Heterakis, Oxyuris e Enterobius

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Transcrição da apresentação:

Heterakis, Oxyuris e Enterobius BMP-0222- Introdução à Parasitologia Veterinária Heterakis, Oxyuris e Enterobius Alda Maria Backx Noronha Madeira Departamento de Parasitologia ICB/USP Alda Backx_2008

Classificação

Heterakis galinarum – Introdução Hospedeiros: aves domésticas e silvestres Localização: cecos Distribuição: cosmopolita

Heterakis galinarum – Morfologia Vermes esbranquiçados de até 1,5 cm de comprimento. Cauda pontiaguda e alongada

Heterakis galinarum – Morfologia Esôfago com bulbo posterior nítido Extremidade anterior

Heterakis galinarum – Morfologia Macho: Espículos de tamanhos diferentes. Ventosa pré-cloacal Asas caudais Extremidade posterior – macho

Heterakis galinarum – Morfologia Fêmea: Extremidade posterior afilada Vulva no terço médio do corpo. Extremidade posterior – fêmea Fêmea em oviposição

Heterakis galinarum – Morfologia Ovo – formato ovóide, casca fina, muito semelhante ao ovo de Ascaridia spp.

Heterakis galinarum – Ciclo Biológico Vermes adultos nos cecos. Fêmea: postura de ovos embrionados que são eliminados com as fezes. No ambiente  L1 e L2. Podem permanecer infectante no solo por 4 anos. Ovo com L2 pode ser ingerido: Pela ave Pelo inseto, moscas (atua como hospedeiros mecânicos)  podem ser ingeridos pelas aves Por minhoca (hospedeiro paratênico)  eclosão da L2 (as larvas podem permanecer viáveis nestes hospedeiros por pelo menos 1 ano).

Heterakis galinarum – Ciclo Biológico Ave ingere ovo ou minhoca contendo L2  liberação da L2 na moela ou duodeno  ceco  muda parasitária  adulto. Algumas larvas penetram superficialmente na mucosa, ficam por 2 a 5 dias antes de se transformarem em adultos As fêmeas iniciam a ovipostura 24 a 36 dias após a ingestão dos ovos infectantes.

Heterakis galinarum – Ciclo Biológico Minhocas que ingerem os ovos pertencem aos gêneros: Lumbricus, Allolbophora e Eisenia Lumbricus spp Eisenia spp

Heterakis galinarum – Importância Ação sobre o hospedeiro: Geralmente não-patogênico. Importância como vetor do protozoário Histomonas meleagridis (entero-hepatite dos perus). O protozoário penetra no corpo do nematóide adulto e daí atinge o ovário. È eliminado juntamente com os ovos. As aves ao ingerirem os ovos são infectadas também pelo protozoário.

Oxyuris equi – Introdução Hospedeiros: eqüinos e asininos Localização: ceco, cólon e reto Distribuição: cosmopolita Extremidade anterior Oxyuris equi Oxyuris equi adultos

Oxyuris equi – Morfologia Esôfago musculoso Bulbo esofágico posterior nítido

Oxyuris equi – Morfologia Machos medem de 9 a 12 mm de comprimento Apresentam asas caudais e um único espículo

Oxyuris equi – Morfologia Fêmeas adultas são de coloração branca de até 10 cm de comprimento, com caudas pontiagudas (Oxyuris = cauda pontiaguda) A vulva é situada anteriormente.

Oxyuris equi – Morfologia Extremidade posterior – fêmea Orifício anal - fêmea Útero contendo ovos

Oxyuris equi – Morfologia Larva L4: 5 a 10 mm de comprimento, caudas afiladas, geralmente fixadas na mucosa intestinal. Ovos – morfologia ovóide, amarelados, levemente achatados em um lado, com um tampão mucóide em uma extremidade, são operculados.

Oxyuris equi – Ciclo Biológico Vermes adultos na luz do ceco e cólon onde se alimentam do conteúdo intestinal. Fêmeas fecundadas migram para o reto, projetam-se para fora do esfíncter anal, depositam seus ovos que ficam aglutinados por uma substância gelatinosa. Após a oviposição as fêmeas morrem. No ambiente a larva no interior do ovo se desenvolve até L3 (ocorre em 4 a 5 dias).

Oxyuris equi – Sintomatologia Adultos: não há manifestações sintomatológicas. Larvas L4 alimentam-se da mucosa: ulcerações e processos inflamatórios. Irritação perineal devido à ação das fêmeas e da substância gelatinosa durante a oviposição  prurido intenso ao redor do ânus, alopecia e inflamação na região dorsal da cauda e períneo. Os eqüinos ficam estressados e deixam de se alimentar adequadamente.

Oxyuris equi Diagnóstico: Sintomatologia clínica (prurido anal) associada ao achado de massas de ovos amarelo- acinzentados no períneo. Vermes (fêmeas) são observados nas fezes (eliminadas passivamente ou durante a oviposição). Ovos são raramente encontrados no exame parasitológico das fezes colhidas do reto. Ovos são mais facilmente encontrados em materiais colhidos do períneo e de fezes colhidas do solo.

Enterobius vermicularis – Morfologia Adultos: fêmea maior que o macho. Extremidade anterior: Expansões vesiculosas- aletas cervicais.

Enterobius vermicularis – Morfologia Esôfago musculoso com bulbo esofagiano.

Enterobius vermicularis – Morfologia Macho: mede de 3 a 5 mm de comprimento. Cauda recurvada ventralmente. h - Canal ejaculador i - Testículo Macho

Enterobius vermicularis – Morfologia Fêmea: mede 9 a 12 mm de comprimento, cauda ligeiramente ondulada na extremidade. Ovos são acumulados no útero (não há oviposição enquanto a fêmea permanecer no interior do intestino do hospedeiro). Longevidade: 35 a 50 dias. a. Expansões vesiculosas- aletas cervicais b. Esôfago com bulbo esofagiano c. Intestino d. Úteros e. Vagina f. Ovários e ovidutos g. Reto e ânus

Enterobius vermicularis – Morfologia

Enterobius vermicularis – Morfologia Ovos assimétricos, embrionados na postura. Apresentam superfície viscosa que se adere em qualquer superfície. A casca tem três camadas: albuminosa (mais externa), quitinosa (segunda) e uma interna de natureza lipóide.

Enterobius vermicularis – Ciclo biológico Vermes adultos: aderidos à mucosa ou livres na luz intestinal se alimentando do conteúdo intestinal. Fêmeas fecundadas (acumulam de 5000 a 16.000 ovos). Fêmeas  reto, projetam-se para fora do esfíncter anal  depositam seus ovos aglutinados por uma substância gelatinosa na região perianal.

Enterobius vermicularis – Ciclo biológico No períneo, as fêmeas ressecam e morrem. Ovo eliminado contém larva L2. Os ovos caem na cama, nas roupas íntimas, no chão. Estágio L3 e L4 evoluem dentro do ovo, mesmo na região perineal (pode ocorrer em 4 a 6 horas). Ovo com larva L5 é a forma infectante.

Enterobius vermicularis – Ciclo biológico As pessoas se infectam pela ingestão de alimentos ou água contaminados com ovos contendo as larvas. Após a ingestão as larvas eclodem no intestino delgado  ceco. No ceco os adultos copulam, continuando o ciclo.

Enterobius vermicularis – Sintomatologia Infecções leves: pouca sintomatologia Infecções maciças: enterite catarral Irritação perineal devido à ação das fêmeas e da substância gelatinosa durante a oviposição. Ocorre principalmente à noite.