AUTORIZADO PELA FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA - FEB Paulo e Estevão - 1 ESPÍRITO : EMMANUEL MÉDIUM : CHICO XAVIER OBRA : “Paulo e Estevão” EDIÇÃO : FEB – 1a Edição - 1942 DESENHO : MOZART COUTO ESTÚDIO : CENA & AÇÃO AUTORIZADO PELA FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA - FEB

Não é possível desenvolver nenhum trabalho cristão sem o perdão Propósito da Obra: Ressalta a importância do Cristianismo Primitivo “Não se trata de uma homenagem a Paulo, o convertido de Damasco não necessita das nossas mesquinhas homenagens” Justiça à Estevão: Emmanuel: “Sem Estêvão não teríamos Paulo de Tarso” Primeira dupla de trabalho do Cristianismo- vítima e Verdugo juntos por 30 anos Não é possível desenvolver nenhum trabalho cristão sem o perdão Emmanuel completa de forma poética e literária todas as informações que faltam em Atos Ex: “Paulo corta os cabelos antes de seguir para Cencréia” -TARSO- TURQUIA- PROVÍNCIA ANEXADA AO IMPÉRIO ROMANO -3 UNIVERSIDADES: ALEXANDRIA, ATENAS E TARSO -Emmanuel: “Nào se trata de uma homenagem ao Apostolo Paulo, o convertido de Damasco não necessita das nossas mesquinhas homenagens” -Cristianismo genuíno- quando Jesus atuava diretamente na condução e divulgação do seu Evangelho -Todo trabalho divino parte e tem destino nos nossos corações

Riqueza de Detalhes da obra Prova intelectual da imortalidade da alma- dados, minúcias históricas com profundidade numa época em que não haviam pesquisas “Obra dos Espíritos” Emmanuel Recontitui historicamente, socialmente, liguisticamente, culturalmente o primeiro século do Cristianismo Traça o perfil dos apóstolos Nos dá a certeza de que o Espiritismo é o Cristianismo Redivivo pois está em sintonia com o trabalho dos Apóstolos

Curiosidades Emmanuel tem acesso aos arquivos no mundo espiritual Paulo e Estevão comparecem em Pedro Leopoldo Emmanuel retifica todas as datas, locais e circunstâncias dos fatos descritos no Evangelho *Problemas das Cartas- Cap. VII- As Epístolas No cap. IV- Emmanuel esclarece o fato de Paulo falar perfeitamente a língua grega Machismo de Paulo- Diálogo com Abigail

Nossa história se inicia no ano 34 da Era Cristã, na cidade de Corinto, capital da província de Acaia na Grécia. Reedificada por Júlio Cesar, sua cultura era bastante diferente do gosto intelectual dos gregos, misturando em suas praças os templos mais diversos, devido à grande heterogeneidade de raças e credos, transformando a cidade em núcleo de convergência de todos os aventureiros da época. Ao lado do aspecto soberbo, havia as misérias morais que corrompiam os costumes. Nesse ano grande revolta de escravos trouxera a Corinto um enorme contingente de militares romanos, o que fez com que as residências e lojas ficassem envolvidas em profundo silêncio. O chefe romano nessa ocasião era Licínio Minúcio, que chegara ao poder utilizando os recursos da intriga e da calúnia.

JOCHEDEB

JEZIEL E ABIGAIL

DESESPERO

INCÊNDIO

Lágrimas e sacrifícios

FLAGELO E MORTE

RUTH E ZACHARIAS

NAS GALÉS

SÉRGIO PAULO

O LADRÃO- Irineu

A CASA DO CAMINHO

PEDRO Pergaminhos

Jerusalém- ano 35-SAULO E SADOC

PLANOS PARA O CASAMENTO

SAULO NA CASA DO CAMINHO “Onde o senso de vossa doutrina estranha e absurda? Como ousais proclamar a falsa supremacia de um nazareno obscuro sobre Moisés? Quem era esse Cristo? Não foi um simples carpinteiro?”

ANTE O SINÉDRIO

O EMBATE

GAMALIEL VISITA O “CAMINHO” No final da visita Pedro presenteou Gamaliel com uma cópia dos escritos de Mateus (Levi), e o doutor da Lei prometeu que estudaria os princípios do Evangelho do Cristo. Antes de se retirar, o sábio rabino, felicitou os companheiros de Jesus e antevendo o risco de perseguições futuras recomendou-lhes que não se esquecessem das práticas judaicas. Samônio- amigo de Gamaliel

SAULO VAI ATÉ O “CAMINHO”

O JULGAMENTO DOS APÓSTOLOS

O CONVITE A ABIGAIL

ESTÊVÃO ABENÇOA SAULO E A IRMÃ Sentindo-se morrer e preocupado perguntou a Abigail com quem ela ficaria. Ingenuamente Abigail apontou Saulo, dizendo-lhe que ele era seu noivo. Jeziel sorriu confortado e disse-lhe que ela ficaria em boas mãos, pois Saulo, deveria ser um homem bom e generoso, uma vez que havia defendido Moisés até o fim. Acrescentou ainda que quando ele, Saulo, conhecesse Jesus, servilo-ia com o mesmo fervor.

GAMALIEL CRISTÃO Saulo leva a noiva febril a Jope e abandona afim de nunca mais voltar. Na volta foi procurado pelo velho mestre Gamaliel, que lhe pediu que liberasse o corpo de Estevão a fim de que os galileus do “Caminho” lhe dessem sepultura digna. Saulo ficou surpreso com o pedido e Gamaliel esclareceu que assim agia em nome da amizade que tinha por Pedro e também porque lendo os textos de Levi, sobre a vida do Mestre Nazareno, havia mudado profundamente os seus conceitos sobre a vida.

SAULO VISITA ABIGAIL Saulo se torna um fanático cruel, odiando o Narento e a todos que se inclinasem à suas idéias As saudades da noiva o fazem retornar à casinha de jope e a encontra doente dos pulmões, à beira da morte Zacarias conta a triste história de Abigail e menciona que o velho Ananias a consolava com as idéias do evangelho

ABIGAIL CRISTÃ Ao vê-lo Abigail esboçou um sorriso e disse-lhe “- Ontem depois que você partiu senti que alguém se aproximava enchendo o quarto de luz, era Jeziel. Disse-me que ainda hoje eu seria levada à vida espiritual e me esclareceu que Jesus o ama Saulo e que tem grandes esperanças em você”.

A MORTE DE ABIGAIL

SAULO INDAGA POR ANANIAS

REFLEXÕES DE SAULO: Ele próprio não saberia explicar o que se passava REFLEXÕES DE SAULO: Ele próprio não saberia explicar o que se passava. Dentre todas as lembranças, as figuras de Estevão e de Abigail destacavam-se instigando outras interrogações. Porque os dois irmãos haviam adquirido tanta ascendência em todos os problemas do seu destino? Possuía amigos importantes, mas em nenhum deles encontrou qualidades morais semelhantes às daquele jovem pregador do “Caminho”. A CAMINHO DE DAMASCO

ESTRANHO ACONTECIMENTO

“SENHOR, O QUE QUERES QUE EU FAÇA?” Emocionado, confuso, Saulo interrogou em voz trêmula e receosa: “Quem sois vós, Senhor?”. Aureolado de luz balsâmica e num tom de inconcebível doçura o Senhor respondeu: “- Eu sou Jesus!...” Então, o orgulhoso e inflexível doutor da Lei curvou-se para o solo em pranto convulsivo. Dir-se-ia que o apaixonado rabino de Jerusalém fora ferido de morte experimentando num momento a derrocada de todos os princípios que lhe conformaram o espírito e o nortearam até então, na vida. Diante dos olhos tinha agora aquele Cristo magnânimo e incompreendido. Os pregadores do Caminho não estavam iludidos! A palavra de Estevão era a verdade! A crença de Abigail era real. Aquele era o Messias! A história da sua ressurreição era verdadeira. Que amor deveria animar o coração do Messias, para que viesse encontrá-lo nas areias do deserto, a ele, Saulo, que se arvorara em perseguidor implacável dos discípulos mais fiéis. Num instante percebeu que forças profundas o haviam compelido a cada momento, desde o encontro com Estevão, à meditação dos novos ensinamentos. O Cristo chamara-o por todos os meios e de todos os modos. A visão de Jesus renovava-lhe inteiramente as concepções religiosas. Banhado em pranto como nunca lhe acontecera na vida, fez alí mesmo sob o olhar assombrado dos companheiros e ao calor escaldante sob o sol meio-dia, disse: 34 “- Senhor, que queres que eu faça.”   “SENHOR, O QUE QUERES QUE EU FAÇA?”

“Já não sou eu quem vive, mas o Cristo vive em mim” Gálatas 2:20

Fim da primeira parte