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PublicouPaula Nunes Miranda Alterado mais de 8 anos atrás
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DEFINIÇÃO
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“Eu te esperei na hora silenciosa... Mas veio só a monotonia da solidão interminável. E havia rosas na luz morna do fim do dia, E minha boca era mais leve do que a luz...
4
Abro a minha janela para a noite. Estendo os braços e entreabro os lábios Pro beijo que a distância me rouba. Tenho pena das ternuras inúteis...
5
Meu corpo se alonga sob teus dedos. Teus braços me enlaçam na noite sem vozes... Deixa que caiam pelo meu caminho As espigas maduras da tua ternura. Eu as recolherei...
6
A distância tinha falas estranhas...
7
Te busquei numa estrela E nos olhos dos que passavam... Mas andavas perdida Pelas coisas impossíveis...
8
Se eu fosse um froco de paina Agora o vento me embalaria No meio da noite, Depois me punha pra dormir Nalguma rama generosa...
9
Gosto das coisas mansas, Das coisas tristes que sabem sorrir.
10
Dos gestos irremediáveis Que têm a serenidade de folhas mortas que caem. Das vozes que perderam a memória dos soluços...
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E são como água de fonte Que ninguém saberá se chora ou ri...”
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Poema: Definição, ( anônimo - in “Fragmentos”, Benjunior) Imagem: Windows XP Música: Theme from Bilitis by Franck Pourcel Design & Layout: Benjunior benjunior5@gmail.com.br
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FIM
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