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PublicouSamuel Coradelli Malheiro Alterado mais de 8 anos atrás
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BRIÓFITAS Prof. Mauro Parolin Biogeografia Geral Termo genérico que se aplica a um grupo formado por mais de espécies de plantas pequenas que crescem habitualmente sobre o solo, troncos de árvores e rochas de ambientes úmidos.
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São organismos eucariontes, pluricelulares, onde apenas os elementos reprodutivos são unicelulares, enquadrando-se no Reino Plantae, como todos os demais grupos de plantas terrestres.
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Ocorrência As briófitas são características de ambientes terrestre úmidos, embora algumas apresentem adaptações que permitem a ocupação dos mais variados tipos de ambientes, resistindo tanto à imersão, em ambientes totalmente aquáticos, como a desidratação quando atuam como sucessores primários na colonização, por exemplo, de rochas nuas ou mesmo ao congelamento em regiões polares. Apresenta-se, entretanto sempre dependentes da água, ao menos para o deslocamento do anterozoide flagelado até a oosfera. Esta Divisão não possui representantes marinhos.
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Morfologia As briófitas são plantas avasculares de pequeno porte que possuem muitos e pequenos cloroplastos em suas células. O tamanho das briófitas está relacionado à ausência de vasos condutores, chegando no máximo a 10 cm em ambientes extremamente úmidos. A evaporação remove consideravelmente a quantidade de água para o meio aéreo. A reposição por absorção é um processo lento. O transporte de água ao longo do corpo desses vegetais ocorre por difusão de célula a célula, já que não há vasos condutores e, portanto, é lento.
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São plantas que apresentam características de transição do ambiente aquático para o terrestre.
Não possuem raízes e a absorção da água ocorre diretamente através da superfície do corpo do gametófito em contato com o substrato, fixo por meio de estruturas denominadas de RIZÓIDES. São vegetais onde começa a diferenciação de tecidos como a epiderme para proteção. Como qualquer outro vegetal, são capazes de realizar fotossíntese, sendo autótrofos fotossintetizantes. Como as algas, possuem o corpo na forma de talo, sem raízes, caule e folhas diferenciadas
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Relembrar Haploidia e Diploidia
Ser Humano Células do indivíduo (multicellular) 46 cromossomos Diploide (2n) Gameta – unicellular 23 cromossomos Haploide (n)
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Nos musgos e em todas as briófitas, a metagênese envolve a alternância de duas gerações diferentes na forma e no tamanho. Os gametófitos, verdes, são de sexos separados e duram mais que os esporófitos. Existem órgãos especializados na produção de gametas chamados gametângios e que ficam localizados no ápice dos gametófitos. O gametângio masculino é o anterídio e seus gametas, os anterozoides. O gametângio feminino é o arquegônio que produz apenas um gameta feminino, a oosfera. Para ocorrer o encontro dos gametas é preciso, inicialmente, que os anterozoides saiam dos anterídios. Gotículas de água do ambiente que caem nos anterídios libertam os gametas masculinos. Deslocando-se na água, os anterozoides entram no arquegônio e apenas um deles fecunda a oosfera. Forma-se o zigoto que, dividindo-se inúmeras vezes, origina o embrião. Este, no interior do arquegônio, cresce e forma o esporófito.
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Reprodução O ciclo haplodiplobionte nos musgos
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Classificação das briófitas
As briófitas são classificadas em três grupos: Hepáticas, Antocerotas e Musgos. Hepáticas - são as briófitas mais simples. Apresentam uma forma talosa que lembra os lobo do fígado; daí o seu nome (hepatos=fígado). Seu exemplo mais significativo é a Marchantia polimorpha. Sobre alguns talos dessa briófitas encontram-se as estruturas chamadas arquegonióforos,onde se desenvolvemos arquegônios que produzem a oosfera (gameta feminino).Sobre outros talos da briófita encontram-se estruturas chamadas anteridióforos, onde se formam os anterídios que produzem os anterozoides (gametas masculinos).
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Antocerotas - são briófitas cujo esporófito é alongado e desprovido de seta. Seus gametângios encontram-se no interior do talo, que constitui o gametófito.
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Musgos - são as briófitas cujo esporófito é o mais desenvolvido
Musgos - são as briófitas cujo esporófito é o mais desenvolvido. Quando a cápsula dessa briófita fica madura, a coifase desprende e, por uma abertura transversal da cápsula ,os esporos são eliminados. Como os musgos crescem espalhando-se amplamentre nos solos e nos terrenos em declive,tornam-se um grande fator para evitar a erosão.
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As briófitas assumem papéis muito importantes e diversificados no ambiente. A forma entrelaçada das suas estruturas ajuda a manter o solo firme, prevenindo deslizamentos de terra. Algumas espécies de musgos, após serem decompostos formando as chamadas turfas, podem ser utilizadas como combustíveis.Possuem a capacidade de absorver uma grande quantidade de água, criando um deposito, impedindo que o solo fique seco. Além disso, atuam como agentes decompositores das rochas sobre as quais se fixam. Podem ser usadas como indicadores naturais de poluição, uma vez que quando o ambiente está poluído, elas morrem. Têm também utilização medicinal, pois produzem certas substâncias que servem como antibióticos, dentre outros remédios. Por fim, servem de alimento para diversos mamíferos, peixes e pássaros. Portanto, são muito importantes também para a cadeia alimentar.
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