Preservação e Conservação de Bens Culturais I Metodologia para identificação e documentação de acervos museológicos Profa. Ms. Lia Sipaúba Proença Brusadin.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Iluminação em Museus Luminotécnica; Projeto e Aplicação de Iluminação em Museus Profa. Ms. Lia Sipaúba Proença Brusadin Curso de Museologia Escola de Direito,
Advertisements

Coordenadora: Prof. Daniele da Rocha Carvalho, MSc Vice-Coordenador: Prof. Luiz Vieira de Oliveira Sobrinho, MSc Natal/RN, TRABALHO FINAL DE CURSO.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS INSTITUTO DE FILOSOFIA, SOCIOLOGIA E POLÍTICA CURSO DE CIÊNCIAS SOCIAIS PROJETO DE PESQUISA SOCIAL: [TÍTULO DO PROJETO]
Profa. Ms. Hiale Souza Profa. Ms. Gahelyka Pantano
TÍTULO: Subtítulo IV SIMPÓSIO DE EXTENSÃO
RESULTADOS E DISCUSSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
TÍTULO: Subtítulo Fulano de TAL1, Fulano de TAL2
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS INSTITUTO DE FILOSOFIA, SOCIOLOGIA E POLÍTICA CURSO DE CIÊNCIAS SOCIAIS [FOLHA DE ROSTO] PROJETO DE PESQUISA SOCIAL:
RESULTADOS E DISCUSSÃO
O uso de recursos pedagógicos no ensino da Matemática
VI Mostra Científica do Campus V de Ensino, Pesquisa e Extensão:
Física Experimental I Prof. Marcus Raele
TÍTULO: Subtítulo Xxxxxx Xxxxxx XXXXXXXX1; Xxxxxx Xxxxxxx XXXXXXXXX2
Safira Pereira Silva DIAS1; José Antônio NUNES2
METODOLOGIA E TÉCNICAS DE PESQUISA
II COLÓQUIO DE PRÁTICAS DOCENTES
PRIMEIRO AUTOR¹, SEGUNDO AUTOR¹, TERCEIRO AUTOR²
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS – REGIONAL JATAÍ
Introdução e objetivos
Desenvolvimento ou corpo do artigo
Planejamento de estratégias:
O TÍTULO DO TRABALHO DEVE SER EM FONTE VERDANA, TAMANHO 64, LETRAS MAIÚSCULAS, EM NEGRITO 1 SOBRENOME, Autor 1. (Orientando); SOBRENOME, Autor 2 (Orientador),
A TRAJETÓRIA DO PIBID NA ESCOLA MUNICIPAL
Relato de experiência:
COMO ELABORAR UM PROJETO DE PESQUISA
Profa. Marquiana de F. Vilas Boas Gomes
Título: deve ser representativo de seu conteúdo, sem ser longo, devendo conter apenas as palavras essenciais. Autores: O primeiro autor é o principal (aluno),
TÍTULO: Subtítulo RESUMO 2. Metodologia 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
II Encontro de Estágio Supervisionado de Pedagogia/URCA
Parte III – Planejando o Projeto
Insira sua Foto Título (FONTE ENTRE 36 e 48)
III COLÓQUIO DE PRÁTICAS DOCENTES
do primeiro autor. O TÍTULO DO TRABALHO DEVE SER EM FONTE VERDANA, TAMANHO 66, LETRAS MAIÚSCULAS, EM NEGRITO SOBRENOME, Autor 1; SOBRENOME, Autor.
APRESENTAÇÃO PRÉ APR.
PROJETO DE PESQUISA Angelo Cataneo
Metodologia do Trabalho Científico
TÍTULO DO ARTIGO CIENTÍFICO RESULTADOS E DISCUSSÃO
TÍTULO DO TRABALHO ACADEMICO RESULTADOS E DISCUSSÃO
Apresentação da Disciplina GPR – Gestão de Projetos
Logomarca da sua Instituição TITULO EM ARIAL E MAIÚSCULO FIGURA
Resultado e Discussões Considerações Finais Referências
TÍTULO: Subtítulo Introdução Materiais e métodos Considerações finais
TÍTULO: Subtítulo Nome1 1. programa, Instituição,
NomeAutorCompleto1,2; NomeAutorCompleto1,3
Apresentação do Plano de Projeto
TÍTULO DO TRABALHO (Utilizar fonte tipo Times New Roman tamanho 44, letras maiúsculas, alinhamento centralizado) Nome Completo do Autor, Instituição de.
Logomarca da sua Instituição TITULO EM ARIAL E MAIÚSCULO
TÍTULO DO TRABALHO Nome e Sobrenome do autor1; Nome e Sobrenome do autor 2; Nome e Sobrenome do autor 3 1Titulação, Instituição, Cidade, Estado, .
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA RESULTADOS E DISCUSSÕES
Organização do trabalho
TÍTULO Autor1, co-autor2, co-autor3, co-autor n.
Marcas, Siglas de Apoios Marcas, Siglas de Apoios
NomeAutor1, NomeAutor2, NomeAutor3, NomeAutor4, NomeAutor5, NomeAutor6
Logomarca da sua Instituição
Elaboração da ficha catalográfica para teses e dissertações TUTORIAL
TÍTULO DO TRABALHO INTRODUÇÃO DESENVOLVIMENTO JUSTIFICATIVA OBJETIVOS
TITULO CAIXA ALTA FONTE ARIAL TAMANHO 54 CENTRALIZADO
PROJETO TCC Disciplina de Iniciação à Pesquisa Científica
Informações do preenchimento de cada lacuna do termo de referência
Título: deve ser representativo de seu conteúdo, sem ser longo, devendo conter apenas as palavras essenciais. Autores: O primeiro autor é o principal (aluno),
O TÍTULO DO TRABALHO DEVE SER EM FONTE VERDANA, TAMANHO 64, LETRAS MAIÚSCULAS, EM NEGRITO SOBRENOME, Autor 1. (Orientando); SOBRENOME, Autor 2 (Orientador),
Nome do Curso – Área de Pesquisa
VII Mostra Científica do Campus V de Ensino, Pesquisa e Extensão:
Objetivos Organizar os acervos encontrados para a construção de arquivos escolares Contribuir para formação dos alunos dos cursos de graduação Promover.
III Simpósio de Pós-graduação em Engenharia Mecânica
II Simpósio de Pós-graduação em Engenharia Mecânica
TÍTULO DO PROJETO IDENTIFICAÇÃO
O TÍTULO DO TRABALHO DEVE SER EM FONTE VERDANA, TAMANHO 64, LETRAS MAIÚSCULAS, EM NEGRITO SOBRENOME, Autor 1. (Orientando); SOBRENOME, Autor 2 (Orientador),
Inserir do primeiro autor ou do orientador
NomeAutor1, NomeAutor2, NomeAutor3, NomeAutor4, NomeAutor5, NomeAutor6
Transcrição da apresentação:

Preservação e Conservação de Bens Culturais I Metodologia para identificação e documentação de acervos museológicos Profa. Ms. Lia Sipaúba Proença Brusadin Curso de Museologia Escola de Direito, Turismo e Museologia - UFOP

Normas para um bom trabalho no Laboratório de Conservação e Restauração UFOP  Guardar mochilas e outros materiais na sala de aula;  Nunca comer no laboratório;  Não deixar celulares e outros materiais sobre a mesa de trabalho;  Manter a mesa de trabalho sempre limpa;  Trabalhar na mesa sempre com bandeja;  Lavar os materiais depois de utilizá-los;  Sempre utilizar o EPI: máscaras contra gazes e poeiras, luvas, jaleco, óculos, sapatos fechados;  Trabalhar com a máxima prevenção de acidentes;  Transportar e manipular os objetos da forma adequada para cada caso;  Não carregar duas ou mais garrafas de solventes de uma só vez;  Preparar misturas sempre na bancada da pia e nunca próximo aos objetos;  Nunca descartar restos de solventes na pia! Utilizar embalagens para este fim;  Nunca identificar o solvente pelo olfato!  Respeitar o seu espaço e do colega de trabalho

Tipos de documentação utilizadas em trabalhos de Conservação-Restauração:  Fichas de Identificação e/ou Fichas Catalográficas fácil manuseio e consultas rápidas;  Relatórios consultas mais complexas com itens mais detalhados e estudo mais aprofundado da obra;  Fotografias registro das imagens da obra antes (todos os ângulos), durante e após os procedimentos e estudo de conservação-restauração;  Diário de Trabalho em Conservação anotações pessoais, do início ao fim, dos dias de tratamento de conservação realizado em uma peça

Metodologia de identificação e documentação FICHA TÉCNICA FICHA TÉCNICA N O : [1, 2, 3...] / IDENTIFICAÇÃO DO OBJETO: NOME/TÍTULO: nome dado à peça; o título é citado quando está escrito na própria obra ou quando há documentação comprovando o mesmo, conforme dado pelo autor, em itálico DIMENSÕES: altura (1) X largura (2) X profundidade(3) X diâmetro (4) X circunferência (5). As dimensões devem ser tomadas sempre pela maior medida da peça MATERIAL/TÉCNICA: deverão ser citados os materiais ou a técnica utilizada na execução da obra. Quando não se tem a técnica exata, procurar citar os materiais, tentando defini-los no máximo N O DE INVENTÁRIO/TOMBO: número de registro presente na peça; S/N PROCEDÊNCIA: identifica o local ou o nome da instituição que detém a guarda da obra, onde ela se encontra atualmente ou o último local onde ela esteve (1) (2) (3) (4) (5)

2. DATA DE ENTRADA: dia que recebeu a peça 3. DATA DE SAÍDA: dia da entrega da peça 4. ANÁLISE DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO: identificação das causas e dos efeitos mais comuns de deterioração em acervos museológicos; deve ser feita uma análise do estado de conservação apontando todos os efeitos da deterioração presentes e suas prováveis causas. A partir disso, já se tem condições de prever o tratamento mais adequado, os materiais e os critérios a serem adotados 5.PROPOSTA DE TRATAMENTO: a elaboração da proposta de tratamento possibilita prever as etapas do processo bem como o cronograma de conclusão da obra. São descritas as medidas de conservação preventiva e de conservação curativa, ou seja, os processos de eliminação ou minimização dos fatores prejudiciais à sobrevivência do objeto 6.TRATAMENTO APLICADO: descrição dos materiais procedimentos de conservação e das medidas de conservação preventiva 7.OBSERVAÇÃO: dado relevante quanto ao tratamento aplicado ao objeto 8. REGISTRO FOTOGRÁFICO: enumeração das fotografias realizadas antes, durante e após a conservação

 DESCRIÇÃO DO OBJETO: descrever as principais características da imagem de maneira sucinta, evitando juízos críticos e adjetivos, como belo, bonito, feio, etc.  DESENHO DO MAPEAMENTO DOS DANOS: desenho do objeto com a localização dos danos  PESQUISA SOBRE A HISTÓRIA/FUNÇÃO DA PEÇA: investigação a respeito de dados e informações da peça Mapeamento dos danos em uma pintura (SOUZA, 2014, p. 72).

Outros processos de metodologia de identificação e documentação FICHA DE MOVIMENTAÇÃO DE ACERVO FICHA DE MOVIMENTAÇÃO DE ACERVO N O : [1, 2, 3...] / ENTREGADOR: Museu de Ciência e Técnica da Escola de Minas da Universidade Federal de Ouro Preto NOME DO RESPONSÁVEL DA ENTREGA: Maria Paula Delicio, Diretora do Museu 2. RECEBEDOR: DEMUL/ Laboratório de Conservação e Restauro NOME DO RESPONSÁVEL PELO RECEBIMENTO: aluno DATA DA ENTRADA: dia que recebeu a peça 3. OBJETIVO DE CESSÃO: descrição do objeto; local de transferência (Campus) para o Laboratório de Conservação e Restauro do DEMUL, com o objetivo de ser objeto didático e de pesquisa para investigação teórica e ações práticas da disciplina de Preservação e Conservação de Bens Culturais I e II do curso de Museologia da UFOP. As atividades teóricas e práticas serão realizadas pelo aluno para o cumprimento da disciplina sob a orientação da Professora Lia Sipaúba Proença Brusadin 4. NOME DO OBJETO: nome dado à peça N O DE INVENTÁRIO: número de registro presente na peça; S/N

5. MATERIAL/TÉCNICA: descrição dos materiais e técnicas que compõem a peça DIMENSÕES: altura X largura X profundidade X diâmetro X circunferência FOTO: registro fotográfico LOCALIZAÇÃO ESPECÍFICA: Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto, Campus Universitário, Morro do Cruzeiro 6. ENTREGADOR: DEMUL/ Laboratório de Conservação e Restauro 7. NOME DO RESPONSÁVEL PELA ENTREGA: aluno DATA DA SAÍDA: dia que vai finalizar e entregar a peça 8. RECEBEDOR: Museu de Ciência e Técnica da Escola de Minas da Universidade Federal de Ouro Preto, Maria Paula Delicio, Diretora do Museu 9. NOME DO RESPONSÁVEL PELO RECEBIMENTO: Maria Paula Delicio, Diretora do Museu FOTOS: outras fotografias do objeto

É imprescindível a documentação escrita, gráfica e fotográfica. Uma metodologia com os dados cadastrais para formar o banco de dados das esculturas com os seguintes itens: código da obra (definido por letras simbolizando as cidades); número sequencial; nome da obra; técnica; classificação; procedência; localização da obra no templo; proprietário, tipos de olhos; cabelos; articulações; indumentária; anexos; informações complementares e a foto frontal digitalizada. Esse banco de dados permite uma consulta rápida e cruza informações estabelecendo resultados para a pesquisa (QUITES, 2006)

BIBLIOGRAFIA : BRUSADIN, Lia Sipaúba Proença. Os Cristos da Paixão da Ordem Terceira do Carmo de Ouro Preto (MG). 260 f. Dissertação (Mestrado em Artes) – Escola de Belas Artes, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, FICHA DE CADASTRO E IDENTIFICAÇÃO DE PINTURA/ESCULTURA DO CECOR – Centro de Conservação e Restauração de Bens Culturais, Escola de Belas Artes, Universidade Federal de Minas Gerais. FICHA DE MOVIMENTAÇÃO DE ACERVO – Laboratório de Conservação e Restauração, Departamento de Museologia, Escola de Direito, Turismo e Museologia, Universidade Federal de Ouro Preto. FICHA TÉCNICA – Laboratório de Conservação e Restauração, Departamento de Museologia, Escola de Direito, Turismo e Museologia, Universidade Federal de Ouro Preto. FRONER, Y.A.; ROSADO, A; SOUZA, L.A. Tópicos em conservação preventiva. Belo Horizonte: LACICOR-EBA-UFMG, MAYER, Ralph. Manual do Artista de Técnicas e Materiais. 2 ed. São Paulo: Martins Fontes, QUITES, Maria Regina Emery. Imagem de Vestir: revisão de conceitos através de estudo comparativo entre as Ordens Terceiras Franciscanas no Brasil Tese (Doutorado em História) - Departamento de História do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), SOUZA, Núbia Quinetti de. Restauração da Pintura de Cavalete Retrato de Homem com Óculos: tratamento estrutural e pictórico Monografia (Monografia em Conservação-Restauração de Bens Culturais Móveis) – Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), 2014.