Douglas Mendes Mariano Analista e Desenvolvedor de Sistemas Pós-Graduando em Redes de Computadores Docente em Informática
Existem faixas específicas de IP’s que podem ser usadas e que não devem ser aplicadas a interfaces ligadas à internet. ClassesEndereço InicialEndereço FinalNº de Máquinas A B C
xxxxxxxxxxxxxxx RedeComputadoresExemplo xxxxxxxxxxxxxxx RedeComputadoresExemplo xxxxxxxxxxxxxxx RedeComputadoresExemplo
MáscaraSub-RedeExemplo MáscaraSub-RedeExemplo MáscaraSub-RedeExemplo
No IPv4, o campo do cabeçalho reservado para o endereçamento possui 32 bits. Este tamanho possibilita um máximo de (2 32 ) endereços distintos. A época de seu desenvolvimento, está quantidade era considerada suficiente para identificar todos os computadores na rede e suportar o surgimento de novas sub-redes.
O IPv6 possui um espaço para endereçamento de 128 bits, sendo possível obter endereços (2 128 ). Este valor representa aproximadamente 79 octilhões (7,9×10 28 ) de vezes a quantidade de endereços IPv4
Espaço de endereçamento: A maior parte dos endereços disponíveis hoje no IPv4 encontram-se alocados na classe C, insuficiente para muitas organizações. Os endereços na classe B praticamente esgotaram. Qualidade de serviço: O IPv6 prevê a acomodação dos serviços convergentes (VoIP, Streaming de vídeo em tempo real, etc) suportando classes de serviço variadas.
Espaço de Endereçamento: 128 bits; Autoconfiguração de Endereço: Suporte para atribuição automática de endereços numa rede IPv6 podendo ser omitido o servidor DHCP. Endereçamento Hierárquico: Simplifica todas as tabelas de encaminhamento dos routers da rede diminuindo assim a carga de processamento dos mesmos.
O endereçamento possui, como seu antecessor o prefixo de rede e o sufixo de host. Não existem classes de endereços como no IPv4. Sua formação é: De acordo com a RFC4291 todas as redes locais devem ser necessariamente /64 independente da quantidade de hosts. Prefixo de RedeID do Host Prefixo do Provedor (48 bits)Sub-Rede (16 bits)Host (64 bits) 2001:0DB8:CAFE00010
Vários protocolos são necessários para a transmissão de dados entre duas máquinas, permitindo a transmissão de dados. IP – Internet Protocol. Protocolo base utilizado pelos protocolos TCP, UDP e ICMP para endereçamento
TCP – Transfer Control Protocol: protocolo de controle de formatação e integridade dos dados transmitidos; UDP – User Datagram Protocol: exerce a mesma função do TCP, porém os controles sofre intervenção da aplicação; ICMP – Internet Control Message Protocol: permite a comunicação entre roteadores e host, para que identifique e relatem o estado de funcionamento da rede.
PortaServiço 20FTP 21FTP 22SSH 23TELNET 25SMTP 53DNS 80HTTP 110POP3
PortaServiço 119NNTP 139NETBIOS 143IMAP 161SNMO 443HTTPS 465SMTPS 993IMAPS 995POP3S
Todas as configurações de rede ficam armazenadas dentro de arquivos de texto comum, no diretório /etc. Todas as distribuições obedecem à padronização tradicional de armazenamento das configurações.
iface eth0 inet static address netmask network broadcast
/etc/hostname – arquivo que contém o nome da máquina local.
/etc/hosts – associa os números de IP da rede a nomes.
/etc/nsswitch.conf – determina por onde o sistema deve começar a procurar recursos como endereços de rede, serviços de autenticação, etc...
/etc/resolv.conf – determina os números IP dos servidores de resolução de nomes DNS.
domain Especifíca o nome do domínio local. search Especifíca uma lista de nomes de domínio alternativos ao procurar por um computador nameserver Especifica o endereço IP de um servidor de nomes de domínio para resolução de nomes. Pode ser usado várias vezes.
Fundamental para o funcionamento da rede é que a interface esteja configurada corretamente.
A máscara de rede para a interface também pode ser especificada com o ifconfig.
O comando route mostra e cria rotas de rede.
U: rota ativa e funcional; H: o alvo é um host G: é a rota gateway; R: restabelecer rota por roteamento dinâmico; D: rota estabelecida dinamicamente por daemon ou redirecionamento; M: modificada por daemon ou redirecionada; !: rota rejeitada.