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Paris, 1934 As crianças brincam e se divertem na bela manhã ensolarada.
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Oitenta anos passados desde que esta foto foi tirada, onde estarão hoje estas meninas?
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E nós que hoje brincamos nos campos ensolarados da vida, onde estaremos dentro de oitenta anos?
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Oitenta anos voam tão ligeiro, pudéssemos vislumbrar os dias e as noites com os olhos da alma.
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Nesta breve jornada que é a vida terrena, saberemos trilhar a estrada que nos conduz à nossa bem-aventurança?
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O que sabemos sobre as estradas do mundo? O que intuímos acerca da jornada da alma?
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A estrada que conduz à perfeição interior é bela, é desafiadora, é longa.
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O silêncio é importante, a meditação é necessária, a compaixão é essencial para se avançar pela estrada da Vida.
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Como podemos, como devemos partilhar os bens e os dons que a Vida amorosamente nos confiou?
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“O que a Vida espera de mim?” é a pergunta que devemos nos fazer a cada nova manhã.
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“O que tenho para contribuir para embelezar a existência?”
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Veja a luz que há nos outros, e trate-os como se esta luz fosse a única coisa que você enxerga neles.
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Uma fonte de luz cintila em cada coração.
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Uma fonte de luz nutre e preserva toda alma.
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Por vezes, conseguir enxergar esta luz requer atenção, amorosa escuta, sabedoria.
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A estrada que conduz à bem-aventurança é bela, aprazível, ensolarada.
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É a única estrada que se trilha sem se cansar, que nos rejuvenesce à medida que nela avançamos.
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Diante desta estrada, todas as demais se afiguram como perda de tempo, como estradas perdidas.
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Procure descobrir onde mora a tua bem-aventurança, e siga confiante em sua direção.
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Tudo mais é detalhe, tudo mais é miudeza nesta existência terrena.
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O olhar da alma dá visibilidade à essência da Vida. Tema musical: “Harbor Lights”, Michel Pépé
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O olhar da alma dá visibilidade à essência da Vida.
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