Acerca do tempo, nada sabemos, salvo que tão depressa corre.
Você pisca, e a infância já é velhice.
É preciso, antes de mais nada, cuidar dos jardins da nossa interioridade.
Somos todos jardineiros, somos todos jardins.
As rosas do amor, os crisântemos da compaixão. As margaridas do perdão, as orquídeas da gratidão.
O serviço, a generosidade, a paciência, o bom humor, a partilha, a doação.
A leveza de saber que, tal qual as flores e as nuvens, nós também em breve passaremos.
Procurar deixar o mundo algo mais belo, com a nossa presença.
Quantos há que vieram antes de nós? Quantos tantos ainda haverão de nos suceder?
Esta experiência terrena, o tempo dos relógios e calendários, constitui apenas uma infinitésima parte do Tempo.
Teremos sabedoria suficiente para amar o próximo e o distante, o semelhante e o diferente, & plantar belos jardins?
A verdadeira felicidade reside no seio familiar. Somente teremos uma nova sociedade, um novo mundo, quando a harmonia e a amorosidade reinarem no núcleo familiar.
Felizes as famílias onde, além de DNA, são partilhadas esperanças, sonhos, utopias, encantamentos.
Felizes as famílias onde os vínculos transcendem o tempo, e se estendem pelo Eterno.
Felizes as famílias onde os vínculos transcendem o tempo, e se estendem pelo Eterno.
E acerca do Eterno, o que sabemos? A morte física é apenas uma curva na estrada.
Quando chegar a nossa vez de virar a curva derradeira, destas breves décadas da nossa jornada terrena nada levaremos, salvo o Amor que manifestamos.
Possa ser o Amor o nosso chão, o nosso alimento, o nosso norte.
O Amor tudo suporta, o Amor tudo vence. Tema musical: ‘The Golden Saxophone’, Morgen
O Amor tudo suporta, o Amor tudo vence.
O Amor tudo suporta, o Amor tudo vence.