FUTURISMO EXPRESSIONISMO CUBISMO DADAÍSMO SURREALISMO MOVIMENTOS DA VANGUARDA EUROPÉIA EUROPÉIA.

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Transcrição da apresentação:

FUTURISMO EXPRESSIONISMO CUBISMO DADAÍSMO SURREALISMO MOVIMENTOS DA VANGUARDA EUROPÉIA EUROPÉIA

O MODERNISMO Século XX: estado de insatisfação do homem em relação à civilização Ruptura com o passado para levá-lo de volta às origens primitivas, a sua formação pura; Primeira Guerra Mundial - início do século XX => transformações na maneira de pensar do homem moderno (idéia de nacionalismo / nazismo, fascismo e comunismo => intensas agitações; : Segunda Guerra Mundial / (EUA x URSS).

SEMANA DE ARTE MODERNA 13, 15 e 17 de fevereiro no teatro de SP. Abertura com Graça Aranha e na segunda noite Ronald de Carvalho, Os Sapos. Conquistou seu maior objetivo: “assustar a burguesia que cochila na glória de seus lucros”. Apoio financeiro # SAM Atacar o passado.

ARTES ARTES Ruptura com o passado. Volta às origens. Anseio de independência e renovação profunda, marcando o desgosto e a decepção do homem com o passado.

A SEMANA SEMANA DE DE ARTE ARTEMODERNA Marco do Modernismo no Brasil. Movimento: Movimento: artístico político social Intenção de colocar a cultura brasileira a par das correntes de vanguarda do pensamento europeu e pregava a tomada de consciência da realidade brasileira.

REVISTAS E MANIFESTOS REVISTAS E MANIFESTOS REVISTA KLAXON REVISTA KLAXON A REVISTA MANIFESTO PAU-BRASIL Tinha como proposta uma concepção estilística diferente, que anunciava a modernidade, o século XX, “buzinando”, pedindo passagem. Escrito por Oswald de Andrade e tinha como proposta uma literatura vinculada à realidade brasileira, a partir de uma redescoberta do Brasil. CRÍTICO/EXPORTAÇÃO Publicação responsável pela divulgação do movimento modernista em Minas Gerais e tinha como um dos redatores Carlos Drummond de Andrade.

MANIFESTO VERDE-AMARELO MANIFESTO VERDE-AMARELO Tecia várias críticas ao nacionalismo importado de Oswald. Exaltava o nacionalismo ufanista, versão nacional do nazifacismo. Símbolo: Anta (Escola da Anta) MANIFESTO ANTROPOFAGIA MANIFESTO ANTROPOFAGIA O mais radical dos manifestos. Propunha a devoração da cultura e das técnicas importadas e sua reelaboração, a fim de torná-lo produto importado para ser exportável. Inspiração: Abaporu que significa... RUPTURA DE OSWALD COM MÁRIO

1922 a ª Fase Modernista Tentativa de definir e marcar posições CARACTERÍSTICAS Rompimento com todas as estruturas do passado, necessidade de definição. Caráter anárquico => sentido destruidor. Manifestação do nacionalismo => volta às origens, procura de uma “língua brasileira”, as paródias, valorização do índio verdadeiramente brasileiro.

MÁRIO DE ANDRADE / 1945 Há uma gota de sangue em cada poema => obra de estréia => influências de escolas anteriores (rigor à métrica, rima, vocabulário...) Sua poesia manifesta-se modernista a partir do livro Paulicéia Desvairada (ruptura com os moldes do passado) Lutou por uma língua brasileira, próxima do povo (cuspe = guspe). Valorizou, também, o brasileirismo e o folclore brasileiro.

OSWALD DE ANDRADE Idealizador dos principais manifestos modernistas. Cubismo e Futurismo Características: nacionalismo que busca as origens sem perder a visão crítica da realidade brasileira. A paródia como uma forma de repensar a literatura. Valorização do falar cotidiano Análise crítica da sociedade burguesa capitalista.

Pronominais Dê-me um cigarro Diz a gramática Do professor e do aluno E do mulato sabido Mas o bom negro e o bom branco Da Nação Brasileira Dizem todos os dias Deixa disso camarada Me dá um cigarro

Canto de Regresso à Patria Minha terra tem palmares Onde gorjeia o mar Os pássaros daqui Não cantam como os de lá Minha terra tem mais rosas E quase que mais amores Minha terra tem mais ouro Minha terra tem mais terra Ouro terra amor e rosas Eu quero tudo de lá Não permita Deus que eu morra Sem que volte para lá Não permita Deus que eu morra Sem que volte para São Paulo Sem que veja a Rua 15 E o progresso de São Paulo

MANUEL BANDEIRA MANUEL BANDEIRA Buscou na própria vida inspiração para os seus grandes temas: de uma lado a família, a morte, a infância no Recife; de outro, a constante observação da rua por onde transitam os mendigos, as prostitutas, os meninos carvoeiros, os carregadores das feiras, falando o português gostoso do Brasil (humor, ceticismo, ironia, tristeza e alegria dos homens, idealização de um mundo melhor.

Pneumotórax Febre, hemoptise, dispnéia e suores noturnos. A vida inteira que podia ter sido e que não foi. Tosse, tosse, tosse. Mandou chamar o médico: - Diga trinta e três. - Trinta e três... trinta e três... trinta e três... - Respire. - O senhor tem uma escavação no pulmão esquerdo e o pulmão direito infiltrado. - Então, doutor, não é possível tentar o pneumotórax? - Não. A única coisa a fazer é tocar um tango argentino.

NÃO SEI DANÇAR Uns tomam éter, outros cocaína. Eu já tomei tristeza, hoje tomo alegria. Tenho todos os motivos menos um de ser triste. Mas o cálculo das probabilidades é uma pilhéria... Abaixo Amiel! E nunca lerei o diário de Maria Bashkirtseff. Sim, já perdi pai, mãe, irmãos. Perdi a saúde também. É por isso que sinto como ninguém o ritmo do jazz band. Uns tomam éter, outros cocaína. Eu tomo alegria! Eis aí por que vim assistir a este baile de terça-feira gorda.

POÉTICA Estou farto do lirismo comedido Do lirismo bem comportado Do lirismo funcionário público com livro de ponto expediente protocolo e manifestações de apreço ao Sr. Diretor. Estou farto do lirismo que pára e vai averiguar no dicionário o cunho vernáculo de um vocábulo. Abaixo os puristas Todas as palavras sobretudo os barbarismos universais Todas as construções sobretudo as sintaxes de exceção Todos os ritmos sobretudo os inumeráveis

Vou-me embora pra Pasárgada Lá sou amigo do rei Lá tenho a mulher que eu quero Na cama que escolherei Vou-me embora pra Pasárgada Vou-me embora pra Pasárgada Aqui eu não sou feliz Lá a existência é uma aventura De tal modo inconseqüente Que Joana a Louca de Espanha Rainha e falsa demente Vem a ser contraparente Da nora que nunca tive E como farei ginástica Andarei de bicicleta Montarei em burro brabo Subirei no pau-de-sebo Tomarei banhos de mar!

E quando estiver cansado Deito na beira do rio Mando chamar a mãe-d'água Pra me contar as histórias Que no tempo de eu menino Rosa vinha me contar Vou-me embora pra Pasárgada Em Pasárgada tem tudo É outra civilização Tem um processo seguro De impedir a concepção Tem telefone automático Tem alcalóide à vontade Tem prostitutas bonitas Para a gente namorar E quando eu estiver mais triste Mas triste de não ter jeito Quando de noite me der Vontade de me matar

— Lá sou amigo do rei — Terei a mulher que eu quero Na cama que escolherei Vou-me embora pra Pasárgada