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Preservar a natureza é uma obrigação

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Apresentação em tema: "Preservar a natureza é uma obrigação"— Transcrição da apresentação:

1 Preservar a natureza é uma obrigação

2 Faculdade Batista Brasileira
Crimes Ambientais Docente: Iracema Jesus Discentes: James Câmara Luiz Henrique Soraia Sousa

3 Luiz Henrique Soraia Sousa James Câmara Suspensão condicional da pena
Conceito Antecedentes da Lei Penal Ambiental. Leis Proteção Constitucional Outros dispositivos de proteção Aplicação da Lei Penal Soraia Sousa Suspensão condicional da pena Cálculo da multa Ação penal Competência Transação penal Suspensão condicional do processo James Câmara Crimes contra: Fauna Flora Ordenamento Urbano Patrimônio Cultural

4 Meio Ambiente Conceito:
“Conjunto de condições, leis , influências e interações de ordem física, química e biológica que abriga e rege a vida em todas as suas formas” Lei 6.938/81, Art. 3º, PNMA.

5 Crime Ambiental - Conceito
É qualquer dano ou prejuízo causado aos elementos que compõem o meio ambiente, protegido por lei.

6 Antecedentes da Lei Penal Ambiental

7 Proteção Constitucional
A Constituição Federal traz um leque de dispositivos, de caráter protetivo ao meio ambiente. Dentre eles, o art. 225, que nos contempla, trazendo a seguinte redação: Art. 225 ”Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”.

8 Outros dispositivos de proteção
Art. 5º, caput – Direito à vida; Art. 5º, LXXIII – Ação Popular; Art. 129, III – Ministério Público, tutela do meio ambiente; Art. 200, VIII, combinado com os artigos 1º,III e IV, 5º, caput e 7º, XXII – vinculam o direito à saúde a um meio ambiente saudável.

9 Aplicação da Lei Penal Responsabilidade da Pessoa Física;
Responsabilidade das Pessoas Jurídicas; A responsabilidade das pessoas jurídicas não exclui a da pessoa física; Desconsideração da Personalidade jurídica; Sanções aplicáveis às pessoas jurídicas;

10 Aplicação da Lei Penal Liquidação forçada da pessoa jurídica;
Aplicação da pena; Penas restritivas de direito; Espécies de penas restritivas de direito; Circunstâncias atenuantes e agravantes.

11 SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA
PRIVATIVA DE LIBERDADE ART. 16 ART. 77 / CP .CONDENAÇÃO REPARAÇÃO DO DANO Condição do sursis Laudo de reparação Do dano ambiental 3 ANOS ART. 78/ CP ART. 17 Proteção do ambiente

12 Art 16. Nos crimes previstos nesta Lei, a suspensão condicional da pena pode ser aplicada nos casos de condenação a pena privativa de liberdade não superior a três anos. ART. 77 / CP

13 ART. 78/ CP Art 17. A verificação da reparação a que se refere o § 2º do art. 78 do Código Penal será feita mediante laudo de reparação do dano ambiental, e as condições a serem impostas pelo juiz deverão relacionar-se com a proteção ao meio ambiente.

14 CÁLCULO DA MULTA Art 18. A multa será calculada segundo os critérios do CP; se revelar-se ineficaz, ainda que aplicada no valor máximo, poderá ser aumentada até três vezes, tendo em vista o valor da vantagem econômica auferida. PENA DE MULTA ART. 49 CP – PAGAMENTO AO FUNDO PENITENCIÁRIO QUANTIA FIXADA NA SENTENÇA CALCULADA EM DIAS E MULTA DE 10 / 360 DIAS/MULTA.

15 CÁLCULO DA MULTA MULTA SENTENÇA CONDENATÓRIA TRANSITADO EM JULGADO
VALOR DIA MULTA OCASIÃO DA CONDENAÇÃO TRIGÉSIMO DO MAIOR SALÁRIO MÍNIMO TEMPO DO FATO CINCO X ESSE SALÁRIO 1/3 SALÁRIO DATA DO FATO PAGAMENTO -10 DIAS – TRÂNSITO EM JULGADO SENTENÇA CONDENATÓRIA MULTA SENTENÇA CONDENATÓRIA TRANSITADO EM JULGADO PERDE CÁRATER DE SANÇÃO PENAL DÍVIDA DE VALOR LEI 9268/96 ART 51 CP E AO 182 LEI DE EXECUÇÃO PENAL PARCELAS MENSAIS –DESCONTO EM VENCIMENTO OU DSALÁRIO

16 AÇÃO PENAL CONDUTA DO SUJEITO LESA O INTERESSE JURÍDICO
ESTADO TITULARIDADE DE AÇÃO SEM MANIFESTAÇÃO DE QUALQUER PESSOAS PÚBLICA INCONDICIONAL DELITO AMBIENTAL AUTORIDADE POLICIAL PROCEDER DE OFÍCIO JUÍZO AÇÃO PENAL PÚBLICA EXERCIDA PRIVATIVAMENTE MP – ART 129, I, CF

17 JF JE COMPETÊNCIA CRIME AMBIENTAL LESAR OU AMEAÇAR DE LESAR BENS,
INTERESSES SERVIÇOS União Autarquias ou empresas públicas federais Integrantes da adm. Pública Demais hipóteses Art. 109 CF JE Processo e julgamento de feitos que visam a Apuração de crimes ambientais

18 COMPETÊNCIA Conflito de competência
penal crime contra fauna, pesca predatória Mediante a utilização de petrechos proibidos. Ausência de lesão a bens, serviços ou interesses da União, suas autarquias ou empresas públicas. COMPETÊNCIA Pesca predatória em rio interestadual que banha mais de um Estado da federação, evidencia-se situação indicativa da existência de eventual lesão a bens serviços ou interesse da União

19 MP Transação penal Menor potencial ofensivo
Art. 76 Lei 9.099/95 Menor potencial ofensivo Ildemar Egger Junior ”É o novo instrumento de política criminal de que dispõe o Ministério Público, para entendendo conveniente ou oportuna a solução rápida do litígio penal, propor ao autor da infração de menor potencial ofensivo, a aplicação sem denúncia e instauração de processo, de pena Não privativa de liberdade, ou seja aquela restritiva de direitos ou multa.” Autor da infração condenado sentença definitiva pela prática de crime à pena privativa de liberdade Beneficiado prazo de 5 anos pela transação Antecedentes, conduta social, personalidade, motivos e circunstancia do crime. MP

20 SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO
Admitida na Lei dos Crimes Ambientais Ildemar Egger Júnior “O Ministério Público, nas infrações de médio potencial ofensivo, já delineadas na introdução do presente trabalho, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, que, se aceita pelo acusado, poderá levar o Juiz, após o recebimento da denúncia, a suspender o processo no período de 2 a 4 anos, submetendo o réu a determinadas condições.

21 SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO
Proposta suspensão MP, aceita pelo réu Homologada pelo juiz AUTOR Período de provas de 2 a 4 anos Cumprimento condições impostas pelo juiz Ñ/prescrição

22 Suspensão condicional do processo
Falta de incidentes geradores da Revogação da suspensão EXTINÇÃO DE PUNIBILIDADE Revogado Acusado descumpra condição imposta Havendo revogação Processo ocorrerá normalmente recebimento da denúncia como se não ocorrido suspensão AUTOR NÃO TERÁ REGISTROS EM SEUS ANTECEDENTES CRIMINAIS DO PROCESSO EM QUESTÃO NÃO SERÁ UTILIZADO PARA EFEITOS DE REINCIDÊNCIA E CIVIS ART. 28 CONDICIONADA A COMPLETA REPARAÇÃO DO DANO AMBIENTAL - LAUDO DE CONSTATAÇÃO

23 Fauna Conjunto de animais de qualquer espécie
que viva naturalmente fora do cativeiro. Fauna A pesca predatória irregularmente foi coibida nos arts, 34 e 35, e o conceito de pesca, fornecido pelo art, 36.

24 Crimes contra a fauna Pena - detenção, de 6 (seis) meses a l (um) ano, e multa. Art. 29. Matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida: Pena - detenção de seis meses a um ano, e multa.  § 1º Incorre nas mesmas penas: I - quem impede a procriação da fauna, sem licença, autorização ou em desacordo com a obtida; II - quem modifica, danifica ou destrói ninho, abrigo ou criadouro natural; III - quem vende, expõe à venda, exporta ou adquire, guarda, tem em cativeiro ou depósito, utiliza ou transporta ovos, larvas ou espécimes da fauna silvestre, nativa ou em rota migratória, bem como produtos e objetos dela oriundos, provenientes de criadouros não autorizados ou sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente. § 2º No caso de guarda doméstica de espécie silvestre não considerada ameaçada de extinção, pode o juiz, considerando as circunstâncias, deixar de aplicar a pena. § 3º São espécimes da fauna silvestre todos aqueles pertencentes às espécies nativas, migratórias e quaisquer outras, aquáticas ou terrestres, que tenham todo ou parte de seu ciclo de vida ocorrendo dentro dos limites do território brasileiro, ou águas jurisdicionais brasileiras.

25 § 4º A pena é aumentada de metade, se o crime é praticado:
I - contra espécie rara ou considerada ameaçada de extinção, ainda que somente no local da infração; II - em período proibido à caça; III - durante a noite; IV - com abuso de licença; V - em unidade de conservação; VI - com emprego de métodos ou instrumentos capazes de provocar destruição em massa. § 5º A pena é aumentada até o triplo, se o crime decorre do exercício de caça profissional. § 6º As disposições deste artigo não se aplicam aos atos de pesca.

26 Crimes contra a fauna Art. 30. Exportar para o exterior peles e couros de anfíbios e répteis em bruto, sem a autorização da autoridade ambiental competente: Pena - reclusão, de um a três anos, e multa. Art. 31. Introduzir espécime animal no País, sem parecer técnico oficial favorável e licença expedida por autoridade competente: Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa. Art. 32. Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos: § 1º Incorre nas mesmas penas quem realiza experiência dolorosa ou cruel em animal vivo, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos alternativos. § 2º A pena é aumentada de um sexto a um terço, se ocorre morte do animal. Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

27 Crimes contra a fauna Art. 33. Provocar, pela emissão de efluentes ou carregamento de materiais, o perecimento de espécimes da fauna aquática existentes em rios, lagos, açudes, lagoas, baías ou águas jurisdicionais brasileiras: Parágrafo único. Incorre nas mesmas penas: I - quem causa degradação em viveiros, açudes ou estações de aqüicultura de domínio público; II - quem explora campos naturais de invertebrados aquáticos e algas, sem licença, permissão ou autorização da autoridade competente; III - quem fundeia embarcações ou lança detritos de qualquer natureza sobre bancos de moluscos ou corais, devidamente demarcados em carta náutica. Pena - detenção, de um a três anos, ou multa, ou ambas cumulativamente.

28 Crimes contra a fauna Art. 34. Pescar em período no qual a pesca seja proibida ou em lugares interditados por órgão competente: Pena - detenção de um ano a três anos ou multa, ou ambas as penas cumulativamente. Parágrafo único. Incorre nas mesmas penas quem: I - pesca espécies que devam ser preservadas ou espécimes com tamanhos inferiores aos permitidos; II - pesca quantidades superiores às permitidas, ou mediante a utilização de aparelhos, petrechos, técnicas e métodos não permitidos; III - transporta, comercializa, beneficia ou industrializa espécimes provenientes da coleta, apanha e pesca proibidas.

29 Crimes contra a flora Art. 35. Pescar mediante a utilização de:
I - explosivos ou substâncias que, em contato com a água, produzam efeito semelhante; II - substâncias tóxicas, ou outro meio proibido pela autoridade competente: Pena - reclusão de um ano a cinco anos. Art. 36. Para os efeitos desta Lei, considera-se pesca todo ato tendente a retirar, extrair, coletar, apanhar, apreender ou capturar espécimes dos grupos dos peixes, crustáceos, moluscos e vegetais hidróbios, suscetíveis ou não de aproveitamento econômico, ressalvadas as espécies ameaçadas de extinção, constantes nas listas oficiais da fauna e da flora. Art. 37. Não é crime o abate de animal, quando realizado: I - em estado de necessidade, para saciar a fome do agente ou de sua família; II - para proteger lavouras, pomares e rebanhos da ação predatória ou destruidora de animais, desde que legal e expressamente autorizado pela autoridade competente; III - (VETADO) IV - por ser nocivo o animal, desde que assim caracterizado pelo órgão competente.

30 Crimes contra a flora Art. 38. Destruir ou danificar floresta considerada de preservação permanente, mesmo que em formação, ou utilizá-la com infringência das normas de proteção: Parágrafo único. Se o crime for culposo, a pena será reduzida à metade. Art. 38-A.  Destruir ou danificar vegetação primária ou secundária, em estágio avançado ou médio de regeneração, do Bioma Mata Atlântica, ou utilizá-la com infringência das normas de proteção:  Parágrafo único.  Se o crime for culposo, a pena será reduzida à metade.         Pena - detenção, de um a três anos, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente. 

31 Crimes contra a flora Art. 39. Cortar árvores em floresta considerada de preservação permanente, sem permissão da autoridade competente:  Art. 40. Causar dano direto ou indireto às Unidades de Conservação e às áreas de que trata o art. 27 do Decreto nº , de 6 de junho de 1990, independentemente de sua localização: Pena - detenção, de um a três anos, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente.

32 Crimes contra a flora Art. 41. Provocar incêndio em mata ou floresta:
Parágrafo único. Se o crime é culposo, a pena é de detenção de seis meses a um ano, e multa. Art. 42. Fabricar, vender, transportar ou soltar balões que possam provocar incêndios nas florestas e demais formas de vegetação, em áreas urbanas ou qualquer tipo de assentamento humano: Pena - detenção de um a três anos ou multa, ou ambas as penas cumulativamente. Art. 44. Extrair de florestas de domínio público ou consideradas de preservação permanente, sem prévia autorização, pedra, areia, cal ou qualquer espécie de minerais: Pena - reclusão, de dois a quatro anos, e multa. Pena - detenção, de seis meses a um ano, e multa.    

33 Art. 45. Cortar ou transformar em carvão madeira de lei, assim classificada por ato do Poder Público, para fins industriais, energéticos ou para qualquer outra exploração, econômica ou não, em desacordo com as determinações legais:        Pena - reclusão, de um a dois anos, e multa Art. 46. Receber ou adquirir, para fins comerciais ou industriais, madeira, lenha, carvão e outros produtos de origem vegetal, sem exigir a exibição de licença do vendedor, outorgada pela autoridade competente, e sem munir-se da via que deverá acompanhar o produto até final beneficiamento: Parágrafo único. Incorre nas mesmas penas quem vende, expõe à venda, tem em depósito, transporta ou guarda madeira, lenha, carvão e outros produtos de origem vegetal, sem licença válida para todo o tempo da viagem ou do armazenamento, outorgada pela autoridade competente. Pena - detenção, de seis meses a um ano, e multa.

34 Crimes contra a flora Art. 48. Impedir ou dificultar a regeneração natural de florestas e demais formas de vegetação: Art. 49. Destruir, danificar, lesar ou maltratar, por qualquer modo ou meio, plantas de ornamentação de logradouros públicos ou em propriedade privada alheia:         Parágrafo único. No crime culposo, a pena é de um a seis meses, ou multa.  Art. 50. Destruir ou danificar florestas nativas ou plantadas ou vegetação fixadora de dunas, protetora de mangues, objeto de especial preservação: Pena - detenção, de seis meses a um ano, e multa. Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente. Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

35 Crimes contra a flora Art. 50-A. Desmatar, explorar economicamente ou degradar floresta, plantada ou nativa, em terras de domínio público ou devolutas, sem autorização do órgão competente: § 1o Não é crime a conduta praticada quando necessária à subsistência imediata pessoal do agente ou de sua família. § 2o Se a área explorada for superior a ha (mil hectares), a pena será aumentada de 1 (um) ano por milhar de hectare. Art. 51. Comercializar motosserra ou utilizá-la em florestas e nas demais formas de vegetação, sem licença ou registro da autoridade competente: Pena - reclusão de 2 (dois) a 4 (quatro) anos e multa. Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

36 Crimes contra a flora Pena - detenção, de seis meses a um ano, e multa
Art. 52. Penetrar em Unidades de Conservação conduzindo substâncias ou instrumentos próprios para caça ou para exploração de produtos ou subprodutos florestais, sem licença da autoridade competente: Art. 53. Nos crimes previstos nesta Seção, a pena é aumentada de um sexto a um terço se:         I - do fato resulta a diminuição de águas naturais, a erosão do solo ou a modificação do regime climático;         II - o crime é cometido:         a) no período de queda das sementes;         b) no período de formação de vegetações;         c) contra espécies raras ou ameaçadas de extinção, ainda que a ameaça ocorra somente no local da infração;         d) em época de seca ou inundação;         e) durante a noite, em domingo ou feriado. Pena - detenção, de seis meses a um ano, e multa

37 Crimes contra a flora Art. 48. Impedir ou dificultar a regeneração natural de florestas e demais formas de vegetação; Pena - detenção, de 6 (seis) meses a l (um) ano, e multa, Art. 49. Destruir, danificar, lesar ou maltratar, por qualquer modo ou meio, plantas de ornamentação de logra­douros públicos ou em propriedade privada alheia: Pena - detenção, de 3 (três) meses a l (um) ano, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente. Parágrafo único. No crime culposo, a pena é de l (um) a 6 (seis) meses, ou multa. Art. 50. Destruir ou danificar florestas nativas ou plantadas ou vegetação fixadora de dunas, protetora de mangues, objeto de especial preservação: Art. 50-A. Desmaiar, explorar economicamente ou degradar floresta, plantada ou nativa, em terras de domínio público ou devolutas, sem autorização do órgão competente: Pena - reclusão de 2 (dois) a 4 (quatro) anos e multa. 5 l" Não ê crime a conduta praticada quando necessária à subsistência imediata pessoal do agente ou de sua família. § 2° Se a área explorada for superior a ha (mil hectares), a pena será aumentada de l (um) ano por milhar de hectare. Pena - detenção, de 3 (três) meses a l (um) ano, e multa.

38 Crimes contra a flora Art. 51. Comercializar motosserra ou utilizá-la em florestas e nas demais formas de vegetação, sem licença ou registro da autoridade competente: Art. 52. Penetrar em Unidades de Conservação conduzindo substâncias ou instrumentos próprios para caça ou para exploração de produtos ou subprodutos florestais, sem licença da autoridade competente: Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa. Pena - detenção, de seis meses a um ano, e multa.

39 Crimes contra a flora Art. 53. Nos crimes previstos nesta Seção, a pena é aumentada de um sexto a um terço se: I - do fato resulta a diminuição de águas naturais, a erosão do solo ou a modificação do regime climático;         II - o crime é cometido: a) no período de queda das sementes; b) no período de formação de vegetações;    c) contra espécies raras ou ameaçadas de extinção, ainda que a ameaça ocorra somente no local da infração; d) em época de seca ou inundação; e) durante a noite, em domingo ou feriado.

40 Dos crimes de poluição e outros crimes ambientais
Art. 54. Causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora:         Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.         § 1º Se o crime é culposo:         Pena - detenção, de seis meses a um ano, e multa.         § 2º Se o crime:         I - tornar uma área, urbana ou rural, imprópria para a ocupação humana;         II - causar poluição atmosférica que provoque a retirada, ainda que momentânea, dos habitantes das áreas afetadas, ou que cause danos diretos à saúde da população;

41 Dos crimes de poluição e outros crimes ambientais
III - causar poluição hídrica que torne necessária a interrupção do abastecimento público de água de uma comunidade; IV - dificultar ou impedir o uso público das praias;  V - ocorrer por lançamento de resíduos sólidos, líquidos ou gasosos, ou detritos, óleos ou substâncias oleosas, em desacordo com as exigências estabelecidas em leis ou regulamentos: .   § 3º Incorre nas mesmas penas previstas no parágrafo anterior quem deixar de adotar, quando assim o exigir a autoridade competente, medidas de precaução em caso de risco de dano ambiental grave ou irreversível. Pena - reclusão, de um a cinco anos

42 Legislação penal especial
Art. 55. Executar pesquisa, lavra ou extração de recursos minerais sem a competente autorização, permissão, concessão ou licença, ou em desacordo com a obtida:         Pena - detenção, de seis meses a um ano, e multa.  Parágrafo único. Nas mesmas penas incorre quem deixa de recuperar a área pesquisada ou explorada, nos termos da autorização, permissão, licença, concessão ou determinação do órgão competente.  Art. 56. Produzir, processar, embalar, importar, exportar, comercializar, fornecer, transportar, armazenar, guardar, ter em depósito ou usar produto ou substância tóxica, perigosa ou nociva à saúde humana ou ao meio ambiente, em desacordo com as exigências estabelecidas em leis ou nos seus regulamentos:  § 1º Nas mesmas penas incorre quem abandona os produtos ou substâncias referidos no caput, ou os utiliza em desacordo com as normas de segurança. § 1o  Nas mesmas penas incorre quem:  I - abandona os produtos ou substâncias referidos no caput ou os utiliza em desacordo com as normas ambientais ou de segurança;  II - manipula, acondiciona, armazena, coleta, transporta, reutiliza, recicla ou dá destinação final a resíduos perigosos de forma diversa da estabelecida em lei ou regulamento. § 2º Se o produto ou a substância for nuclear ou radioativa, a pena é aumentada de um sexto a um terço. § 3º Se o crime é culposo: Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. Pena - detenção, de seis meses a um ano, e multa.

43 Art. 58. Nos crimes dolosos previstos nesta Seção, as penas serão aumentadas:
        I - de um sexto a um terço, se resulta dano irreversível à flora ou ao meio ambiente em geral;         II - de um terço até a metade, se resulta lesão corporal de natureza grave em outrem;         III - até o dobro, se resultar a morte de outrem. Parágrafo único. As penalidades previstas neste artigo somente serão aplicadas se do fato não resultar crime mais grave.  Art. 60. Construir, reformar, ampliar, instalar ou fazer funcionar, em qualquer parte do território nacional, estabelecimentos, obras ou serviços potencialmente poluidores, sem licença ou autorização dos órgãos ambientais competentes, ou contrariando as normas legais e regulamentares pertinentes:         Art. 61. Disseminar doença ou praga ou espécies que possam causar dano à agricultura, à pecuária, à fauna, à flora ou aos ecossistemas:     Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente. Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

44 Dos Crimes contra o Ordenamento Urbano
e o Patrimônio Cultural O bem jurídico tutelado, nesses crimes, é o meio ambiente relacionado à pureza e limpeza da água, do ar e do solo, ou seja, do patrimônio natural e à qualidade de vida.

45 Art. 62. Destruir, inutilizar ou deteriorar
        I - bem especialmente protegido por lei, ato administrativo ou decisão judicial;         II - arquivo, registro, museu, biblioteca, pinacoteca, instalação científica ou similar protegido por lei, ato administrativo ou decisão judicial:             Parágrafo único. Se o crime for culposo, a pena é de seis meses a um ano de detenção, sem prejuízo da multa.         Art. 63. Alterar o aspecto ou estrutura de edificação ou local especialmente protegido por lei, ato administrativo ou decisão judicial, em razão de seu valor paisagístico, ecológico, turístico, artístico, histórico, cultural, religioso, arqueológico, etnográfico ou monumental, sem autorização da autoridade competente ou em desacordo com a concedida:      Pena - reclusão, de um a três anos, e multa. Pena - reclusão, de um a três anos, e multa.

46 Art. 64. Promover construção em solo não edificável, ou no seu entorno, assim considerado em razão de seu valor paisagístico, ecológico, artístico, turístico, histórico, cultural, religioso, arqueológico, etnográfico ou monumental, sem autorização da autoridade competente ou em desacordo com a concedida:           Art. 65. Pichar, grafitar ou por outro meio conspurcar edificação ou monumento urbano:         Parágrafo único. Se o ato for realizado em monumento ou coisa tombada em virtude do seu valor artístico, arqueológico ou histórico, a pena é de seis meses a um ano de detenção, e multa. Pena - detenção, de seis meses a um ano, e multa. Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

47 Dos Crimes contra a Administração Ambiental
    Art. 66. Fazer o funcionário público afirmação falsa ou enganosa, omitir a verdade, sonegar informações ou dados técnico-científicos em procedimentos de autorização ou de licenciamento ambiental:                 Art. 67. Conceder o funcionário público licença, autorização ou permissão em desacordo com as normas ambientais, para as atividades, obras ou serviços cuja realização depende de ato autorizativo do Poder Público: Parágrafo único. Se o crime é culposo, a pena é de três meses a um ano de detenção, sem prejuízo da multa.    Art. 68. Deixar, aquele que tiver o dever legal ou contratual de fazê-lo, de cumprir obrigação de relevante interesse ambiental:         Parágrafo único. Se o crime é culposo, a pena é de três meses a um ano, sem prejuízo da multa. Pena - reclusão, de um a três anos, e multa. Pena - detenção, de um a três anos, e multa. Pena - detenção, de um a três anos, e multa.

48 Art. 69. Obstar ou dificultar a ação fiscalizadora do Poder Público no trato de questões ambientais:
               Art. 69-A. Elaborar ou apresentar, no licenciamento, concessão florestal ou qualquer outro procedimento administrativo, estudo, laudo ou relatório ambiental total ou parcialmente falso ou enganoso, inclusive por omissão:              § 1o Se o crime é culposo:            § 2o A pena é aumentada de 1/3 (um terço) a 2/3 (dois terços), se há dano significativo ao meio ambiente, em decorrência do uso da informação falsa, incompleta ou enganosa. Pena - detenção, de um a três anos, e multa. Pena - reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa. Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos

49 DECISÃO DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

50 "'HABEAS CORPUS'. CRIME AMBIENTAL. SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO
"'HABEAS CORPUS'. CRIME AMBIENTAL. SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO. APLICABILIDADE DOS INCISOS II, III E IV DO ARTIGO S9 DA LEI 9.099/95. INTELIGÊNCIA DO ARTIGO 28, INCISO III, DA LEI 9.60S/9S. ARGUIÇÃO DE NULIDADE DO TACTO ACORDADO. INEXISTÊNCIA. CONDIÇÃO VIOLADORA DA DIGNIDADE HUMANA. PROCEDÊNCU. EXPOSIÇÃO DESNECESSÁRIA. DIGNIDADE DÁ PESSOA HUMANA (CF, ARTIGO P, III). ORDEM PARCIALMENTE CONCEDIDA. l .As condições listadas no art. S 9 da Lei 9.099/95, referentes à aplicação do 'sursis' processual, podem ser aplicadas às hipóteses de prática de crime ambiental, uma vez que o artigo 28, III, da Lei 9.605/98, só afasta a aplicação das condições previstas nos incisos 11, III e IV do § l- do artigo 89 da Lei dos Juizados Especiais durante a prorrogação do período de prova da suspensão condicional do processo.

51 2.'(...) a condição imposta ao ora Paciente de tornar ostensivo através da mídia local, que colabora para a redução da poluição sonora de Itabuna/BA, inclusive, obrigado a veicular seu próprio nome em 'outdoors' expostos naquela Cidade, termina, sem dúvida, por expô-lo publicamente, submetendo-o a condição vexatória e capaz, em tese, de vir perdurar por tempo superior ao prazo de 15 (quinze) dias estipulado no acordo. Desse modo, por certo, a mencionada exigência revela-se eivada de inconstitucionalidade, por configurar hipótese clara de ofensa ao princípio da dignidade humana, alçado como fundamento da República Federativa do Brasil (CF, art. l-, III)‘ 3. Ordem parcialmente concedida"(ST] - 6aT. - MC 39.S76/BA - Rei. Min. Quaglia Barbosa -j DJ, , p. 430).


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