A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

Evandro Albuquerque de Andrade

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "Evandro Albuquerque de Andrade"— Transcrição da apresentação:

1 Evandro Albuquerque de Andrade
Brasil Colônia Evandro Albuquerque de Andrade

2 Modelos de colonização da América
Modelo Português Modelo Espanhol Colônia de Exploração Colônia de Exploração Plantation (latifúndio agro-exportador) Mão de obra escrava (mais índio do que negro) Plantation (latifúndio agro-exportador) Mão de obra escrava (mais negro do que índio) Sociedade mais hierarquizada (chapetones, criollos, mestiços, negros e índios) Sociedade menos hierarquizada (livres e cativos) Administração mais simples e centralizada Administração mais complexa e descentralizada

3 A conquista do Novo Mundo
Portugal: Périplo Africano Espanha: testou a teoria da esfericidade da Terra

4 Lembrete: Toda essa história começou por que os europeus almejavam chegar às índias... As cidades italianas de Gênova e Veneza monopolizavam o mediterrâneo. Navegar era preciso...

5 A 1ª controvérsia diplomática
1494 – a Espanha tenta emplacar a “Bula Inter Coetera” 1498 – Espanha e Portugal firmam o “Tratado de Tordesilhas” As demais nações apelam para o “Ut Possidetis”

6 Portugal A conquista de Ceuta foi o marco inicial de sua grande empreitada Já sabia da existência do Brasil (fragilidade da teoria da casualidade) A posição geográfica favorável também ajudou muito... O Brasil acabou sendo um excelente entreposto no caminho para as índias Também é preciso considerar a Escola de Sagres... Foi muito útil a herança cultural deixada pelos árabes (bússola, astrolábio...) E a Revolução de Avis...

7 Viagens Exploração Colonização Até 1530 Após 1530 Pedro Álvares Cabral
Martim Afonso de Souza Feitorias 1º núcleo urbano: São Vicente Pau brasil, litoral, escambo Cai o comércio com as índias e estrangeiros rondam o litoral

8 Pacto Colonial A vinda dos portugueses para o Brasil atendeu a necessidades históricas de expansão da economia capitalista de mercado em sua etapa de formação (século XVI). O Estado garantia os lucros da burguesia metropolitana, simultaneamente se fortalecendo, através da tributação. A Igreja assumia o papel de justificadora da empreitada. Tripé escravismo, monocultura e latifúndio. Exclusivos comercial e de transporte, e a proibição de manufaturas.

9 Capitanias Hereditárias
Sistema adequado à política colonizadora portuguesa: “máximo de lucro e mínimo de investimento” 2 instrumentos jurídicos: foral e carta de doação Donatários podiam legislar e controlar quase tudo (podiam fundar vilas, conceder sesmarias, receber a redízima ou seja, 1/10 das rendas da Coroa e a vintena, 5% do arrecadado com a pesca e o pau Brasil, cobrar tributos sobre salinas, moendas e engenhos) em suas terras Deveriam arcar com os custos... Índios hostis, natureza furiosa... Bom pra Portugal, ruim pros donatários...

10 Administração Início: Na maioria das regiões do Brasil quem detinha de fato o poder político eram os jesuítas, os latifundiários (“homens bons”) e os apresadores de índios (controlavam as Câmaras Municipais); O Governo Geral foi uma tentativa do rei de Portugal de manter o controle da situação, mas não deu certo; 1642: quando foi criado o Conselho Ultramarino, adotando uma política centralizadora mais rígida;

11 1º Governo Geral (1549-1553): Tomé de Souza
Fundação da 1ª cidade brasileira: Salvador 1º bispado e 1º colégio (jesuíta) Destaque para a ação do padre Manuel da Nóbrega

12 2º Governo Geral (1553-1558): Duarte da Costa
Trouxe para o Brasil o padre José de Anchieta, que fundou o Colégio de São Paulo, que deu origem à cidade Os franceses estabeleceram-se no Rio de Janeiro (“França Antártica”). Conseguiram apoio dos índios Tamoios, contra os portugueses (Confederação dos Tamoios).

13 3º Governo Geral (1558-1572): Men de Sá
Com apoio de Nóbrega e Anchieta, venceu a Confederação dos Tamoios. Contou também com o apoio de seu sobrinho, Estácio de Sá. Expulsos, os franceses foram para o Maranhão (“França Equinocial”). 2ª cidade: São Sebastião do Rio de Janeiro

14 4º Governo Geral (1572-1578): Brasil dividido...
Uma sede em Salvador e outra no Rio de Janeiro... Em 1621 houve nova divisão do Brasil, desta vez em dois estados : “estado do Maranhão” (sede em Salvador) e “estado do Brasil” (sede no RJ)...

15

16 Exploração do pau brasil no período pré-colonial
Servia como corante Estanco: monopólio da extração do pau brasil Esgotamento da madeira no litoral

17 Lavoura açucareira Portugal já possuía uma experiência na África...
Brasil: clima e solo (massapê) favoráveis Produto de extremo valor no mercado europeu Portugal não tinha o capital necessário Parceria luso-flamenga (holandeses, batavos, banqueiros de Flandres...)

18 Trabalho compulsório Os índios foram escravizados durante a montagem dos engenhos coloniais e outras vezes depois. Em 1550 chegaram sudaneses, bantos e malês...negros que tornar-se-iam pés e mãos dos engenhos... A escravidão conviveu com o trabalho assalariado (quando era o caso de funções que exigissem mais conhecimentos técnicos).

19 Escravidão O negro resistiu, fugindo, atacando seus feitores, queimando senzalas, dispersando o gado, suicidando-se, abortando, disfarçando sua cultura (sincretismo) etc. Os quilombos reuniam negros fugidos, índios e até foras-da-lei... Quase sempre foram mercadoria barata (mesmo portugueses pobres e até escravos alforriados podiam possuir uma peça). O número de mulheres trazidas da África era cinco vezes menor que o de homens. O racismo servia para preservar a ordem social.

20

21 Sociedade Grande influência do catolicismo (outros cultos não podiam ser feitos em público...). Família patriarcal. Forte influência dos padrões da aristocracia européia. Presença dos cristãos-novos (marranos; judeus convertidos). Possibilidade de alforria (quartações etc). Rigidez no tempo do açúcar e flexibilidade na mineração e na pecuária.

22 Invasões Holandesas União Ibérica ( ): período em que Portugal foi administrado pelo rei da Espanha... Por determinação do novo rei, rompe-se a parceria luso-flamenga. Os holandeses invadem a Bahia (1 ano) e, depois, Pernambuco (8 anos) = “Nova Holanda” Administrador: Maurício de Nassau Tolerância religiosa, empréstimos aos latifundiários, estudiosos e artistas de renome na Europa vieram ao Brasil, investimentos em infra-estrutura (urbanização de Recife, pontes, jardins, palácios etc) A expulsão dos holandeses (Insurreição Pernambucana) teve a concorrência antilhana como consequência...

23 Mineração Lavras Faisqueiras Fixas (nas datas) Itinerantes (nos rios)
Livre Escravo Téc. Rudimentares (batéia) Técnicas sofisticadas Ouro de mina Ouro de aluvião

24 Bandeiras De apresamento: captura de índios
De prospecção: busca de metais preciosos Sertanismo de contrato: captura de fugitivos Ex: Borba Gato, Raposo Tavares, Fernão Dias, Domingos Jorge Velho etc

25 Consequências da mineração
Corrida para a região das minas (rush) Crise de desabastecimento Inflação (na Europa, “Revolução dos Preços”) Urbanização e fixação do homem no interior Deslocamento do eixo econômico (do nordeste pro sudeste) Barroco Aumentou o fiscalismo português Maior mobilidade social

26 Guerra dos Emboabas (1708-1709)
Clima de tensão em MG: fome e inflação Rivalidades entre paulistas e forasteiros (emboabas) 8 dias de luta depois que um paulista matou um emboaba Os forasteiros aclamam o comerciante Manuel Nunes Viana Capão da traição (paulistas massacrados)

27 Rebeliões nativistas Contestavam aspectos específicos do Pacto Colonial, não propriamente falando em independência, possuindo caráter regionalista.

28 “Aclamação de Amador Bueno” (1641)
jesuítas proibiam a captura dos índios “botada dos padres para fora” Pobreza e tensão (jesuítas x bandeirantes) Aclamaram um espanhol como rei Ele fugiu, tudo esfriou...

29 “Revolta dos Beckman” (1684)
latifundiários do Maranhão revoltaram-se porque faltava escravos a Cia de Comércio do Maranhão era ineficiente e corrupta líderes, os irmãos Manuel e Thomas Beckman foram mortos

30 Guerra dos Mascates (1710-1714)
Senhores de engenho de Olinda pediam dinheiro emprestado aos comerciantes de Recife... Era fácil não pagar, pois controlavam a Câmara Municipal ... Mas quando Recife ganhou o direito de emancipar-se os latifundiários não aceitaram, invadindo a cidade e destruindo o pelourinho (sede administrativa)

31 Revolta de Felipe dos Santos ou Sedição de Vila Rica (1720)
decisão do Conde de Assumar (governador da província) de abrir as tais casas de fundição em Vila Rica Massacre dos rebeldes (pra servir de exemplo!) Felipe dos Santos, minerador, é contra

32 Era pombalina “derrama” (decreto que estabelecia que, se a capitação não fosse paga, os bens dos mineradores poderiam ser confiscados) garantiu o controle da Amazônia ; criou o Banco Real e organizou a arrecadação de impostos reconstruiu Lisboa após o terremoto de 1755 ; criou diversas companhias de comércio organizou alfândegas, tribunais e outras instituições do Estado ; procurou reaquecer a lavoura açucareira do nordeste mudou a capital pro RJ; incentivou manufaturas na colônia (tecelagens, metalurgia, refinarias de açúcar...) tentou diminuir a dependência econômica de Portugal com a Inglaterra bens ; expulsou os jesuítas de Portugal e suas colônias, confiscando seus bens Após a morte do rei, perdeu poder (“viradeira”) subsídio literário; Diretório dos Índios; Distrito Diamantino

33 Inconfidência Mineira
Movimento emancipacionista Inconfidência Mineira Filhos da elite de Vila Rica, estudando na Europa, tomaram contato com as idéias iluministas Independência dos EUA: influência Minas: sinais de esgotamento Sátira ao governador: “Cartas Chilenas”(Tomás Antônio Gonzaga) Visconde de Barbacena: derrama Cláudio Manuel da Costa e outros homens ricos: idéias pouco definidas Traição de Joaquim Silvério dos Reis

34 Propostas dos Inconfidentes
MG se tornaria uma república independente com capital em São João Del Rey Parte do grupo era mais favorável a uma monarquia com poderes limitados... O Distrito Diamantino seria aberto e a industrialização liberada O exército seria substituído por milícias populares Criariam hospitais, escolas e TALVEZ acabassem com a escravidão... A exploração do ferro deixaria de ser proibida

35 Conjuração Baiana Movimento emancipacionista
Salvador: corrupção, miséria, inflação... Saque ao carregamento de carne do general-comandante Cartazes: incitando o jacobinismo Revolução Francesa: influência França acena com interesse em ajudar Como no Haiti: saques, fogo no pelourinho etc Conjuração dos Alfaiates Cipriano Barata (médico) e Agostinho Gomes (latifundiário)

36 Propostas dos Alfaiates
Fim da escravidão Livre comércio Terra e voto para todos (sociedade igualitária) República

37 A vinda da Família Real para o Brasil
Dilema em relação ao Bloqueio Continental Opção por fugir das tropas de Napoleão (Tratado de Fontainebleau) Transferência da Corte para o Brasil Fenômeno da “inversão americana”

38 Medidas tomadas por D.João VI
1808: abertura dos portos 1810: Tratado de Comércio Navegação e Amizade Revogação do Alvará que proibia manufaturas na colônia Infra-estrutura: Tribunais, imprensa, Banco do Brasil, Escolas Superiores etc Brasil elevado a Reino Unido Protecionismo para os comerciantes portugueses Novos impostos Resumo: início do processo de independência do Brasil!

39 Política Externa de D.João VI
Invadiu a Guiana Francesa (os nordestinos ficaram apavorados com a convocação para o serviço militar e isso desencadeou a Revolução Pernambucana...) Invadiu a Cisplatina (com apoio da Inglaterra, aproveitando a situação complicada vivida pela Espanha...)

40 Panorama interno no período joanino
O sul prosperava e o nordeste sofria com a seca... A elite acumulava prejuízos (Haiti e EUA retomavam exportações) Todos sofriam com a alta carga tributária Tensão

41 Revolução Pernambucana
Elite: anti-colonial, liberal, mas não anti-escravista... Revolução Pernambucana Revolta contra a Corte Conspiração nos quartéis, no seminário de Olinda e em sociedades secretas Depuseram o governador (ficaram no poder 74 dias) Promessa de alforria aos escravos que lutassem Extinguiram títulos de nobreza, aumentaram soldos etc Frei Caneca (anistiado) e outros fuzilados...

42 Revolução Liberal do Porto e Independência do Brasil
Revolução Liberal do Porto: obrigou D.João VI a voltar pra Portugal As Cortes portuguesas passam a querer recolonizar o Brasil Aumentaram os impostos dos produtos ingleses e começaram a desmontar a infra-estrutura deixada por D.João VI D.Pedro, príncipe regente, começa a opor-se às cortes portuguesas: “cumpra-se”, “dia do fico” etc Tensão cresce até o desligamento oficial: 7 de setembro de 1822

43 grupos políticos do período
“partido português” (comerciantes portugueses, vários militares e funcionários públicos interessados na manutenção da presença de D.João VI no Brasil) grupos políticos do período “partido brasileiro” (os homens mais ricos da colônia, combatendo as tentativas de recolonização, sem contudo falar em democracia...eram maçons, influenciados pelo liberalismo) “radicais” (setores médios urbanos, querendo algo inspirado na independência dos EUA e na Revolução Francesa)

44 Independência? A independência do Brasil não acarretou transformações profundas na estrutura social do país e nem foi sinônimo de independência financeira. Teve mais a ver com continuidade do que com ruptura. Atendeu aos interesses ingleses (que emprestou ao Brasil 2 milhões de libras para pagar uma “indenização” a Portugal). Fez-se a opção conservadora pela monarquia, em vez da república... O 1º a reconhecê-la foram os EUA Não teve participação popular


Carregar ppt "Evandro Albuquerque de Andrade"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google