direção do vento A escolha de um “Vento Médio" A regata deve partir no horário programado se as condições de vento estão dentro do critério estabelecido. Esperar por um “vento melhor” não é justo Direção e Fôrça do Vento Uma das primeira tarefas a ser feita pelo Oficial de Regata é estabelecer o que seria a ´mediana´ da direção do vento. Esse rumo será adotado para posicionar a linha de partida, de chegada e todas as marcas do percurso. Deve-se também estabelecer a fôrça do vento. Essa informação é necessária para se calcular o comprimento do percurso requerido. Isso obviamente varia com a fôrça do vento e condições do mar. As seguintes diretrizes são recomendadas para eventos importantes: A regata deve partir no horário programado se as condições de vento estão dentro do critério estabelecido. Esperar por um “vento melhor” não é justo. Não espere que o vento fique ‘estável’. Os velejadores podem competir em condições variáveis. Indicadores de vento Existe grande variedade de métodos usados para medir a direção do vento, desde instrumentos de alta tecnologia até um simples fio de linha preso a um lápis. A vantagem do lapis e fio de linha é que ele pode ser facilmente carregado no bolso e tirado instantâneamente quando necessário. Cada Oficial de Regata desenvolverá seu próprio método que acredita dar a ele a mais precisa informação que necessita. Ao se verificar o rumo eção do vento existem vários fatores que devem ser levados em consideração. Deve haver um fluxo livre e contínuo de ar passando pelo indicador de vento. Um barco tem muitas partes que podem defletir o vento dando uma falsa leitura de direção. Evite a proximidade de mastros, a cabina e pessoas. A altura na qual a leitura do vento é feita é também muito crítica. Pode haver considerável diferença entre um vento no topo de um mastro de 10 metros de altura e o vento ao nível do convés. Procure sempre tomar uma leitura do vento a certa altura acima do nível do mar, que coincida com o centro da vela grande dos barcos competidores. Uma posição mais à frente do barco é usualmente melhor mas esteja atento porque o vento pode estar sendo defletido pela proa do barco, para cima e para o lado. Tenha sempre mais de uma pessoa no barco da CR verificando o rumo do vento. São também, muito importantes, as medições reportadas pelo barco da outra extremidade da linha de partida e na marca nº 1. Essa informação deve ser regularmente transmitida, por rádio, para o Oficial de Regata. Para reduzir o tráfico de comunicações e manter o Oficial de Regata concentrado em suas tarefas, faça a transmissão somente quando houver uma mudança em relação ao relatório anterior. Sem alteração, não há o que reportar. A flotilha é também uma indicação da direção do vento. Os barcos, em regata, reagem imediatamente a mudanças no rumo do vento mais do que a própria comissão de regata pode perceber. Observe a flotilha velejando e experimentando o vento na pré-partida. Isso permite que o Oficial de Regata escolha o alinhamento correto com o vento. Vetor de vento e ´mediana´ da direção do vento (Vento Médio) Um vento firme oscila 5º para cada lado da direção central. Outras vezes o vento varia mais do que isso. Haverá ocasiões em que o vetor de vento (ângulo total entre os dois extremos registrados) é muito grande. Uma variação do vento de 20º para cada lado dá um vetor de 40º. Isto será um teste da habilidade do Oficial de Regata, de seu conhecimento das condições locais e sua habilidade em comparar o vento existente com o que diz a previsão do tempo. Em algum ponto entre os extremos do vetor, o Oficial de Regata escolherá o rumo em que será montado o percurso.

10 Força do Vento Medindo a força do vento Anemômetros
Limite inferior da força do vento Limite superior da força do vento Siga as diretrizes publicadas pela classe! Se as condições de vento estão dentro do critério estabelecido A regata deve partir no horário programado. Não é justo esperar por um “vento melhor” Força do Vento Anemômetros As mesmas regras usadas para localizar um indicador da direção do vento também se aplicam para posicionar os aparelhos de medir a força do vento Força do vento Os dois fatores mais críticos são os limites inferior e superior de vento. Muitas classes têm diretrizes muito específicas para o gerenciamento de regata nessa questão. Esses limites devem ser usados pelo Oficial de Regata apenas como orientação. A decisão final quanto soltar ou não uma regata cabe exclusivamente ao Oficial de Regata. O Oficial de Regata deve obedecer às diretrizes sobre limites de vento. Se está publicado que o mínimo de vento é de 4 nós, a regata deve partir nessas condições, mesmo que a expectativa seja de um vento mais forte no decorrer do dia. Por outro lado, a regata não deve partir em condições que estejam fora dos limites das diretrizes publicadas. O limite inferior de vento para a maioria das classes de veleiros em campeonatos importantes gira em torno de 4 nós. Abaixo desse valor não é aconselhável partir uma regata. Lembre-se que a flotilha deverá navegar ao longo de todo o percurso, portanto esse vento deve “encher” toda a área de regata, não apenas as vizinhanças da linha de partida. O limite superior é muito mais difícil de se determinar e varia tremendamente dependendo do projeto do barco e das condições de mar. Os fatores importantes a considerar deveriam ser: É seguro? Podem os barcos de apoio tirar as pessoas da água com segurança? É uma regata ou um teste de sobrevivência? A partir de um certo ponto em ventos fortes, a flotilha não existe mais a competição entre barcos, apenas cada um buscando simplesmente completar o percurso. É melhor não partir do que soltar uma regata nessas condições e depois anular. É um aspecto do trabalho de um Oficial de Regata em que sempre haverá controvérsia. Alguns vão dizer que a regata deve ser disputada, outros concordarão que não se deve partir. Mais adiante, neste manual, isso será tratado com mais detalhes.

11 Escolha de um bom percurso
Configuração do Percurso Triângulo e barlavento-sotavento Barlavento-sotavento Trapezoidal Portões Marcas de desvio Configuração do percurso No passado, os percursos em geral ofereciam uma combinação de orça, través e popa – cada perna testando habilidades específicas de tática e manejo do barco. Desenvolvimentos recentes têm mostrado a preferência por algumas classes de um percurso barlavento-sotavento, com a remoção das longas pernas de través onde as possibilidades de ultrapassagem são raras. A exceção está nas regatas de longa distância, de ponto a ponto, onde as freqüentes mudanças de tempo oferecem as variações desejadas. Alguns percursos não têm uma configuração especial. A CR usa balizas do porto e outras marcas permanentes por conveniência e, em alguns casos, ilhas e outros acidentes geográficos. Antes de decidir-se por uma configuração do percurso o Oficial de Regata e a Comissão de Regata devem buscar um bom entendimento com a Associação de Classe. Os oficiais da classe estarão mais familiarizados com as características do barco e qual o tipo de configuração do percurso é mais adequada para aquele evento. Um bom Oficial de Regata não deve impor sua vontade sobre a classe mas deve ser capaz de orientá-la sobre influência que a escolha do percurso terá na eficácia do gerenciamento da regata. Seu conhecimento das condições locais que pode ter um efeito negativo na execução do evento deve ser apresentado à associação de classe logo nos estágios iniciais de seu planejamento. Os costumes e bom senso devem ter parte no processo de escolha do percurso, qualquer que seja sua configuração. Devem ser consistentes e não complicados. Mesmo num percurso ao redor das balizas do porto, todas as passagens de marcas onde for possível passá-las por qualquer dos lados devem ser feitas consistentemente por bombordo ou por boreste. Em geral, prefere-se o contorno por bombordo nas marcas de barlavento porque simplificam o cumprimento das regras de amuras opostas. `portanto. Em eventos importantes, onde não há limitações geográficas, deve-se sempre usar o contorno por bombordo; exceto em “match racing”, quando os organizadores procuram adotar o máximo de complexidade tática, portanto, prescrevem o contorno por boreste. A volta completa ao redor da marca deve sempre ser evitada. No contravento, as flotilhas tendem a se espalhar – os barcos dianteiros, têm o vento limpo e menos interferência dos demais barcos. Na popa, os barcos que vão adiante são cobertos e a flotilha se aproxima. Porisso e porque uma partida em contravento é mais justa, uma regata deve sempre começar em contravento e ter uma perna para barlavento tão logo quanto possível após a partida. A escolha do tipo de percurso a ser usado para um evento e, sem dúvida para uma prova em particular, ao longo de uma série, dependerá muito de certos fatores como a extensão da área de regata disponível, da previsão da força do vento e velocidade dos competidores ao longo do percurso. As regras da Classe, para alguns eventos importantes, podem descrever a configuração desejada, se bem que as Instruções de Regata podem sempre descartar essas recomendações e, sem dúvida, ocasionalmente, poderá ser necessário que o façam. Portões Um portão é usualmente montado na marca de sotavento. Dá ao timoneiro que pretende seguir, no contravento, para o lado de bombordo do percurso, a oportunidade de contornar a marca do portão, por boreste, sem ter que cruzar a flotilha que se aproxima vindo em popa. A largura do portão depende do tamanho da flotilha, da velocidade dos barcos e condições de mar. A largura mínima deve ser cinco comprimentos de barco, assim permitindo um barco a mais entre os dois círculos de dois comprimentos de barco ao redor de cada marca. É normal fazer o portão com 7 a 8 comprimentos de barco em largura. O máximo recomendado é dez comprimentos. Marca de desvio Essa expressão é usada para a marca colocada de 50 a 100 metros a bombordo da marca a. É feita para tirar a flotilha das proximidades da marca 1, antes que os barcos se aprontam para descer em popa e levantar o balão, se for o caso. Sua posição em termos de distância e ângulo é uma questão muito específica de cada classe e deve-se consultá-la a esse respeito logo de início no processo de planejamento do evento.

12 Barlavento-Sotavento e Triagular
O ângulo na marca 1 pode ser; 600 450 (900na marca 2) 700 (para um perna de través apertada e a outra mais folgada) A chegada pode ser a sotavento da marca 3 Triângulo e barlavento-sotavento Era sempre chamado de “Percurso Olímpico”. Não é mais o caso. O percurso triângulo/barlavento-sotavento, assim conhecido, não é mais usado nas Olimpíadas porque no contexto daquele Evento ele não permite o uso eficiente de recursos e tempo. Entretando, num Campeonato de uma classe apenas, e se a classe requer pernas de través, então este deveria ser o percurso preferido. Tem a vantagem de que, quando a marca 2 é posicionada corretamente, pode dar uma grande variedade de ângulos de través. Algumas classes preferem um triângulo equilátero, com 60º em todas as marcas. Outras classes preferem um través mais aberto, e preferem um ângulo de 45º nas marcas 1 e 3 e 90º na marca 2. Finamente, há classes que preferem uma primeira perna com través bastante apertado seguida de uma perna de través folgado. Ísso se consegue abrindo o ângulo para 70º na marca 1, criando um través apertado da marca 1 para a marca 2 e o través folgado entre a marca 2 e 3. Na fase inicial de negociações com o clube sede, deve-se buscar a orientação da associação de classe sobre o melhor ângulo de través para cada classe de barco. A perna de barlavento-sotavento permite as duas outras formas de velejar, a orça em contravento e a descida em popa. Posição das linhas de partida e chegada A posição mais comum da linha de partida é imediatamente a sotavento da marca 3. Cera de 50 metros é uma distância suficiente. Quando a área de regata é restrita, algumas comissões de regata colocam a linha de partida a barlavento da marca 3. Deve-se tomar cuidado ao fazê-lo, para que a distância entre a linha e a marca 1 seja suficiente para permitir que a flotilha se espalhe antes de chegar à marca 1. O local tradicional para a linha de chegada é neste percurso é aproximadamente a 50 metros a barlavento da marca 1. Isso permite que a flotilha complete a regata numa perna de contravento e facilita a anotação de chegada no barco da comissão. Entretanto, este não é o melhor local se houver mais de uma regata por dia, em seguida. Este local provoca um certo atraso enquanto a flotilha retorna para a área de partida. Para evitar isso, pode-se reduzir o tamanho da linha de partida, transformando-a numa linha de chegada. Deve-se tomar cuidado ao anotar a posição de chegada dos barcos pois, no exato momento em que o barco cruza a linha, com freqüência, seu numeral está escondido.

13 Barlavento-Sotavento
Alternativas para este percurso são: Sem o portão na marca 2 Mais voltas Chegada a barlavento da Marca 1 Barlavento- Sotavento Este é o percurso mais simples de ser colocado. Se a flotilha é grande, uma marca adicional é requerida para a montagem de um portão na marca 2. Um portão é recomendado neste percurso porque, depois que a flotilha se espalhou na perna de contravento, na perna de popa, os barcos que vêm mais atrás se aproximam dos que vão à frente. O portão dá aos competidores a oportunidade de escolher para que lado do percurso preferem seguir, sem que sejam obrigados a cruzar com os barcos que descem em popa com balão. Posição das linhas de partida e chegada A posição usual da linha de partida é imediatamente a sotavento da marca 3. Cerca de 50 metros é uma distância suficiente. O percurso barlavento-sotavento é freqüentemente usado quando se faz mais de uma regata por dia e não há um horário programado para a regata 2 e demais subsequentes. Nesse caso, basta reduzir o tamanho da linha de partida que se torna em linha de chegada. Algumas classes mudam este procedimento para a última regata do dia, movendo a linha de chegada para o contravento, a 50 metros acima da marca 1.

14 Trapezoidal – Anel Interno e Externo
É o mesmo que dois barlavento/sotavento paralelos Use com duas classes, ou Uma classe com duas ou mais baterias Trapezoidal Devido ao fato deste percurso trapezoidal ter sido usado em algumas das últimas Regatas Olímpicas, ele tem sido chamado de “Percurso Olímpico”. Ísso não é correto. O trapezoidal corresponde a dois percursos barlavento-sotavento, paralelos entre sí, feitos para acomodar duas classes distintas ou duas baterias da mesma classe, na mesma área de regata e usando as mesmas linhas de partida e chegada. A perna de través entre as marcas 1 e 2 está lá apenas como um separador entre os aneis interno e externo. O trapézio requer uma área de regata maior que os demais percursos. É o percurso mais difícil de ser colocado e o mais difícil de ser alterado para uma nova direção do vento depois que a regata teve partida. É essencial estabelecer o tamanho correto do percurso, particularmente quando existem duas classes com barcos de diferentes velocidades. Caso contráro, a classe mais veloz poderá facilmente alcançar os barcos mais lentos. Outra desvantagem deste tipo de percurso é que há casos em que o vento no anel interno é diferente do vento no anel externo, em força e direção. Se os recursos permitem, é melhor ter duas áreas de regata e duas comissões de regata, fazendo percursos barlavento-sotavento do que uma única comissão de regata com duas classes velejando num percurso trapezoidal. Portões São normalmente usados nas marcas 3 e 4 Posição das linhas de partida e chegada A posição mais usual da linha de partida é imediatamente a sotavento da marca 4. Cerca de 50 metros de distância é suficiente. A linha de chegada é usualmente colocada num través vindo da marca 3 para a chegada.

15 Largura do Portão Depende de Tamanho da flotilha Velocidade dos barcos
Condições de mar e vento Profudidade e tipo do fundo Portões Um portão é, usualmente, montado nas marcas de sotavento. Ele dá ao timoneiro que assim desejar dirigir-se para um determinado lado do percurso bordejanto contra o vento, a oportunidade de contornar a marca do portão que está a boreste, assim evitando ter que cruzar à frente da flotilha que vem velejando em popa. A largura recomendada para um portão, dependerá do tamanho da flotilha, velocidade dos barcos e condições de mar e vento. O mínimo deveria ser de sete comprimentos de casco, assim permitindo um comprimento de casco de separação entre os dois círculos de três comprimentos de casco ao redor de cada marca. É normal a montagem do portão com 9 ou 10 comprimentos de casco de largura. O máximo recomendado é de 10 comprimentos. Tamanho da Zona (Comprimentos de Barco) Min Max 3 (regra geral) 7 9 - 10 2 (barcos menores, lentos) 5 7 - 8 4 (barcos maiores, rápidos) 9 February 2006 – Part 2 Fleet Racing 15

16 Descrição do Percurso nas IRs
B 1 Partida, 1, (1a), Chegada B 2 Partida, 1 , (1a) , 4be/4bbp , 1 , (1a) , Chegada B 3 Partida, 1 , (1a) , 4s/4p , 1 , (1a) , 4s/4p , 1 , (1a) , Chegada I 1 Partida , 1 , 4s/4p , 1 , 2 , 3p , Chegada I 2 Partida , 1 , 4s/4p , 1 , 4s/4p , 1 , 2 , 3p , Chegada O 1 Partida , 1 , 2 , 3s/3p , 2 , 3p , Chegada O 2 Partida , 1 , 2 , 3s/3p , 2 , 3s/3p , 2 , 3p , Chegada Descrição do percurso nas Instruções de Regata É da maior importância, descrever detalhadamente o percurso da mesma maneira em todas as partes do mundo para se evitar confusão. O quadro acima mostra um texto corrente em todos os eventos importantes. As siglas indicam o tipo do percurso (B para Barlavento/Sotavento), I para Trapezoidal no Anel Interno, O para Trapezoidal no Anel Externo, O dígito que se segue à sigla indica o número de voltas a serem completadas. February 2006 – Part 2 Fleet Racing 16

17 Local da Area de Regata Fatores Importantes que afetam o gerenciamento da regata Ventos limpos; evite morros e áreas que criam rondadas de vento Profundidade da água uniforme; facilidade de colocação das marcas Correntes de maré; evite-as sempre que possível Espaço suficiente para cada raia; evite que as áreas de regata se sobreponham Local da Área de Regata O local do percurso deve ser escolhido para dar as mais justas condições possível na região, tendo em vista as correntes de maré, rajadas de vento provodadas por elevações do terreno e edifícios e baixios. É melhor dar mais voltas num percurso menor para evitar vento ruim ou alguém encalhado com vantagem para quem tem conhecimento do local. Presume-se aqui que o percurso da regata será especificamente montado para as regatas programadas, com marcas de percurso, linhas de partida e chegada a serem posicionadas de acordo com a direção do vento. Quando a regata será disputada em balizas fixas do porto ou acidentes geográficos, a posição da linha de partida e chegada pode variar, conforme a direção do vento. Alguns clubes têm uma área de regata designada que pode até estar indicada na carta náutica. Com um conjunto de coordenadas, o Oficial de Regata de cada Clube montará seu percurso sempre na mesma área. Para eventos com mais de uma raia, cada Oficial de Regata terá a ele, previamente designada, uma área específica, definida também por um conjunto de coordenadas. Caso o Oficial de Regata tenha a liberdade de escolher qualquer posição, o seguinte procedimento se aplica: Ele precisará de uma carta náutica da área de regata, mostrando os pontos relevantes a serem usados na marcação de posições; precisará de um gabarito em cartão, com o formato do percurso ou um perfil desenhado num filme plástico transparente (p.ex. Uma transparência de retroprojetor) na mesma escala da carta náutica; instrumentos de desenho para transferir as leituras de rumo de e para a carta e um método para marcação das distâncias. Em águas abrigadas, o formato do percurso revelará quanta flexibilidade terá o Oficial de Regata na colocação do percurso de acordo a direção do vento. Ele pode também indicar a ele que será necessário usar o contorno das marcas por boreste, apesar de que é sempre preferível usar o contorno por bombordo para evitar o congestionamento de barcos na marca de barlavento. Em mar aberto, o procedimento é mais simples. O uso do GPS simplificou a colocação das marcas, entretanto, deve-se tomar cuidado ao transmitir informações do GPS pelo rádio.

18 Perna para barlavento Existem três pontos importantes a serem considerados na posição da marca 1 A direção principal do vento Comprimento da primeira perna Efeito de correntes que cruzam a raia lateralmente A perna para barlavento Esta perna existe em todos os percursos descritos anteriormente. (O barlavento-sotavento, o barlavento –sotavento e triângulo; o trapezoidal) Montagem da marca 1 A maneira mais rápida e eficiente de colocar a marca 1 em sua correta posição é a seguinte: Ancore o barco da comissão O barco montador da marca 1 aproxima-se ao lado do barco da CR e usando o GPS em seu barco marca a posição do barco da CR. Essa marcação é válida para todo o dia, a menos que o barco da CR mude de lugar. O montador da marca 1 então prossegue na direção do rumo e distância especificados pelo Oficial de Regata, usando o GPS até que chegue à distância requerida. Nesse ponto o montador da marca 1 mantém posição, ou seja, não ancora nem coloca a marca na água. Fica em posição diretamente no contravento do barco da CR, na distância desejada até que receba instruções para lançar a marca. Nesse período ele estará reportando à CR qualquer variação na direção e força do vento. Este método permite que o Oficial de Regata espere até o exato último instante, para que a marca 1 seja colocada, reduzindo assim as possibilidades de erro na posição do percurso pelas mudanças na direção do vento. Comprimento da perna O correto comprimento da perna é importante e exige que se leve em conta vários fatores: Duração da regata – as Instruções de Regata agora têm um tempo objetivo para a chegada do primeiro barco. Hoje em dia é de suma importância saber calcular o comprimento das pernas de percurso necessárias para atingir o tempo objetivo especificado. Velocidade dos barcos em diferentes condições de vento e onda. A extensão de água disponível para uso em qualquer direção em particular. A estabilidade do vento. Restrições impostas pelas Instruções de Regata. Algumas vezes existe um limite de tempo para a marca 1. O primeiro barco deve contornar a marca 1 antes do limite de tempo ou então a regata será anulada. Um bom Oficial de Regata fará um registro constante da velocidade do vento, tempo percorrido em cada perna do percurso, para cada classe com a qual está trabalhando. Esses dados são de grande valor para que ele consiga o correto tamanho do percurso. Correnteza lateral Quando existe corrente fluindo em ângulo reto com a direção do vento surgem complicações para o Oficial de Regata. A posição da marca 1 poderá não ser mais diretamente na direção do vento. Para compensar o efeito da maré, carregando os barcos lateralmente à medida em que eles seguem em contravento, a marca de barlavento deve ser movida na mesma direção da corrente. Isso é mostrado mais adiante neste Manual.

19 Perna para sotavento A precisão do alinhamento da perna com a direção do vento é muito importante Especialmente para barcos assimétricos Correntes cruzadas tem maior efeito negativo nesta perna do que na perna para barlavento A perna de popa A precisão do alinhamento desta perna com a direção do vento é muito importante. É essencial que tenham a possibilidade de levar os balões igualmente nos dois lados permitindo que os barcos consigam ganhar posições velejando taticamente com as mudanças de vento e melhor chance de ultrapassar os demais na popa. Isso só pode ser conseguido se a perna de popa estiver no máximo a 5 graus com a direção do vento. Qualquer coisa acima desse limite fará com que todos os barcos velejem em mesmas amuras reduzindo dramaticamente as oportunidades de ultrapagem. Correnteza lateral This can have a greater impact on the race on this leg of the course than on the upwind leg. Infelizmente a solução deste problema da correnteza lateral exigirá do Oficial de Regata uma escolha de compromisso entre a precisão na perna de contravento ou maior precisão na perna de popa. Este problema será tratado mais além neste Manual.

20 Pernas de Través Ângulos de 600 450 750 600 900 Marca 2 Marca 2
As pernas de través Algumas classes ainda querem a emoção de uma boa planada em través Para isso, o melhor percurso é o triangular. Classes diferentes andam em través melhor em um ângulo ótimo em relação ao vento. Nos primeiros estágios das negociações de um evento, o Oficial de Regata deve consultar a associação de classe a respeito dos ângulos mais adequados para cada classe de barcos naquela regata. A política para eventos importantes é: Para barcos e pranchas sem balão, o ângulo da perna de través será de 70º. Para barcos com balão, o ângulo da perna de través será de 60º Posição da marca 2 – a marca de jaibe A colocação da marca 2 em sua posição correta é feita das seguintes maneiras: Informando ao montador da marca 2 a posição de GPS. Isso pode levar a erros. Ou, informando ao montador da marca 1 o rumo e distância da marca 1 para a marca 2. Lembre-se de que este montador de marcasjá tenha a posição de GPS do barco da CR. Ele também colocou a marca 1. Depois de marcar a posição da marca 1 em seu GP ele pode agora seguir num rumo e distância com grande precisão para a marca 2. A vantagem de usar este método é que não há necessidade de transmir por rádio uma posição final de GPS. Assim não se corre o risco de falhas na transmissão e registro dos números de latitude e longitude Marca 2 Marca 2 Marca 2 450 450 A vantagem do triângulo é a possibilidade de variar o ângulo de través conforme a classe ou tipo de barcos

21 A marca de desvio Distância e ângulo dependem dos requisitos da classe
Criado para que os barcos que iniciam a popa com balões fiquem mais distantes dos barcos que se aproximam da marca 1 em contravento Marca 1 Posição 1 Posição 2 Vento A marca de desvio Esta marca é usada por algumas classes para separar os barcos no começo da perna de popa quando estão içando balões dos que se aproximam da marca 1 na perna de contravento. O ângulo e distância da marca de desvio a partir da posição da marca 1 é muito específico para cada classe. Mais uma vez, é um dos pontos de negociação entre o Oficial de Regata e a associação de classe nos primeiros estágios de preparação da regata. Em eventos importantes, a marca de desvido deve ser montada com um ângulo interior de 80º e distancia de 0,02mn (40 metros) A marca Em geral é menor que a marca 1. Uma bóia pequena é frequentemente usada no lugar desta marca. Se as duas marcas 1 e de desvio de mesmo tamanho e formato, é possiver fazer um rápido ajuste da perna de popa, deslocando-se apenas uma delas para o lado oposto. Posições alternativas da marca de desvio

22 O portão Quase sempre o percurso barlavento-sotavento usa um portão na marca de sotavento Um portão requer espaço para círculos de três comprimentos, ao redor de cada marca e algum espaço entre eles Portanto sua largura deve ter pelo menos sete comprimentos de barco A maioria dos portões têm entre 9 e 10 comprimentos de barco O portão O portão é um formato de marca relativamente novo. É particularmente útil no fim da perna de popa. Ele permite que um barco, com intenção de seguir em contravento pelo lado de bombordo, tem a oportunidade de fazê-lo sem cruzar os barcos em popa com balões na direção da marca de sotavento. Largura do portão As regras de regata requerem um círculo de três comprimentos de barco ao redor de cada marca de contorno. Um barco a mais de distância deve ser provido como espaçador entre os dois círculos. Isso determina um mínimo de 7 barcos de distância entre as marcas do portão. Entretanto, a experiência mostra que essa distância é insuficiente para certas classes, particularmente para os barcos de alto desempenho. Nesse caso recomenda-se 8 a 10 barcos como largura mais adequada e, com vento mais forte, portanto, com mar grosso, maior distância é requerida. A RRV 86.1(b) permite que as Instruções de Regata alterem para “dois” ou “quatro” o número de comprimentos de casco que determina a zona ao redor das marcas, desde que esse número seja o mesmo para todas as marcas e todas as classes que estão usando as marcas. Nesse caso os números acima, correspondentes à distância mínima, máxima e recomendável entre as marcas deve ser apropriadamente alterada. Inclinação da linha do portão Com alguma habilidade, um Oficial de Regata poderá introduzir alguma inclinação na linha do portão, da mesma maneira como se faz na linha de partida, para encorajar os barcos para se espalharem nos dois lados do percurso. Colocação do portão É muito similar à colocação da linha de partida. Em geral, coloca-se primeiro a marca mais próxima ao barco da comissão, a cerca de 50 metros acima da linha de partida ou no meio do que seria a linha de chegada. A segunda marca deve ser rebocada pelo barco montador de raia, da mesma forma que faz com a outra extremidade da linha de partida, arrastando a bóia e toda a extensão do cabo, até que ela esteja em posição, carregando apenas a âncora no barco. Quando a bóia chega à posição desejada, deixa-se cair a âncora. Uma alternativa é usar dois barcos semelhantes, seguindo na direção do vento, lado a lado à mesma largura do portão, cada um rebocando uma das bóias. A um dado sinal, os dois barcos soltam as âncoras ao mesmo tempo.

23 O trapezoidal O percurso trapezoidal foi introduzido para se acomodar duas classes na mesma área de regata usando A mesma linha de partida A mesma linha de chegada Na prática, são dois percursos separados O trapézio Este percurso requer muitos recursos em termos de marcas, barcos e pessoal. É um percurso difícil de ser colocado e mais difícil ainda de ser alterado quando há mudanças de vento durante a regata. Por causa de seu tamanho, requer muito mais espaço livre do que qualquer outra configuração de percurso. De início, a perna de través entre as marcas 1 e 2 era do mesmo tamanho que a perna de contravento. A prática recente considera esta perna não mais que um distanciador entre as duas pernas de barlavento-sotavento (anel interno entre marcas 1 e 4 e anel externo entre marcas 2 e3). A recomendação é que esta perna (marca 1 a 2) não seja mais que dois terços do comprimento da perna de contravento. Vantagens de um trapézio Quando existem duas classes ou grupos diferentes da mesma classe, é muito conveniente um percurso trapezoidal. Ele tem a vantagem de reduzir o tamanho da flotilha e da linha de partida Desvantagens de um trapézio A principal desvantagem é criada pelas mudanças do vento. Teóricamente seria possível pivotar o percurso sobre uma das marcas e isso pode significar a alteração da posição de até cinco marcas. O que tem sido feito é o deslocamento das duas marcas de barlavento (marcas 1 e 2) para novas posições. Parece simples mas de fato todo o formato do trapézio é modificado e pode ser problemático o alinhamento correto da linha de chegada. Em certas ocasiões, pode-se ter dois ventos diferentes nos aneis interno e externo, tanto em força como em direção. Recomendação Se houver recursos, é melhor montar duas raias separadas com o percurso barlavento-sotavento, cada um com sua própria comissão de regata do que montar um trapézio com uma única comissão.

24 Compensação da Maré Perna de Contravento
Regra Geral é: para cada nó de correnteza desloque a marca de barlavento 8º correnteza abaixo em vento fraco, dobre a correção Com maré na diagonal com o vento, use metade da correção B1 B2 Compensação de marés Felizmente muitos locais não têm esse problema! Entretanto, na medida em que os Oficiais de Regata tornam-se mais móveis e são empregados em locais diferentes de seu próprio clube, é essencial que eles compreendam os problemas criados por correntes de maré na área de regata. A oridentação dada é baseada na experiência de muitos Oficiais de Regata ao longo de muitos anos. É apenas um guia muito simples, uma regra geral, para ajustar o percurso e compensar o efeito das marés. A razão deste guia ser apenas uma regra geral é que não há dois locais iguais. Muitas vezes a partida pode ser numa área com pouca corrente mas a situação é completamente distinta na marca de contravento com 4 a 5 nós de corrente. Em certos lugares é simplesmente impraticável fazer qualquer ajuste. Na perna de contravento Quando houver um vento de força mediana, Beaufort 3, com 1 nó de maré a 90 graus com o vento, coloque a marca de barlavento cerca de 8 graus correnteza abaixo. Em vento fraco, dobre o ajuste. Para a corrente na diagonal, reduza o ajuste ao meio. vento Força 3 80 1 nó maré

25 Compensação de maré perna de popa
O ajuste na perna de popa é mais crítico para uma boa regata A mesma regra geral se aplica, neste caso, com maior precisão na colocação das marcas A perna de popa Lembre-se! A perna de popa deve ser posicionada com maior precisão na direção do vento para que os barcos possam se dividir igualmete em diferentes amuras. Isso se aplica principalmente a barcos assimétricos. O objetivo é dar ao velejador a oportunidade de ultrapassar os demais em manobras táticas. A mesma regra básica se aplica neste caso. Quando existe um vento medio, escala Beaufort 3, com um nó de correnteza a 90 graus com o vento, coloque a marca de sotavento a aproximadamente 8 graus de desvio na mesma direção da corrente. Em ventos fracos, dobre o ajuste. Para correnteza na diagonal com o vento, reduza o ajuste ao meio. vento Força 3 80 1 nó maré S1 S2

26 Compensação de maré - uma solução de compromisso
a perna de popa é mais crítica que uma de contravento; esta é uma solução de compromisso Mas não exagere na correção 1 Compensação de maré – uma solução de compromisso Os dois quadros anteriores ilustram o que deveria acontecer ao colocar as marcas de percurso em águas com forte correnteza cruzada. Entretanto isso accareta seus próprios problemas. Tendo movido a marca 1 para aproximadamente 8 graus abaixo na direção da correnteza, a marca 1 não estará mais diretamente na direção de contravento para a linha de partida. Isso traz um novo problema porque é importante colocar a perna de popa com maior precisão em relação ao vento, como descrito no quadro anterior. Colocando a marca de sotavento 8 graus abaixo na direção da corrente, ela ficará com o dobro da distância em relação à posição onde a linha de partida foi colocada. Uma solução de compromisso Veja que o desvio foi reduzido para 4 graus conforme ilustrado acima. Isso não é, realmente, satisfatório mas pode ser uma alternativa. (n.t) Na solução de compromisso acima, a perna para barlavento não é corrigida, ao contrário, ela é deslocada correnteza acima piorando mais ainda a subida contra o vento, corrigindo apenas pela metade o desvio na perna de popa. Veja uma solução mais adequada no capítulo de gerenciamento de regatas do Manual de Match Race). Lá, o desenho acima é dobrado num formato em “V”, com a subida contra o vento deslocada correnteza abaixo, seguida de um travez apertado, correnteza acima até o ponto adequado para o desvio correto da perna de popa, retornando correnteza abaixo no mesmo ponto de partida. Vento Força 3 40 1 nó maré 2

27 Compensação de maré outras soluções
Percurso ‘zigzag’ Percurso em ‘X’ Vento Compensação de maré – outras alternativas de percurso Os dois percursos mostrados acima são uma forma alternativa de compensar a corrente de maré. O percurso em “X” Se a correnteza vem da direção oposta, o percurso em “X” pode criar problemas na primeira marca, obrigando a flotilha a contornar a marca 1 por boreste. Este percurso tem sido usado com sucesso quando existe correnteza e o espaço é limitado. Nt.: Aumentando para o dobro da distância a perna superior do “X”, o retorno, em popa, leva os barcos exatamente ao ponto de origem na linha de partida que pode também ser usada como linha de chegada. (o percurso “X” se torna em “V” do ‘match race’) O percurso em “Zigzag” Este percurso, às vezes conhecido como “levar o percurso abaixo com a maré”, exige muito espaço e uma equipe de montagem de raia muito hábilidosa. Uma vantagem é que cada marca pode ser colocada poucos momentos antes que a flotilha chegue à marca anterior. Isso permitirá que o Oficial de Regata calcule a força da maré e do vento com precisão para cada perna do percurso. Esse percurso tem sido usado com sucesso em certas partes do mundo. Corrente

28 Posição da Linha de Partida
Ao posicionar linha de partida na área de regata, leve em consideração Carta de marés (hora e altura) Profundidade da água Fundo do mar Previsão do tempo Posição do barco de partida e da marca de sotavento Ao se deslocar para a posição da linha de partida vários fatores governam sua localização: A previsão do tempo Tábua de marés Profundidade da água O fundo do mar Como regra geral, a linha de partida deve ser colocada no esquadro com a direção do vento mediano, observado com o barco à deriva (vento aparente). A correnteza, um lado do percurso mais favorecido, rajadas previstas e outras variações podem justificar uma mudança nesta regra geral. Se o vento é constante e confirma a previsão do tempo, siga para um local a sotavento, na área de regata designada. Faça a plotagem da posição da CR numa carta náutica com base nas leituras de rumo de bússola, rumos opostos e marcações em terra de pontos identificáveis. PAREI AQUI Se o vento não confirma a previsão do tempo, então é importante prever onde é a mais provável posição do vento no momento da partida e durante a regata. Ancore o barco da comissão de regata numa posição que lhe permita girar o percurso para qualquer direção, sem que seja necessário levantar ferros e deslocar-se. Verifique a direção do vento médio e transferira sobre a posição do barco de partida na carta náutica. Lembre-se que a biruta de vento deve ser sempre usada em vento livre, onde o fluxo de ar não seja perturbado por qualquer parte do barco de partida. Quase sempre, o melhor lugar é na proa do barco. Coloque sobre a carta, o gabarido do percurso, descrito anteriormente, para definir a posição do percurso e possíveis alterações, para determinar sua adequação com respeito a obstáculos, elevações e canais de navegação, etc. Quando satisfeito, ancore o barco de partida e confirme a posição. Observe que o barco de partida deve sempre estar posicionado no que virá a ser a extremidade de boreste da linha. Quando estiver ancorando o barco, deixe uma boa sobra de cabo que permita pequenos ajustes de última hora, na posição da linha de partida (antes do sinal de preparação), de forma a soltar ou caçar o cabo de âncora. Avise imediatamente sua posição de ancoragem e direção do vento aos demais barcos da comissão de regata – e aos Oficiais de Regata de outras áreas, se houver. Essa informação ajudará os demais gerentes de regata em áreas de regata vizinhas, para que estabeleçam seus percursos evitando o conflito entre diferentes regatas. Continue sempre verificando a direção do vento

29 Comprimento da linha de partida
Fórmula: Número de barcos x comprimento do barco mais 10% a 50% Outros fatores: Tamanho e manobrabilidade do barco Condições do mar Força do vento Corrente Comprimento da linha de partida A linha de partida deve ter o tamanho requerido. A fórmula é o número de barcos x comprimento do barco + 10% a 50%. Alguns Oficiais de Regata consideram isso muito generoso, mas a fórmula é projetada para permitir que os barcos “manobrem com habilidade marinheira”. As condições de mar e vento bem como a manobrabilidade dos barcos em regata deve ser considerada. Existe considerável diferença entre um barco Optimist e ou barco de Oceano com 20 metros no que diz respeito a seus requisitos de espaço de manobra. É nesse ponto que o julgamento de um Oficial de Regata é crucial para uma boa partida. A qualidade e experiência da flotilha é também um fator cruial. Na Regata Olímpica e nas classes que reduzem o número de barcos que disputam as séries finais em seus campeonatos importantes, cada um dos barcos tem direito a um espaço na linha de partida. Portanto a fórmula acima de calculo do comprimento da linha é correto. Entretanto, nos eventos em que todos os barcos incritos tem direito a partir na mesma largada, então é inevitável que os menos experientes estarão numa segunda ou terceira linha atrás da linha no momento da partida. Isso faz com que, usando-se a fórmula acima, a linha de partida seja muito longa. Uma linha muito longa apresenta outras dificuldades para o Oficial de Regata. Com flotilhas muito numerosas, a linha de partida chega a ter mais de uma milha de comprimento. Com freqüência, o vento é diferente em cada ponta da linha, e às vezes, outro no meio da linha. Outra dificuldade encontrada pelos Oficiais de Regata nesse caso, é a clara identificação dos barcos OCS. . Reduzindo-se o comprimento da linha de partida para um comprimento gerenciável, dá aos competidores uma melhor oportunidade de uma partida “justa” e também dá ao Oficial de Regata melhor chance de conseguir que a flotilha siga adiante pela primeira vez, sem ter que recorrer a nenhuma bandeira de punição. A oportunidade para o Oficial de Regata conseguir isso é na negociação inicial com a classe, quando ele deve fazer todo o possível para persuadir a classe a reduzir o tamanho da linha utilizando-se formatos adequados de competição que permitem um numero menor de barcos em cada partida.

30 Regata Olímpica de 2008 Classe Comprimento de casco (m) Fator de
Multiplicação Quantidadede barcos Compr. Da Linha de Partida RS:X 2,86 2 35 200 Finn 4,54 1,5 26 180 Laser M 4,24 40 250 470 M 4,7 30 210 49er 4,9 19 190 Tornado 6,09 16 Star 9,92 1,7 Yngling 6,35 15 160 Comprimento da Linha de Partida (continuação) Acima está um guia para o comprimento da linha de partida para diferentes eventos na Competição de Vela dos Jogos Olímpicos de 2008. Below is a guide to the length of the starting line for the different events in the 2008 Olympic Sailing Competition. It may be advisable to use a larger multiplier in strong winds. Laser range finders should be used from the port end towards the race committee signal boat.

31 Inclinação da linha de partida
Vento Inclinação da linha de partida Acostumava-se fazer sempre uma inclinação de aproximadamente 5 graus na linha de partida favorecendo a extremidade de bombordo. A finalidade da inclinação é encorajar a flotilha a fazer uso de toda a linha ao invés de apenas a extremidade de boreste. Muita inclinação pode levar ao congestionamento de barco na extremidade de bombordo pois os barcos disputam uns com os outros essa vantagem. O Oficial de Regata deve observar como a flotilha reage à inclinação, logo na primeira partida e vai ajustando, conforme requerido, nas partidas subsequentes. Hoje não se faz mais isso.!!!! Os Oficiais de Regata são instruídos a colocar linhas no esquadro. É uma linha que está a 90 graus com a direção média do vento que já foi determinada. Uma vez colocada a linha de partida, ela pode ter um “ajuste fino”, movendo-se qualquer das extremidades, recolhendo ou soltando o cabo de âncora. O Oficial de Regata deve observar a flotilha, no momento em que eles “testam” a linha para descobrir se existe alguma vantagem. Se a flotilha, na partida, prefere uma extremidade e não a outra, então, se houver tempo, o Oficial de Regata pode ajustar a linha como anteriormente descrito. Não importa o que aconteça, a linha deve permanecer imóvel a partir do sinal de Preparação. Nenhum ajuste pode ser feito após esse sinal ter sido exposto. Marca de limite interior Se uma marca de limite interior (“ILM”) é requerida, essa é a hora de colocá-la. Essa marca protege o barco de partida dos competidores. Uma marca de limite interior deve ser colocada tão perto quanto possível da linha, mas nunca a mais de meio comprimento de barco a sotavento da linha. Para proteger o barco da comissão, uma alternativa é fixar a marca ao barco da comissão, por um cabo curto. Isso a torna um acessório permanente e é considerado parte do barco da comissão. Isso também mantém os barcos longe de um contrapeso do cabo de âncora quando utilizado. Boa Aplique uma inclinação da linha para dar ao barco da extremidade de bombordo uma pequena vantagem Mais longa a linha, menor o ângulo Mais curta a linha, maior o ângulo É melhor começar com uma linha a 90º com o vento e ajuste se necessário

32 Inclinação da linha para compensar corrente lateral
Vento Ajustando a inclinação da linha para compensar a corrente lateral Quando houver corrente paralela à linha de partida, ela empurrará os barcos para uma ou outra extremidade. O diagrama ilustra o que o Oficial de Regata pode fazer para compensar esse efeito da corrente. Se a corrente empurra os barcos para a extremidade de bombordo da lniha, a bóia nessa extremidade deve ser deslocada, para sotavento, o suficiente para permitir que os barcos passem pela extremidade da linha com maior facilidade. Esta é uma inclinação que favorece o lado de boreste. O oposto acontece quando a corrente vem do outro lado. Boa Desloque a bóia para sotavento Os barcos são lançados pela corrente sobre a marca de bombordo. Movendo-se a bóia para sotavento os barcos partem com mais facilidade porque se afastam mais da bóia

33 Montagem da linha de partida
Ancore o barco da CR de forma que o percurso possa ser ajustado para nova direção de vento sem a necessidade de mover o barco da CR use um cabo de âncora longo de forma que a linha possa ser ajustada simplesmente recolhendo ou soltando alguns metros de cabo. posicione a outra marca da linha inicialmente a 900 com o vento principal Colocação da linha de partida Posição do barco da comissão na área de regata Uma vez que o vento médio já foi estabelecido, o Oficial de Regata deve comparar esta informação com a previsão do tempo. Se o vento observado confirma a previsão, então a localização e ancoragem do barco da comissão é de solução imediata. Entretanto, em algumas regiões, o vento real nem sempre confirma a previsão do tempo. Nesse caso, o Oficial de Regata deve prever para que direção é mais provável que o vento mude no decorrer da regata. Esta é uma das primeiras decisões que o Oficial de Regata faz. O conhecimento local do micro-clima da área de regata é um elemento essencial para fazer tal julgamento. Isso é particularmente difício se o Oficial de Regata não é do local. Ter alguém com bom conhecimento da região, no barco da comissão, é essencial quando surge uma situação como essa. Para não perder tempo e energia, um bom Oficial de Regata posicionará o barco da comissão num certo ponto da área de regata designada, que leve em conta eventuais mudanças de vento, permitindo que ele gire a posição do percurso ao redor do barco da comissão. . Ancorando o barco da comissão Ao ancorar o barco da comissão, deixe alguma sobra de cabo. Há duas razões principais para isso: Assegurar que a âncora não garre fazendo com que o barco fique fora de posição no decorrer da regata. permitir que o Oficial de Regata faça pequenos ajustes na posição da linha de partida soltando mais cabo (favorecendo a outra extremidade da linha), ou motorando adiante e caçando o cabo, sem mexer na fixação da âncora ao fundo (favorecendo a extremidade da posição da comissão). O Oficial de Regata deve também saber as condições do fundo do mar, se tem ou não “boa tensa”. A outra informação muito importante é a profundidade da água no local. Isso pode trazer problemas sérios para a decisão do local onde o barco da comissão deve ser ancorado. A outra extremidade da linha A marca na outra extremidade da linha pode ter duas formas: pode ser um barco com um mastro sinalizando a linha de partida. (mandatório em eventos importantes). a alternativa é uma bóia com uma bandeira na outra extremidade da linha de partida. A vantagem de usar o primeiro método é que os mesmos princípios recomendados para o barco da comissão também se aplicam ao barco da outra extremidade. Uma boa ancoragem e um cabo longo tornam mais fácil o ajuste da linha de partida. Uma bóia na outra extremidade tem uma grande desvantagem, de permitir o “ajuste fino” da linha de partida apenas na extremidade do barco da comissão. A colocação de uma bóia, na posição correta, requer grande esfôrço e habilidade da tripulação do barco de montagem de marcas. Isso pode ser melhor conseguido pedindo ao barco de montagem de marcas que fique a sotavento da posição da outra extremidade da linha, rebocando a bóia que flutua à sua popa, com o cabo todo estendido sobre a água e apenas a âncora no interior do barco de montagem de marcas. O barco então deve seguir vagarosamente para barlavento, na direção da marca 1. Quando o próprio barco passa pela posição da outra extremidade da linha, recebe a instrução de “preparar” e continua seguindo vagarosamente adiante até que a bóia esteja na posição desejada quando então recebe a instrução de “lançar a âncora”. Se o cabo da âncora da bóia não for muito curto ela provavelmente estará na posição correta. Quando houver um elemento de dúvida do Oficial de Regata sobre as habilidades da tripulação do barco montador de marcas, ele deve fixar primeiro a outra extremidade da linha e depois levar seu barco da comissão para a posição correta, lançando âncora em posição que o coloque na relação correta com a outra extremidade. Em todas essas manobras, o objetivo principal é colocar uma linha de partida a 90 graus com o vento. Isso pode ser ajustado usando-se o método descrito acima.

34 Se o lado de bombordo é mais favorável, adiante a marca de boreste
Ajustando a linha de partida quando um lado da área de regata é favorecida Mark 1 maré mais forte fora da baia maré mais fraca na baia vento Fatores a considerar: Rajadas força do vento Ondas Correnteza Ajustando a linha de partida Quando o lado de bombordo da raia é favorecido, deve-se favorecer a extremidade de boreste da linha compensanado assim as diferenças de maré na área de regata. Se a comissão não percebe tal diferença e coloca a linha de partida no esquadro (a 90 graus) com o vento, a flotilha toda partirá na extremidade de bombordo, provavelmente acarretando uma chamada geral. Se o lado de bombordo é mais favorável, adiante a marca de boreste

35 Responsabilidades do GR Adjunto
O Gerente de Regata Adjunto deve, antes do início da regata Organizar o trabalho do pessoal do barco da CR Todos os sinais visuais prontos O sistema de sinais sonoros pronto Cronômetros e hora certa verificados Registradores e gravadores em posição Identificação do percurso pronta para ser exposta Isso deixa o Gerente de Regata livre para se concentrar na preparação da regata Papel do Oficial de Regata Adjunto (CR2) O Oficial de Regata Adjunto é a pessoa a bordo do barco da comissão que fica à disposição e pode assumir a posição do Oficial de Regata em qualquer impedimento. Sua principal função é agir como “chefe do escritório”. O barco da comissão sendo o escritório. Ele garante que todos os sistemas a bordo do barco da comissão estão prontos e em operação sinais visuais prontos para exibição imediata sinais sonoros prontos, com sistema duplo pronto para o caso de falhas relógios sincronizados com o oficial cronometrista anotadores a postos com formulários prontos com lápis de reserva sinal do percurso pronto para exibição Isso alivia o Oficial de Regata de tais responsabilidades para que possa concentrar-se a atividade principal de montar o percurso e a linha de partida.

36 Identificação do percurso
As regras exigem que o percurso escolhido seja sinalizado antes ou com o Sinal de Atenção Use o sistema descrito nas Instruções de Regata para sinalização do percurso Se o rumo para a primeira marca é requerido nas IR, ele deve ser anunciado, no momento em que o percurso é sinalizado Exibindo a sinalização do percurso a sem navegado Existem várias maneiras de informar aos competidores qual será o percurso a ser navegado. Alguns clubes já têm um percurso padrão para suas regatas internas, p.ex., com uma letra que indica cada alternativa. Em muitos campeonatos, o percurso é completamente descrito num apêndice das Instruções de Regata e requer um sinal que informe aos competidores qual a alternativa será utilizada. Muitas flotilhas de barcos de oceano, velejando “ao redor dos tambores”, recebem a informação do percurso a ser navegado pelo rádio. Qualquer que seja o método, o percurso deve ser sinalizado antes ou com o sinal de preparação Uma vez dado o sinal de preparação, a única maneira do Oficial de Regata modificar o percurso será um Retardamento antes da partida ou uma Chamada Geral ou Anulação após a partida.

37 A Partida O sistema padrão de partida é descrito nas regras
O padrão deve ser usado sempre que possível O tempo especificado entre o sinal de atenção e o sinal de preparação pode variar Quando hover mais de uma regata por dia, é preciso incluir nas IR o procedimento que indique aos competidores que nova sinalização de partida será feita em seguida Decisão de fazer ou não a regata - Windsurfe As punições de partida são sinalizadas no próprio sinal de preparação Partida O padrão de seqüência de partida é descrito no livro de regras. É baseado numa seqüência que começa com o sinal de atenção e termina com a partida da regata. O sinal de preparação incorpora as diferentes punições de partida a serem aplicadas, dependendo de qual dos cinco diferentes sinais é usado. Esse sistema tem uma grande vantagem sobre os sistemas antigos, A seqüência de sinais é exatamente a mesma em todas as partidas, independentemente de ser a primeira a ser sinalizada ou uma nova partida após um retardamento, chamada geral ou anulação. Variações na seqüência de partida No sistema padrão de seqüência de partida existe apenas o intervalo de um minuto entre o sinal de atenção e o de preparação. Em certos casos, esse período é insuficiente e pode ser aumentado. Basta uma simples Instrução de Regata aumentando o período entre o sinal de atenção e a partida de 5 minutos para 10 minutos. Decisão de fazer ou não a regata – Windsurfe As seguintes diretrizes são recomendadas para competições de Windsurfe, especialmente em eventos importantes: Não mais que duas regatas por dias serão disputadas em condições de planeio inexistentes ou marginais. Uma terceira regata pode ser disputada somente se: As duas primeiras regatas foram disputadas em boas condições de planeio e se antes da partida da terceira regata boas condições de regata foram constantes. Intervalos para descanso – Em regatas imediatamente após a anterior (back to back). Em condições de planeio inexistentes ou marginais, é recomendado que o mínimo tempo de intervalo entre o encerramento da chegada anterior e um novo sinal de atenção seja de 25 minutos levando-se em consideração as condições de tempo. Em boas condições de planeio, é recomendado que o mínimo tempo de intervalo seja reduzido para 20 minutos. Se duas regatas foram disputadas imediatamente uma após a outra é recomendado que o intervalo de descanso seja no mínimo uma hora em terra. O tempo deve ser contato a partir da chegada do último colocado de cada flotilha ou divisão na segunda regata, antes que seja feito o sinal de atenção da terceira regata daquela flotilha ou divisão. As condições de tempo e outros fatores, como a distãncia até a praia, devem ser levados em consideração ao decidir fazer ou não a terceira regata imediatamente apósa anterior (back to back). Mudança na seqüência de partida No modelo de seqüência de partida existe só um minuto entreo Sinal de Atenção e o Sinal de Preparação. Em certos casos o período é insuficiente e pode ser aumentado. Basta uma simples Alteração das IRs para alterar o intervalo entre Atenção e Preparação de 5 para 10 minutos. Nova regata “em seguida” (back to back) O sinal de atenção para a ´próxima regata não deve ser dado a mais de 10 minutos depois da chegada do último barco, a menos que de outra forma especificado nos requisitos da classe. Quando mais de uma regata deve ser disputada no mesmo dia e a segunda regata ou regatas subseqüentes não tem um horário de partida definido, é necessário dar algum aviso aos competidores de que uma nova seqüência de partida está prestes a ser iniciada. Isso é particularmente importante em grandes campeonatos onde os competidores permanecem junto aos barcos dos treinadores e necessitam de um certo tempo para se soltarem antes que seja dado o sinal de preparação. No Guia de Instruções de Regata do livro de Regras de Regata, existe uma Instrução de Regata que trata de tal eventualidade. Recomenda-se que seja usada essa Instrução.

38 Retardamento Existem quatro sinais de retardamento
Retardamento Indefinido Retardamento por um tempo determinado Retardamento – nova sinalização em terra Retardamento – regata postergada para outro dia Sinais de Retardamento É muito apropriado que os sinais de retardamento sejam apresentados neste ponto do Manual. A razão é que este grupo de quatro sinais só pode ser usado antes da partida, ou seja, uma regata que ainda não partiu pode ser postergada por qualquer motivo. Cada sinal será apresentado separadamente. Retardamento Indefinido (bandeira Recon) É o caso em que só a bandeira Recon é exposta. Não há limite de tempo para que este sinal fique exposto, entretanto, recomenda-se fortemente que ele não seja exposto por mais de uma hora. Isso nem sempre é prático e há ocasiões em que esse sinal, por necessidade, precisa ser exposto por mais de uma hora. Existem muitas razões pelas quais o Oficial de Regata se sente obrigado a retardar uma partida. Aqui estão algumas das mais comuns: Não há vento ou é insuficiente para partir uma regata. Vento instável; não é possivel montar a raia porque o vento está sempre mudando de direção. Uma grande mudança de vento é esperada mais tarde, de acordo com um padrão conhecido e informação confiável (por exemplo, uma brisa marítima se estabelecendo vindo de uma direção “conhecida”). De outra forma, dê a partida; a mudança de vendo pode não ocorrer, o percurso pode ser corrigido, ou a mudança acontecer depois que a regata já foi completada. Muito vento; não é seguro velejar, para aquela classe em particular. A comissão de regata não está pronta; é uma razão totalmente inaceitável mas que ocorre com freqüência. Entidades externas interferindo com a regata; pode ser uma de muitas coisas como navegação comercial, iates de cruzeiro, autoridades importantes, repórteres de TV, etc. Nunca faça um retardamento para que os competidores cheguem à área de regata se eles tiveram condições de fazê-lo com algum esforço razoável. Muitos Oficiais de Regata têm citado razões para retardarmento da partida que não constam desta relação. Um uso importante do sinal de retardamento é anular o procedimento de largada, nos últimos segundos antes do tiro. Isto é importante quando há uma mudança de vento que faz com que a flotilha se junte numa das extremidades da linha, criando uma largada ruim com muitos barcos escapados ou uma chamada geral. Isso é mais grave quando foi sinalizada uma punição de partida com o sinal de preparação. Um bom Oficial de Regata deve sempre ter alguém de prontidão, com a Recon pronta a ser exibida nos últimos segundos antes da partida. Não penalise os velejadores quando eles não têm culpa! No caso de eventos importantes, o retardamento durante o procedimento de partida, são recomendadas as seguintes diretrizes: Os oficiais de regata devem retardar a regata durante o procedimento de partida em resposta a qualquer adversidade externa que a prejudique a igualdade de chances de uma boa partida para todos os competidores. Retarde a regata se o vento muda dez ou mais graus ou se qualquer outra razão faz com que os barcos se ajuntem em uma das extremidades da linha. Se uma mudança de vento ocorre antes do sinal de partida, mesmo que seja no último minuto antes da partida, tal que seja aumento o risco de uma chamada geral, ou vários barcos fiquem OCS, o retardamento deve ser considerado. Esteja sempre atento a rajadas de dez ou mais graus ou outras influências que façam os barcos se aglomerar em uma das extremidades da linha. A posição dos barcos ao longo da linha de partida podem indicar que os competidores perceberam a existencia de um pequeno desvio na linha de partida. Isso deve ser reconhecido e um retardamento deve ser considerado. É muito melhor fazer um retardamento de última hora do que uma inevitável chamada geral ou chamada individual. Otras razões para um retardamento são: a marca se deslocando, erro significativo no tempo dos sinais, outros barcos interferindo com os barcos competidores, etc. Quando exposto em terra, este sinal requer uma Instrução de Regata aumentando o tempo entre sua remoção e o próximo sinal. Essa IR pode ser encontrada no Padrão do Guia de Instruções de Regata. Este sinal requer um sinal sonoro quando é removido. Retardamento por um tempo determinado (Recon sobre galhardete, com dois sinais sonoros) Quando a situação é tal que pelas condições reinantes e previsão do tempo, é evidente que a regata será retardada por muito tempo, deve-se sinalizar não mais que uma ou duas horas de retardamento. O quadro de Sinalização de Regata do livro de regras permite que a comissão de regata use os galhardetes de 1 a 6. É fortemente recomendado que não seja feito o retardamento de mais que duas horas de cada vez. Esse período pode sempre ser aumentado, Mas um período mais longo, uma vez sinalizado, não poderá ser reduzido. Este sinal deve ser usado somente quando o horário da partida da regata é programado. E requer um sinal sonoro quando é removido. Regatas retardadas – nova sinalização em terra (Recon sobre H, com dois sinais sonoros) Este sinal é muito útil. Quando o Oficial de Regata decide que por razões de segurança ou qualquer motivo, a flotilha estará melhor em terra, deve expor este sinal. Tecnicamente, a única maneira da flotilha saber as intenções do Oficial de Regata´para o resto do dia é voltar para terra e ficar atento ao mastro de sinalização. Muitos Oficiais de Regata preferem expor a bandeira “L” no mastro em terra e colocar um aviso detalhado das intenções da CR, no Quadro de Aviso. Não há sinal sonoro quando este sinal é removido. Regatas Postergadas para outro dia (Recon sobre A, com dois sinais sonoros) Quando se torna evidente que não há tempo suficiente para completar o programa de regatas para aquele dia, o sinal Recon sobre A é mostrado. Ele só deve ser usado se houver tempo no restante do programa para que a regata seja re-programada. O sinal RECON sobre A não deve ser exposto antes do tempo. O dia inteiro deve ser usado, se necessário para completar o programa. O retardamento das regatas para outro dia deve ser coordenado para as diferentes áreas de regata. Quando usado, pode haver nas Instruções de Regata um requisito que determina que o novo horário de partida seja afixado no quadro de avisos, em geral antes das 21:00 h da noite anterior. Não há sinal sonoro quando este sinal é removido.

39 O Sinal de Atenção É o primeiro sinal da seqüência de partida
Deve ser exposto precisamente no horário prescrito nas Instruções de Regata Os velejadores estão sempre atentos para disparar seus cronômetros nesse exato momento Para avisá-los, a bandeira da classe leva o emblema da próxima classe a partir: Deve sempre ser acompanhado por um forte sinal sonoro Sinais É importante que o Oficial de Regata e principalmente seu Oficial de Sinalização, compreendam como funciona um sistema de sinalização naval. É uma herança dos marinheiros de todo o mundo. As bandeiras de sinalização ficam içadas junto à cruzeta e dobradas. Com um puxão para baixo, a bandeira é desfraldada. Em geral, este sinal diz a você o que deve acontecer em seguida. Num procedimento de sinalização de marinha, quando o sinal é removido (sinal de execução) a flotilha executa a ordem. A diferença principal entre um sinal de marinha e um sinal de regata é que a comissão de regata nem sempre desfralda a bandeira na cruzeta. Entretanto, vários métodos foram desenvolvidos para assegurar que o sinal é exposto na hora certa, com precisão. O melhor dos sistemas é ter as bandeiras presas num elástico tensionado de forma que quando a bandeira é liberada ela é içada instantaneamente até a cruzeta. Outro sistema é prendê-las num pau de bandeira. Mesmo em condições difíceis, uma pessoa pode tê-las à mão e serem içadas muito rapidamente. O sinal sonoro é feito para chamar atenção para o sinal visual. O sinal visual é que governa a ação. Silêncio no rádio Antes de começar o procedimento de partida, deve-se chamar a atenção de todos os barcos da comissão de regata ordenando o silêncio no rádio, a menos que haja alguma mensagem urgente. Mensagens urgentes são questões de segurança ou alterações na força ou direção do vento. Todas as outras comunicações são consideradas não urgentes. O sinal de atenção A bandeira da classe, descrita nas Instruções de Regata, deve ser usada como sinal de atenção. Esse é o primeiro sinal da seqüência de partida e a partir do qual a flotilha fará o disparo de seus cronômetros. O Oficial de Regata deve também disparar seu próprio cronômetro nesse sinal. Usando seu próprio cronômetro ele consegue três coisas: verifica se o controlador de tempo está “cantando” o tempo corretamente; tem à mão um segundo cronômetro caso o primeiro falhe. não precisa ficar perguntando quanto tempo falta, distraindo a atenção do controlador de tempo. Quando não houver um retardamento, a comissão de regata deve fazer todo o esforço possível para expor o sinal de atenção exatamente no horário prescrito nas Instruções de Regata. Ele deve ser sempre acompanhado de um sinal sonoro.

40 Sinais de Preparação Existem cinco sinais de preparação
´P’ – sem punições ‘I’ – punição de contorno das extremidades ‘I com Z’ ‘Z’ – punição de pontuação ‘Preta’ – desclassificação sem audiência Os cinco sinais de preparação Pode parecer que são muitos sinais, provocando confusão na escolha dos Oficiais de Regata. Alguns deles têm seu próprio sinal favorito. O mais importante a lembrar é que a aplicação de uma punição à flotilha provoca tanta pressão na comissão de regata quanto na flotilha. Com um bom gerenciamento de regata e planejamento cuidadoso dos estágios preliminares do evento, o uso de punições de partida pode ser muito reduzido. Isso se aplica principalmente à escolha do formato da competição que ajuda muito na redução do tamanho da linha de partida e da quantidade de barcos reduzida a proporções mais gerenciáveis. A bandeira “P” É o mais tradicional sinal de preparação. No atual contexto das regras de regata, este sinal efetivamente se tornou o sinal de que “não há punições”. Isso significa que um barco OCS pode “mergulhar” de volta por sobre a linha de partida. Com uma boa linha de partida e um tamanho razoável da flotilha, deveria ser possível sempre usar esta bandeira para a maioria das partidas. Bandeiras “I”; “I com Z”; “Z”; “Preta” Uma linha de partida muito longa e a grande quantidade de barcos é que provoca a necessidade do uso de punições de partida. Quanto maior a flotilha, maior deve ser a linha e maior é a freqüência das punições de partida. Quanto menor for a flotilha em cada partida, menor será o tamanho da linha e a necessidade de punições de partida é significativamente reduzida. As vantagens e desvantagens de cada sinal será discutida nas próximas páginas. A bandeira “I” com bandeira “Z” significa que as duas punições se aplicam

41 Contorno das Extremidades
Bandeira ‘I’ com 1 sinal sonoro provoca congestionamento de barcos junto às extremidades e abre um espaço vazio no meio da linha Bandeira “I” – Regra de contorno das extremidades A primeira bandeira de punição a ser usada por muitos Oficiais de Regata Alguns Oficiais de Regata consideram esta punição muito injusta. Ela pune muito mais um barco que está escapado no meio da linha de partida do que um que está nas extremidades. Isso pode acarretar dificuldades adicionais para o Oficial de Regata, fazendo com que a flotilha se concentre nas duas extremidades deixando um enorme espaço vazio no meio da linha de partida Existem também outros problemas com o uso deste sinal. Outra desvantagem da regra, se for aplicada ao pé da letra, é que ela fala dos prolongamentos da linha de partida. Isso significa que o Oficial de Regata deve expor a bandeira X se qualquer barco está no lado do percurso do prolongamento da linha, e significa que o Oficial de Regata deve ter olhos atrás da cabeça.

42 Regra da punição de 20% Bandeira ´Z´ com 1 sinal sonoro
A área de punição é o triângulo formado pela linha de partida e a marca 1 Um barco que está na área de punição no minuto que antecede seu sinal de partida pode cruzar a linha ao voltar para o lado de pré partida Se o barco infringe novamente a regra após uma Chamada Geral ou Anulação ele recebe, adicionalmente, mais uma punição de 20% Bandeira “Z” – 20% de punição de pontuação A área de punição é o triângulo formado pela linha de partida e a marca 1. Qualquer barco que entra na área de punição, quando a bandeira Z é removida, ou seja, no minuto que antecede o seu sinal de partida, ele deve retornar para o lado anterior da linha cruzando de volta por sobre a linha de partida na direção oposta (ele pode “mergulhar” de volta sobre a linha). Se, então, ele parte corretamente, receberá a punição de pontuação de 20%, Cada vez que ele infringe a área de punição após uma chamada geral ou um sinal de anulação, ele está sujeito a uma punição adicional de 20%, que se torna cumulativa (20% + 20% = 40% +20% = 60%, etc.). A vantagem, para a comissão de regata, de se usar esta punição é que se houver uma chamada geral, não há necessidade de expor os numerais dos barcos infratores no quadro do barco da comissão. Barcos que estão OCS e não retornam recebem a pontuação de OCS. A bandeira X é também exposta como nos dois sinais preparatorios anteriores. A Bandeira Z (regra 30.2) não é recomendada para eventos importantes.

43 A Bandeira Preta Bandeira Preta com 1 sinal sonoro
Essa punição só deve ser usada em último recurso Para a CR, cria tantos problemas quanto os resolve Um bom Oficial de Regata a usará com muita relutância! A bandeira “Preta” – BFD (desclassificação pela bandeira Preta) A área de punição é o triângulo formado pela linha de partida e a marca 1. Qualquer barco que entra na área de punição quando a bandeira Preta é removida, ou seja, no minuto que antecede seu sinal de partida, está sujeito, sem audiência a um BFD – (Desclassificação pela bandeira preta). Em eventos importantes recomenda-se aos Oficiais de Regata que só usem a bandeira preta para a segunda tentativa e subsequentes, depois de uma primeira tentativa normal, desde que estejam seguros de a linha de partida foi corretamente montada. Quando a bandeira Preta é usada na seqüência de partida, é essencial que o Oficial de Regata tenha a linha de partida muito bem colocada o que é um importante princípio de que a bandeira preta somente é usada quando os problemas estão sendo provocados pelos próprios velejadores e não por outra razão. Nesse caso, o ônus cabe à flotilha, de partir corretamente ou sofre uma BFD. Especialmente quando estiver usando a bandeira preta no caso de qualquer problema com a linha (comprimento, ângulo em relação ao vento, etc,) a RECON deve ser usada mesmo que seja no último segundo antes da partida. Quando as condições são tais que não é possível obter uma linha de partida bem colocada, o Oficial de Regata deve observar cuidadosamente o último minuto antes da partida. Ele deve ter alguém manejando a bandeira Recon para um retardamento nos últimos segundos. Nessas condições, é prudente que o Oficial de Regata avise seu sinalizador e cronometrista de que ele poderá deixar a seqüência de partida seguir adiante até 30 segundos antes da partida e então sinalizar um retardamento de última hora se a flotilha reagir mal a qualquer alteração do vento. É recomendado que o retardamento seja feito antes dos últimos 5 segundos antes da partida, se bem que Oficiais de Regata mais experientes levam até 2 segundos antes da partida para então chamar de volta com a bandeira Recon. É muito importante que o Oficial de Regata esteja consciente de que uma vez feito o sinal de partida, e havendo barcos OCS, eles devem receber a pontuação de BFD. Ele deve tomar uma decisão instantânea. Os barcos escaparam porque foram muito agressivos na linha de partida? Ou estão procurando tirar vantagem de uma mudança na direção do vento que provocou congestionamento numa das extremidades da linha? A pergunta que ele mesmo deve responder é, o que causou os barcos ficarem OCS. Se ele acredita que a linha foi bem colocada e que a flotilha o está testando em suas habilidades de gerenciamento de regata, então ele deve proceder adiante com a partida e anotar os barcos BFD. Entretanto, nos últimos segundos antes da partida, se ele considera que as condições de tempo é que causaram o problema, em outras palavras, se não é culpa dos velejadores, então deve fazer um retardamento de última hora. Chamadas de volta com a bandeira preta A chamada individual (bandeira X) não se aplica numa partida com a bandeira Preta. Uma chamada geral (bandeira 1a. Substituta) pode ser usada. Se acontecer, a regra exige que a comissão de regata exponha os numerais dos barcos BFD num quadro do barco da comissão. Esses barcos são excluidos de qualquer nova partida daquela regata. Antes de publicar os números, os anotadores devem verificar cuidadosamente que todos os numeros chamados como OCS estão anotados na folha de partida. Se houver alguma dúvida sobre a identidade de um barco BFD, então, seu numeral deve ser removido da lista. Quando todos os numerais foram confirmados eles devem ser expostos no quadro antes do novo sinal de atenção ser exposto.

44 Remoção do Sinal de Preparação
Deve ser feita precisamente a um minuto antes do Sinal de Partida nesse momento o sinal sonoro deve ser bastante longo nesse momento, uma punição de partida entra em vigor, se o sinal de punição foi exposto como preparação Remoção do sinal de preparação Este é um ponto crítico do procedimento de partida A remoção do sinal de preparação é um sinal de execução. Isso significa que o sinal exposto como sinal de preparação, qualquer que seja, é, nesse momento, ativado. A regra correspondente se aplica a partir daquele momento até o sinal de partida. A remoção do sinal de preparação é acompanhada por um longo sinal sonoro. Um minuto para a partida Durante todo esse tempo, apenas duas vozes podem ser ouvidas no barco da comissão. A do controlador do tempo e do Oficial de Regata. O Oficial de Regata deverá estar registrando tudo que acontece em seu gravador. Deve haver silêncio absoluto do rádio O Oficial de Regata estará continuamente monitorando e registrando a situação à medida em que os barcos se preparam para partir. Ele deve, imediatamente, alertar sua equipe da necessidade iminente de um sinal, sempre que houver alguma mudança na situação da linha de partida. Uma equipe bem treinada no barco da comissão deve estar preparada para responder rapidamente a qualquer situação de mudança.

45 Gravador de Som Ligue o gravador de som a aproximadamente 90 segundos antes do sinal de partida para que tudo que você vê naquele momento fique registrado no gravador descreva a cena como se você fosse um comentarista irradiando o jogo condições de vento condições de mar numerais dos barcos e sua posição sobre a linha sua visibilidade da outra extremidade da linha qualquer outro fato relevante que possa ser útil numa audiência de reparação Gravador de som Este é um dos items mais importantes na sacola de de equipamento do Oficial de Regata Durante todo o período de preparação para uma regata, na partida e durante a regata propriamente dita, qualquer atividade significativa deve ser registrada no gravador. Isso inclui, obviamente, como introdução, a data, hora, nome do evento, número da regata. Em seguida, deve-se registrar, as várias medições da a direção e força do vento, a intervalos de 5 a 10 minutos, ao longo de todo o período de preparação. Para uma cobertura completa de todos os incidentes nos momentos finais do procedimento de partida, o Oficial de Regata deve deixar o gravador ligado durante os últimos 90 segundos antes da partida até depois de alguma informação interessante após a partida. O sinal de um-minuto e o sinal de partida devem ser audíveis na gravação. Algum comentário de interesse deve ser gravado, como os barcos se aproximando da linha, se aglomerando, etc. A gravação deve incluir os sinais da bandeira X, ou I ou bandeira preta, se usados. Nesse período, ele deve descrever o que vê, como se estivesse irradiando seus comentários para uma grande audiência mundial. Dessa maneira, ele desenha uma figura das condições de mar e vento, da localização dos barcos em relação à linha de partida, anotando númerais de qualquer barco que poderia estar chegando muito perto da linha. Uma informação importante é a distância, em comprimentos de barco, que os barcos estão para trás da linha. Anote também se eles estão igualmente espalhados ao longo de toda a linha ou se os barcos estão congestionando uma das extremidades. Procure sempre registrar a voz do controlador de tempo à medida em que ele faz a contagem regressiva para a partida. Os sinais sonoros também devem ser gravados mas apenas como um fundo sonoro, não muito perto do microfone, caso contrário ele irá cobrir registros importantes. No sinal de partida o Oficial de Regata deve gravar “linha livre” ou, ao invés disso, registrar os barcos que estão OCS. Este último é o registro mais importante a ser feito. É muito difícil registrar os numerais dos barcos imediatamente no momento da partida, portanto, comece registrando barcos que poderão já estar sobre a linha a 2 ou 3 segundos antes do sinal de partida ou, no momento em que eles cruzaram a linha antecipadamente. Dessa maneira há uma boa chance de que todos os barcos que são OCS sejam corretamente identificados. Se os numeros foram registrados mas no momento final não houve infração na partida, eles podem depois ser desconsiderados. Para facilitar, mais tarde, a localização dessas informações, a pessoa que está gravando poderá fazer anotações da posição do contador. Gravadores digitais modernos permitem que o Oficial de Regata organize arquivos separados para registro de cada regata, o que facilita a localização de um detalhe particular quando necessário. Guarde todas as gravações até o fim do evento. Você nunca sabe quando uma Comissão de Protes poderá solicitar que seja apresentada alguma prova numa audiência.

46 Mirando a Linha Fique na direção da linha, com o mastro à sua frente, a 1m de distância. Cuide para não cair fora do barco Tenha sempre a quantidade correta de pessoas mirando a linha Use o mesmo procedimento na outra extremidade da linha Lembre-se que os dois pontos da linha são pontos que se movem com o vento e as ondas Registre tudo no gravador de som. Mirando a linha Isso pode ser mais difícil do que parece. Depende muito do objeto usado como mastro ou pau da bandeira no barco da comissão que é uma das extremidades da linha de partida e também do espaço disponível. Um barco a vela como barco da comissão Se um barco a vela iate é usado como barco da comissão terá um mastro alto. Mais alto o mastro, mais grosso ele será na extremidade inferior. Para mirar a linha de partida, com precisão, é recomendado que o Oficial de Regata tome posição a um metro de distância ao lado do mastro com a frente do mastro alinhada com a marca na outra extremidade da linha. Em alguns barcos não é possível ficar nessa posição com segurança. Outra boa posição do Oficial de Regata é ficar em pé, à frente do mastro, com o ombro esquerdo firmemente apoiado contra o mastro. Isso colocará seus olhos a cerca de 30 cm a barlavento da linha de partida. Portanto, qualquer barco visto sobre esta linha estará com certeza escapado! Outra posição será permanecer em pé, olhando diretamente para a bóia na outra extremidade da linha com sua cabeça firmemente apoiada no mastro às suas costas. A vantagem das duas últimas posições é que haverá uma visão completamente desobstruida de toda a linha de partida e dos barcos em sua aproximação para partir. Tenha sempre uma segunda pessoa mirando a linha Uma lancha a motor como barco da comissão Esse tipo de barco tem, quase sempre, um mastro temporariamente fixado ao guarda-mancebo. É muito prático ficar em pé a um metro de distância ao lado do mastro, mirando a outra extremidade da linha. O mastro, em geral, é mais fino do que um mastro de um grande veleiro e não obstrui, de forma alguma, a visão do Oficial de Regata. A marca na outra extremidade da linha Quando um barco é usado como marca na outra extremidade da linha, então as posições descritas acima se aplicam da mesma maneira. Quando uma bóia é usada naquela extremidade, a pessoa mirando a linha deve ancorar seu barco no prolongamento da linha de partida, alinhando a bóia com o mastro do barco da comissão de regata. Ao ancorar o barco, deixe espaço suficiente entre seu barco e a bóia para que um barco possa passar livremente entre a bóia e o seu barco, principalmente quando a bandeira “I” tiver sido exposta. Outro par de olhos mirando a linha Tenha sempre um segundo par de olhos em cada extremidade mirando a linha de partida. Isso ajudará na correta identificação dos barcos OCS. Em eventos importantes, não menos que quatro juízes devem mirar a linha (dois em cada extremidade), incluindo um Gerente de Regata da ISAF.

47 Linha de Partida com “Banda Larga”
O conceito de “banda larga” foi pela primeira vez usado no Mundial de Vela da ISAF em 1998 Com barcos de alto desempenho, acelerando rapidamente através da linha de partida, é extremamente difícil julgar uma partida com precisão. Considere a linha de partida como sendo uma faixa larga, pintada sobre a água, com 30cm de largura, na qual, se um barco alí está, tem o benefício da dúvida. A linha de partida com “banda larga” É exigir demais de sua habilidade humana, coordenar visão e cérebro para julgar a partida “justa” de um barco à vela, num determinado tempo muito especifico, quando a linha, invisível para os competidores, se move em muitos planos ao mesmo tempo (para cima, abaixo, e de um lado para o outro). Numa lista de habilidades de um Oficial de Regata deve-se incluir uma certa dose de autonomia de discernimento. A decisão de uma partida é provavelmente o ponto mais crítico de toda a regata. Basicamente, o Oficial de Regata deve decidir se a partida foi ou não “justa”. Uma partida é justa quando, no momento do sinal de partida, nenhum barco tem uma vantagem sobre os demais. Todos devem ter a oportunidade de partir, no momento certo (do sinal de partida), com chances iguais de chegar à marca 1 à frente de qualquer outro barco. O problema é maior ainda com é a grande velocidade com que os modernos barcos de alto rendimento cruzam a linha de partida. Para facilitar a partida, foi desenvolvido o conceito de uma linha de partida com “banda larga”. Como se fosse prático desenhar uma linha sobre a água, a própria linha sendo uma faixa de 30 a 40 centímetros de largura. Uma vez um barco estando naquela faixa larga, estará livre para partir.

48 Comunicação com a outra ponta da linha
O método mais eficiente é pelo telefone celular É um circuito fechado As duas pessoas podem falar ao mesmo tempo Pelo rádio É aberto à escuta de qualquer pessoa Somente uma pessoa fala de cada vez Comunicação com a outra ponta da linha O Oficial de Regata precisa tomar uma decisão instantânea no sinal de partida. Ele tem uma de três possibilidades a escolher: foi uma boa partida – “linha livre” existe um ou mais barcos claramente identificados como OCS – “bandeira X, chamada individual” existem muitos barcos OCS não identificados – “bandeira 1a. Subs. – chamada geral” Para assistí-lo no processo de decisão, ele precisa ter a informação das outras pessoas da comissão de regata que estão mirando a linha, principalmente do Oficial de Regata Assistente (CR2) na outra extremidade da linha. Nesse estágio, o Oficial de Regata não precisa saber o numeral dos barcos. A informação que ele precisa é: quantos barcos foram identificados? a quantidade total de barcos acima da linha? Uma vez apenas, a informação é transmitida a ele com dois números (2 e 3); significa: “dois barcos identificados, três barcos, no total, escapados, O primeiro número é sempre a quantidade de barcos identificados, o segundo número é a quantidade total de barcos acima da linha. O segundo número não pode ser menor que o primeiro! Essa informação, acrescentada a sua própria observação, permite a ele decidir entre fazer uma chamada individual ou uma chamada geral. A politica adotada em eventos importantes é que, apesar da decisão final ser do Oficial de Regata, é recomendável que o Oficial de Regata Assistente na extremidade de bombordo da linha, e o Oficial de Regata no barco de sinalização cheguem a um acordo sobre o número total de barcos identificados como OCS (ou BFD)e sobre o número total de barcos OCS (ou BFD).

49 Chamada Individual Bandeira X com 1 sinal sonoro
Este sinal deve exposto no prazo de 4 segundos após o sinal de .partida Deve , sempre, ser acompanhado, simultaneamente, por um sinal sonoro. Deve permanecer exposto até que todos os barcos OCS tenham retornado e partiram, por 4 minutos ou 1 minuto antes do próximo sinal Deve ser removido sem qualquer sinal sonoro Bandeira “X” – Chamada Individual Quando houver um certo número de barcos claramente identificados como OCS, a bandeira X deve ser exposta, sempre com um sinal sonoro. O Livro de Casos diz que o sinal sonoro e o sinal visual devem sempre ser feitos ao mesmo tempo. Deve também ser feito tão logo quanto possível, após o sinal de partida. O Livro de Casos também cita um limite de tempo máximo de 5 segundos, portanto a recomendação deste Manual a todos os Oficiais de Regata é que este sinal seja feito até 4 segundo após o sinal de partida. A bandeira X permanece exporta até que: todos os barcos claramente identificados tenham retornado para o lado anterior da linha de partida e partiram, ou por 4 minutos após o sinal de partida, ou até 1 minuto antes do próximo sinal. Deve ser removido com um sinal sonoro. Identificando barcos escapados O Gerente de Regata deve fazer todo o esforço possível para identificar todos os barcos OCS. Isso, às vezes, pode ser muito difícil, principalmente quando alguns barcos são ocultos pelos barcos que estão mais próximos de qualquer das extremidades da linha. O Oficial de regata não deve permitir que a regata prossiga se está convencido de que barcos não identificados estavam sobre a linha no momento da partida (ou infringiu a regra 30.1). É prática comum usar-se os numerais de vela do barco para identificação. Isso imediatamente provoca muitos problemas para o Oficial de Regata quando: os numerais se extendem até 6 dígitos, velas de material transparente permitem que os números do lado oposto sejam vistos, numeros são colocados mais atrás, junto à valuma da vela, númerios digitalizados onde o 5 e o 2 em lados opostos, causam confusão, velas rizadas onde os números são ocultos. Para contornar esses problemas, um Oficial de Regata experiente anotará em seu gravador outros recursos de identificação, como: a cor do casco a cor do convés de proa cor da roupa do tripulante Ele pode também designar uma pessoa para acompanhar o barco com os olhos até que ele possa claramente identificar o barco. Numerais de proa Em muitos campeonatos importantes, um número de inscrição é atribuído a cada competidor naquele evento. Esse número é afixado nos dois lados da proa do barco onde possa ser claramente visível. Uma ajuda adicional de identificação, se praticável, é colocar esse número no espelho de popa do barco, no lado de boreste, onde possa ser facilmente ser visto pelo Oficial de Regata quando o barco se aproxima da linha para partir e em seguida arriba, expondo claramente o espelho de popa na direção do barco da comissão. Barcos não identificados Em muitas partidas pode haver um ou mais barcos que não puderam ser claramente identificados em nenhuma das extremidades da linha. Isso acontece porque eles foram perdidos num aglomerado de barcos. O Oficial de Regata no barco de sinalização deve tomar a decisão, se não faz nenhuma chamada de volta, uma chamada individual (bandeira X, um sinal sonoro), ou uma chamada geral (Primeira Substituta com dois sinais sonoros). Quando o Oficial de Regata estiver convencido de que todos os barcos sobre a linha (ou que infringiram a regra 30.1) foram identificados, ele deve sinalizar uma Chamada Individual. Quando o Oficial de Regata não estiver convencido d que todos os barcos sobre a linha (ou que infringiram as regras 30.1 ou 30.1) foram identificados, ele deve sinalizar uma Chamada Geral. É altamente indesejável sinalizar uma chamada individual e em seguida uma chamada geral. (eliminada sentença final na edição anterior: “Se o Oficial de Regata está satisfeito de que foram apenas uns poucos “escapados’, ele deve mesmo assim expor a bandeira “X”. É altamente provável que alguns deles reajam ao sinal de chamada e retornem para partir corretamente”.)

50 Chamada Geral 2 sinais sonoros Bandeira 1a.Subs
Deve ser utilizada se os barcos sobre a linha não foram identificados Uma boa linha de partida dispensa este sinal Com poucos barcos e uma linha curta este sinal é quase desnecessário Tome cuidado principalmente quando há punições de partida, especialmente a Bandeira Preta Deve ser removido com um sinal sonoro Chamada Geral – 1a. Subs Uma chamada geral deve ser feita quando o Oficial de Regata não está convencido de que foram identificados todos os barcos além da linha (ou infratores das regras 30.1 ou 30.3). O Oficial de Regata deve sempre perguntar-se o que provocou a chamada geral? Pode haver uma variedade de razões. Aque estão algumas das mais comuns. uma mudança de vento provocou o deslocamento repentino e inesperado de um grande grupo de barcos para uma das extremidades da linha; uma correnteza de maré empurrou os barcos para o lado posterior da linha; uma linha de partida curta fez com que os barcos tivessem dificuldade de encontrar um lugar. Isso provoca um grande grupo de barcos expremidos no meio da linha; uma linha de partida mal definida. Se os mastros nas extremidades não têm altura suficiente, as bandeiras são pequenas, os velejadores têm dificuldade de saber onde está a linha de partida! No caso de qualquer problema com a linha (seu comprimento ou ângulo em relação ao vento, etc.) a RECON deve ser usada ao invés da Chamada Geral, mesmo que seja no último segundo antes da partida. No caso de um erro da comissão de regata percebido somente depois do sinal de partida (p.ex. Erro no tempo), não deve ser feita a chamada geral e a regata deve ser abandonada (com bandeira “N”). O jogo das percentagens Ao discutir o procedimento da chamada individual, com a bandeira X, já reconhecemos que há ocasiões em que existem barcos escapados que não são claramente identificados porque seus numeros são ocultos por outros OCSs e o Oficial de Regata comandou que fosse exposta a bandeira X. A dificuldade do Oficial de Regata está em decidir a partir de que ponto ele troca sua decisão de fazer uma chamada individual (bandeira X) por uma chamada geral (bandeira 1a Subs). Esse é o jogo das percentagens! Que percentagem de barcos OCS não identificados deve acontecer antes que eu mude minha decisão para uma chamada geral com bandeira 1a. Subs? Outro fator a ser considerado é que, apesar de vários barcos estarem do outro lado da linha, uma vasta maioria está fazendo perfeitamente uma excelente partida. Uma chamada geral, nesse caso, penalisa essa maioria. Não há uma solução fácil ou orientação para esse problema além de dizer que, e o Oficial de Regata considera que a partida foi “justa”, ele deve deixar a regata seguir adiante e apenas expor a bandeira X, se necessário. Uma partida “injusta” é aquela em que um barco, ou barcos, ganham uma vantagem sobre os demais competidores por terem cruzado a linha antes do seu sinal de partida e não puderam ser facilmente identificados. Nessas circunstâncias, o Oficial de Regata, provavelmente, não terá outra opção a não ser uma Chamada Geral. Chamada Geral com punições de partida Com exceção da punição da bandeira Preta, todos os barcos têm direito a partida em uma regata após uma chamada geral. Alguns podem carregar adiante uma punição de 20% quando a bandeira “Z” foi exposta como sinal de preparação. Um desclassificação com bandeira Preta (BFD) pode ter um efeito devastador na colocação geral de um barco no campeonato. Os Oficiais de Regata devem se precaver de levar adiante uma partida na qual possa haver um grande número de barcos escapados seguida de uma Chamada Geral. Pode levar um bom tempo para completar uma lista de barcos BFD e colocá-la num quadro do barco da comissão. Tudo isso precisa ser feito antes que seja iniciado o novo procedimento de partida. Um bom Oficial de Regata usará o Retardamento de última hora em tais circunstâncias, assim permitindo que a partida aconteça e todas as consequências descritas acima não sejam evitadas. Ação da comissão após uma chamada geral A bandeira 1a. Subs deve permanecer exposta até um minuto antes do próximo sinal. Este poderá ser o sinal de atenção para uma nova partida daquela regata ou ela poderá ser trocada por um dos sinais de retardamento. Se não houver alteração do percurso ou nenhum outro atraso, o Oficial de Regata deve preparar um novo sinal de atenção tão logo quanto a flotilha esteja de volta à área de partida. Para facilitar, muitos Oficiais de Regata mandam que um bote rápido cruze à frente da flotilha, expondo uma bandeira 1a. Subs como meio de assegurar que toda a flotilha volte o mais rápido possível para a área de partida. A nova partida Quando a comissão de regata estiver pronta e a maior parte da flotilha de volta à área de partida, a bandeira 1a. Subs pode ser removida com um sinal sonoro. O novo sinal de atenção é então, precisamente exposto um minuto após, começando assim o novo procedimento de partida.

51 Controle da Regata Após Partida
Logo após a partida o Oficial de Regata tem novas responsabilidades Monitorar as condições de vento O vento está caindo? É seguro manter continuar em regata? Os limites de tempo serão alcançados? O vento mudou, à direita ou à esquerda? As marcas estão firmes em seus lugares? Registros Ao final de cada volta (ou marca) Controle da Regata após partida Quando a flotilha já está seguindo adiante na primeira perna, o Oficial de Regata tem agora que ligar sua mente para outras questões. Existem muitas situações que se desenvolvem durante uma regata, que podem estragá-la e provocar grandes problemas aos competidores. Com cautelosa observação e boa informação dos barcos montadores de marcas ao redor do percurso, um bom Oficial de Regata será capaz de se antecipar aos problemas antes que eles cheguem a um estágio crítico. Algumas coisas que podem estragar o que começou como uma boa regata são: redução da velocidade do vento, tornando o limite de tempo impossível de ser alcançado e portanto perder a regata; aumento da velocidade do vento transformando a regata numa prova de sobrevivência. Isso provoca a pergunta se os barcos de patrulha conseguem ou não fazer com segurança todo o trabalho necessário. o vento mudou de direção? Isso pode acarretar um ajuste do percurso ao novo vento. as marcas ainda estão em seus lugares? As âncoras aguentam a altura da maré? As marcas são ainda visíveis pelos competidores? Outras tarefas incluem o registro de posição dos barcos à medida que a regata progride. Em muitos eventos isso é feito ao final de cada volta, mas em eventos importantes, esse trabalho é feito em cada marca de contorno do percurso. Existem vários recursos que o Oficial de Regata deve aplicar para assegurar que a regata alcance um final satisfatório. encurtamento do percurso – bandeira S; ajuste do percurso a um novo vento; substituição de uma marca desaparecida; anulação da regata –absolutamente em último recurso! A cuidadosa monitoração e uma providência decisiva, com a devida antecedência, pode melhorar ou salvar muitas regatas.

52 Anulação da regata Existem dois outros sinais de anulação
‘N’ com 3 sinais sonoros Este sinal só pode ser usado após a partida Existem dois outros sinais de anulação - ambos requerem 3 sinais sonoros e podem ser usados a qualquer momento ‘N over H’ – Aguardar nova sinalização em terra ‘N over A’ – Hoje não haverá mais regata Anulação – Bandeira “N” Exposta isoladamente, a bandeira “N” só pode ser usada após a partida. Significa que as regatas que partiram são anuladas e nova sinalização será feita tão breve quanto possível. Anulação – Bandeiras “N sobre H” e “N sobre A” Estes sinais podem ser expostos a qualquer momento, tanto antes como depois da partida. Tome cuidado porque, quando expostos, se aplicam a todas as classes. Pode ser necessário restringí-lo com uma bandeira de classe. São semelhantes aos dois sinais de retardamento com bandeiras H & A. Um último recurso O uso da bandeira N interrompe imediatamente a regata. Isso representa problemas para o Oficial de Regata porque desde logo após a partida, um barco pode ter ficado à frente de seus oponentes e, por outro lado, alguém será, o último. Se a regata é interrompida por este sinal, o lider não ficará contente, e o barco na retaguarda receberá a decisão de bom grado. Para o Oficial de Regata, esta é uma situação “sem vencedores”. A regra que permite que um Oficial de Regata anule uma regata, diz que, após um barco ter completado o percurso e chegado dentro do limite de tempo, se prescrito, o Oficial de Regata não anulará a regata sem ´considerar as consequências para todos os barcos naquela regata ou na série`. O estudo da regra que autoriza o uso do sinal de anulação é muito importante. Esta regra mostra cinco razões para uma anulação. É fortemente recomendado que as políticas, estabelecidas pela Sub-Comissão de Gerenciamento de Regatas da ISAF sejam seguidas a respeito do uso destes sinais: anule no início da regata, antes que um barco tenha uma liderança significativa. No primeiro contravento, quando houver uma grande mudança de vento e os barcos chegam num mesmo bordo à primeira marca, ou se vento fica muito fraco; Nos primeiros 25% do contravento, anule;. Se os barcos já estão na metade do contravento e não há um lider: anule; Se os barcos já estão na metade do contravento e existe um lider, pense seriamente no motivo pelo qual ele está liderando. Sorte ou habilidade? Anule se a regata lhe parecer infusta. Se os barcos já estão próximos à marca 1, não anule, mas comece a fazer alteração do percurso para o novo vento. Após o contorno da primeira marca Faça a alteração do percurso. Anule apenas se as mudanças de vento são tão rápidas ou muito frequentes que a equipe não consegue defiinir a posição do novo percurso. Próximo ao fim da regata deixe a regata esgotar o limite de tempo. Segurança se a vida corre perígo, anule.

53 Alterando a próxima perna do percurso
Se alterado o rumo da próxima marca Bandeira “C” com sinais sonoros repetitivos com O novo rumo para a próxima marca ou Um retângulo vermelho quando a nova posição é a bombordo da original, ou Um triângulo verde quando a nova posição é a boreste da original Alterando a próxima perna do percurso Se houver grande mudança na direção do vento, o Oficial de Regata pode alterar a orientação do percurso para ficar de acordo com o novo vento. Isso requer a bandeira C exposta com repetitivos sinais sonoros e: o rumo magnético para a nova posição da marca, ou um retângulo vermelho, se a nova marca está a bombordo da marca original ou um triângulo verde, se a nova marca está a boreste da marca original. A nova marca não precisa estar em posição quando o sinal é feito. Deve-se fazer todo o esforço possível para manter uma configuração correta do percurso apropriado. Uma “significativa” mudança de vento Um guia sobre quando alterar o percurso tem sido usado há muitos anos: uma mudança de 10 graus ou menos, não faça nada uma mudança de 15 graus, pense sobre fazer a mudança. Coloque os barcos montadores de raia em posição, prontos para fazer a mudança. uma mudança de 20 graus, faça a mudança do percurso. Deslocar a marca original ou colocar uma nova marca e removendo a antiga Existem dois métodos para fazer a mudança da posição da próxima marca Quando os recursos são poucos, pode ser necessário levantar a marca original e movê-la para uma nova posição. Isso é uma operação lenta, principalmente se o mar esta mexido. Nessas condições, o montador de marcas pode ter dificuldades para pegar a marca anterior. Depois de tê-la a bordo, deverá levantar pesos e âncora antes de se movimentar para a nova posição. Essa operação toma muito tempo. Para a maioria dos eventos importantes, uma nova marca é colocada na nova posição e depois disso a marca anterior será removida. Para distinguir a nova marca da velha, uma faixa preta pode ser colocada ao redor da nova marca. Instruções de Regata adequadas podem ser encontradas no Guia de Instruções de Regata do livro de RRV. 275º

54 Alterando a próxima perna do percurso
Se o vento aumentou ou diminuiu Bandeira “C” com sinais sonoros repetitivos e Um sinal de “mais” se o comprimento da perna foi significativamente aumentado ou Um sinal de “menos” se o comprimento da perna foi significativamente diminuído Alterando a próxima perna do percurso Se houver uma significativa alteração na força do vento, o Oficial de Regata pode encurtar ou aumentar a perna para que fique de acordo com o nova força do vento. Isso requer a bandeira C exposta com repetitivos sinais sonoros, com: um sinal de “+” (mais) quando o comprimento da perna foi significativamente aumentada ou un sinal de “-” (menos) quando o comprimento da perna foi significativamente diminuido. A nova marca não precisa estar em posição quando este sinal é feito. Uma “significativa” mudança na força do vento? um aumento ou diminuição de 10% ou menos: não faça nada um aumento ou diminuição de 15%: pense a respeito de fazer ou não a mudança. Coloque os montadores de marca em posição prontos a fazer a mudança. um aumento ou diminuição de 20% ou mais: faça a mudança Veja a página anterior para detalhes da mudança do percurso.

55 Posição do Barco de Sinalização
+ Barco de sinalização percurso para a próxima marca Barco de sinalização da mudança Use um barco de sinalização para formar um portão junto ao lado de aproximação da marca. O barco que faz a sinalização da mudança deve estar localizado a uma distância razoável para que todos os competidores possam ouvir o sinal. A sinalização deve ser feita, repetidas vezes, a cada barco à medida em que passam pelo portão para que recebam a informação antes do início da próxima perna. percurso vindo da marca anterior

56 Posição do Barco de Sinalização
marca 1 90 Direção vindo da Partida ou das marcas 4be/4bb 10 compr. de barco Barcos chegando à marca 1 vindo da Partida ou marcas 4be/4bb 2 1 4be bb 3be bb Barco ancorado

57 Posição do Barco de Sinalização
marca 2 90 Direção vindo da última marca (Marca 3be/4bb) 10 compr. de casco Barcos chegando à marca 2 vindo da marca 3be/3bb 2 1 4be bb 3be 3bb O barco deve estar ancorado

58 Posição do Barco de Sinalização
marca 2 90 Direção vindo da marca 1 10 compr. casco Barcos chegando à marca 2 vindo da marca 1 2 1 4be bb 3be bb Este baraco deve estar ancorado

59 Posição do Barco de Sinalização
Direção vindo da última marca (marca 1 ou marca 2) 10 compr. de casco Barcos chegando às marcas 3be/3bb vindo da marca 2 ou chegando às marcas be/4bb vindo da marca 1 2 1 4S P 3S P 20 m O barco deve estar ancorado

60 Gerenciamento de Regata e Regra 42
Algumas classes permitem que certas partes da regra 42 sejam “Off” - “Desligadas” “On” - “Ligadas” Cada classes tem limites de vento específicos a partir do qual o sistema está operante A CR é responsável pela decisão e aplicação de uma Instrução de Regata apropriada para que o sistema esteja em vigor Regras de propulsão Apenas algumas classes permitem que este sistema seja utilizado. Nos estágios iniciais de negociação de um contrato para se conduzir um campeonato importante, este é um dos itens que devem ser esclarecidos num estágio inicial. A operação deste sistema acarreta maior carga de trabalho da comissão de regata e do Oficial de Regata. É muito importante definir a velocidade do vento a partir da qual a regra deixa de ser aplicada. Isso se torna crítico quando duas classes usam a mesma área de regata com limites de vento diferentes. Os Oficiais de Regata devem argumentar veementemente para que classes usando este sistema usem áreas de regata distintas ou que estabeleçam um limite de vento que seja aceitável para ambas as classes. É responsabilidade exclusiva da Comissão de Regata a aplicação deste sistema. Assim é porque são os únicos que detem o conhecimento completo da força do vento em toda a área da regata. Isso enfatiza a necessidade de um fluxo permanente de informações entre os barcos montadores de marca e o Oficial de Regata sobre a direção e velocidade do vento durante toda a regata. Para evitar ligar e desligar o procedimento da regra 42, a comissão de regata deve se assegurar de que o aumento ou diminuição da velocidade do vento será constante sobre toda a área de regata. A velocidade do vento deverá ser consistentemente acima ou abaixo do limite de velocidade antes que qualquer mudança seja aplicada. Entretanto, é essencial que os barcos do Júri sejam mantidos informados, o tempo todo, sobre as intenções da comissão de regata. Instruções de Regata As instruções de regata a seguir devem ser confirmadas com as últimas versões publicadas na página da ISAF Se as regras da classe permitem o bombeamento e impusionamento quando a velocidade do vento excede um limite especificado, a comissão de regata pode sinalizar que essas ações são permitidas conforme especificado nas regras da classe, expondo a bandeira “O” é exposta antes ou com o sinal de atenção; A bandeira será removida ao sinal de partida. Se a velocidade do vento excede o limite especificado após o sinal de partida, a comissão de regata pode expor a bandeira “O” com prepetitivos sinais sonoros numa marca de contorno, sinalizando que as ações são permitidas conforme especificado nas regras da classe, o que se aplica a um barco apenas após ele ter passado pela marca. Se a velocidade do vento se torna inferior ao limite especificado quando a bandeira O estava exposta, a comissão de regata pode expor uma bandeira “R” com repetitivos sinais sonoros numa marca de contorno, sinalizando que a regra 42, conforme alteradas pelas regras da classe, se aplicam aos barcos a partir do momento em que passarem pela marca.

61 Sinais da Regra 42 Bandeira ‘O’ – se aplicam as alterações da regra 42
Bombeando – Sinalização da Comissão de Regata Esses são os sinais específicos que devem ser usados Verifique que o sinal sonoro é um sinal repetitivo e que deve ser feito para cada barco à medida em que passem pela marca. Bandeira ‘R’ – não se aplicam as alterações da regra 42 Sinais sonoros repetitivos são feitos quando cada bandeira é exposta

62 Barco da marca que sinaliza R42.
Barco que sinaliza a R42 Direção do vento Posicionamento do barco de sinalização O barco da marca que faz a sinalização da r42 deve estar em posição antes que o primeiro barco se aproxime da marca. E deve permanecer naquela posição até que o último barco tenha passado. O sinal visual deve ser claramente visível para todos os competidores. Pode ser necessário que a bandeira seja pintada numa placa que fique sempre visível. O sinal sonoro repetitivo deve ser feito para todos os barcos, à medida em que passem entre o barco de sinalização e a marca. O capítulo sobre o posicionamento da imprensa deve ser lido nessa hora para assegurar que o barco de sinalização não bloqueie ou interfira com o ângulo de visão de qualquer barco da imprensa que esteja nas vizinhanças. Barco da marca que sinaliza R42. O barco deve estar em posição antes que o primeiro barco se aproxime e deve permanecer até que todos tenham passado. O sinal sonoro repetitivo deve ser feito até que o último barco contorne a marca. Rumo da próxima marca

63 Limite de vento – R42 O limite de vento no qual o sistema entra em operação deve ser especificado nas regras da Classe Se o limite de vento é 12 nós, então o Gerente de Regata deve aguardar que a velocidade do vento esteja consistentemente 1 nó acima ou abaixo desse limite antes de ativar o respectivo sinal Antes de ativar o sinal, a CR deve notificar o barco do Júri que deve confirmar a recepção da mensagem Velocidade do vento Antes de comandar um dos sinais, o Oficial de Regata deve estar seguro de que a velocidade do vento será consistentemente acima ou abaixo do limite estabelecido. Essa consistência pode ser conseguida pela medição sistemática durante toda a regata, da velocidade do vento em todas as marcas do percurso. Deve-se juntar toda a informação possível antes proceder a mudança. Não é bom exibir um sinal numa marca e mudar novamente na marca seguinte. Se houver alguma dúvida se a velocidade do vento é ou não estável e que ele poderá ficar flutuando ao redor do limite estabelecido, é melhor não fazer qualquer mudança. É nesse momento que uma consulta ao Júri é vital para o sucesso do sistema. Os Juízes devem, cuidadosamente, monitorar esta regra na água. Portanto se houver alguma dúvida na decisão a ser feita, solicite a opinião do Júri

64 Comunicação com o Júri regra 42
É importante que o Júri seja avisado de que haverá a mudança dos sinais Para que se prepare com antecedência Para que tenha tempo para se deslocar até o local onde ela será aplicada Comunicações com o Júri no sistema “on” / “off” Um bom padrão de chamadas pelo rádio, entre a CR e o Júri, é importante para que todos estejam atentos à troca da bandeira ‘Oscar‘ ou ‘Romeo’. Quando o Júri é avisado da mudança de sinal numa determinada marca, o Júri deve responder, confirmando que recebeu a mensagem.

65 Marca desaparecida Bandeira ‘M’ com sinais sonoros repetitivos
O objeto que exibe este sinal substitui a marca desaparecida O objeto pode ser um barco ou outra marca Antes de fazer isso, o Oficial de Regata deve reposicionar aquela marca ou substituí-la por outra de aparência semelhante Marca desaparecida As razões que levam ao deslocamento ou desaparecimento de uma marca são quase sempre a falta de habilidade marinheira por parte da tripulação do barco montador de raia. O mais comum é o procedimento incorreto de lançar âncoras ou cabos muito curtos na maré enchente. A ação corretiva da comissão de regata dependerá das circunstâncias reinantes no momento em que a marca de desloca de sua posição original. Se houver tempo, ela deve ser capturada e rebocada de volta a sua correta posição e fixada com um cabo mais longo. Entretanto, há ocasiões em que as bóias infláveis são perfuradas ou começam a se esvaziar. Nesse caso, uma marca substituta deve ser usada. Uma boa equipe de gerenciamento de regata tem sempre bóias de reserva, prontas a serem usadas no local da regata. Se nenhuma das alternativas acima é possível, um barco deve ser ancorado na posição da marca, exibindo uma bandeira M e fazendo repetitivos sinais sonoros. A regata deve ser anulada somente em último caso. Se a regata se torna injusta, e a injustiça pode ser causada pela marca se deslocando enquanto os barcos ainda a estão contornando e alguns são obrigados a navegar um percurso mais longo que os demais, a única saida é anular a regata.

66 Encurtamento do percurso
Bandeira ‘S’ com dois sinais sonoros Uma ou mais pernas do percurso especificado foram eliminadas Sinalize logo que os barcos estejam na perna onde a linha de chegada será colocada. O sinal feito no barco da CR está muito distante da flotilha, mais do que em qualquer outro momento em que seja feito um sinal. Em alguns eventos o encurtamento de percurso não é permitido. Encurtamento de percurso – bandeira ‘S’ Quando este sinal é exposto, com dois sinais sonoros, o percurso é encurtado. Isso significa que o percurso especificado terá uma ou mais pernas cortadas Expondo o sinal O barco que vai adiante espera navegar o percurso como sinalizado no momento do Sinal de Atenção. Ele deve escolher a melhor tática que pode ter em mente. Quando o percurso é encurtado pela remoção de uma ou mais pernas, as táticas empregadas podem ser diferentes. Por exemplo, foram percorridas três voltas triangulares. Ao se aproximarem da marca de sotavento pela segunda vez, o vento começa a cair. O Oficial de Regata, para salvar a regata e ter mais um resultado, decide encurtar no fim da próxima perna para barlavento, colocando a linha de chegada junto à marca 1 Quando o barco que vai à frente contorna a marca 4, a marca de sotavento, vê dois oponentes logo atrás. Seguem em bordos distintos, um indo para a esquerda e outro para a direita. O dianteiro decide que ambos são uma ameaça a sua posição. Sua tática melhor é cobrir os dois barcos ao mesmo tempo no que se chama de cobertura fraca. De repente o Oficial de Regata sinaliza com a bandeira S, com dois sinais sonoros. A regata deverá ser encerrada ao final da próxima perna. A tática dos barcos dianteiros muda drasticamente. Ele agora deve cobrir apenas aquele barco que é a maior ameaça a sua posição. Por essa razão, é importante que o sinal seja claramente visto e ouvido, apesar da distância considerável a barlavento da flotilha. Algumas comissões de regata usam uma bandeira S enorme, num quadro que pode ser colocado transversalmente à popa da embarcação da CR, de forma que possa ser vista de longa distância. Se possível, mostre o sinal tão logo quanto possível após os barcos iniciam a perna para a linha de chegada do percurso encurtado. A linha de chegada de um percurso encurtado Pode ser: numa marca de contorno do percurso, entre a marca e um mastro exibindo a bandeira “S” numa linha que os barcos são obrigados a passar ao fim de uma volta, aquela linha num portão, entre as marcas do portão Em certos eventos esta sinalização e o encurtamento não são permitidos. Uma Instrução de Regata adequada a esse caso pode ser encontrada no Guia de Instruções de Regata do livro de RRV.

67 Local da Linha de Chegada
Existem três posições do percurso onde a linha de chegada pode ser localizada A barlavento ou junto à marca de contravento A sotavento, usando a linha de partida original Numa perna de través Posição da linha de chegada A linha de chegada deve estar posta antes que o primeiro barco comece a última perna. A posição da linha de chegada em relação ao percurso pode ser muito crítica e afetar a eficiência de gerenciamento quando mais de uma regata é disputada em seguida. A habilidade de leitura dos numerais da vela ou outros meios de identificação pode ser afetada pelo mau posicionamento da linha de chegada. A Barlavento – no fim da perna de contravendo O fim da perna de contravento pode ser um pouco aumentado posicionando-se a marca de chegada a uma certa distância a barlavento da marca 1 Esta era a forma tradicional da comissão de regata posicionar a linha de chegada. Poderia usar a marca 1 como sendo a outra extremidade da linha ou montar uma linha separada do percurso a 50 ou 70 metros a barlavento da marca 1. Isso deixa a marca 1 livre da passagem dos barcos que estão chegando. É principalmente útil se o Oficial de Regata quer mudar a direção da última perna por causa de uma mudaça de vento. Sem uma linha de chegada independente, ele não poderia fazer a mudança devido à passagem dos retardatários ou de uma classe que teve a partida retardada, e que ainda precise passar pela marca 1. Esta marca não seria mais uma marca de percurso para os barcos que estavam na última perna de contravento para a chegada. Este tipo de linha de chegada facilita o trabalho da pessoa que está ditando os numerais de vela na chegada. Em geral, os numerais são claramente visíveis nessa posição. Se números de proa forem usados, estes podem às vezes ser ocultos pela água quando os barcos adernam muito com o vento. A desvantagem desta posição em relação ao percurso é que os barcos são obrigados a velejar de volta para a área de partida da próxima regata. Isso toma tempo e retarda o procedimento de partida da próxima regata. A sotavento - chegada em popa Esta é provavelmente a posição de maior dificuldade na anotação de barcos que passam pela linha de chegada. É quase sempre impossível ler o numeral da vela grande no exato momento em que os barcos cruzam a linha pois a vela está quase paralela com a linha de chegada. É prudente que o oficial de regata comece a registrar os numerais um certo tempo antes que os barcos efetivamente cruzen a linha, deixando para uma decisão final apenas nos casos de chegada muito próxima quando a anotação previa pode ser alterada se necessário. Os numerais expostos nos balões ajudam muito na identificação. Os númerais de proa são também às vezes cobertos pela buja ou genoa nos barcos que a levam abaixo quando o balão é envergado. Pode ser muito útil ter um barco a sotavento da linha de chegada olhando acima na direção do percurso para identificar os barcos. Quando as regatas são disputadas em seguida (back to back), este posicionamento da chegada permite que a comissão faça uma rápida operação de troca para um novo procedimento de partida sem muita perda de tempo. Chegada em través Um desenvolvimento recente é a linha de chegada é colocada imediatamente a partir da proa do barco de partida de forma que a última perna de percurso é um curto través vindo da marca de sotavento para a linha de chegada. Isso dá a vantagem da flotilha chegar nas vizinhanças da linha de partida, pronta para iniciar uma nova regata, enquanto a leitura dos numerais é mais fácil do que na chegada em popa. A distância da marca 3 (/s) até a linha de chegada dev permitir que os barcos consigam alcançar a linha de partida sem bordejar, de qualquer maneira não mais que 0.2mn (300m)

68 Posição da Linha de Chegada
Numa perna de contravento, a linha de chegada deve ser posicionada a 900 com a direção do vento Nas demais pernas do percurso a linha deve ser posicionada a 900 com a direção vindo da última marca do percurso A linha de chegada deve ter de 50m a 60m de comprimento Montagem da linha de chegada A linha de chegada não deve ser colocada enquanto a regata não estiver chegando ao fim. Contudo, a linha deve estar montada antes que o barco que vai à frente esteja navegando na perna final. No fim da perna de contravento, o procedimento de colocação da linha de chegada é o mesmo, não importa de ela esteja junto à marca 1 ou a uma certa distância a barlavento da marca 1. A embarcação de chegada deve ser ancorada de forma que a linha de chegada fique a 90 graus com a linha da direção do vento, entre um mastro numa das extremidades e a marca da outra extremidade da linha (seja ela a marca 1 ou uma outra marca específica, a marca de chegada) Em todas as demais pernas do percurso, a linha de chegada é colocada a 90 graus com a direção vinda da última perna do percurso. A embarcação de chegada deve normalmente estar colocada na extremidade de boreste da linha de chegada para um percurso onde as marcas são deixadas por bombordo e na extremidade de bombordo da linha para um percurso onde as marcas são deixadas por boreste. Isso garante que os barcos passem pela marca de chegada pelo mesmo lado pelo qual as marcas de percurso foram deixadas. Uma linha de chegada deve ter de 50 a 60 metros de comprimento para a maioria das flotilhas de barcos de bolina. Linha de Chegada em percurso encurtado As mesmas regras se aplicam para a colocação da linha de chegada num percurso encurtado, exceto que, em muitos casos, o encurtamento é feito numa marca de contorno que passa a ser a outra extremidade da linha. A exceção a isto é quando a chegada é feita através de um portão, quando a linha de chegada é entre as próprias marcas do portão. Nesse caso, a embarcação de chegada deve ser posicionada ao lado de fora junto ao portão de forma que a pessoa que observa a chegada esteja alinhada com as duas marcas do portão que formam a linha.

69 A Bandeira Azul A Bandeira Azul indica que o barco da Comissão de Regata está “em posição” na chegada. Ela deve estar exposta, sem sinal sonoro, quando o primeiro barco inicia a última perna na direção da Linha de Chegada A Bandeira Azul Quando exposta na chegada de uma regata, a bandeira azul indica aos competidores que a embarcação da comissão de regata que fará as anotações de chegada está ´em posição´ na chegada. Ela não define a linha de chegada. Isso deve ser descrito, à parte, nas Instruções de Regata Em algumas Instruções de Regata, a linha de chegada é definida como sendo entre duas bandeiras azuis. Nessas circunstâncias, muitos Oficiais de Regata não exibem uma segunda bandeira azul. A bandeira Azul deve ser exposta, sem qualquer sinal sonoro, quando o primeiro barco começa a velejar a última perna para a linha de chegada. Isso é particularmente útil para competidores quando há mais de duas voltas a serem navegadas num percurso barlavento-sotavento. Isso ajuda no controle de quantas voltas foram completadas.

70 A Chegada Um barco ´chega´ quando qualquer parte de seu casco, tripulação ou equipamento cruza a linha de chegada vindo da direção da última marca Um barco está ´em regata´ até que chegue e deixe livre a linha de chegada A Chegada da regata As definições de chegar e em regata devem ser claramente compreendidas pelo oficial de regata que observa a linha de chegada. Quando uma parte de um barco, seu casco, tripulação ou equipamento em sua posição normal rompe o plano que contém a linha de chegada, este é o seu tempo de chegada ou posição de chegada. Não é necessário que o barco todo cruze a linha. O barco não mais está em regata quando chega e deixa livre a linha de chegada e suas marcas. Ele pode deixar livre a linha continuando a seguir adiante, sobre a linha, até que sua popa deixe livre a linha. Pode também livrar a linha derivando de volta para o lado do percurso da linha, após chegar. Imediatamente que sua proa caia para trás da linha o barco a deixou livre. Quando um barco deixa livre a linha e suas marcas´ ele não mais está em regata de acordo com a definição. Entretanto, ainda está sujeito às RRV porque ele deve manter-se afastado de todos os barcos que ainda estão em regata. Os dois barcos já chegaram mas ainda estão em regata Os dois barcos chegaram e deixaram livre a linha de chegada

71 Deixando livre a linha e marcas de chegada
Este barco chegou e deixou livre a linha de chegada. Pode ir para casa Este barco chegou e deixou livre a linha de chegada. Pode ir para casa Deixando livre a linha de chegada e suas marcas Barco Azul – Nos diagramas o barco azul cruza a linha de chegada vindo da direção da última marca. Ele chegou. Então continua velejando e quando sua popa deixa livre a linha de chegada ele não mais está em regata de acordo com a Definição. Ele pode então ir para casa. Barco Verde – O barco verde cruza a linha de chegada vindo da direção da última marca. Ele chegou. Então, continua velejando e quando sua popa deixa livre a linha de chegada ele não mais está em regata de acordo com a Definição. Ele perde a concentração no que está fazendo e toca a marca de chegada na extremidade de bombordo. Como ele cumpriu com a definição de chegar e com a definição de em regata sua única obrigação é manter-se afastado dos demais barcos que ainda estão em regata. Pode ir para casa Barco Amarelo – O barco amarelo cruza a linha de chegada vindo da direção da última marca. Ele chegou. Antes que deixe livre a linha de chegada (ele ainda está cambaleando sobre a linha de chegada), ele toca a marca de chegada na extremidade de bombordo da linha. Nesse ponto ele já chegou, mas ainda está sujeito às RRV porque ainda não deixou livre a linha de chegada e suas marcas e portanto deve cumprir Uma Volta de punição por tocar a marca de percurso. Depois de completar Uma Volta de punição, ele deve cruzar novamente a linha de chegada, vindo da direção da última marca de contorno e seguir o mesmo procedimento dos barcos azul ou verde. Só então, pode ele ir para casa. Os anotadores devem registrar as duas posições de chegada e acrescentar uma nota ao lado da anotação da primeira passagem registrando que ele foi visto tocando a marca de chegada na extremidade de bombordo. Sua correta posição de chegada é quando cruza a linha pela segunda vez, depois de ter cumprido sua punição. Este barco chegou e bateu na marca de chegada ANTES de ter deixado livre a linha de chegada. Deve ainda cumprir penalidade e chegar Depois de completar punição e cruzar a linha uma segunda vez, esta será registrada como sua posição de chegada

72 Anotadores Anotação da chegada Lembre-se
Uma equipe de anotação são o leitor e o anotador O leitor canta os números em voz alta, registrando-os num gravador de som O anotador faz o registro com papel e lapís Tenha sempre pelo menos duas equipes de anotação Para flotilhas maiores, tenha mais anotadores Lembre-se Uma partida você pode refazer muitas vezes. A chegada é uma só! Anotação da chegada É essencial que seja feito um registro preciso de todos os barcos que cruzaram a linha de chegada. Mesmo quando um barco cruza por fora da linha de chegada, passando por um de seus prolongamentos, deve-se anotar em que posição ele teria chegado se tivesse cruzado pela linha. Isso poderá ser útil no caso de um pedido de reparação. A equipe de anotadores deve ter duas pessoas. Uma observa a linha e brada os numerais dos barcos que cruzam a linha. Isso deve ser também registrado num gravador. O anotador deve usar papel e lápis e deve registrar tudo que é dito pelo leitor de numerais. É muito importante que todos os barcos sejam anotados ao cruzarem a linha, principalmente: Se a classe é divida em grupos para largar em separadamente em baterias – não tente identificar a qual grupo o barco pertence. Quando duas baterias se misturam pode ser muito trabalhoso anotá-las separadamente. um barco que o faz mais de uma vez! Esse barco pode ter cumprido punição por ter tocado a marca de chegada, feito a volta de punição e cruzou a linha de chegada novamente. As duas posições de passagem devem ser anotadas e só posteriormente é que se deve registrar a decisão de qual delas é a posição final de chegada daquele barco. Tenha sempre mais de uma equipe de anotadores. Uma segunda equipe, deve ser completamente independente da primeira e sentada em ângulo ligeiramente diferente em relação à linha de chegada. Isso dará um bom ajuste da precisão do trabalho do leitor de numerais. Se vários barcos chegam ao mesmo tempo, essa segunda equipe pode concluir que os barcos chegaram numa posição diferente daquela anotada pela equipe principal. A anotação da posição de chegada anotada pela equipe principal é que deve ser considerada como posição final dos barcos. Para maior precisão dos registros é essencial o uso de um gravador. Os modernos gravadores digitais permitem que cada regata seja colocada num arquivo à parte tornando mais fácil encontrar posteriormente um registro. Um barco que, sem dúvida, está OCS não deve ser considerado para a marcação do limite de tempo. Sua hora e posição de chegada deve ser anotada mas o primeiro barco que partiu corretamente é que determina o limite de tempo, mesmo que ele chegue em terceiro ou quarto lugar. Um barco que não contorna uma marca do percurso ou toca a marca não pode simplesmente ser considerado um DSQ. Sua hora e posição de chegada devem ser anotadas e a CR deve depois submeter um protesto à CP. Sinais sonoros na chegada O instante em que o primeiro barco chega deve ser marcado por um claro sinal sonoro, facilmente reconhecivel, para que os demais competidores tenham um tempo de referência em relação ao primeiro colocado; registre a hora, minutos e segundos e calcule imediatamente o horário limite de tempo para chegada. Nenhum outro sinal sonoro deve ser feito. Não há qualquer referência nas RRV para que seja feito um sinal sonoro na chegada de um barco. Um sinal sonoro para cada barco que chega é um incômodo quando o Oficial registra as posições de chegada num gravador.

73 Consistência no dia a dia
Siga sempre o mesmo procedimento a cada dia. Isso inclui: Ao retardar uma regata Na chamada de volta dos barcos OCS Punições de Partida Comprimento das linhas de partida e chegada Configuração do percurso e procedimento de montagem do percurso Consistência no dia a dia O Gerente de Regata deve fazer todo o esforço possível para manter a consistência no decorrer de todo o evento. Os seguintes tópicos devem ser observados: Em que circunstâncias é feito o retardamento Quando é feita uma Chamada Individual ou Chamada Geral Quando é usada uma Punição de Partida Qual o comprimento das linhas de partida e chegada Qual a configuração do percurso e como ele é montado.

74 Tarefas posteriores à Regata
Contagem de todos os barcos Por segurança Para pontuação Processamento dos resultados Tempo de Protesto Converse com o Chefe da CP / Júri Tarefas posteriores à regata Contagem dos barcos Com a ajuda dos barcos de marcas, de apoio e da Secretaria da Regata, o Oficial de Regata deve ter a garantia de que todos os barcos competidores e barcos da comissão estão a salvo. Especialmente em má condições de tempo, a ´liberação final´ não deve ser dada até que todos os competidores e barcos da comissão estejam em terra, no ancoradouro ou pelo menos em águas abrigadas. Um sistema de lista de controle, quando usado, deve ser cuidadosamente verificado para garantir que todos os regulamentos foram cumpridos. Pontuação Todos os barcos inscritos na regata e que navegavam nas vizinhanças da linha de partida foram considerados como tendo partido. Todos os barcos devem estar registrados na lista de chegada, ou em sua posição naquela prova ou com as siglas determinadas para designar sua pontuação, p.ex., OCS ou BFD, etc. O processamento dos resultados Os resultados devem ser transmitidos à terra tão logo tenham sido verificados com toda a precisão pelos anotadores que estão no barco da comissão. Uma vez processado, uma cópia provisória dos resultados deve ser afixada no Quadro Oficial de Avisos para que esteja disponível logo que os competidores cheguem à terra. Os resultados provisórios são as posições nas quais barcos são registrados em sua passagem pela linha de chegada. Os resultados finais são aqueles que são publicados depois que todos os protestos e pedidos de reparação foram ouvidos. Tempo de protestos O secretário do Júri deverá ser informado do horário que controla o período de apresentação de protestos. Isso dependerá do que está escrito nas Instruções de Regata. Este limite deve ser afixado no Quadro Oficial de Avisos. O cálculo do tempo varia de acordo com o local e o tempo requerido para que competidores cheguem à terra, obtenham um formulário de protestos, preencham-no adequadamente e entreguem-no ao secretario do Júri. Converse com o Presidente da Comissão de Protesto A Comissão de Protesto, principalmente se esteve na água, poderá ter algum comentário a fazer sobre o modo com a regata foi conduzida.

75 Avaliação Final Sempre analise seu desempenho
O que você poderia ter feito melhor Converse com os outros oficiais, mais importante ainda, converse com os competidores Avaliação Faça sempre uma avaliação de seu desempenho e da sua Comissão de Regata O que foi errado? Porque foi errado? O que pode ser feito melhor? Obtenha a opinião dos outros. Esteja preparado para críticas. Ouça as atentamente. Poderão ser úteis. Converse com os outros oficiais, mais importante ainda, converse com os competidores.

76 Audiências de Reparação
Não fique abalado se um competidor questiona sua capacidade de visão Registre todos os tempos e ações da CR em papel e gravador de som Procure corrigir erros antes da audiência Seja factual em seu depoimento Descreva seus procedimentos operacionais Não discuta! Audiências de Reparação Audiências de reparação são parte do dia a dia de Oficiais de Regata. É, portanto, muito importante que o Oficial de Regata, em seu mais alto nivel, deveria saber como conduzir-se quando convocado para uma audiência. Se possível, procure corrigir o motivo da audiência de reparação antes de chegar à sala do Júri. Ao preparar-se para a convocação, o Oficial de Regata deve coletar todos os registros dos fatos pertinentes, registrados em gravador, como segurança, tenha uma cópia transcrita da gravação. Antes de entrar na sala do Júri, tenha suas testemunhs preparadas na exata seqüência dos acontecimentos, com a gravação que pretende mostrar reposicionada no local correto. Como você está apenas apresentando uma comprovação dos fatos, deve evitar ser envolvido numa discussão.


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