Quando vos apresentardes para orar, se tiverdes alguma coisa contra alguém, perdoai-lhe, a fim de que vosso Pai, que está nos céus, perdoe também os vossos pecados. (São Marcos, cap. XI, v. 25,26) O que quer que seja que pedirdes na prece, crede que o obtereis e vos será concedido. (São Marcos, cap. XI, v.24). Todo e qualquer pedido feito através da prece é conseguido, porque o ato de orar já constitui uma expressão de humildade perante a Vida e um despertar da consciência para a compreensão dos objetivos a que se deve entregar. A prece faculta uma imediata mudança de comportamento, em razão das energias que a constituem, acalmando interiormente e predispondo à luta de autocrescimento.

Quando pedimos, libertamo-nos dos grilhões do orgulho, tornando-nos receptivo ao auxílio, maleável à renovação e a conquista de outros valores de que necessitamos. O que Deus nos concederá, se nos dirigirmos a ele com confiança é a coragem, a paciência e a resignação. O que nos concederá, ainda, são os meios de sairmos por nós mesmos da dificuldade, com ajuda das idéias que nos são sugeridas pelos bons Espíritos, deixando-nos assim, o mérito.

O poder da prece está no pensamento e na sinceridade A oração é emanação do pensamento bem direcionado e rico de conteúdos vibratórios que se expande até sincronizar com as ondas equivalentes, assim estabelecendo o intercâmbio entre a criatura e o Criador. Não apenas dilui as energias deletérias como renova as forças morais do ser, saturando-o com vibrações superiores e de qualidade poderosa, que alteram as paisagens mentais, emocionais e orgânicas, por sutis processos de modificação do campo em que o mesmo se encontra.

Certamente não modifica as Leis estabelecidas; no entanto, contribui com vigor e inspiração para que sejam entendidas e aceitas em clima de superior alegria e coragem. Assiste áqueles que ajuda a si mesmo, seguindo está máxima: “Ajuda-te que o céu te ajudará.” Pela prece adquirimos a força moral necessária para vencer as dificuldades e reentrar no caminho reto se dele nos afastamos. Somos autores da maioria das nossas aflições, nos pouparíamos se agíssemos sempre com sabedoria e prudência. Nossas aflições é o resultado das nossas infrações às Leis de Deus.

Somos constantemente, o arbitro de nossa própria sorte. Nossa felicidade, ou infelicidade, dependem da nossa vontade de fazer o bem. A existência física é todo um processo biológico de permuta vibratória. Desse modo, Jesus ensinou que a oração tudo pode, pelo que realiza no interior do ser, alterando sua capacidade de entender a vida e os acontecimentos diários. Créditos: Texto: Allan Kardec,O Evangelho Segundo o Espiritismo e Divaldo Pereira Franco/pelo espírito de Joanna de Ângelis,Jesus e o Evangelho – À luz da psicologia profunda Imagens: Internet Música: Grandioso és tu. Formatação: Kaoma -