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PublicouDaniel Lombardi Fagundes Alterado mais de 8 anos atrás
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1.A Revelação divina 2.Os livros da Bíblia 3.A integridade da Bíblia 4.Livros inspirados e verdade da Bíblia 5.O cânone das Escrituras 6.Santidade e unidade de ambos os Testamentos 7.A interpretação da Bíblia 8.As ideias mestras da Antiga Aliança 9.A Nova Aliança de Cristo 10.A Escritura na vida da Igreja Aulas previstas: Conhecer a Bíblia Aula 5 O Cânone das Escrituras
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1/13 Tradição, Igreja e Bíblia Os livros sagrados chamam-se também canónicos: eles são o «cânone» ou a «lei» da verdade revelada por Deus. A Tradição apostólica estabeleceu o cânone da Bíblia, quer dizer, reconheceu como inspirados e sagrados aqueles livros, não depois de longas investigações científicas mas sim sob a condução do Espírito Santo que nela actua e a leva ao conhecimento da verdade plena.
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2/13 A Bíblia como literatura normativa Como é que sabemos quais são os livros inspira- dos? Ou quais os critérios válidos para discernir que um livro bíblico é inspirado? A Igreja discerniu os escritos que devem ser conservados como Sagrada Escritura guiada pelo Espírito Santo e à luz da Tradição viva que recebeu. Um livro diz-se inspirado por ter Deus como autor principal. Um livro chama-se canónico, porque, sendo inspirado, a Igreja – através do seu Magistério infalível – o reconheceu como tal. A canonicidade de um livro supõe pois a inspiração: é canónico porque é inspirado e não o contrário.
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3/13 Õ cânone dos livros inspirados, regra de fé Por circunstâncias históricas denomina- -se a maioria dos escritos bíblicos como protocanónicos porque foram tidos como inspirados sempre e em todas as comuni- dades cristãs: para os distinguir de uns poucos – sete de cada Testamento – que se chamam deuterocanónicos. A Bíblia foi considerada desde o princípio como norma de fé e vida para os cristãos; e por causa disto, se denominará rapidamente cânone ao conjunto dos livros inspirados. Entende-se por cânone bíblico o conjunto de todos os escritos que formam a Bíblia e que, pela sua origem divina, constituem a sua regra da fé e costumes ; quer dizer, o catálogo completo dos escritos inspirados.
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4/13 História do cânone do AT O discernimento do cânone da Sagrada Escritura foi o ponto de chegada de um longo processo. 1. Na tradição judaica. – O elenco dos livros sagrados era classificado pelos judeus, já no tempo de Jesus Cristo, em três partes: A Lei, os Profetas e os Escritos. 2. O problema dos livros “deuterocanónicos” do Antigo Testamento. – Os livros deuterocanónicos do AT são: Tobias, Judite; Sabedoria, Baruc, Eclesiástico, 1 e 2 Macabeus; e, além disto, fragmentos de Ester (10, 4– 16, 24) e Daniel (3, 24-90; 13-14). Estes escritos foram reconhecidos como sagrados desde o século II a.C., quando se concluiu a tradução grega dos Setenta.
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5/13 História do cânone do AT 3. A tradição apostólica e o cânone do Antigo Testamento. – A fixação definitiva do cânone do AT aparece já no século IV, com a decla- ração do Concílio regional de Hipona (ano 393), em que interveio o próprio Santo Agostinho. Posteriormente, o cânone dos livros inspirados consta da declaração do Concílio ecuménico de Florença (1441) e na definição infalível do Concílio ecuménico de Trento (1546).
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6/13 História do cânone do Novo Testamento Como já ficou exposto, os livros do NT foram escritos entre os anos 50 e 100 da nossa era e sobre o seu cânone houve sempre uma tradição constante e firme. Depois da morte do último apóstolo, São João, cessou toda a revelação pública e já não aparece nenhum outro livro inspirado ou canónico.
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7/13 História do cânone do Novo Testamento Os Testemunhos históricos mostram que entre os finais do século I e finais do século II se fez paulatinamente a selecção e o catálogo dos livros inspirados. Na segunda metade do século II chega a formar- -se um «corpus» de quatro Evangelhos e outro paulino de pelo menos 10 cartas; os outros escritos do cânone do AT ainda não eram considerados importantes. Esta codificação foi, ao que parece, feita em Roma, como o testemunha o famoso Cânone de Muratori dos finais do século II, desco- berto em 1740.
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8/13 Os livros “deuterocanónicos” do NT Contudo, entre os séculos III e V surgiram dúvidas limitadas geo- graficamente, sobre a inspiração de sete deles: a Carta aos Hebreus – especial- mente no Ocidente -, o Apocalipse e a maior parte das chamadas “Cartas católicas”: Todas estas dúvidas não tardaram em ser absorvidas pelo peso da Tradição. São os livros deuterocanónicos do Novo Testamento. As dúvidas prolongaram-se até ao século VI mas convém precisar quantas e quais eram estas dúvidas. a de São Tiago, a segunda de São Pedro, a segunda e a terceira de São João e a de São Judas.
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9/13 Critérios de canonicidade O dado revelado definido pela Igreja, é certamente o critério supremo e infalível para conhecer a inspiração e a canonicidade dos livros da Bíblia. É necessária a proposição do Magistério eclesiástico porque a inspiração e canonicidade de um livro é um facto sobrenatural que só se pode conhecer por revelação divina, através da Igreja. A definição dogmática de cânone bíblico encontra-se na IV sessão do Concílio de Trento, de 8 de Abril de 1546.
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10/13 Critérios de canonicidade 1)Critérios católicos. – Podemos destacar resumidamente três critérios objectivos que guiaram a Igreja para reconhecer quais são os escritos inspirados do NT: Outros critérios subjectivos 1. Critério da origem apostólica 2. Critério da ortodoxia 3. Critério da catolicidade. 2)Critérios protestantes.
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11/13 Os livros apócrifos Chama-se apócrifo a um livro de autor desconhecido que tem certa afinidade com os livros sagrados no argumento ou no título mas ao qual a Igreja Universal nunca reconheceu autoridade canónica por não ser inspirado. Têm um certo valor porque mostram ideias religiosas e morais mais ou menos difundidas nos tempos próxi- mos de Jesus Cristo e porque recolhem dados da Tradição que não se encontram nos Evangelhos; por exemplo, os nomes dos pais da Santíssima Virgem, a sua Apresentação no Templo, etc. O termo grego apokrypha, da raiz Kryphein (ocultar), no seu sentido primitivo significava coisas ocultas, ou mais exactamente livros ocultos ou secretos.
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12/13 Conclusões O único critério válido universalmente, claro e infalível é a revelação divina conservada na Tradição viva da Igreja e proposta infalivelmente pelo Magistério eclesiástico. Juntamente com a Tradição sagrada a Igreja teve sempre e continua a ter as Sagradas Escrituras como regra suprema da sua fé.
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13/13 Ficha técnica Bibliografia Estes Guiões são baseados nos manuais da Biblioteca de Iniciación Teológica de Editorial Rialp (editados em português pela editora Diel) Slides Originais - D. Serge Nicoloff, disponíveis em www.agea.org.es (Guiones doctrinales actualizados) Tradução para português europeu - disponível em inicteol.no.sapo.pt
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