Saúde Reproductiva Planeamento Familiar Libânia Araújo.

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Transcrição da apresentação:

Saúde Reproductiva Planeamento Familiar Libânia Araújo

1.Objectivos 2.Eficácia 3.Orientações específicas sobre métodos contraceptivos Planeamento Familiar

1.Contracepção oral hormonal 2.Contracepção hormonal injectável e implantes 3.Contracepção hormonal em sêlos 4.Dispositivo intra-uterino 5.Preservativo feminino 6.Espermicida 7.Preservativo feminino 8.Diafragma 9.Abstinência periódica 10.Contracepção cirúrgica 11.Contracepção de emergência Planeamento Familiar

Saúde Reproductiva: vida sexual satisfatória e segura capacidade decidir quando e com que frequência o casal se pretende reproduzir Direito de homens e mulheres à informação e acesso a métodos de planeamento familiar seguros Planeamento Familiar

Promover a vivência da sexualidade de forma saudável e segura Regular a fecundidade segundo o desejo do casal Reduzir a mortalidade e morbilidade materna, perinatal e infantil Reduzir a incidência das DST e suas consequências, nomeadamente a infertilidade Melhorar a saúde e o bem-estar da família Objectivos

Devem especialmente ser orientadas para planeamento familiar as mulheres: 1.Doença crónica que contra-indique uma gravidez não programada 2.Paridade≥4 3.Adolescentes 4.Intervalo entre gravidezes inferior a 2 anos 5.Puérperas Objectivos

1.Criar empatia (escutar, clima de confiança) 2.Interagir (encorajar o casal a falar, pôr questões) 3.Adequar a informação às necessidades do casal (adolescente, casal recém casado, etc) 4.Evitar informação excessiva 5.Fornecer o método escolhido 6.Assegurar que a informação foi compreendida Aconselhamento

Cada pedido de contracepção deve ser analisado individualmente, considerando o risco/benefício do seu uso Aconselhamento

O melhor índice para avaliar a eficácia a longo prazo de determinado método contraceptivo é dado pelo Índice de Pearl Taxa de gravidezes por 100 mulheres/ano Eficácia da contracepção

Tipos: 1. Combinado: contém estrogénio (17β- etinilestradiol) e progestagéneo (gestodeno, levonorgestrel, acetato de ciproterona, etc) - monofásico - trifásico 2. Progestativo: contém só progestagéneo Contracepção Oral Hormonal Em Portugal são todos de baixa dosagem (15-30 µg de etinilestradiol)

1.Eficaz, segura e reversível (não altera a fertilidade após suspensão) 2.Outros benefícios (regulação ciclos menstruais, reduz dismenorreia, prevenção de DIP, gravidez ectópica, ca ovário e endométrio, cistos funcionais ovário) 3.Poucos efeitos colaterais 4.Complicações e CI raras 5.Exige o compromisso diário da mulher 6.Amamentação: progestativos 7.Não protege das DTS Contracepção Oral Hormonal

Eficácia Combinada: gravidezes em 100 mulheres/ano Progestativo: gravidezes em 100 mulheres/ano Depende da utilização correcta, regular e continuada

Contracepção Oral Hormonal Indicações: ACO combinado: - Método eficaz -Outros benefícios (ex: alívio da dismenorreia) -ACO progestativo: - CI para estrogénios -- mulheres no climatério -- Durante o aleitamento materno

Contracepção Oral Hormonal Contra-Indicações absolutas: 1.Gravidez 2.Hemorragia genital anormal sem diagnóstico conclusivo 3.AVC, doença arterial cerebral ou coronária, tromboflebite e doença predispondo a acidentes tromboembólicos 4.Neoplasia hormonodependente 5.Doença hepática crónica ou em fase activa, tumor hepático 6.Icterícia colestática na gravidez e colelitíase 7.Tabagismo em idade >35 anos

Contracepção Oral Hormonal Contra-Indicações relativas: 1.Diabetes mellitus (com compromisso vascular, renal, oftalmológico ou outro é CI absoluta) 2.Hipertensão arterial (≥160/100 mmHg é CI absoluta) 3.Hiperlipidémia 4.Depressão grave 5.Síndrome de má absorção 6.Cefaleia grave, tipo enxaqueca 7.Epilepsia e outras doenças cuja terapêutica possa interferir com a pílula 8.Varizes acentuadas (por maior risco tromboembólico) Obriga a um controlo periódico cuidadoso (avaliação TA, peso, exame mamário, exame ginecológico, Citologia cervical)

Contracepção Oral Hormonal Efeitos colaterais : Náuseas e vómitos Diminuição na quantidade e duração do fluxo menstrual Spotting Mastodinia Alteração do peso Depressão

Contracepção Oral Hormonal 1.Início no 1º dia da menstruação 2.Tomar diariamente à mesma hora durante 21 dias 3.Interromper 7 dias 4.Recomeçar nova embalagem 5.Se esquecimento: tomar até <12 h 6.Diminuição eficácia se diarreia/vómitos 7.Diminuição da eficácia: anti-epilepticos (fenitoína, carbamazepina, barbituratos, excepto valproato de sódio); espironolactona, rifampicina

Contracepção Hormonal Injectável Muito eficaz, segura, reversível Longa duração (não exige compromisso diário da mulher) Em qualquer idade Sem efeitos colaterais do estrogénio Provoca irregularidades mentruais (spotting/amenorreia) Pode provocar atraso de alguns meses no retorno da fertilidade Benefício em certas situações: epilepsia, doenças hemolíticas, baixo nível socio-económico Diminui o risco de DIP, ca endométrio e gravidez ectópica Sem efeitos significativos sobre factores da coagulação, fibrinólise, TA ou função hepática

Contracepção Hormonal Injectável Indicações 1.Quando é necessário um método de grande eficácia e não são desejáveis outros métodos (ex: tuberculose, epilepsia, mulheres que recusem DIU, portadores de deficiência mental, fumadoras>35A) 2.Anemia das células falciformes, endometriose 3.Pós-parto

Contracepção Hormonal Injectável Depo-Provera 150 mg (DMPA) – acetato de medroxiprogesterona, solução aquosa Eficácia: 0.0 a 1,3 gravidezes por 100 mulheres/ano

Contracepção Hormonal Injectável Uma injecção i.m. até ao 7º dia do ciclo e repetida de 12 em 12 semanas

Contracepção Hormonal Injectável Desvantagens: Irregularidades do ciclo menstrual (spotting/amenoreia) Atraso de alguns meses no retorno da fertilidade Aumento do apetite e aumento de peso Em certas mulheres: cefaleias, mastodinia, acne, queda de cabelo Não protege contra DST

Contracepção Hormonal Injectável Contra-Indicações absolutas: 1.Gravidez 2.Neoplasias hormonodependentes (carcinoma do endométrio em doses elevadas) 3.HTA grave 4.Diabetes mellitus com lesões vasculares 5.Antecedentes de acidente cardiovascular tromboembólico 6.Doença hepática em actividade

Contracepção Hormonal Injectável Contra-Indicações relativas: Hemorragia vaginal não esclarecida Mulheres que desejam engravidar após suspensão do método Mulheres que não aceitam as irregularidades do ciclo

Vantagens: - Pode ser retirado em qualquer momento, não afectando a fertilidade - Contracepção muito eficaz por 3 anos - Redução dos cataménios ou amenorreia - Indicado em mulheres com CI para estrogénios - Não necessita de compromisso diário da mulher - Eficácia não afectada por vómitos ou diarreia Desvantagens - Irregularidades menstruais, aumento de peso, acne, distensão abdominal, alterações de humor Vantagens: - Pode ser retirado em qualquer momento, não afectando a fertilidade - Contracepção muito eficaz por 3 anos - Redução dos cataménios ou amenorreia - Indicado em mulheres com CI para estrogénios - Não necessita de compromisso diário da mulher - Eficácia não afectada por vómitos ou diarreia Desvantagens - Irregularidades menstruais, aumento de peso, acne, distensão abdominal, alterações de humor Contracepção Hormonal libertação lenta – Implantes (Implanon®)

Colocação: 1. Inserido entre o 1º e 5º dia do cataménio 2. Anestesia local 3. Colocação do implante na face interna do braço esquerdo, subdérmico 4. Duração: 3 anos Implante - Contracepção Hormonal libertação lenta

Dispositivo Intra-uterino Eficaz, reversível e de longa duração Tipos: Dispositivos inertes de polietileno (não comercializados em Portugal) Dispositivos activos: com cobre (Multiload) Com cobre e prata (Nova-T) Com levonorgestrel (Mirena)

Dispositivo Intra-uterino Os DIU de cobre podem permanecer no útero por pelo menos 5 anos Mirena: 5-7 anos O DIU CuT-380 A, tem uma eficácia de pelo menos 10 anos

Dispositivo Intra-uterino Eficácia: gravidezes em 100 mulheres ano Eficácia aumenta com os anos de utilização DIU deve permanecer no útero até um ano após a menopausa

Dispositivo Intra-uterino Vantagens: A acção do DIU não depende da mulher Sem efeitos sistémicos Rápido retorno aos níveis de fertilidade Não interfere com o acto sexual ou amamentação Redução da gravidez ectópica Desvantagens: Não protege contra DST Necessita profissional treinado para a sua colocação DIP em mulheres com história de DST

Dispositivo Intra-uterino Indicações: 1.Mulheres com filhos que pretendam contracepção eficaz 2.Mulheres com CI para ACO 3.Fumadoras >35A 4.Mulheres que com frequência esquecem a pílula 5.Mirena em mulheres com aumento do fluxo menstrual

Dispositivo Intra-uterino Contra-Indicações Absolutas: 1.Gravidez 2.DIP activa ou episódios recorrentes 3.Hemorragia uterina anormal sem diagnóstico 4.Suspeita de neoplasia uterina 5.Anomalias da cavidade uterina 6.Doentes com medicação imunossupressora 7.Doentes HIV+ ou SIDA 8.Alergia ao cobre e doença de Wilson

Dispositivo Intra-uterino Contra-Indicações Relativas: 1.Gravidez ectópica anterior 2.Um episódio único de DIP 3.Fibromas uterinos (desde que não deformem a cavidade e não provoquem hemorragia) 4.Nulíparas 5.Doença cardíaca valvular 6.Medicação habitual com corticoesteróides sistémicos

Dispositivo Intra-uterino Efeitos colaterais: 1.Dor pélvica 2.Spotting 3.Mentruações mais abundantes (o Mirena reduz o fluxo mentrual) 4.Aumento da secreção muco ( o Mirena reduz)

Dispositivo Intra-uterino Complicações Expulsão Infecção pélvica Gravidez Migração

Dispositivo Intra-uterino Inserção: Exame ginecológico (tamanho e posição do útero) Colocação nos últimos dias do cataménio Introduzir o espéculo na vagina, visualizar o colo do útero e as paredes da vagina e desinfectar com uma solução antiséptica Prender o colo do útero com uma pinça de Pozzi, fazer uma ligeira tracção para corrigir a flexão uterina Introduzir um histerómetro e determinar o tamanho e orientação da cavidade uterina Montar o DIU no interior da cânula antes da inserção

Dispositivo Intra-uterino Inserção: DIU colocado na cavidade uterina através do canal cervical, ficando apenas no exterior os fios do DIU que devem ser cortados a cerca de 2 cm do OCE

Dispositivo Intra-uterino Complicações da Inserção: Dores e contracções uterinas Hemorragia do colo Lipotímia por reacção vagal (rara) Perfuração

Dispositivo Intra-uterino Vigilância: 4 a 6 semanas após colocação e depois cada 6 meses-1 ano Visualizar fios de Diu, Citologia cervical Avaliar queixas (algias pélvicas, leucorreia)

Preservativo Masculino 1.Evita a gravidez e diminui o risco de contrair DST 2.Sem efeitos sistémicos 3.A eficácia depende da utilização correcta e sistemática 4.Pode ser usado juntamente com outro método contraceptivo para protecção das DST 5.Quem utiliza o preservativo deve ser informado sobre a possibilidade de recurso à contracepção de emergência

Preservativo Masculino Eficácia: 5-10 gravidezes em 100 mulheres/ano

Preservativo Masculino Desvantagens: Alergias Se não usado correctamente pode rasgar durante o coito ou ficar retido na vagina Pode interferir negativamente com o acto sexual

Preservativo Masculino 1.Abrir a embalagem com cuidado para não danificar o preservativo 2.Colocar o preservativo no início do acto sexual, com o pénis em erecção e antes de qualquer contacto 3.Aplicar o preservativo sobre a glande, assegurando-se que o reservatório não fica insuflado 4.Empurrar o anel do preservativo, desenrolando-o até à base do pénis 5.Retirar logo após ejaculação 6.Utilizar uma única vez

Espermicida Usado como coadjuvante de outros métodos contraceptivos Oferece alguma protecção contra DST (menos que preservativos) Não são teratogénicos Tipos: Cremes Espumas Esponjas Cones e comprimidos vaginais

Espermicida Eficácia: Elevada taxa de falha Quando usados isoladamente gravidezes em 100 mulheres/ano

Espermicida Utilização: 1.Introduzir o espermicida profundamente na vagina 2.Intervalo entre a aplicação do espermicida e a relação sexual pode atingir até 60 minutos

Preservativo Feminino Eficácia: cerca de 10 gravidezes em 100 mulheres/ano Vantagens: 1.Protege contra DST 2.Sem efeitos sistémicos 3.Mais resistente que o preservativo masculino 4.Pode ser colocado em qualquer momento antes da penetração do pénis Desvantagens: 1.Dificuldade na utilização

Preservativo Feminino Segurar no preservativo estreitando o anel interior com os dedos indicador e polegar. Com a outra mão, afastar os pequenos lábios enquanto se introduz o preservativo profundamente na vagina Não existe no mercado Português

Diafragma Eficácia: 15 gravidezes em 100 mulheres/ano Vantagens: 1.Diminui o risco de DIP 2.Sem efeitos sistémicos 3.Não interfere com o acto sexual (pode ser inserido 24 horas antes) Desvantagens: 1.Dificuldade na utilização

Abstinência periódica Tipos: 1.Método do calendário 2.Método das temperaturas basais 3.Método do muco cervical Eficácia: 2 a 20 gravidezes em 100 mulheres/ano

Abstinência periódica Vantagens: 1.Sem efeitos físicos 2.Pode ser usado para evitar a gravidez ou engravidar, de acordo com o desjo do casal 3.É aceitável para alguns grupos religiosos que rejeitam ouros métodos 4.Envolve o homem no planeamento

Abstinência periódica Desvantagens: 1.Pode requerer um longo período de abstinência 2.Geralmente são necessários 3 a 6 ciclos para identificar o período fértil 3.Não protege contra DST 4.É necessária uma atenção cuidada das modificações fisiológicas do corpo da mulher e registo diário dos dados

Abstinência periódica I.Método do calendário: Óvulo: 24 horas Espermatozóide: 72 horas Considerando ciclos anteriores (3-6 ciclos): 1.Subtrair 11 dias ao ciclo mais longo e 18 dias ao ciclo mais curto 2.O período de abstinência corresponde ao período fértil Ex: Mulheres com ciclos menstruais entre 25 a 30 dias = =19 Período de abstinência entre o 7º e 19º dia, inclusivé

Abstinência periódica II.Método das temperaturas basais: 1.Subida da temperatura basal a meio do ciclo é precedida de uma ligeira descida que corresponde à ovulação 2.Após 3 dias de temperatura elevada, foi ultrapassado o período fertil

Abstinência periódica II.Método das temperaturas basais: 1.Medição diária da temperatura, durante 3 a 4 minutos, usando o mesmo local (vagina, recto) 2.Manhã, antes de qualquer actividade e após 4 a 5 horas de reposo 3.Registo da temperatura num gráfico

Abstinência periódica III.Método do muco cervical: O muco cervical aumenta em volume e viscosidade durante o período periovulatório (filância pode atingir os cm) O periodo fertil tem início no 1º dia em que se observam alterações do muco (7 a 14 dias) Os dias subsequentes a 3 dias sem muco são considerados inférteis

Contracepção Cirúrgica Lei 3/84 Esterilização voluntária só pode ser praticada por maiores de 25 anos, mediante declaração escrita assinada excepto por razões de ordem terapêutica Aconselhamento: 1.Informar que é um método cirúrgico 2.Avaliar alternativas 3.Método permanente 4.Arrependimento (jovens, poucos filhos, não casadas, pós-parto)

Contracepção Cirúrgica Tipos: 1.Minilaparotomia: infra-umbilical (até ao 7º dia pós- parto) 2.Supra-púbica (em qualquer data após a 6ª semana pós-parto) 3.Laparoscopia Eficácia: 0,5-1,8 gravidezes em 100 mulheres/ano

Contracepção Cirúrgica Vantagens: 1.Contracepção segura, eficaz e definitiva 2.Sem efeitos colaterais ou riscos para a saúde 3.Não interfere com o acto sexual 4.Pode ser realizado em regime de ambulatório

Contracepção Cirúrgica Desvantagens: 1.Procedimento cirúrgico 2.Reverter o método é difícil 3.Complicações: infecção, hemorragia 4.Nos casos de falha do método, há maior risco de gravidez ectópica 5.Não protege contra DST

Contracepção Cirúrgica Vasectomia É um procedimento cirúrgico simples e rápido Não produz impotência Após a cirurgia continua a haver ejaculação, embora sem espermatozóides Eficácia: 0,15 gravidezes por 100 homens/ano

Contracepção Cirúrgica Desvantagens: Cirúrgico Complicações: infecção, hemorragia, hematoma do escroto Não é imediatamente eficaz: as primeiras 20 ejaculações podem ter espermatozóides; obriga ao uso de outro método nos primeiros 3 meses Não protege contra DST

Contracepção de Emergência Único método que pode ser usado após a relação sexual, para prevenir a gravidez no caso de um acidente contraceptivo ou numa relação não desejada; particular interesse no caso de violação

Contracepção de Emergência 1.Método Yuzpe: contracepção oral combinada 2.Método de DIU

Contracepção de Emergência 1.Método Yuzpe: contracepção oral combinada 8 comprimidos de um CO contendo 30 µg de etinilestradiol e 150 µg de levonorgestrel em 2 tomas, com intervalo de 12 horas Eficácia: 2 gravidezes em cada 100 mulheres

Contracepção de Emergência Indicação: Para prevenir a gravidez, quando tiver ocorrido uma relação sexual desprotegida no periodo prévio de 72 horas

Contracepção de Emergência Contra-indicação: 1.Gravidez 2.É segura mesmo em mulheres com CI para uso prolongado de C. hormonal

Contracepção de Emergência Efeitos colaterais: Náuseas e vómitos

Contracepção de Emergência Necessidade de utilizar outro método contraceptivo em próximas relações sexuais (preservativo) até ao aparecmento da menstruação seguinte Possiveis alterações da próxima menstruação (atrasar ou adiantar) Necessidade de voltar à consulta se atraso superior a uma semana Eventual contacto com DST

Contracepção de Emergência DIU com cobre pode ser inserido no período máximo de 5 dias após a relação sexual não protegida