Ameaça de ruptura Cresce o mistério. Marcos 8, 14-21 Estamos na continuação da multiplicação dos pães, agora mais concretamente, no contexto da reação.

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Transcrição da apresentação:

Ameaça de ruptura Cresce o mistério

Marcos 8, Estamos na continuação da multiplicação dos pães, agora mais concretamente, no contexto da reação dos discípulos à revelação cristológica. Ainda não compreenderam? Perguntou o Mestre.

Esta pergunta nos remete ao tema do coração dos discípulos. O coração endurecido, tão dramático e complexo e, de modo geral, no Antigo Testamento, aparece no Evangelho a propósito da compreensão e da aceitação do mistério do Reino proposto em parábolas (Mc 4, 10-12; Mt 13, 10-14; Lc 8, 9s.; Jo 12, 37-41).

O Reino era novidade com que Deus surpreendia a todos, só os corações simples, abertos e disponíveis o podiam acolher. Por isso, era necessário não se deixar contaminar “com o fermento dos fariseus e com o fermento de Herodes” (v. 15). Isto é, com o orgulho e com a soberba dos fariseus e de Herodes.

Os fariseus provavelmente esperavam um Messias triunfador que, com prodígios grandiosos, submetesse o mundo ao poder de Israel. Mas não era essa a lógica de Jesus. A salvação que nos oferece será realizada na partilha que multiplica o pão, e na carne “mastigada”, que se torna fonte de vida eterna, isto é, na sua passagem pela morte. Será também esse o caminho dos discípulos e da Igreja.

Uma situação ameaçadora, os discípulos não entendiam as advertências de Jesus em relação aos pães. Esta incompreensão ia tornando o ambiente pesado em torno de Jesus.

Essa mesma tática se manifesta no Evangelho. Aos inquietos discípulos com a falta de mantimentos, Jesus lembra a multiplicação dos pães: “Não vos lembreis de quantos cestos cheios de pedaços recolhestes, quando parti os cinco pães para os cinco mil?” (vv ).

Nem assim entenderam. Parecia que Jesus estava falando em códigos. Pareciam cada vez mais pessoas estranhas ao segredo do Reino, distantes daqueles primeiros discípulos que o haviam seguido com tanta determinação. O problema estava na levedura, o que eles buscavam no fundo era o seu próprio reino, acima do Reino de Deus.

Seguiam-no esperando por aquilo que esperavam para Israel os fariseus e o povo: o reino de Israel sobre as nações, no qual eles teriam poder. Também não eram diferentes dos herodianos nesta ambição de estar acima dos demais.

Por isso, não entendiam esse Jesus que vivia apenas para o próximo, e em função das necessidades fundamentais das pessoas, sem tempo sequer para comer. Assim faziam-se cegos, que ouvindo-o não entendiam, vendo-o nada enxergavam, convivendo com ele estavam ainda assim muito distantes ele.

Exercícios Colocar em forma de prece aquilo que refletimos; Rezar o Salmo 77; Firmar um compromisso.