POR UM BRASIL MODERNO! ENTRE A TRADIÇÃO E A VANGUARDA.

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Transcrição da apresentação:

POR UM BRASIL MODERNO! ENTRE A TRADIÇÃO E A VANGUARDA

MANIFESTO FUTURISTA “Poetas futuristas! Eu vos ensinei a odiar as bibliotecas e os museus, preparando-vos para odiar a inteligência, despertando em vós a divina intuição (...). Mediante a intuição, venceremos a hostilidade aparentemente irredutível que separa a nossa carne humana do metal do motor (...). Nós queremos dar, em literatura, a vida do motor, novo animal instintivo...” (Marinetti, Manifesto futurista, 1909)

A VANGUARDA: PAULICÉIA DESVAIRADA “Deus recortou a alma da Paulicéia num cor de cinza sem odor... Oh! Para além vivem as primaveras eternas!... Mas os homens passam sonambulando... [...] São Paulo é um palco de bailados russos. Sarambandam a tísica, a ambição, as invejas, os crimes e também as apoteoses de ilusão... Mas o Nijinsky sou eu! (Mario de Andrade, Paulicéia desvairada, 1921)

A FORÇA DA TRADIÇÃO: OLIVEIRA VIANNA E ALBERTO TORRES “Além da influência católica, revelava-se o que me parece ter sido outra fonte de inspiração de Oliveira Vianna: as raízes rurais. O ruralismo manifestava-se com seus valores paternalistas, familistas, pessoalistas. Oliveira Vianna orgulhava-se de ser fazendeiro, de ter por trás de si quatro gerações de fazendeiros. Nunca vendeu a fazenda do Rio Seco, embora só lhe desse prejuízo (...). Para Oliveira Vianna, o Estado ele próprio era patriarcal, que sua tutela sobre a nação tinha a marca do poder familiar que buscava harmonizar a grande família brasileira sob sua autoridade (...). A abolição, seguida da República, inaugurou um mundo novo (...). Para Oliveira Vianna, como para muitos republicanos, estava claro que o federalismo republicano não se prestava à tarefa.” (CARVALHO, José Murilo, “A utopia de Oliveira Vianna”)

1922: A NAÇÃO FAZ CEM ANOS O centenário da independência ( ) o que fomos? o que somos? o que seremos? A identidade do Brasil moderno campo ou cidade? tradição ou vanguarda? indústria ou agricultura? A cabeça do Brasil moderno: Rio de Janeiro ou São Paulo?

A MODERNIDADE DEPOIS DA GUERRA A relatividade de Einstein; o nacionalismo; a sociedade de massas e as lideranças autoritárias; a crise do liberalismo. SEMANA DE ARTE MODERNA (fevereiro de 1922) O Modernismo paulista: a Paulicéia desvairada; as raízes populares (folclore; arte popular); o antropofagismo (digerir o que vem de fora e devolver como produto nacional); Macunaíma, o herói sem caráter (1928)

POR UMA ARTE MODERNA! Queremos luz, ar, ventiladores, aeroplanos, reivindicações obreiras, idealismos, motores, chaminés de fábricas, sangue, velocidade, sonho, na nossa arte! E que o rufo de um automóvel, nos trilhos de dois versos, espante da poesia o último deus homérico, que ficou, anacronicamente, a dormir e sonhar, na era do jazz band e do cinema, com a flauta dos pastores da Arcádia e dos seios de Helena!” (Discurso de Menotti del Picchia na Semana de Arte Moderna)

MANIFESTO ANTROPOFÁGICO (1928) Só a antropofagia nos une. Socialmente. Economicamente. Filosoficamente. Tupi, or not tupi that is the question. Queremos a revolução Caraíba. Maior que a revolução Francesa. A unificação de todas as revoltas eficazes na direção do homem. Sem nós a Europa não teria sequer a sua pobre declaração dos direitos do homem. Contra as elites vegetais. Em comunicação com o solo. Nunca fomos catequizados. Fizemos foi Carnaval. O índio vestido de senador do Império. Antes dos portugueses descobrirem o Brasil, o Brasil tinha descoberto a felicidade. A alegria é a prova dos nove. Oswald de Andrade. Em Piratininga Ano 374 da Deglutição do Bispo Sardinha