1-De acordo com Descartes:

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
O método Cartesiano Quatro etapas:
Advertisements

Aliança da Ciência e da Religião
Dois modos de ler a Bíblia.
Racionalismo René Descartes.
Apologética.
Prezado Irmão Este estudo, o qual denominamos “A Verdade Acima de Tudo”, é uma profunda e substanciosa abordagem sobre a Doutrina da trindade. Esta abordagem,
1-Com o desejo de alcançar a verdade procurei evitar tudo o que apresentasse dúvida... Resposta: Descartamos as dúvidas, para análise e compreensão da.
Filosofia
OS VÁRIOS SENTIDOS DA PALAVRA RAZÃO
ETERNIDADE ”DE MIM SÓ FICARÁ AQUILO QUE AQUI EU FIZER”
PUC/RS - FFCH Curso de Filosofia Metodologia Filosófica Prof. Nereu R
ETERNIDADE Música O Autoria deste texto: Feelings Johnny Mathis
Trabalho de Filosofia Grupo 3
O QUE EU TENHO NÃO ME PERTENCE.
ETERNIDADE Autor DESCONHECIDO Formatação: Mariza V. R.
A Dúvida Metódica de Descartes e a "Pars Destruens" de Bacon
APRENDIZ DA VIDA!.
Aula 6 – Hume e o Empirismo
Aula 7 Descartes e o Racionalismo
HUMILDADE X ORGULHO.
TEORIA DO CONHECIMENTO DESCARTES TEORIA DO CONHECIMENTO.
HUMILDADE X ORGULHO.
ETERNIDADE ”DE MIM SÓ FICARÁ AQUILO QUE AQUI EU FIZER”
Fontes do conhecimento (1) – O Racionalismo
Immanuel Kant
Kant e a Crítica da Razão Pura
Há realmente leis da natureza? Como é que chegamos a conhecê-las?
1. Descrição e Interpretação da Actividade Cognoscitiva
Discurso do Método René Descartes
Aprendi Clique.
NOVA EBD LIÇÃO 7.
Racionalismo, Empirismo, Ceticismo
René Descartes Meditações.
Trabalho realizado por:
“Apegue-se à instrução, não a abandone; guarde-a bem, pois dela depende a sua vida...
Curso de Geografia Epistemologia – conceitos gerais
ETERNIDADE ”DE MIM SÓ FICARÁ AQUILO QUE AQUI EU FIZER”
Meditações 5 e 6 Aula 11.
René Descartes ..
As bases da ciência moderna
..  Apresentação:  Racionalista  Modelo de pensamento dedutivo, de inspiração matemática  Método analítico.
O Iluminismo.
René Descartes ..
Filosofia moderna.
O PENSAMENTO MODERNO: RACIONALISMO X EMPIRISMO
Aula 5 Descartes e o Racionalismo
Racionalismo.
Há uma busca natural e constante pelo “perfeito” (não, perfeição) que nem sempre significa o que você está pensando.
Filosofia Filosofia é a capacidade de manter sempre em vista uma utopia que – como um horizonte – jamais será alcançada; mas que nos faz caminhar, ao invés.
Descartes.
LANCANDO SEMENTES PELOS CAMINHOS
TUDO É ENERGIA Físicos prêmio Nobel provaram sem margem de dúvidas que o mundo físico é um grande mar de energia que pisca em milissegundos, repetidas.
Mecanicismo cartesiano
Ludwig Wittgenstein ( )
A QUESTÃO DE DEUS DESCARTES.
David Hume (1711–1776).
LUDWIG FEUERBACH Deus é a essência do homem projetada em um imaginário ser transcendente. Também os predicados de Deus (sabedoria, potência,
O novo cenário de pensamento Ou a ciência da natureza humana.
A FUNDAMENTAÇÃO METAFÍSICA DOS COSTUMES. O Homem deve também acreditar no Homem Boa ideia…! Assim já posso ir de férias.
Hartmann III Possível, necessário, contingente. Hartmann começa examinando os vários significados de: –Contingente –Necessário –Possível.
RELAÇÕES ENTRE IDEIAS E DADOS DE FATO
INOBJETIVIDADE DA EXISTÊNCIA
A Probabilidade e a Fé Locke Graus de certeza Da nossa existência através da intuição Da existência de Deus por demonstração Da existência das outras coisas.
Filosofia Moderna.
KARL JASPERS
Capítulo 4 – Filosofar é conhecer
O PENSAMENTO MODERNO: RACIONALISMO X EMPIRISMO O FUNDAMENTO DA FILOSOFIA CARTESIANA – René Descartes, o pai da Filosofia Moderna Direito 5º Ano Professor:
Aulas de Filosofia - 2º Ano a e C Immanuel Kant Prof. Ms
Professora Rosana Rossatto 7º ano Outono de 2016.
A ideia da fenomenologia alguns apontamentos
Transcrição da apresentação:

1-De acordo com Descartes: “a razão (...) “é naturalmente igual em todos os homens; e, destarte, que a diversidade de nossas opiniões não provém do fato de serem uns mais racionais do que outros, mas somente de conduzirmos nossos pensamentos por vias diversas e não considerarmos as mesmas coisas. Pois não é suficiente ter o espírito bom, o principal é aplicá-lo bem.” DESCARTES. Discurso do Método, para bem conduzir a própria razão e procurar a verdade nas ciências. São Paulo: Nova Cultural, 1987, p.29. Com relação ao fragmento acima, responda.  Quais são as vias diversas, que prejudicam a boa aplicação da razão?

As vias diversas que prejudicam a boa aplicação da razão e a como conduzimos nossos pensamentos, pois não é suficiente ter o espírito bom, o principal é aplicá-lo bem.

2-Descartes afirmou no Discurso do método que a boa condução da razão na pesquisa da verdade das coisas deve ser feita em poucas regras. Sendo assim, o primeiro dos quatro preceitos básicos do seu método diz o seguinte: jamais acolha alguma coisa como verdadeira que não conheça evidentemente como tal. A aplicação desta primeira regra evita dois graves defeitos. Responda: quais são e como se caracterizam os dois defeitos a que se referem Descartes?

Os dois graves defeitos apontados no Discurso do método são: primeiro jamais confiar nos sentidos e o segundo que antes de atestar qualquer coisa como verdadeira é necessário atestar todas evidencias possíveis. Pois o que caracteriza o real conhecimento é o pensamento.

3-No escrito publicado postumamente, Regras para a orientação do espírito, Descartes fez o seguinte comentário: .Mas, toda vez que dois homens formulam sobre a mesma coisa juízos contrários, é certo que um ou outro, pelo menos, esteja enganado. Nenhum dos dois parece mesmo ter ciência, pois, se as razões de um homem fossem certas e evidentes, ele as poderia expor ao outro de maneira que acabasse por lhe convencer o entendimento. DESCARTES, René. Regras para a orientação do espírito. Trad. de Maria Ermantina Galvão. São Paulo: Martins Fontes, 1999, p. 6-7. Para alcançar a verdade das coisas, isto é, o conhecimento certo e evidente, é necessário um método composto de regras muito simples que evitem os enganos e as opiniões prováveis. Segundo Descartes, somente duas ciências podem auxiliar na fundamentação do método para a investigação da verdade, são elas:

D) aritmética e geometria.

4-“Tomemos [...] este pedaço de cera que acaba de ser tirado da colméia: ele não perdeu ainda a doçura do mel que continha, retém ainda algo do odor das flores de que foi recolhido; sua cor, sua figura, sua grandeza, são patentes; é duro, é frio, tocamo-lo e, se nele batermos, produzirá algum som. Enfim, todas as coisas que podem distintamente fazer conhecer um corpo encontram-se neste. Mas eis que, enquanto falo, é aproximado do fogo: o que nele restava de sabor exala-se, o odor se esvai, sua cor se modifica, sua figura se altera, sua grandeza aumenta, ele torna-se líquido, esquenta-se, mal o podemos tocar e, embora nele batamos, nenhum som produzirá. A mesma cera permanece após essa modificação? Cumpre confessar que permanece: e ninguém o pode negar. O que é, pois, que se conhecia deste pedaço de cera com tanta distinção? Certamente não pode ser nada de tudo o que notei nela por intermédio dos sentidos, visto que todas as coisas que se apresentavam ao paladar, ao olfato, ou à visão, ou ao tato, ou à audição, encontravam-se mudadas e, no entanto, a mesma cera permanece.” (DESCARTES, René. Meditações. Trad. De Jacó Guinsburg e Bento Prado Júnior. São Paulo: Nova Cultural, 1996. p. 272.)   Com base no texto, é correto afirmar que para Descartes:

c) A variação no modo como os corpos se apresentam aos sentidos revela que o conhecimento destes excede o conhecimento sensitivo.

5-“E quando considero que duvido, isto é, que sou uma coisa incompleta e dependente, a idéia de um ser completo e independente, ou seja, de Deus, apresenta-se a meu espírito com igual distinção e clareza; e do simples fato de que essa idéia se encontra em mim, ou que sou ou existo, eu que possuo esta idéia, concluo tão evidentemente a existência de Deus e que a minha depende inteiramente dele em todos os momentos da minha vida, que não penso que o espírito humano possa conhecer algo com maior evidência e certeza”. (DESCARTES, René. Meditações. Trad. de Jacó Guinsburg e Bento Prado Júnior. São Paulo: Nova Cultural, 1996. p. 297-298.) Com base no texto, é correto afirmar:

b) A ideia da existência de Deus, como um ser completo e independente, é uma consequência dos limites do espírito humano.