Ditadura Militar 1964-1985.

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Transcrição da apresentação:

Ditadura Militar 1964-1985

O QUE FOI A DITADURA MILITAR? Quantos anos durou? Quantos militares governaram? Quais suas principais características constitutivas?

O que foi a ditadura militar? Na madrugada do dia 31 de março de 1964, um golpe militar foi deflagrado contra o governo legalmente constituído de João Goulart. A falta de reação do governo e dos grupos que lhe davam apoio foi notável. Não se conseguiu articular os militares legalistas. Também fracassou uma greve geral proposta pelo Comando Geral dos Trabalhadores (CGT) em apoio ao governo. João Goulart, em busca de segurança, viajou no dia 1o de abril do Rio, para Brasília, e em seguida para Porto Alegre, onde Leonel Brizola tentava organizar a resistência com apoio de oficiais legalistas, a exemplo do que ocorrera em 1961.

O que foi a ditadura militar? Apesar da insistência de Brizola, Jango desistiu de um confronto militar com os golpistas e seguiu para o exílio no Uruguai, de onde só retornaria ao Brasil para ser sepultado, em 1976.  Antes mesmo de Jango deixar o país, o presidente do Senado, Auro de Moura Andrade, já havia declarado vaga a presidência da República. O presidente da Câmara dos Deputados, Ranieri Mazzilli, assumiu interinamente a presidência, conforme previsto na Constituição de 1946, e como já ocorrera em 1961, após a renúncia de Jânio Quadros. O poder real, no entanto, encontrava-se em mãos militares. 

João Goulart, jango, deposto em 1964

FUNDAMENTO 1 - O GOLPE NÃO FOI MILITAR, ANTES FOI CIVIL-MILITAR

Na madrugada de 1º para 2 de abril, ao presidir o Congresso em uma sessão relâmpago, o senador Auro de Moura Andrade, do PSD de São Paulo, atropelou os protestos dos parlamentares que apoiavam João Goulart, ignorou as questões de ordem apresentadas e declarou o fim do governo de Jango. “Comunico ao Congresso Nacional que o senhor João Goulart deixou, por força dos notórios acontecimentos de que a nação é conhecedora, o governo da República”, afirmou, em meio a gritos de apoio e de protesto de deputados e senadores.

“O senhor presidente da República deixou a sede do governo, deixou a nação acéfala. Numa hora gravíssima da vida brasileira é mister que o chefe de Estado permaneça à frente de seu governo. Abandonou o governo”, disse Auro de Moura Andrade. “Declaro vaga a Presidência da República e, nos termos do artigo 79 da Constituição, declaro presidente da República o presidente da Câmara dos Deputados, Ranieri Mazzilli”.

Foi lido – e desconsiderado – o ofício enviado ao Congresso por Darcy Ribeiro, então chefe da Casa Civil. “Em virtude dos acontecimentos nacionais das últimas horas, para preservar de esbulho criminoso o mandato que o povo lhe conferiu, investindo-o na chefia do Poder Executivo, [Jango] decidiu viajar para o Rio Grande do Sul, onde se encontra à frente das tropas militares legalistas e no pleno exercício dos poderes constitucionais, com seu ministério”, declarava Darcy. No dia 2, clima era de ressaca política. “Jango estava impedido de governar. Perdera as condições. Evidenciara demais a sua política de favorecimento à implantação atrevida do comunismo no Brasil”, disse o senador Eurico Rezende, da UDN do Espírito Santo.

FUNDAMENTO 2 – O ENCONTRO MULTIFACETADO DE QUATRO FATORES. Esgotamento do populismo: manifestações de massa, greves, agravamento de tensões sociais. Apoio de setores civis conservadores ao golpe militar  LIGAS CAMPONESAS E GREVES GERAIS. Guerra total contra o comunismo. CONGRUÊNCIA ENTRE CAPITAIS: ESTADO + NACIONAL + MULTINACIONAL Doutrina de Segurança Nacional é assimilada pelo exército:

FUNDAMENTO 3 – A INFLUÊNCIA NORTEAMERICANA Temor dos EUA com a possibilidade de “novas revoluções cubanas” na América Latina. POLÍTICA NORTEAMERICANA PARA A AMÉRICA DO SUL.

MUITOS APOIARAM O GOLPE MILITAR...

DOIS TIPOS DE MILITARES SORBONNE: oriundos da ESG (Escola Superior de Guerra – 1948), intelectuais, veteranos da 2ª Guerra, próximos da UDN, alinhados ideologicamente com os EUA, anticomunistas. Exigiam o poder executivo forte e soluções econômicas técnicas. LINHA DURA: também anticomunistas, sem ligações diretas com os EUA, nacionalistas, avessos a políticos e a qualquer tipo de democracia.

SEMELHANÇAS ENTRE AS DUAS LINHAS DE GOVERNO: ODEIAM O COMUNISMO PENSAM NO BRASIL O EXERCITO É O INSTRUMENTO DE PURIFICAÇÃO DA SOCIEDADE BRASILEIRA. DIFERENÇAS: Os MILitares de linha dura não querem devolver o poder ao povo. Os militares de linha dura não se alinham intensamente aos EUA.

ATOS INSTITUCIONAIS  Foram leis que os presidentes determinaram para CONTROLAR a população e os deputados/senadores.  Vejamos alguns dos principais AI´s: ATO NÚMERO 01 ATO NÚMERO 02 ATO NÚMERO 05

09/04/1964 - Ato Institucional nº 1 (AI – 1): Ranieri Mazzili (presidente da Câmara) assume interinamente. Poder de fato = Comando Supremo Revolucionário (exército). 09/04/1964 - Ato Institucional nº 1 (AI – 1): Demissão de funcionários públicos (civis ou militares) leais ao antigo governo. Cassações de mandatos de opositores do golpe. Prisões de opositores. Eleições indiretas para presidente. Em abril daquele mesmo ano, o novo governo divulgou uma lista com 102 políticos e funcionários que tiveram seus postos e direitos anulados.

CASTELO BRANCO (1964-1967) COSTA E SILVA (1967-1969) JUNTA MILITAR (31/8/1969-30/10/1969) 3. MEDICI (1969-1974) 4. GEISEL (1974-1979) 5.  FIGUEIREDO (1979-1985) 

OS PRESIDENTES MILITARES: MÉDICI GEISEL FIGUEIREDO COSTA E SILVA CASTELLO BRANCO

O governo CASTELLO BRANCO (Sorbonne 1964 – 1967): PAEG (Plano de Ação Econômica do Governo): Aumento de tarifas e impostos. Criação do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço). Aumento salarial (1X ao ano) abaixo da inflação. Restrição de crédito, Arrocho salarial, recessão e desemprego. Perseguição intensa aos adversários políticos e ideológicos.

Fim da Lei de Remessa de Lucros (1962). Desvalorização monetária (cruzeiro novo). Compra de empresas nacionais por estrangeiras. Renegociação da dívida externa. Novos empréstimos. Aproximação cada vez maior com EUA. “O que é bom para os EUA é bom para o Brasil” (Juracy Magalhães – Ministro das Relações Exteriores)

EFEITOS DO PLANO ECONÔMICO:

Out/65 – AI – 2: Bipartidarismo Jul/64 – prorrogação do mandato presidencial até mar/67. Impopularidade do governo. 1965: eleições em 11 Estados. Candidatos governistas perdem em vários. Out/65 – AI – 2: Bipartidarismo Extinção dos antigos partidos. ARENA (Aliança Renovadora Nacional) – partido do governo. MDB (Movimento Democrático Brasileiro) – oposição ao governo. Autorização para fechar órgãos legislativos.

O BIPARTIDARISMO:

Fev/66 – AI-3: Eleições indiretas para governadores e indicação de prefeitos de capitais e cidades estratégicas. Tentativa frustrada de formação de uma frente oposicionista composta por antigos rivais: Carlos Lacerda, Juscelino Kubitschek e João Goulart – FRENTE AMPLA.

Fortalecimento do Executivo. Constituição de 1967: Fortalecimento do Executivo. Emendas constitucionais a cargo exclusivo do presidente. Incorporação de Atos Institucionais. LSN (Lei de Segurança Nacional) – defesa da pátria contra o “perigo comunista” (repressão consentida).

O governo COSTA E SILVA (Linha Dura 1967 – 1969): Manifestações estudantis contra o governo (68). Oposição ao acordo MEC-USAID. Melhor qualidade e preço nos RU’s. Assassinato do estudante Édson Luís (RJ mar/68) em confronto com a polícia. Passeata dos 100 mil (RJ jul/68). Greves em Osasco (SP), Contagem e Belo Horizonte (MG). Ampla repressão do governo.

MANIFESTAÇÕES CONTRA O GOVERNO: Estudante Édson Luís Missa de 7º dia de Édson Luís

Manifestação estudantil Greve em Contagem - MG Passeata dos 100 mil Manifestação estudantil

CCC = Comando de Caça aos Comunistas Atritos entre estudantes da USP (oposição aos militares) e MACKENZIE (conservadores e anti-comunistas)

A REPRESSÃO DO GOVERNO:

GOLPE DENTRO GOLPE – O PIOR MOMENTO DA DITADURA MILITAR. Dez/68: AI – 5: GOLPE DENTRO GOLPE – O PIOR MOMENTO DA DITADURA MILITAR. Maior instrumento de repressão da ditadura militar. Pretexto: discurso do deputado Márcio Moreira Alves (MDB). Fechamento do Poder Legislativo (presidente assume sua função). Suspensão dos direitos políticos e individuais (HÁBEAS CORPUS).

Intervenção em Estados e municípios. Permissão para cassar mandatos, demitir, prender, editar leis. Prazo de validade indeterminado. CENSURA, PERSEGUIÇÃO E MORTE DE TODOS ADVERSÁRIOS.

O AI – 5: Deputado Márcio Moreira Alves

ALN, AP, MR-8, VPR, VAR-PALMARES, PCBR. Início da ação armada contra o governo: ALN, AP, MR-8, VPR, VAR-PALMARES, PCBR. Guerrilha urbana (seqüestros de embaixadores e diplomatas estrangeiros, assaltos a banco). Guerrilha rural (Araguaia – PA) Capitão Carlos Lamarca VAR - PALMARES Assista!!! Marighella - ALN

Prisioneiros libertados em troca do embaixador alemão. A GUERRILHA DE ESQUERDA: C. B. Elbrick – embaixador dos EUA seqüestrado pelo MR-8 e ALN em troca da soltura de presos políticos. Prisioneiros libertados em troca do embaixador alemão. Assista!!!

Ago/69: Costa e Silva adoece e é afastado. Vice Pedro Aleixo é impedido de assumir. Ago-out/1969 – Junta militar assume o poder e escolhe novo presidente. BOLETIM MÉDICO DE COSTA E SILVA JUNTA MILITAR

O GOVERNO DE EMILIO MÉDICE (TERCEIRO PRESIDENTE) 1968-1974 ditadura. Binômio SEGURANÇA X DESENVOLVIMENTO Tecnocratas Exército

Prisões, torturas, assassinatos (“desaparecidos”). Pau de arara Prisões, torturas, assassinatos (“desaparecidos”). Repressão intensa e eliminação da guerrilha de esquerda (SNI, DOI-CODI, OBAN, DOPS...) Assassinato de Marighella

Repressão a qualquer manifestação anti-governista Carlos Lamarca assassinado

Popularidade: censura e propaganda. Slogans ufanistas e otimistas:

A IMPRENSA VIGIADA:

Carlos Alberto, Presidente Médici e Zagallo Valorização de conquistas esportivas: futebol e automobilismo (associação de vitórias com o sucesso do governo). Carlos Alberto, Presidente Médici e Zagallo SELEÇÃO TRICAMPEÃ MUNDIAL (1970) Assista!!!

Tentativa fracassada de ocupação da região Norte (Amazonas): objetivo – evitar inchaço das cidades do centro-sul, atrair investimentos. consequências – dizimação de indígenas, lutas pela posse da terra, desmatamento, assassinato de seringueiros, instalação do tráfico de drogas. Presidente Médici e João B. Figueiredo vistoriando construção da rodovia transamazônica.

Milagre Econômico (1969 – 1974): DURANTE O GOVERNO MÉDICE O BRASIL EXPERIMENTOU UM CRESCIMENTO ECONÔMICO NUNCA ANTES VISTO. Delfim Netto (Ministro da economia). Crescimento de 10% ao ano. Facilidades de crédito (bens de consumo duráveis). Arrocho salarial. Investimentos externos (favorecimento do governo). Grandes empréstimos.

CONSEQÜÊNCIAS DO “MILAGRE”: DÍVIDA EXTERNA DESVALORIZAÇÃO SALARIAL

Obras faraônicas: Rodovia Transamazônica (jamais concluída). Rodovia Rio-Santos. Ponte Rio-Niterói. Ponte Colombo-Salles (SC). Hidrelétricas de Solteira (SP) e Passo Fundo(RS). Rio-Niterói Colombo-Salles Transamazônica

Ampliação do mar territorial brasileiro de 12 para 200 milhas marítimas (aproximadamente 350 Km). Crise do petróleo (73 – 74) abala crescimento do “Milagre”.

O governo ERNESTO GEISEL (Sorbonne 1974 – 1979): Abertura “lenta, gradual e segura”. Crise econômica. Programa PROÁLCOOL. 2º PND (Plano Nacional de Desenvolvimento): Manutenção de modelo anterior. Novos empréstimos Mais importações. Busca de novos mercados para exportação. Tentativa de substituir importações.

Mais obras faraônicas ou projetos de utilidade questionável: Usinas siderúrgicas de Tubarão (ES) e Açominas (MG). Ferrovia do Aço (MG) – interrompida em 1979. Usinas hidrelétricas de Itaipu (PR), Tucuruí (PA), e Sobradinho (BA). Acordo nuclear com ALE para construção de 8 usinas nucleares (apenas uma realmente começou a funcionar – ANGRA I).

Demissão de Ednardo D’Ávila Filho (comandante do 2º Exército). Eleições parlamentares (1974): vitória do MDB. Fim da censura prévia aos meios de comunicação (1975). OUT/1975: assassinato do jornalista Wladimir Herzog sob tortura. JAN/1976: assassinato do operário Manoel Fiel Filho, também torturado. Demissão de Ednardo D’Ávila Filho (comandante do 2º Exército). Lei Falcão (1976): limitação da propaganda política. Wladimir Herzog

Fechamento do Congresso. Mandato presidencial de 6 anos. ABR/77: Pacote de Abril: Fechamento do Congresso. Mandato presidencial de 6 anos. Criação dos “senadores biônicos”. OUT/78: Fim do AI – 5. Início das greves dos sindicatos do ABC paulista (Lula).

Geisel promoveu uma Anistia ampla, geral e irrestrita

Governo JOÃO BAPTISTA FIGUEIREDO (1979 – 1985) o último presidente militar. Conclusão do processo de abertura política. Crise econômica permanente (inflação, desemprego, empréstimos com altos juros). Desgaste do governo.

Exceto para envolvidos com luta armada e atos terroristas. AGO/1979: Lei da Anistia. Exceto para envolvidos com luta armada e atos terroristas. Retorno de exilados políticos : Brizola, Prestes, Miguel Arraes... Retorno de Brizola

PDS (Partido Democrático Social) ARENA PFL (Partido da Frente Liberal) 1984 NOV/1979: Pluripartidarismo PFL (Partido da Frente Liberal) PP (Partido Popular) – Tancredo Neves 1982 PMDB (Partido do Movimento Democrático Brasileiro) – Ulysses Guimarães MDB PTB (Partido Trabalhista Brasileiro) – Ivete Vargas PDT (Partido Democrático Trabalhista) – Leonel Brizola 1980: PT (Partido dos Trabalhadores) – sindicatos paulistas

A DIVISÃO DA OPOSIÇÃO:

Reação da “Linha Dura” do exército à abertura política: Atentados terroristas em bancas de revistas, contra a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). Atentado do Riocentro (30/04/1981). Desmoralização da “Linha Dura”

Eleições diretas para Presidente da República. 1982: Eleições diretas para governador (vitória de candidatos oposicionistas em 10 estados, incluindo SP, RJ e MG). MAR/84: Emenda Dante de Oliveira (PMDB – MT): Eleições diretas para Presidente da República. Mobilização nacional – campanha das “Diretas Já” Vetada pelo congresso por 22 votos de diferença.

X PDS ALIANÇA DEMOCRÁTICA* (PMDB + PFL) Paulo Maluf – presidente Mário Andreazza - vice ALIANÇA DEMOCRÁTICA* (PMDB + PFL) Tancredo Neves – presidente José Sarney - vice X JAN/85: Eleições indiretas para presidente: Paulo Maluf Tancredo Neves

José Sarney (vice), assume definitivamente a presidência. 21/04/1985: Tancredo Neves morre. José Sarney (vice), assume definitivamente a presidência. Funeral de Tancredo Neves José Sarney