Oxum é um orixás dos cultos afro, guardiã dos rios, lagos e cachoeiras.
A mais jovem e faceira das mulheres de Xangô. Era muito bonita, dengosa e vaidosa.
É o orixá da mansidão, da maternidade, da cria, dos valores familiares, pugnando, com serenidade,
pela concórdia da família universal, enlaçando-a com ternura a verdadeira afeição.
No tempo da escravidão, os negros incorporaram o catolicismo onde os negros associaram os orixás aos santos católico, pois era a única maneira que eles tinham para
driblar a vigilância religiosa de seus senhores. Os adeptos do culto dos orixás se mostravam convertidos ao catolicismo mas, só aparência.
Então Oxum foi associada à Nossa Senhora da Conceição.
O texto a seguir retrata muito bem seja pelo culto afro ou pelo catolicismo quem é Oxum.
Ah, Minha Deusa quando foi a última vez que senti a vida em mim.
feliz, suave, pulsando num ritmo sem fim?
f Quando foi que senti o primeiro toque do amor, a ilusão da primeira paixão,
a dor do primeiro adeus, o sabor da primeira lágrima em vão?
Ah, Minha Deusa me permita amar de novo, a amor dos homens,
a paixão dos loucos, pelo qual anseia meu corpo.
Me permita ser feliz e infeliz, sonhar e sofrer. Me permita te pedir,
o amor que mereço nesta vida, passageiro como uma brisa.
Me permita amar e chorar, me entregar a uma paixão qualquer.
Sentir o passado de volta, trazendo o que me for de merecer.
Ah, Minha Deusa, não sabes, não sonhas,
como é triste sentir o vazio, onde um dia senti o amor.
Como é triste sorrir sem vontade, por nem ter por que chorar.
Como é triste fingir pesadelos, quando não se tem com que sonhar.
Aêê Mamãe Oxum
F I M Elaboração e criação: Pituka Lição nr.09 – Curso de PPS – Fórum Leny Versus PSP Poema extraído do Blog: ebudaeangel.blogspot.com Fundo musical: É d’ Oxum // Jau Peri