1ª Guerra Mundial 1914 - 1918.

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Transcrição da apresentação:

1ª Guerra Mundial 1914 - 1918

Antecedente Econômico O Imperialismo

UNIFICAÇÃO POLÍTICA DA ALEMANHA E DA ITÁLIA A Itália e a Alemanha, até o final do século XIX eram regiões descentralizadas politicamente, formada por diversos Estados independentes. Em 1871 ocorreu o processo de unificação política destes países e rapidamente houve o processo de industrialização, principalmente da Alemanha.

Quando a Alemanha se industrializa e necessita de novos mercados, a África e a Ásia já estava dominada pelas antigas potências imperialistas. O potencial industrial alemão não correspondia ao número de colônias que ela possuía. A Alemanha vai então reivindicar a redivisão do mercado colonial, aumentando as tensões mundiais, o que contribuiu para a eclosão da Primeira Guerra Mundial.

O Imperialismo na Ásia

Índice Franco-Germânico Anglo-Germânico Russo-Germânico Russo-Austro Sérvio-Austro Índice Pausa

Conflitos Políticos a) Franco - Germânico b) Anglo - Germânico c) Russo - Germânico d) Russo - Austro e) Sérvio - Austro Ver Mapa Índice Pausa

A questão da Alsácia - Lorena A questão Marroquina Destaques Franco - Germânico A questão da Alsácia - Lorena A questão Marroquina Ver Mapa Índice

A Questão da Alsácia - Lorena ‘A França se opôs ao processo de unificação política da Alemanha, processo que contribuiu para a Alemanha se tornar uma grande potência industrial. Este oposição resultou na Guerra Franco-Prussiana, vencida pela Alemanha, o que obrigou a França a pagar à Alemanha uma vultuosa indenização de guerra e ceder o território da Alsácia-Lorena, rica em minério, o que a França nunca se conformou, criando um clima de rivalidade entre as duas nações.

A Questão Marroquina A disputa do território do Marrocos entre a Alemanha e a França, vencida pela França, aumentou a animosidade entre os dois países. Antes da eclosão da Primeira Guerra Mundial os dois países quase entraram em conflito militar direto.

ANGLO-GERMÂNICO Disputa imperialista Corrida Naval Estrada de Ferro Berlim -Bagdá Ver Mapa Índice

A disputa imperialista A produção industrial alemã começava a superar a produção inglesa. Mercados tradicionais ingleses passam a sofrer a concorrência de mercadorias alemãs. Surge na Inglaterra a crença de que se Alemanha fosse destruída, todo inglês se tornaria um pouco mais rico.

A Corrida Naval Se para a Inglaterra a indústria naval era uma necessidade (devido a Inglaterra ser uma ilha), para a Alemanha era um mecanismo de expansão imperialista. A indústria naval alemã começa a superar em eficiência à inglesa, aumentando o clima de rivalidade entre os dois países.

O Expresso do Oriente A construção da estrada de ferro Berlim-Bagdá, pela Alemanha, poderia cortar o elo de ligação entre a Inglaterra e suas colônias na Ásia. Para a Inglaterra seria inaceitável a Alemanha ter acesso e um possível controle das reservas petrolíferas do Oriente Médio, região sobre a dominação imperialista da França e da Inglaterra.

Estreito de Bósforo e Dardanelas Estrada de ferro Berlim - Bagdá RUSSO-GERMÂNICO Estreito de Bósforo e Dardanelas Estrada de ferro Berlim - Bagdá Ver Mapa Índice

Estreito de Bósforo e Dardanelos Ponto de passagem obrigatória entre o ocidente e o oriente, o controle do estreito de Bósforo e Dardanelos era um ponto estratégico para a expansão imperialista. Para a Alemanha era a rota de passagem da estrada de ferro Berlim-Bagdá.

Para a Rússia um ponto de passagem fundamental para a sua expansão econômica sobre a Península Balcânica. Pertencente ao decadente Império Turco, o seu controle era cobiçado também pela Inglaterra

RUSSO-AUSTRO Península Balcânica Ver Mapa Índice

A Questão dos Nacionalismos O Império Austro-Húngaro era um mosaico de povos, de origem eslava, dominados de forma autocrática. A política austro-húngara era de se expandir na região e reprimir todo movimento de caráter separatista e nacionalista. A Rússia, interessada na expansão sobre a Península Balcânica, apoiava esses movimentos nacionalistas, objetivando enfraquecer o Império Austro-Húngaro e dominar economicamente a região.

Anexação da Bósnia - Herzegovina Independência da Albânia X SÉRVIO-AUSTRO Anexação da Bósnia - Herzegovina Independência da Albânia X A Grande Sérvia Ver Mapa Índice

A Grande Sérvia A Sérvia acalantava o desejo de formar uma grande nação na região (futura Iugoslávia), estabelecendo sobre esse território vários povos eslavos dominados pelo Império Austro-Húngaro. Apoiada pela Rússia, fomentava revoltas nacionalistas na região O Império Austro-Húngaro acaba frustrando o sonho da Sérvia ao provocar a independência da Albânia, cortando a ligação da Sérvia com o mar e anexando ao seu território a região da Bósnia-Herzegovina.

NACIONALISMOS EXARCEBADOS A) Revanchismo Francês: consequência da questão da Alsácia – Lorena, a França nunca aceitou a perda desta região, desenvolvendo um sentimento de vingança em relação à Alemanha. B) Pan- germanismo: A Alemanha justificava seu expansionismo na Europa através da necessidade de proteger os povos germânicos da Europa. Índice Pausa

NACIONALISMOS EXARCEBADOS C) Pan - eslavismo: a Rússia justificava seu expansionismo através da necessidade de proteger seus irmãos eslavos da península balcânica. Índice Pausa

BLOCOS POLÍTICOS MILITARES Tríplice Aliança ou Potências Centrais A) Franco - Germânico b) Anglo - Germânico c) Russo - Germânico d) Russo - Austro e) Sérvio - Austro Tríplice Entente ou Aliados + Itália Ver Mapa Pausa Índice

LIVRO: A COLONIZAÇÃO DA ÁFRICA E DA ÁSIA A PAZ ARMADA LIVRO: A COLONIZAÇÃO DA ÁFRICA E DA ÁSIA As raças superiores têm um direito perante as raças inferiores. Há para elas um direito porque há um dever para elas. As raças superiores têm o dever de civilizar as inferiores [...] Vós podeis negar, qualquer um pode negar que há mais justiça, mais ordem material e moral, mais eqüidade, mais virtudes sociais na África do Norte desde que a França a conquistou? (28 de julho de 1885). (Apud M. Dubois & A. Terrier, As colônias francesas, 1902. Challamel.) Ao mesmo tempo, Chamberlain, político inglês, congratulava-se com as conquistas dos ingleses: O orgulho – Sim, eu creio nesta raça, a maior das raças governantes que o mundo jamais conheceu, orgulhosa, tenaz, confiante em si, resoluta, que nenhum clima, nenhuma mudança pode degenerar e que, infalivelmente, será a força predominante da história futura e da civilização. Eu creio no futuro deste império, grande como o mundo, do qual um inglês não pode falar sem um arrepio de entusiasmo. (Londres, 11 de novembro de 1895). (Jean Defrasne et alii, op. cit., p. 271.) Índice Pausa

A corrida imperialista impôs a necessidade de desenvolvimento da indústria bélica, apesar de desde a derrota de Napoleão Bonaparte, em 1815, não ter havido uma guerra de caráter generalizado na Europa. A guerra e o espírito militarista, contudo, passaram a ser vistas como um valor positivo na sociedade europeia. Se desenvolve a ideia de que só as nações fortes e poderosas sobrevivem.