Antes de 1970 o Missal Romano Depois da reforma litúrgica o Missal do Concílio Vaticano II o Leccionário Breve introdução histórica: Orações Leituras Em Latim: cânticos, leituras, orações. Do Leccionário servem-se os ministros que proclamam a Palavra de Deus.

1.A história do Leccionário da Missa 1.No princípio: a Bíblia judaica ~ o Antigo Testamento; 2.Anos 50 e 90: os Evangelhos e as Cartas dos Apóstolos ~ o Novo Testamento; 3.As notas nas margens da Bíblia ~ para indicar onde começava e terminava cada leitura, assim como o dia destinado (a primeira organização das leituras); 4.Anotações marginais copiadas para listas ~ as primeiras e últimas palavras do texto para facilitar a procura ~ fazer ler o mesmo texto todos os anos; 5.Por fim, a partir de 700: livros com o texto completo das leituras, dispostas pela ordem do calendário. Nasce, assim, o Leccionário.

2. Leitura abundante, variada e adaptada da Palavra de Deus “Prepare-se para os fiéis, com maior abundância, a mesa da palavra de Deus: abram-se mais largamente os tesouros da Bíblia, de modo que, dentro de um período de tempo estabelecido, sejam lidas ao povo as partes mais importantes da Sagrada Escritura.” Sacrosanctum Concílium, n. 51

3. Tesouros bíblicos dispostos por ordem Três objectivos: 1.Distinguir os domingos dos dias da semana 2.Ler a melhor parte da palavra revelada num determinado número de anos 3.As festas dos santos e as festas especiais no decurso de cada ano Leccionário dominical Leccionário ferial Anos A,B e C – ciclo dominical Anos pares e ímpares – ciclo ferial Leccionário Santoral Leccionário para as diversas circunstâncias

4.Finalidade pastoral do Leccionário 1.Nos domingos e dias festivos ~ as passagens mais importantes da palavra revelada; 2.Nos dias durante a semana (dias feriais) ~ uma segunda série de textos com os quais de certo modo se completa o anúncio da salvação; 3.Nos domingos e dias feriais da Páscoa e do Natal, da Quaresma e do Advento ~ uma escolha e distribuição que pretende levar os fiéis a conhecer mais profundamente a fé que professam e a história da salvação; 4.A conveniência de todos os fiéis, em qualquer assembleia litúrgica, poderem escutar as mesmas leituras, em determinados dias e tempos, meditando-as e aplicando-as às circunstâncias concretas…

5.Características do Leccionário actual 1.Leccionário dominical e festivo: a)Três leituras; b)Ciclo de três anos; c)A escolha das leituras. 2.Leccionário ferial: a)Duas leituras; b)Nas férias do Advento, Natal, Quaresma e Páscoa as leituras nunca variam; c)Nos dias feriais do Tempo Comum muda a primeira leitura cada dois anos (pares e ímpares), excepto o Evangelho que nunca varia; d)A harmonização por temas nas férias dos tempos especiais e a leitura semi-contínua nas férias do Tempo Comum.

5.Características do Leccionário actual (cont.) 3. Leccionário santoral: a)O Próprio ~ para as solenidades, festas e memórias dos santos; b)Comum dos santos para os mártires, os pastores, as virgens e outros… 4.Leccionário para as missas rituais, votivas, defuntos e para as diversas circunstâncias 5. Leccionário para as Missas da Virgem Santa Maria

Outros Livros 6.O Evangeliário 7.A Oração Universal para os Domingos e dias festivos

Domingos e Solenidades ANQP Pares e Ímpares Feriais (Dias da semana)

6. Critérios seguidos na selecção e ordenamento das leituras 1.Livros reservados para determinados tempos litúrgicos: a)Actos dos Apóstolos »»»»»»» Tempo Pascal b)Evangelho de São João »»»»»» Últimas semanas da Quaresma e Tempo Pascal c)Profeta Isaías »»»»»»»»»»»»» Tempo do Advento 2. A extensão dos textos é média; as narrações mais longas; os textos doutrinais mais breves; para os textos demasiado longos existem também forma breve. 3. Aos domingos e solenidades, sempre que possível, evitam-se os textos demasiado difíceis.

7. Faculdade de escolher algumas leituras 1.Só o presidente da assembleia tem a faculdade de escolher entre os textos propostos conforme lhe for permitido; os leitores não têm essa faculdade. 2.Nas Missas com duas leituras antes do Evangelho, devem fazer-se ambas, a não ser que a Conferência Episcopal decida outra coisa. 3.À semana, as leituras lêem-se do Leccionário indicado para cada dia, a não ser que coincida uma solenidade, uma festa ou uma memória com leituras próprias. 4.Quando as celebrações dos Santos tem leituras próprias devem ler-se em vez das leituras feriais, mesmo que sejam só memórias.

8. Familiarizar o leitor com o Leccionário

9. O Salmo responsorial e o outro cântico

10. A apresentação gráfica das leituras Título Texto propriamente dito Aclamação Texto que não se lê

11. A preparação das leituras pelo leitor PREPARAÇÃO TÉCNICA Conjunto de conhecimentos e orientações que tornam o leitor cada vez mais apto para a arte de ler diante de uma assembleia. 1.Descobrir a riqueza dum texto: 1.1. As palavras 1.2. A frase 1.3. As pausas breves ou longas e pontos de apoio

11. A preparação das leituras pelo leitor (cont.) 1. As palavras 2. A frase 3. As pausas breves / ou longas // e pontos de apoio ///

12. A preparação próxima da leitura Uma equipa de leitores: O dom; A rotatividade; Organização (saber antecipadamente…) Compreender o texto e prepará-lo: a)Saber que leitura vai fazer; b)Ler o texto pela primeira vez; c)A consulta do dicionário (da língua e bíblico); d)Análise e divisão do texto; e)Descobrir as ideias mestras da leitura para transmissão.

12. A preparação próxima da leitura (cont.) O género literário do texto: a)Os textos não são iguais: Deus falou de muitas maneiras e serviu-se de homens com temperamentos diferentes…; b)Descobrir o género do texto; c)Não proclamar tudo do mesmo modo. A título de sugestão: Com entusiasmo »»»»»»» Esperança »»»»»» Advento Com Alegria »»»»»»» Natal, Epifania e Páscoa Mais devagar e simplicidade »»»»»»» Verdades fundamentais da fé Mais grave e solene »»»»»»»»»»»»» Na Paixão do Senhor Tom de encorajamento fraterno »»»»»»»» Textos exortativos

12. A preparação próxima da leitura (cont.) O tom da leitura: a)Tom neutro = monotonia; b)Tom declamatório = da dramatização; c)Tom natural = conversação.

O Leccionário não é a Bíblia toda, mas a fina flor da Palavra que ela contém.