Ciências Contábeis Auditoria e Analise de Sistemas Contábeis Professor: Mario Medeiros.

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Transcrição da apresentação:

Ciências Contábeis Auditoria e Analise de Sistemas Contábeis Professor: Mario Medeiros

INTRODUÇÃO O primeiro Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGBD) comercial surgiu no final de 1960 com base nos primitivos sistemas de arquivos disponíveis na época, os quais não controlavam o acesso concorrente por vários usuários ou processos. Os SGBD’s passaram a utilizar diferentes formas de representação, ou modelos de dados, para descrever a estrutura das informações contidas em seus bancos de dados. Atualmente, os seguintes modelos de dados são normalmente utilizados pelos SGBD’s: > Modelo hierárquico; > Modelo em redes; > Modelo relacional (amplamente usado); > Modelo orientado a objetos.

Um Banco de Dados é composto pelas seguintes partes: > Gerenciador de Acesso ao Disco: > O Compilador DDL (Data Definition Language) processa as definições do esquema do Banco de Dados, acessando quando necessário o Dicionário de Dados do Banco de Dados. > O Dicionário de Dados contém o esquema do Banco de Dados, suas tabelas, índices, forma de acesso e relacionamentos existentes. > O Processador do Banco de Dados manipula requisições à própria Base de Dados em tempo de execução. responsável pelas atualizações e integridade da Base de Dados. > O Processador de Pesquisas (queries) dos usuários, analisa as solicitações, e se estas forem consistentes. aciona o Processador do Banco de Dados para acesso efetivo aos dados Componentes de um Banco de Dados

Modelo de dados É a criação de uma estrutura de dados eletrônica (banco de dados) que representa um conjunto de informações. O objetivo é incluir dados em uma estrutura que possibilite transformar os dados originais em vários tipos de saídas como formulários, relatórios, etiquetas ou gráficos. Construção do modelo ER – Entidade e Relacionamento Diagrama entidade-relacionamento

Entidade - Algo da realidade modelada onde deseja-se manter informações no banco de dados (BD). Por exemplo, em um sistema escolar, algumas entidades podem ser os alunos, professores, horário, disciplinas e avaliações. Uma entidade pode representar tanto objetos concretos (alunos), quanto objetos abstratos (horário). A entidade forte é representada por um retângulo e a entidade fraca por dois retângulos, um dentro do outro, onde contém o nome da entidade. Observe o exemplo abaixo. Modelo de dados Quando é necessário especificar um objeto particular (para o exemplo, determinado estudante) usa-se o termo ocorrência de entidade.

Modelo de dados Relacionamento é um conjunto de associações entre entidades. O relacionamento é representado por um losango. Esse losango é ligado por linhas aos retângulos que representam as entidades participantes do relacionamento. O exemplo abaixo possui duas entidades, MÉDICO e PACIENTE, e um relacionamento chamado CONSULTA. associações (consulta), Quando é necessário especificar um relacionamento particular (para o exemplo, determinada consulta) usa-se o termo ocorrência do relacionamento Um relacionamento pode envolver ocorrências de uma mesma entidade. Neste caso, estamos diante de um auto-relacionamento. Observe o exemplo:

Modelo de dados Um relacionamento pode envolver ocorrências de uma mesma entidade. Neste caso, estamos diante de um auto-relacionamento. Observe o exemplo:

Cardinalidade do relacionamento Modelo de dados relacionamento (possui) · Um empregado pode não ter dependentes? · Um dependente pode ter mais de um empregado associado ? · Determinado empregado pode possuir mais de um dependente? · Pode existir dependente sem algum empregado associado? Entretanto, para que possamos expressar essas idéias no modelo, é necessário definir uma propriedade importante do relacionamento - sua cardinalidade.

Em nosso exemplo, a cardinalidade (0:N) faz referência a EMPREGADO, já a cardinalidade (1:1), faz referência a DEPENDENTE. Modelo de dados · Uma ocorrência de empregado pode não estar associada a uma ocorrência de dependente ou pode estar associada a várias ocorrências dele (determinado empregado pode não possuir dependentes ou pode possuir vários); · Uma ocorrência de dependente está associada a apenas uma ocorrência de empregado (determinado dependente possui apenas um empregado responsável). Observação: Na prática, para as cardinalidades máximas, costumamos distinguir dois tipos: 1 (um) e N (cardinalidades maiores que 1). Já para a as cardinalidades mínimas, costumamos distinguir dois tipos: 0 (zero) e 1 (um).

Atributo é uma característica relevante associada a cada ocorrência de entidade ou Relacionamento. Observe no modelo abaixo a notação utilizada para atributos: Modelo de dados

O identificador de entidade corresponde a um conjunto de atributos e relacionamentos cujos valores diferenciam cada ocorrência de entidade. Modelo de dados

O modelo mostra que para cada par (analista, projeto) há no máximo um relacionamento de alocação. Modelo de dados Por exemplo, em um modelo de consultas médicas, determinado paciente pode realizar consultas mais de uma vez com o mesmo médico. Neste caso, podemos utilizar um atributo identificador no relacionamento (data/hora).

Modelo hierárquico O modelo hierárquico foi o primeiro a ser reconhecido como um modelo de dados. Seu desenvolvimento somente foi possível devido à consolidação dos discos de armazenamento endereçáveis, pois esses discos possibilitaram a exploração de sua estrutura de endereçamento físico para viabilizar a representação hierárquica das informações. Nesse modelo de dados, os dados são estruturados em hierarquias ou árvores. Os nós das hierarquias contêm ocorrências de registros, onde cada registro é uma coleção de campos (atributos), cada um contendo apenas uma informação. O registro da hierarquia que precede a outros é o registro-pai, os outros são chamados de registros-filhos

Modelo hierárquico

Modelo Rede O modelo em redes surgiu como uma extensão ao modelo hierárquico, eliminando o conceito de hierarquia e permitindo que um mesmo registro estivesse envolvido em várias associações. No modelo em rede, os registros são organizados em grafos onde aparece um único tipo de associação (set) que define uma relação 1:N entre 2 tipos de registros: proprietário e membro. O gerenciador Data Base Task Group (DBTG) da CODASYL (Committee on Data Systems and Languages) estabeleceu uma norma para este modelo de banco de dados, com linguagem própria para definição e manipulação de dados. Os dados tinham uma forma limitada de independência física. CODASYL também definiram sintaxes para dois aspectos chaves dos sistemas gerenciadores de dados: concorrência e segurança. O mecanismo de segurança fornecia uma facilidade na qual parte do banco de dados (ou área) pudesse ser bloqueada para prevenir acessos simultâneos, quando necessário. A sintaxe da segurança permitia que uma senha fosse associada a cada objeto descrito no esquema. Ao contrário do da

Modelo Rede

Modelo Relacional O modelo relacional apareceu devido às seguintes necessidades: > aumentar a independência de dados nos sistemas gerenciadores de banco de dados; > prover um conjunto de funções apoiadas em álgebra relacional para armazenamento e recuperação de dados; > permitir processamento ad hoc¹. O modelo relacional, tendo por base a teoria dos conjuntos e álgebra relacional, foi resultado de um estudo teórico realizado por CODD[1]². O Modelo relacional revelou-se ser o mais flexível e adequado ao solucionar os vários problemas que se colocam no nível da concepção e implementação da base de dados. 1 Processamento dedicado, exclusivo. 2 Codd era investigador da IBM. O modelo foi apresentado num artigo publicado em 1970, mas só nos anos 80 o modelo foi implementado. A estrutura fundamental do modelo relacional é a relação (tabela). Uma relação é constituída por um ou mais atributos (campos) que traduzem o tipo de dados a armazenar. Cada instância do esquema (linha) é chamada de tupla (registro).

O modelo relacional não tem caminhos pré-definidos para se fazer acesso aos dados como nos modelos que o precederam. Porém, para trabalhar com essas tabelas, algumas restrições precisaram ser impostas para evitar aspectos indesejáveis, como: > Repetição de informação, > Incapacidade de representar parte da informação e perda de informação. Modelo Relacional

Modelo Orientado a Objetos Os bancos de dados orientados a objeto começaram a se tornar comercialmente viáveis em meados de A motivação para seu surgimento está em função dos limites de armazenamento e representação semântica impostas no modelo relacional. Alguns exemplos são os sistemas de informações geográficas (SIG), os sistemas CAD e CAM, que são mais facilmente construídos usando tipos complexos de dados. A habilidade para criar os tipos de dados necessários é uma característica das linguagens de programação orientadas a objetos. Contudo, estes sistemas necessitam guardar representações das estruturas de dados que utilizam no armazenamento permanente. A estrutura padrão para os bancos de dados orientados a objetos foi feita pelo Object Database Management Group (ODMG).

Arquiteturas de SGBDs

 TRAINA Jr, Caetano, Modelagem de Dados, Apostila, ICMC-USP.  HEUSER, c.a., Projeto de Banco Dados – Livro Capítulo 1.  Laboratório Bell – site  IMONIANA, joshua Onome. Auditoria de sistemas de informação Sao Pauloa: Atlas, REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS