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Texto: Luiz Gonzaga da Silva Email: lugosil@gmail.com
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Quando a maldade em meu peito campeia, E ódio e ambição minha alma chicoteia, Quando a vida se torna eterna porfia... Ah, se eu tivesse a bondade de MARIA!
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Quando não posso suportar a traição E não agüento a ira e a ingratidão, Quando a revolta se transforma em agonia... Ah, se eu tivesse a paciência de MARIA!
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Quando tudo é dor e terrível amargura, Quando o “viver” se torna tortura, Quando nada mais me dá alegria... Ah, se eu tivesse a resignação de MARIA!
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Quando tropeço muitas vezes no caminho E a flor do amor se transforma em espinho, Quando a vida pra mim é muito vazia... Ah, se eu tivesse a esperança de MARIA!
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Quando a maldade do irmão me tocar, Ferir-me, machucar e fazer-me chorar, Quando eu quiser desistir da porfia... Ah, se eu tivesse o perdão de MARIA!
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Quando a violência do mundo ameaça E nos faz vitimas de ardis e trapaças, Quando o “viver” não mais me extasia... Ah, se eu tivesse a mansidão de MARIA!
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Mas quando vejo que tudo vai bem, Que há paz, amor e harmonia também, Quando vejo que tudo é poesia... Ah, se eu tivesse o sorriso de MARIA!
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